SI VIS PACEM, PARA PACEM

Rodolfo Domenico Pizzinga
Raul Rousso

 

http://www.rdpizzinga.pro.br

 

Música de fundo: O Amor em Paz
(Tom Jobim/Vinícius de Moraes)
Fonte:
http://www.musicasmaq.com.br/index.htm

 


       Este trabalho–pensamento pretende refletir sobre alguns pressupostos que possibilitam, no tempo histórico, a implementação na Terra de uma Paz perpétua e concertada entre todos os povos. O respeito ao meio ambiente e a solidariedade são dois destes pressupostos.

 


O AMOR EM PAZ

Tom Jobim/Vinícius de Moraes

 

Eu amei
E amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar.

E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar.

Foi então,
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você.

A razão de viver
E de amar em Paz,
E não sofrer mais,
Nunca mais,
Porque o amor
É a coisa mais triste
Quando se desfaz.

O amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz.


 

 

INTRODUÇÃO


       O terceiro milênio nasceu. Entretanto, o homem parece não ter aprendido as lições que o passado (próximo ou remoto) lhe ensinou sobre os males e inconvenientes das guerras, de viver em conflito, de existir em discórdia e de persistir na ilusão (mâyâ) de agir com violência. O tempo passa e o que se observa é o recrudescimento da vaidade, de intolerância e do rancor. E a tecnologia? Onde entra nesse triste cenário? Por um lado, obviamente, melhorando as condições globais da vida sobre a Terra, oferecendo ao homem conforto, prolongamento de sua existência física, meios mais adequados, enfim, para exercer o papel que julga ter que realizar enquanto ser partícipe da Sociedade. Isto é indiscutivelmente bom. Por outro, como observou Hermógenes em sua obra Mergulho na Paz, implantando no imprudente a convicção enganosa de que é onipotente, impedindo-o de ver sua imensa fragilidade. Isto é indiscutivelmente falaz. Esse talvez seja o maior perigo do avanço tecnológico. Este é certamente o lado sombrio e irreal que a tecnologia projeta nas consciências menos avisadas. Paz e dominação são incompatíveis. Paz e bomba, que dizer? Enfim, recordando Henrique VI, de Shakespeare, o homem não deve se envergonhar de trabalhar permanentemente para a Paz na Terra. E se for preciso, como disse Samuel Butler, aceitar o fato de que an unjust Peace is to be preferr’d to a just war.

       Mas, dando um grande salto por sobre essas aparentes obviedades, dia acontecerá, neste novo ciclo, em que o homem reencontrará o Caminho, perceberá de novo a Consciência de onde proveio, saberá, enfim, que sempre possuiu dentro de si a LUZ, só que não a reconhecia de fato. Este será o começo da construção consciente do Mestre-Deus Interior em cada Coração. E nesse instante, a tecnologia será exclusivamente direcionada para o bem, para a reintegração do homem e para inequívoca satisfação e ascensão da Humanidade. E o próprio Direito, que é uma das dimensões fundamentais da vida, realizará integralmente a reflexão de Kant, proposta na sua obra Doutrina do Direito, que, no essencial, asseverou: o direito é o conjunto das condições mediante as quais o arbítrio de cada um deve acordar-se com o arbítrio dos outros segundo uma lei universal de liberdade. Nesta altura, acredita-se que a teoria fundamental dos pressupostos da experiência jurídica (Ontognosiologia Jurídica) terá alcançado seu ápice, e a Epistemologia Jurídica ou Doutrina das Ciências do Direito (que examina o problema da vigência e dos valores lógicos do Direito), a Deontologia Jurídica ou Doutrina dos Valores Éticos do Direito (que reflete sobre as questões do fundamento do Direito) e a Culturologia Jurídica ou Doutrina do Sentido Histórico do Direito (que estuda a efetividade social do Direito) serão examinadas, pensadas, estudadas e aplicadas exclusivamente na direção do Supremo Bem Universal. E o Poder só poderá ser exercido no âmbito do Poder Legítimo, cuja origem está imanente no próprio homem. Pergunta-se: seria absurdo e ilógico se pensar em um Panteísmo (não-religioso) Jurídico Universal?

 

SOBRE A PAZ


       Muitos pensadores, em todos os tempos, dedicaram parte de suas meditações e de seus esforços ao Direito e à Paz, sendo esta, no pensamento antigo, referida geralmente em oposição à guerra como condição primacial e basilar de felicidade individual, bem como para se constituir uma república ideal. Nesse sentido, por exemplo, revisitar Platão é um imperativo. O próprio estado de Paz impunha uma permanente preparação para a guerra: Si vis pacem, para bellum, conforme está exposto no Tratado Sobre a Arte Militar, de Flavio Vegecio (que viveu em Constantinopla do final do século IV ao início do século V d.C.). Igitur qui desiderat pacem, praeparet bellum; qui victoriam cupit, milites imbuat diligenter; qui secundos optat eventus, dimicet arte, non casu. Nemo provocare, nemo audet offendere, quem intellegit superiorem esse, si pugnet. (Quem tem saudade da Paz, que se prepare para a guerra; aquele que deseja a vitória, que treine seus soldados com diligência; quem quiser resultados favoráveis, que lute com estratégia, e não dê chance ao azar. Ninguém se atreve a provocar e a ofender alguém que seja superior em uma batalha.). Mas, não disse o Inperador Calígula oderint, dum metuant? Traduzindo: Que me odeiem, mas que me temam. Nós, os autores deste despretensioso texto, perguntamos aos Senhores da Guerra: Quando irão ter a dignidade de repetir (com o coração) as palavras de Horácio, em Amores 1. 2. 21: Pacem veniamque rogamus. (Peço-te Paz e perdão.).

