A PORTA
(Obra de Teophilus Schweighardt Constantiens,
pseudônimo de Daniel Mögling, cerca de 1604)
Rodolfo Domenico Pizzinga
A PORTA
(Obra de Teophilus Schweighardt Constantiens,
pseudônimo de Daniel Mögling, cerca de 1604)
Rodolfo Domenico Pizzinga
Os Grandes Adeptos existiram em todos os momentos da história e ainda existem hoje. Eles constituem uma fraternidade ou associação secreta, que estende suas ramificações por todo o Oriente [e pelo resto do Planeta], mas, cuja sede principal está localizada no Tibete. [In: O Mundo Oculto, de autoria de Alfred Percy Sinnett.]
Um Grande Adepto disse: — A Porta sempre se abre para o justo que bate e quer entrar. Todavia, um discípulo nunca sabe se será admitido ou não na Iniciação. [Para merecermos ser convidados a ser Iniciados, há três pré-requisitos fundamentais: 1º) tomar vergonha na cara; 2º) tomar vergonha na cara; e 3º) tomar vergonha na cara.] [Ibidem.]
— Eu bati na Porta,
quis entrar,
mas,
nunca deixei de ser
hipotético,
injusto,
desirmão,
malevolente,
separacionista,
armamentista,
preconceituoso,
loroteiro,
covarde,
trambiqueiro,
desleal,
traidor,
vigarista,
vantagista,
cuequento,
corrupto,
corruptor,
rachadinheiro,
sem-vergonha,
contraditório,
volúvel,
impediente,
inventor de jacarés,
criador de miragens e de ilusões,
antivacinista,
defensor de tratamento precoce,
vândalo,
destruidor,
conspirador,
ameaçador,
antedemocrata,
anti-republicano,
amanuense de decretos golpistas...
Um verdadeiro canalhocrata,
para canalha nenhum botar defeito!E nunca consegui sair da prisão.
Nunca transmutei não em.
Nunca transmutei sim em.
Minha escuridão nunca se dissipou.
Meu Sol Interior nunca raiou.
Nunca ouvi a Voz do Silêncio.
E, por isso, a Porta nunca se abriu,
e eu nunca entrei.
E morri cego, surdo, mudo e apedeuta!
Será que, um dia, tomarei vergonha na fuça?
Será que, um dia, subjugarei meus demônios?
Será que, um dia, quando eu puder reencarnar,
eu continuarei a poder participar
desta Onda Educativa e Evolutiva Terrestre?
Será que, um dia, a Porta se abrirá?
Será que, um dia, eu poderei entrar?
Será que, um dia, enfim, eu verei a?
Música de fundo:
Quarto Movimento da 9ª Sinfonia
Composição: Ludwig van BeethovenFonte:
Observação:
O Hino da Alegria ou Ode à Alegria (em alemão: Ode an die Freude) é um poema escrito por Johann Christoph Friedrich von Schiller, em 1785, e tocado no quarto movimento da 9ª Sinfonia, de Ludwig van Beethoven. Neste poema, Schiller expressa uma visão idealista da raça humana como irmandade – uma visão que tanto ele como Beethoven partilhavam. Em 19 de janeiro de 1972, o Hino de Beethoven foi oficialmente adotado pelo Conselho da Europa. Admite-se que esta composição esteja associada ao Senhor Buddha. A tradução da Ode an die Freude abaixo transcrita é de autoria de João Pimentel Ferreira, que tentou de ser fidedigno ao espírito do poema original de Schiller, respeitando também a rima e a métrica do poema. Eu, que não resisto mesmo, pinguei uns pontos e umas vírgulas aqui e ali.
Alegria, sois Divina.
Filha de Elísio,
tornais ébria a Poesia,
inspirais Dionísio.Nem costumes ou tradição
vos reduzem o encanto;
criais-nos um mundo irmão,
insuflais nosso canto.Feliz de quem alcançou
ser-se amigo dum amigo.
Quem doce dama ganhou
jubile-se comigo.Quem um só ente conquistou
seja citado no mundo,
mas, se na Alegria falhou,
ficai só, moribundo!Enfim, já comentei (e vou comentar de novo) que há um Triângulo Bendito, que se for seguido à risca...
Páginas da Internet consultadas:
https://kids.nationalgeographic.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_%C3%A0_Alegria
https://eveharms.com/2021/07/31/speculum-sophicum-rhodostauroticum/
https://ocultismopel.wordpress.com/
https://www.presentermedia.com/
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