INTRODUÇÃO
HISTÓRIA SUCINTA DA ORDEM ROSACRUZ (AMORC)
Em conformidade com o livro Preguntas
y Respuestas Rosacruces com la Historia Completa de la Orden Rosacruz,
a Irmandade nasceu tradicionalmente no Egito sob a orientação
da Grande
Loja Branca.[1]
A organização inicial da Fraternidade – bem
como muitas de suas regras e seus estatutos – é devida
ao Faraó Thutmose III, que reinou até oitenta e
nove anos, passando pela transição em 1447 a.C.
Esse insigne Faraó, ao que indicam os registros da Ordem
Rosacruz, enquanto manteve a forma externa da religião
por motivos estratégicos e políticos (os Kheri Hebs
– altos sacerdotes – eram extremamente poderosos naqueles
tempos), aplicava-se em segredo às doutrinas místicas.
O perigo constante de invasões por países vizinhos
e a permanente sombra da guerra pairavam sobre o Egito. Assim,
a vida de Thutmose III e a própria segurança do
País dependiam da cooperação militar e da
manutenção tolerante da velha religião. Uma
mudança radical durante seu reinado teria, certamente,
contemplado conseqüências imprevisíveis. O sábio
Faraó foi um estrategista. Aguardou. O 'tempo'
era para plantar.
Muitas
vezes, o 'tempo' não nos pertence. O Eclesiastes
III, 2 a 8 tem razão, e o pensamento (ajustado) que se
segue cabe aqui muito bem: Há tempo para nascer e tempo
para morrer; há tempo de plantar e tempo para colher; há
tempo de edificar e tempo de destruir; há tempo para rir
e tempo para meditar; há tempo de abraçar e tempo
para fugir dos abraços; há tempo de adquirir e tempo
de perder; há tempo de coser e tempo de rasgar; há
tempo para falar e tempo para ficar em silêncio; há
tempo de amor e tempo de desamor; há, enfim, tempo de paz
e, ainda que nos horrorize, há tempo de guerra. Tudo
isto não significa, entretanto, que devamos esperar o 'tempo'
das coisas... ou as coisas do 'tempo'. 'Ele'
e elas não acontecerão se não formos atrás
'dele' e delas. Quem espera em demasia, nem sempre alcança!
O futuro é hoje. Mais exatamente, foi ontem. Eu não
sei se Geraldo Vandré é Rosacruz, e mesmo se é
místico. Isso, contudo, não importa absolutamente
nada. Há muitos místicos que estão e que
atuam 'do lado de fora' das Fraternidades Místicas.
Mas, nada mais Rosacruz (ainda que nem tanto original) do que
o verso: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Quem é brasileiro e viveu os anos
de chumbo sabe muito bem o que é ter que fazer
a hora. De uma forma extremamente mais dorida, hoje, os iraquianos
e os palestinos estão fazendo a sua hora dolorosa. Thutmose
III soube fazer a hora. Esperando. Ele plantou em silêncio.
Não poderia ter sido diferente. Mas, o que podem plantar
os palestinos e os iraquianos nesta hora de mais ignóbil
despotismo pela qual estão passando? Paz ao grande povo
iraquiano. Paz ao grande povo palestino. Compreensão, tolerância,
piedade e iluminação aos Senhores da Guerra. Paz
aos que são assassinados! Paz aos que assassinam! Paz aos
que decidem quem será assassinado. Somos todos UM. Paz
Profunda.
A
instalação do Primeiro Grande Conselho da Ordem
aconteceu durante a semana – segundo o calendário
atual – que começou em 28 de março e se encerrou
em 4 de abril de 1489 a.C. DOZE fratres e sorores
tiveram assento nesse Supremo Conselho composto por NOVE
Irmãos e TRÊS Irmãs. É extremamente
simbólica e significativa tal combinação
numérica, como é, também, o número
de integrantes desse Conselho. A Irmandade não recebeu
nenhum nome profano, e a própria palavra Rosacruz não
foi mencionada pela Agremiação nem por ela utilizada.