       Hoje, 15 de Novembro de 2004, ao fazermos a revisão deste texto, nós, os autores do trabalho, nos preocupamos com a notícia da renúncia ao cargo de Secretário de Estado dos EUA do Senhor Colin Powell. Entre os nomes cotados para ocupar o cargo de Powell nos próximos quatro anos, conforme avaliação do USA Today, estão o da Conselheira de Segurança Nacional – Condoleezza Rice – e o do subsecretário de Defesa – Paul Wolfowitz – infoma a imprensa. O Secretário de Estado Colin Powell era visto e considerado como representante de uma visão mais moderada da política externa americana. Condoleezza e Wolfowitz são exatamente o oposto. E agora Humanidade? Condoleezza fará história ao ser nomeada a segunda mulher – e a primeira negra – a ocupar o cargo de Secretária de Estado dos EUA. Condoleezza é tão íntima dos Bush que é chamada carinhosamente de Condi. É conhecida por seu temperamento rígido, que lhe valeu o apelido de Princesa da Guerra. É, incrivelmente, considerada uma das assessoras do Governo Bush mais populares e uma das integrantes da equipe presidencial mais conservadoras da Casa Branca. Condi é uma das formuladoras da controversa e inaceitável Doutrina Bush de guerra preventiva ou legítima defesa preventiva. — Os Estados Unidos sempre se reservaram o direito de tentar diminuir ou de tentar eliminar uma ameaça antes de serem atacados — afirmou a Senhora Princesa da Guerra Condi em entrevista coletiva antes da inaceitável e descabida ofensiva contra o Iraque. E agora Humanidade? Bush é reeleito. Colin renuncia. Condi Girl assume a Secretaria de Estado. E agora Humanidade? Somos todos responsáveis.

 

Colin Powell e Condoleezza Rice

Colin Powell e Condoleezza Rice

 

Princesa da Guerra

Condoleezza "Princesa da Guerra Condi" Rice

 

       Analisando e fundindo as diferentes dimensões do conceito de Paz, Santo Agostinho (De Civitate Dei, XIX, 13) propôs: Pax itaque corporis est ordinata temperatura partium, pax animae inrationalis ordinata requies appetitionum, pax animae rationalis ordinata cognitionis actionisque consensio, pax corporis et animae ordinata uita et salus animantis, pax hominis mortalis et Dei ordinata in fide sub aeterna lege oboedientia, pax hominum ordinata concordia, pax domus ordinata imperandi atque oboediendi concordia cohabitantium, pax ciuitatis ordinata imperandi atque oboediendi concordia ciuium, pax caelestis ciuitatis ordinatissima et concordissima societas fruendi Deo et inuicem in Deo, pax omnium rerum tranquillitas ordinis. (Assim, a Paz do corpo é a ordenada complexão de suas partes; a da alma irracional, a ordenada calma de suas apetências. A Paz da alma racional é a ordenada harmonia entre o conhecimento e a ação, e a Paz do corpo e da alma a vida bem ordenada e a saúde do animal. A Paz entre o homem mortal e Deus é a obediência ordenada pela fé sob a lei eterna. A Paz dos homens entre si, a ordenada concórdia. A Paz da casa é a ordenada concórdia entre os que mandam e os que obedecem nela; a Paz da cidade, a ordenada concórdia entre os governantes e os governados. A Paz da cidade celeste é a ordenadíssima e concordíssima união para gozar de Deus e, ao mesmo tempo, em Deus. A Paz de todas as coisas, a tranqüilidade da ordem.) E Santo Tomás (Suma Theologica, II.II q. 29) acrescentou, por sua vez, a dimensão política e o aspecto social, visualizando-a como resultante da Paz individual de cada homem com a concórdia de todos entre si. Kant, no século XVIII, escreveu a obra Pela Paz Perpétua (proposta de constituição republicana fundamentada em três princípios: liberdade dos membros de uma sociedade enquanto homens, dependência enquanto súditos e igualdade enquanto cidadãos) e Einstein, muito presente nas reflexões que se seguirão, consagraram parte ponderável de suas vidas aos temas pacifistas. Ralph Maxwell Lewis, por sua vez, devotou grande parte de sua fecunda vida a orientar rosacruzes de todo o mundo a alcançarem e a compreenderem o exato sentido da saudação Paz Profunda. Nos últimos anos de sua existência terrena produziu o CREDO DA Paz, que substantivamente subsidiou este ensaio. E, recentemente (20/3/2001), os Deputados do Conselho Supremo da Fraternidade Rosacruz, no Manifesto Positio Fraternitatis Rosæ Crucis, manifestaram o pensamento de que ...as leis humanas devem ser o reflexo das Leis Divinas. Esta é a condição absoluta para que o ser humano seja feliz. Esta afirmação é absolutamente tolerante e irredutivelmente independente, ainda que não vinculada ou dependente de nenhuma teologia afirmada ou religião estabelecida. Já Hobbes entendeu que alcançar a Paz constitui-se na primeira lei da natureza. E, nesse sentido, para ele, a Paz afirma-se tão-só na cessação do estado de guerra ou de qualquer conflito entre os homens. Whitehead tinha compreensão mais metafísica e depreendeu que a Paz é a harmonia das harmonias que aplaca a turbulência destrutiva e completa a civilização. Contudo, uma das mais famosas definições de Paz foi oferecida por Cícero (Philippica 2. 113): Pax est tranquilla libertas. Mas será a Paz também apenas tranquilla libertas? Será a Paz a liberdade sem preocupação? Nós preferimos Santo Agostinho: Pax est tranquillitas ordinis. A Paz é a tranqüilidade da ordem.

