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Nota:
1. Pasárgada
era uma cidade da antiga Pérsia. Atualmente é um sítio
arqueológico na província de Fars, no Irã, situado
87 km a nordeste de Persépolis. Foi a primeira capital da Pérsia
Aquemênida, no tempo de Ciro II da Pérsia, e coexistiu com
as demais, dado que era costume persa manter simultaneamente várias
capitais, em função da vastidão do seu império:
Persépolis, Ecbátana, Susa ou Sardes. Hoje, é um Patrimônio
Mundial da Unesco.
A construção
de Pasárgada foi iniciada por Ciro II, e foi mantida inacabada devido
à morte de Ciro em batalha. Pasárgada manteve-se como capital
até que Dario iniciou a mudança para Persépolis. O
nome moderno vem do grego, mas pode ter derivado de um outro usado no período
aquemênida – Pasragada.
O sítio
arqueológico cobre uma área de 1,6 km2,
e contém uma estrutura que se acredita ser o mausoléu de Ciro,
o forte de Tall-e Takht em uma colina próxima e as ruínas
de um palácio real e jardins. Os jardins mostram o exemplo mais antigo
dos chahar bagh persa ou jardins quádruplos.
O monumento
mais importante de Pasárgada é indubitavelmente a tumba de
Ciro, o Grande. Possui sete passagens largas levando à sepultura,
que mede 534 m de comprimento e 531 m de largura, e possui uma entrada estreita
e baixa. Apesar de não haver evidências fortes identificando
a tumba como a de Ciro, os historiadores gregos dizem que Alexandre, o Grande,
da Macedônia, acreditava que era. Alexandre passou por Pasárgada
em suas campanhas contra Dario III em 330 a.C. Arriano, historiador do primeiro
século da era Cristã, afirma que Alexandre ordenou que Aristobulus,
um de seus guerreiros, entrasse no monumento. Do lado de dentro, ele encontrou
uma cama dourada, uma mesa arrumada com copos, um caixão dourado,
alguns ornamentos enfeitados com pedras preciosas e uma inscrição
na tumba. Nenhum traço de qualquer inscrição sobreviveu
até os tempos modernos, e há considerável discordância
quanto às palavras do texto. Estrabão disse que está
escrito:
Forasteiro,
sou Ciro,
que deu aos Persas um Império, e fui Rei da Ásia.
Não tenha rancor de mim
por causa desse monumento.
Uma
outra variação, documentada em Pérsia, é:
Ó
forasteiro, quem quer que sejas,
de onde quer que venhas,
porque sei que virás,
sou Ciro, que fundou o Império dos Persas.
Não tenha rancor de mim
por causa dessa pequena terra que cobre meu corpo.
Durante
a conquista islâmica do Irã, as forças árabes
foram até a tumba planejando destruí-la, considerando-a estar
em violação direta aos princípios do Islã. Os
guardas da tumba convenceram o comando árabe que a tumba não
fora construída para honrar Ciro, mas que abrigava a mãe do
rei Salomão, o que evitou sua destruição. Como resultado,
a inscrição da tumba foi substituída por um verso do
Qur'an, e a tumba ficou conhecida como Qabr-e Madar-e Sulaiman
ou a tumba da mãe de Salomão. Ainda é conhecida por
esse nome atualmente. Foi destruída por Alexandre Magno, o Grande,
ao conquistar a Pérsia em 323 a.C.
Nota
editada da fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pas%C3%A1rgada
Música
de fundo:
Dream
Compositor: Johnny Mercer
Intérprete: Francis Albert Sinatra
Fonte:
http://www.pcdon.com/FrankSinatra.html
Página
da Internet consultada:
http://veja.abril.com.br/220801/vejaessa.html