Observação:
Protágoras
de Abdera (Abdera, 480 a.C. –
Sicília, 410 a.C.) foi o autor da frase: O
Homem é a medida de todas as coisas; das coisas que são, enquanto
são, e das coisas que não são, enquanto não
são. Portanto, no
que concerne particularmente à verdade, ela é sempre relativa
e dinâmica; jamais absoluta e estática. Os deuses e as religiões
de ontem, geralmente, obsolescerão e cairão no esquecimento
amanhã. Um exemplo muito interessante disto, no domínio da
ciência, é o modelo atômico do físico britânico
Joseph John Thomson, também conhecido por J. J. Thomson (Manchester,
18 de dezembro de 1856 – Cambridge, 30 de agosto de 1940), que em
1898, modificando o modelo atômico do cientista inglês Rosacruz
John Dalton (Eaglesfield, 6 de setembro de 1766 –
Manchester, 27 de julho de 1844),
propôs que a tendência natural da matéria é ficar
neutra, isto é, o número de cargas positivas tenderia a ser
igual ao número de cargas negativas. O modelo atômico de Thomson
consistia de uma esfera carregada positivamente na qual elétrons
de carga negativa estavam distribuídos uniformemente nessa sopa de
carga positiva. Este simpático modelito foi britanicamente apelidado
de pudim com passas ou
modelo do bolo de ameixa. Pela descoberta dos elétrons
(antes do descobrimento do próton e do nêutron), J. J. Thomson
ganhou,
em 1906, o
Prêmio Nobel. O modelo de Thomson foi superado após as experiências
do físico e químico neozelandês Ernest Rutherford (Nova
Zelândia, a 30 de agosto de 1871 –
19 de outubro de 1937),
quando foi descoberto o núcleo do átomo, originando um novo
modelo atômico. Este modelo foi aperfeiçoado pelo físico
dinamarquês Niels Henrick David Bohr (Copenhague, 7 de outubro de
1885 –
Copenhague, 18 de novembro de
1962), que trabalhou com J. J. Thomson e Ernest Rutherford na Inglaterra.
Mais tarde, o físico alemão e um dos fundadores da Mecânica
Quântica Arnold Johannes Wilhelm Sommerfeld (Königsberg, 5 de
dezembro de 1868 –
Munique, 26 de abril de 1951)
co-descobriu a Lei da Quantização e corrigiu o modelo atômico
de Bohr. E por aí vai até a mais ou menos recente Teoria das
Cordas (ou Teoria das Supercordas), que permitiu aos físicos afirmar
que o nosso Universo possui 11 dimensões – 10 espaciais e 1
temporal. Essa Teoria se propõe a unificar toda a Física e
unir a Teoria da Relatividade e a Teoria Quântica em uma única
estrutura matemática, ou seja, uma espécie de Teoria de Tudo.
Ótimo; no Universo, tudo é Um mesmo. Mas, por que só
11 dimensões, e não, por hipótese, 122
dimensões? Portanto, que estes exemplos possam servir para
que possamos admitir galhardamente a irredutibilidade do fato que a verdade
é sempre relativa e dinâmica; jamais absoluta e estática.
Ufa! A ciência mostra isto de cinco em cinco minutos. Quando muito,
adormecemos com uma tecnologia e acordamos com outra. Bolas! Eu só
fico pensando: por que tanta hipocrisia e tanta vaidade?
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O
Modelo Atômico de
J. J. Thomson |
O
Modelo Atômico de
Rutherford-Bohr-Sommerfeld |
Teoria
das Supercordas (Animação pictórica)
(Superstrings Theory)
Fundo
musical:
Verbum
Caro Factum Est (Compositor desconhecido)
Fonte:
http://centrecoral.org/midis.htm
Páginas
da Internet consultadas:
http://jp.senescence.info/thoughts/cosmology.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Superstring_theory
http://popsci.typepad.com/popsci/science_/index.html
http://fugereurbenkt.blogspot.com/feeds/posts/default
http://bestanimations.com/nature/flora/roses/roses2.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Prot%C3%A1goras_de_Abdera
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Dalton
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernest_Rutherford
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joseph_John_Thomson
http://pt.wikipedia.org/wiki/Niels_Bohr
http://cameronbarry.com/media/