       De qualquer modo, no mundo contemporâneo, com o término da guerra fria e a conseqüente aproximação entre o Leste e o Oeste, deve ser compreendido que, minimamente, o que realmente importa, é o desenvolvimento de uma consciência global, que promova de forma sustentável e permanente a ampliação da liberdade, a prosperidade coerente e conveniente, a ascensão e o equilíbrio da sociedade, a convivência fraterna, digna e altruísta, a preservação ambiental, o direito de cada ente humano poder escolher, poder optar livremente pelo que realmente deseja. Assim, estão no mesmo plano Paz, liberdade, dignidade, prosperidade, igualdade de oportunidades, fraternidade, respeito aos sistemas ecológicos (desenvolvimento sustentável), amor à toda e qualquer forma de vida e, superlativamente, justiça.

       Mas, recordando Antoine Laurent de Lavoisier, enquanto o homem se matar ao invés de morrer, não será alcançada a Paz. Como disse Heródoto (Histórias, I): Na Paz, os filhos enterram seus pais; a guerra violenta a ordem da natureza e faz com que os pais enterrem seus filhos.

       Enquanto a Humanidade não reconhecer e aplicar o princípio de sulh-i-kull (tolerância universal), não será alcançada a Paz.

       Enquanto o ritmo universal (gérmen, desenvolvimento, nascimento, crescimento, maturidade, decadência, morte e renascimento) — como ensinou Serge Raynaud de la Ferrière e compreendem, em verdade, todos os místicos — for sistematicamente violado, não será alcançada a Paz.

       Enquanto o homem viver contra o Universo e não harmonizado com ele, enquanto não se conscientizar de que tudo é Um e de que sob o SOL não há nada de novo, enquanto, enfim, não compreender que tudo está no Todo e que o Todo está em tudo, não será alcançada a Paz.

       Enquanto os pais enganarem e decepcionarem seus filhos, ao invés de formá-los e educá-los no sentido da observação, da reflexão e do amor à verdade, não será alcançada a Paz. Como acuradamente pensou o poeta, tratadista e preceptor francês Nicolas Boileau-Despréaux: Nada é belo senão o verdadeiro; só o verdadeiro é dignode ser amado. E nada, pensam os autores, é mais importante do que a JUSTIÇA.

       Enquanto o homem não compreender de modo pleno (científico e filosófico) que o que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como está embaixo, conforme o que está gravado na Tábua da Esmeralda, não se cumprirão os desígnios da Unidade e não será alcançada a Paz. Mas... Há um outro sentido, um sentido oculto, embutido nesta afirmação.

       Enquanto existir um único regime autoritário ou totalitário na Terra, não será alcançada a Paz. A China, por exemplo, terá que rever seu sistema político. Que o Tibet seja libertado! Já. E, os EEUU terão que encerrar suas atividades imperialistas. Pedimos a George W. Bush compreensão e tolerância neste segundo mandato que lhe foi conferido pelo povo americano.

       Enquanto não houver respeito pelos direitos e propriedades de todos, não será alcançada a Paz.

       Enquanto um único ser humano for impedido de progredir e de conseqüentemente alcançar a sabedoria pela reintegração, não será alcançada a Paz.

       Enquanto prevalecerem quaisquer tipos de privilégios e/ou de preconceitos (por mais insignificantes que sejam), não será alcançada a Paz.

       Enquanto os estados, equivocadamente, inescrupulosamente e egoisticamente, entenderem que podem monopolizar os recursos naturais, não será alcançada a Paz. Ninguém pode usurpar o que a Mãe Natureza oferece gratuitamente.

       Enquanto for negada a autonomia individual, não será alcançada a Paz.

       Enquanto muitos ou poucos entenderem que a mente das pessoas deve ser dominada pela força e não pela razão, não será alcançada a Paz. A fraqueza da força – disse Paul Valéry (1871-1945) é só crer na força. Enfim, força é sinônimo de tirania.

       Enquanto continuarem a ser praticadas agressões sistemáticas ao meio ambiente, quer sob a forma de equívocos ecológicos, quer sob o aspecto hediondo e tenebroso de crimes ambientais, não será alcançada a Paz. Ou se pára o Ecocídio ou...

       Enquanto alguém acreditar que sua religião e o Deus de sua compreensão são mais importantes do que os de outras pessoas, não será alcançada a Paz. O Deus do meu coração só poderá satisfazer ao meu coração, e o Deus do teu coração só satisfará ao teu coração. AINDA QUE O PRIMEIRO UM SEJA UM. No final aprenderemos que TODOS SOMOS UM.

       Enquanto persistir a doutrina do isolacionismo e houver ocupação ou incorporação de um Estado por outro, não será alcançada a Paz. Já no século XVIII Kant alertara para essa possibilidade. A Humanidade precisa meditar e tomar uma posição efetiva e concertada relativamente à situação vigente no Tibet, no Afeganistão, no Iraque, na Palestina e em outros pontos do Planeta que se encontram sob dominação direta ou indireta dos poderes internacionais. Cuba é apenas um exemplo do maldito isolacionismo internacional. Agora já começam a ficar de olho na Argentina.

       Enquanto os Estados insistirem em manter, sofisticar e ampliar seus arsenais bélicos, não será alcançada a Paz. Coréia do Norte: Por quê?

       Enquanto houver morte e vivissecção de animais, a qualquer título e para qualquer fim, não será alcançada a Paz. Por que os animais e não o homem? Hans Ruesch – fundador da associação CIVIS – pede a abolição total da experimentação animal por lei. E acrescenta: A vivissecção é condenável tanto do ponto de vista ético quanto do médico-científico.

 

TORTURA  INCONCEBÍVEL

 

 

 

RECOMENDO

 

 

NÃO

 

Cães

 

Cão

 

Urso

 

Tigre

 

Aves

 

       
       A vivissecção é uma fraude médica e científica simplesmente por que é uma PESQUISA EXPERIMENTAL. É óbvio que ninguém pode recriar uma doença espontânea em um corpo sadio, mas apenas alguns de seus sintomas. Assim, a informação obtida não é válida, pois não oferece nenhuma segurança em seus resultados.


 

       Enquanto acontecer deliberada ingerência das grandes potências nos Estados menores, não será alcançada a Paz. Polônia, Tchecoslováquia, Tibet, Vietnã, Afeganistão e Iraque são alguns poucos exemplos de despotismos totalitários e autoritários de ontem e de hoje. Nos tempos da Antiga Roma...

 

Potala

Potala

 

S. S. — O Dalai Lama

S. S. — O Dalai Lama

       Enquanto houver, por parte dos Governos, classificação de informações (de qualquer teor ou natureza), não será alcançada a Paz. Classificação é sinônimo de dominação.

       Enquanto persistir o serviço militar obrigatório, não será alcançada a Paz. Einstein foi um dos mais veementes defensores do desarmamento global imediato.

       Enquanto houver exacerbação do nacionalismo, denominado equivocadamente de patriotismo, não será alcançada a Paz. O homem terá que compreender que é um cidadão do Universo. Sua pátria é o Cósmico, sua bandeira é o Bem Supremo e seu hino é a Música Harmoniosa do Universo.

       Enquanto não houver intercâmbio incondicional das descobertas científicas e do pensamento, não será alcançada a Paz. Tudo é UM. A fragmentação é ilusória! Tempo e espaço são meras fantasias da mente objetiva vinculadas ao plano ilusório de MaLKVTh = 40 + 30 + 20 + 6 + 400 = 496 = 19 = 10 = 1 = UNIDADE. Para informações complementares pode ser consultado, por exemplo, o site:


http://www.argotique.com/qabalah/malkuth.htm

 

       Enquanto prevalecerem, no âmbito da moral (pública e/ou privada), imperativos hipotéticos ao invés de IMPERATIVOS CATEGÓRICOS, não será alcançada a Paz. Revisitar Kant é um imperativo. E, para aqueles que não o conhecem, conhecê-lo é um dever inadiável.

       Enquanto, enfim, não houver confiança, dignidade, respeito à opinião e liberdade, a guerra estará presente nos corações humanos, e a Paz tão ou mais distante do que as estrelas.

       Homens inspirados do século que findou e deste século, como o admirável e inesquecível João XXIII (que abordou o problema da Paz mundial na sua Pacem in Terris, 1963), Harvey Spencer Lewis, Ralph M. Lewis, Ghandi, Raymond Bernard, Sadat, Mikail Gorbachev e Christian Bernard, entre tantos, como, por exemplo, mais recentemente, o Abade da Ordo Svmmvm Bonvm, Frater Vicente Velado, têm-se esforçado, cada um a seu modo, em propor soluções conseqüentes, caminhos seguros e idéias filantrópicas para a consecução do supremo ideal de Kant, de Einstein e de todos os seres conscientes sobre o propósito basilar da existência: a Paz perpétua entre todos os homens. Mas, Inexorávelmente, a despeito de toda violência a que hoje se assiste nos quadrantes do Planeta, o homem acabará por alcançar a Paz e por realizar o Primeiro Mandamento, porque foi gerado do amor, pelo amor e em amor. Nesse instante sagrado, tendo ultrapassado as cobiças, as paixões e os desejos egoístas, iluminado pela Luz da Sabedoria (re)conquistada, humilde em pensamento, palavra e ação, terá conhecido o significado verdadeiro da Paz, da beleza, da harmonia interna e externa e o valor metafísico insubstituível do que é ser livre. Terá alcançado a profunda Paz, terá convertido, então, esperança em certeza, e terá compreendido o sentido hermético e sempiterno das palavras de Jesus: Eu e o Pai somos Um. Terá, então, compreendido perfeitamente o que afirmou S. João em seu Evangelho (14, 27): Deixo-vos a Paz, dou-vos a minha Paz; não vo-la dou como a dá o mundo. Terá realizado e tido a compreensão mística e espiritual de que INRI, freqüentemente traduzido por Iesus Nazareth Rex Iudeorum possui esotérica e alquimicamente outro simbolismo, qual seja: IGNE NATURA RENOVATUR INTEGRA. Terá compreendido também que, apesar de não poder ver a face, poderá aprender a realizar por detrás, ou seja: AHIH ASheR AHIH (21-501-21). E realizará, então, que ELI, ELI, LMH HhZBTh-NI (Salmo XXI) não será mais pensada ou pronunciada. Dirá, em verdade, para sempre ELI, ELI, LMH ShBHhTh-NI (Mateus 27, 46) porque, então, terá, também, alquimicamente, sido transmutado em Filho e Glorioso Eleito do Sol (113, 113, 345, 710-60). Mas a desinência NI é, também equivalente a NUN-I, ou seja, 565-10, ou ainda, IEVE, correspondente, outrossim, ao valor numérico-cabalístico do Cristo... NI também pode ser interpretada como 5651, equivalente a 17.

17    —›   TETRACTYS

Tetractys Pitagórica

1 + 2 + 3 + 4 = 10
Figura 1: Tetractys Pitagórica

        É quando, então e finalmente, terá comungado com o Deus de seu coração, com o Deus de toda a Humanidade, com o Deus de todo o Universo. Não se sentirá nem mais nem menos... porque não será nem menos nem mais... Será com o Deus de sua compreensão, construção pessoal e realização interna, um com Ele. As guerras exterior e interior terão finalmente sido transmudadas em Paz. O galo, para este Homem Re(nascido), nunca mais cantará duas vezes, e a noite negra terá sido definitivamente ultrapassada. E o Sol, para esse Homem (Re)integrado, será imorredouro e perpetuamente SOL. Nasceu um novo SOL no Universo.
 

CONSIDERAÇÕES FINAIS
 

       Paz e força, Paz e autoritarismo, Paz e violência, Paz e arrogância, Paz e mentira, Paz e desconsideração pelo ambiente, Paz e militarismo, Paz e desrespeito ao Direito, Paz e vivissecção... são, por princípio e por origem, totalmente incompatíveis. A Lei é: SI VIS PACEM, PARA PACEM. A Paz não sói ser nem utopia nem modorra. Sói ser sim a harmonia do ser consigo, com todos, com o Um. Como não há dois, ela só se viabiliza com, no e pelo Um. Praticar, portanto, quaisquer políticas desvinculadas de uma compreensão que contemple esse princípio, é manter o desequilíbrio e a instabilidade, calvário do homem, necessidade inconcebível para a existência.

       O terceiro milênio nasceu. Foram as primeiras palavras deste trabalho-pensamento. Não é acreditável que se possa continuar a executar uma tecnologia que violente, em alguns ou muitos aspectos, o propósito fundamental da vida. E qual é esse propósito? Simplesmente viver para Viver. E a Vida, para um e para todos, não poderá acontecer enquanto permanecerem as violações aqui discutidas. Outras formas insidiosas de violação da ordem natural ou cósmica também comprometem a vida planetária. Presentemente, os juristas já começam a se defrontar com um novo aspecto do Direito, qual seja, o Biodireito.

       Assim, especificamente quanto à clonagem, contribuirá ela para a Paz mundial profunda e perpétua? Mas, o que é propriamente a clonagem? É o procedimento científico que consiste em utilizar o material genético de um organismo para obter outro organismo idêntico, denominado clone. Através da clonagem, não há uma união de óvulos com espermatozóides. Em que consiste? Clonagem é um termo enganoso, pois ainda não proporcionou nenhum resultado real. A técnica, basicamente, consiste em retirar o material genético de uma célula de um paciente para depois fazer a sua fusão com um óvulo. Isto formaria um embrião ‘sintético’. Deste embrião são extraídas as células-mãe, que seriam controladas para se desenvolverem como células de uma natureza específica (musculares, neurológicas etc.). Estas células ‘perfeitas’ seriam, desta forma, implantadas no paciente para, supostamente, curar a imperfeição orgânica ou a doença de que é portador. Será, no caso particular da clonagem terapêutica, o único caminho médico pelo qual poderiam ser obtidos os resultados acima descritos? Definitivamente não. Lamentavelmente, os cientistas partidários da clonagem omitem o fato de que as células-mães, ou neutrais, que podem ser convertidas em outras células específicas, podem ser obtidas de indivíduos adultos [voluntários] e não de embriões. E mais ainda: mesmo que este processo seja mais trabalhoso, tem apresentado alguns resultados mais prometedores do que as pesquisas com células embrionárias. Quais os tipos de doenças podem ser tratadas por meio da clonagem terapêutica? Até agora nenhum. Os cientistas partidários da clonagem vêm trabalhando sobre a suposição de que as células-mães obtidas do embrião sintético poderiam ser utilizadas no tratamento de Diabetes, mal de Parkinson e de Alzheimer, Fibrose Quística, Esclerose Múltipla, acidentes neurovasculares, alguns tipos de carcinomas, leucemia, Artrite Reumática e algumas doenças cardiovasculares. Quais são as principais objeções relativamente a estas técnicas? São basicamente duas. A primeira é de ORDEM ÉTICA: a clonagem de seres humanos baseia-se na suposição de que um ovo fecundado, apesar de possuir todo o código genético de um ser humano, sob o ângulo genético, só se distingue do ser humano pelo seu tamanho: não é ainda uma pessoa. São utilizados, até mesmo, eufemismos como o de ‘pré-embrião’ para esconder o fato objetivo do caráter humano do sujeito que está sendo manipulado. A segunda é de CARÁTER CIENTÍFICO: a carreira da clonagem se transformou em algo muito próximo a uma farsa, pois se vem difundindo a idéia de que esta prática poderia ser a panacéia para quase todas as enfermidades humanas, quando não existe ainda nem um só resultado científico positivo da cura de doenças. Os problemas éticos são, contudo, de maior magnitude. Um pouco mais à frente será apresentado um fragmento da POSITIO FRATERNITATIS ROSÆ CRUCIS, no qual essa matéria é abordada com maior amplitude. Mas, para melhores esclarecimentos sobre este tema consultar o site
http://www.acidigital.com, do qual foram extraídas (com alguns pequenos ajustes) as perguntas e as respostas acima.

       Por outro lado, todos sabem que na fecundação normal 50% do DNA provêm do pai e 50% da mãe. No clone, 100% do DNA vêm do doador no exato momento da vida porque passa este mesmo doador. Então, algumas perguntas que já foram pensadas, inclusive por rosacruzes, podem ser formuladas: Será que o tempo de vida de um clone é o mesmo de um ser provindo de uma fecundação natural? O clone levaria consigo o relógio biológico do DNA do clonante com respeito à idade já vivida? Nesse caso, o clone poderia já nascer com envelhecimento precoce? Com as doenças? Com a inteligência? Com os problemas psicológicos? Com problemas de personalidade? Com as mesmas obrigações retributivas? A ovelha Dolly - como é sabido - nasceu em 5 de Julho de 1996 e morreu no dia 14 de Fevereiro de 2003, com aproximadamente 6 anos de idade, por prática de eutanásia, em virtude da impossibilidade de continuar a viver, motivada por uma progressiva enfermidade pulmonar associada à artrite, doenças apenas encontradas em animais velhos. Ovelhas normais costumam viver, no mínimo, 10 anos. Enfim, eticamente, que pensar da clonagem humana? E os riscos de eugenia? Na hipótese absurda de que a clonagem humana venha a se verificar, e parece que há uma meia dúzia de alucinados empenhando todas as suas energias nesse monstruoso projeto, o clone produzido será filho, irmão ou o quê de sua matriz (clonante)? Ou será criado um novo golem? Mas golem é outra coisa. A figura abaixo foi baixada do site citado em 4/3/2004.


  Golem
Figura 2: Golem
http://www.clubsonyericsson.com/forum/index.php?action=viewprofile;user=ddk
 

         Os autores, com prazer, conforme antecipado, reproduzem o seguinte fragmento da POSITIO FRATERNITATIS ROSÆ CRUCIS: A evolução da ciência coloca também novos problemas nos planos ético e metafísico. Embora seja inegável que as pesquisas em genética permitiram fazer grandes progressos no tratamento de doenças a priori incuráveis, elas abriram caminho a manipulações que permitem criar seres humanos por clonagem. Este gênero de procriação só pode levar a um empobrecimento genético da espécie humana e à sua degenerescência. Além disso, ela supõe critérios de seleção inevitavelmente marcados pela subjetividade e apresenta, por conseguinte, riscos em matéria de eugenia. Por outro lado, a reprodução por clonagem só leva em conta a parte física e material do ser humano, sem atentar para o espírito e para a alma. Por isso, consideramos que essa manipulação genética fere, não somente sua dignidade, mas, também, sua integridade mental, psíquica e espiritual. Nisso aderimos ao adágio, 'ciência sem consciência é a ruína da alma'. Nessa linha especulativa, conclui o Manifesto: Parece-nos, então, perigoso permitir livre curso às experiências relativas à clonagem reprodutora do ser humano em particular e dos seres vivos em geral. Temos os mesmos receios a propósito das manipulações que tangem tanto ao patrimônio genético dos animais como ao dos vegetais.

       O homem terá que renunciar à vaidade e ao sentimento equivocado de onipotência, para dar o primeiro passo em direção à sua origem, origem da qual, em verdade, nunca esteve desvinculado, pois, como se advertiu, não há dois, nem lá ou fora. Há apenas o Um, o aqui e o dentro. Educar os filhos e os estudantes no caminho da compreensão desses princípios é a mais nobre tarefa que cada um pode desempenhar. Que adianta o avanço da tecnologia sem Paz, beleza e amor nos corações? Que adianta o avanço da tecnologia se o Planeta acabar compro-metido ecologicamente? Que adianta todo o pensável se não são perseguidos, adotados e implementados os princípios basilares que regulam as condutas morais, salvaguardas da cidadania e das relações inter-pessoais? Minimamente, o Poder Público se obriga a respeitar e a fazer respeitar as Três Pérolas Petrosas do Direito Internacional (dispositivos constitucionais que não podem ser revistos), quais sejam: o Ato Jurídico Perfeito, o Caso Julgado e o Direito Adquirido. A Paz PERPÉTUA também repousa sobre estes dispositivos. (Os autores convidam o leitor para consultar os Anexos colhidos em sites da Internet).
 

DADOS SOBRE OS AUTORES
 

Raul Rousso: Mestre em Engenharia de Produção pela COPPE-UFRJ. Doutorando em Engenharia de Produção pela COPPE-UFRJ. Ex-Diretor-Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca. Atualmente é Presidente do IGRAT da Universidade Iguaçu, Diretor-Geral do Instituto de Desenvolvimento Humano e Gestão Empresarial – IDHGE e Consultor de Empresas.

Rodolfo Domenico Pizzinga: Mestre em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF, 1988. Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET-RJ. Consultor em Administração Escolar. Presidente do Comitê Editorial da Revista Tecnologia & Cultura do CEFET-RJ. Professor de Metodologia da Ciência e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico do Instituto de Desenvolvimento Humano - IDHGE.
 

BIBLIOGRAFIA
 

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 2ª edição. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
AGOSTINHO, Santo. A cidade de Deus. Vol. I e II. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.
______. A trindade.(De trinitate). Tradução do original latino e introdução por Augustino Belmonte; revisão e notas complementares por Nair de Assis Oliveira. São Paulo: Paulus, 1994.
BERNARD, Christian. Assim seja!/Qu’il en soit ainsi. Traduzido pela Ordem Rosacruz – AMORC. Curitiba: AMORC, 1984.
ANTIQUUS MYSTICUSQUE ORDO ROSÆ CRUCIS. Positio Fraternitatis Rosæ Crucis. Curitiba, Paraná: Grande Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa, 2001.
BERNARD, Raymond. Mensagens do Sanctum Celestial/Messages du Sanctum Céleste. Tradu-zido da 4ª ed. francesa. Tradução de Vânia M. Gelineaud. Rio de Janeiro: Renes, 1973.
______. Novas mensagens do Sanctum Celestial/Nuveaux messages du Sanctum Céleste. Traduzido da 2ª ed. francesa. Tradução de Aurora P. de Carvalho. Rio de Janeiro: Renes, 1974.
______. Encontros com o insólito/Rencontres avec l’insolite. Tradução da Equipe Renes. Rio de Janeiro: Renes, 1970.
______. Mansões Secretas da Rosacruz/Les maisons secrètes de la Rose-Croix. Tradução de Rosa F. Paris. Rio de Janeiro: Editora Renes, 1974.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. 9ª edição. São Paulo: Ed. Paulinas, 1958.
BLAVATSKY, Helena Petrovna. A doutrina secreta (síntese de ciência, filosofia e religião). 6 volumes. São Paulo: Pensamento, 1973.
BULWER LYTTON, Edward George Earle. A raça futura. Lisboa: Editorial Minerva, 1977.
DALAI LAMA. Uma ética para o novo milênio. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.
DUKAS, Helen e HOFFMAN, Banesh. Albert Einstein: o lado humano: rápidas visões colhidas em seus arquivos. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1984.
EINSTEIN, Albert. Como vejo o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
FERRIÈRE, Serge Raynaud de la. As grandes mensagens. São Paulo: Ed. Parma Ltda, 1980.
KANT, Immanuel. Crítica da razão prática/ Kritik der praktischen vernunft. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1984.
______. A Paz perpétua/Zum ewigen frieden, ein philosophiscer entwurf. Tradução de Raphael Benaion. Rio de Janeiro: Brasílica, 1993.
______. Crítica da razão pura/ Kritic der reinen vernunft. 3ª ed. Tradução de Manuela Pinto dos Santos e Alexandre Fradique Morujão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994.
LEÃO HEBREU. Diálogos de amor. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1983.
LEWIS, H. Spencer. A vida mística de Jesus/ The mystical life of Jesus. 7ª ed. Curitiba: AMORC, 1997.
______. As doutrinas secretas de Jesus/ Secret doctrines of Jesus. Traduzido da 16ª ed. norte-americana por Edmond Jorge. Rio de Janeiro: Editora Renes, s.d.
LEWIS, Ralph M. O santuário do eu/Sanctuary of self. Tradução de Edmond Jorge e Equipe Renes. Rio de Janeiro: Renes, s.d.
MORA, José Ferrater. Diccionario de filosofía. 8ª ed. Madrid: Alianza Editorial, 1990.
NOVAES, Adauto (org.). Ética. São Paulo: Editora Schwarcz, 1992.
PAIM, Antônio. História das idéias filosóficas no Brasil. 4ª edição. São Paulo: Convívio, 1987.
PASCOAES, Teixeira de. Regresso ao paraíso. Lisboa: Editorial Minerva, 1986.
VIANA, Pedro Amorim. Defesa do racionalismo ou análise da fé. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1982.

 

SITES CONSULTADOS

http://sapiens.ya.com/aforismosI/aforismos_iii.htm

http://www.revistamirabilia.com/num3/artigos/art9.htm

http://www.thelatinlibrary.com/augustine/civ19.html

http://www.taps.org.br/defesa05.htm

http://www.terra.com.br/planetanaweb/

http://www.geocities.com/Petsburgh/8205/vivisseccao.html

http://www.riogrande.com.br/Clipart/simbolos/simbolos0003.html

http://geocities.yahoo.com.br/fraternitatis/heidelelementos.html

 


ANEXO I

PAZ


       Que a pomba da Paz consiga penetrar na consciência dos senhores da guerra para que neste ano reine a Paz no mundo.

 

ANEXO II

Madre Teresa de Calcutá

 

Madre Teresa de Calcutá


PAZ SENHOR

 

GERALMENTE, AS PESSOAS SÃO IRRACIONAIS, ILÓGICAS E INSENSÍVEIS. AME-AS MESMO ASSIM.

SE VOCÊ TIVER SUCESSO EM SUAS REALIZAÇÕES, PODERÁ CONQUISTAR FALSOS AMIGOS E VERDADEIROS INIMIGOS. TENHA SUCESSO MESMO ASSIM.

O BEM QUE VOCÊ FIZER HOJE, TALVEZ SEJA ESQUECIDO AMANHÃ. FAÇA O BEM MESMO ASSIM.

A HONESTIDADE E A FRANQUEZA PODEM TORNÁ-LO VULNERÁVEL. SEJA HONESTO MESMO ASSIM.

AQUILO QUE VOCÊ LEVOU ANOS PARA CONSTRUIR PODERÁ SER DESTRUÍDO DE UM DIA PARA O OUTRO. CONSTRUA MESMO ASSIM.

OS POBRES TÊM VERDADEIRAMENTE NECESSIDADE DE AJUDA; MAS, ALGUNS DELES PODEM FERI-LO SE VOCÊ OS AJUDAR. AJUDE-OS MESMO ASSIM.

SE VOCÊ DER AO MUNDO E AOS OUTROS O MELHOR DE SI, VOCÊ CORRE O RISCO DE SE MACHUCAR. MESMO ASSIM, SEMPRE DÊ O QUE VOCÊ TEM DE MELHOR.



ANEXO IV

CLONIX (de Walter Naslawsky)
Fonte: http://www.mecenas.com.br/walther_naslawsky/clonix.htm
Acesso: 3/4/2004

 

CLONIX


ANEXO V
DOLLY
Sites consultados:
http://www.preserveoam.hpg.ig.com.br
http://www.saudeanimal.com.br

Acesso: 4/4/2004

 

Dolly


       A história da ciência registra a ovelha Dolly como o primeiro mamífero gerado por clonagem de células. Desenvolvida pelo professor Ian Wilnut e sua equipe, no Instituto Roslin, na Escócia, a ovelha Dolly nasceu em 05 de Julho de 1996, depois de 276 tentativas infrutíferas. Dolly foi clonada a partir da extração do núcleo de uma célula da glândula mamária de um animal adulto de seis anos, que foi inoculado no óvulo de outra ovelha, da qual também foi retirado o núcleo celular. Em abril de 1998, Dolly tornou-se mamãe ao dar à luz uma ovelha chamada Bonnie. Dolly morreu no dia 14 de Fevereiro de 2003. Escapará a ciência à marca genética do ORIGINAL?

 

&*#"! -+x÷®£© = $$$$$$$   $$$$$$$   $$$$$$$    $$$$$$$   $$$$$$$   $$$$$$$     =  COMPENSAÇÃO  CÓSMICO-AMOROSA  OBRIGATÓRIA  IRREDUTÍVEL   =     


 

PAZ PROFUNDA    PAZ PROFUNDA