Essa Irmandade, portanto, não era Rosacruz no sentido em
que a Ordem é hoje internacionalmente conhecida. Mas suas
raízes, princípios e objetivos derivam e datam daquela
antiga Fraternidade.
Antes de seu falecimento, Thutmose III entronizou seu filho, Amenhotep
II, co-regente do Reino. Sucederam-no Thutmose IV, Amenhotep III
e Amenhotep IV, último Grande Mestre da estirpe do Fundador
e com o qual estão familiarizados todos os Rosacruzes.
Este Ilustre Hierofante nasceu em 24 de Novembro de 1378 a.C.,
e aos onze anos foi coroado Faraó. Sua filosofia e seus
ensinamentos, presentes e pertinentes até hoje, continuam
a ser ministrados e discutidos universalmente em todos os trabalhos
realizados nas Lojas Rosacruzes e nos sancta privados.
A proclamação de Amenhotep IV pelo Supremo Conselho
como Mestre ocorreu em 9 de Abril de 1365 a.C., no Templo de Luxor,
em presença de toda a família real e de sua futura
esposa, Nefertiti.
A vida desse admirável e
incompreendido Faraó é bastante conhecida e, por
isso, resumir-se-ão, apenas, alguns fatos relevantes concernentes
à sua ação mística. Inspirado, aboliu
a adoração de ídolos e instaurou o culto
a um só Deus, cuja manifestação física
era representada pelo SOL – o Símbolo da Vida –
consoante as doutrinas secretas de que era depositário
e profundo conhecedor. A grande inovação, geral
e publicamente anunciada, foi a mudança do culto ao
Sol como um deus no culto do único Deus simbolizado pelo
SOL.[2]
Este fato representou o começo do monoteísmo no
Egito e a origem da admissibilidade e da adoração
de uma DIVINDADE ÚNICA, não-terrena, espiritual,
existente em tudo e em todos. Estava, assim, consumado o primeiro
sinal das futuras religiões ocidentais. Abaixo transcrevo
um excerto de um hino de Amenhotep IV em honra e glória
ao D’US ÚNICO:
Quão
múltiplas são Tuas obras!
Estão ante o homem escondidas.
Oh! DEUS ÚNICO!
Em cujo lado não há nenhum.
Tu criaste a Terra
Segundo Teu Coração.[3]
(grifo meu).
No bojo das reformas que encetou,
desencorajou o culto aos deuses vigentes e tornou inócuas
as obras que seu pai – Amenhotep III – havia feito
erigir em Luxor e Karnak — ali construídas tão-só
para apaziguar a casta sacerdotal. Também mudou seu nome
– que significa Amon Está Satisfeito – para
AKHNATON
– a Glória de Aton. Abandonou Tebas e construiu novos
edifícios e um templo em forma de Cruz em El Amarna (Akhetáton).
A SAGRADA
ANKH
foi por ele introduzida, e todos os membros da Organização
usavam-na simbolicamente.
Entusiasmado pelos temas
espirituais, desinteressou-se(!?) dos seus afazeres administrativos,
e não enfrentou politicamente, com a reclamada energia,
o momento histórico que vivia seu País. Sua saúde
deteriorou-se, vindo a falecer em 24 de julho de 1350 a.C., com
vinte e oito anos incompletos. A forma e a repercussão
de sua morte (transição) só é conhecida
dos Iniciados dos altos graus das Fraternidades Autênticas.
Para um conhecimento mais concertado sobre este tema sugiro a
consulta aos Documentos disponibilizados nas páginas abaixo:
http://svmmvmbonvm.org/sacredankh/
http://www.svmmvmbonvm.org/rcaeternae.htm
http://www.svmmvmbonvm.org/rcaeternae.htm
http://www.svmmvmbonvm.org/magnomistrc.htm
http://www.svmmvmbonvm.org/rosacrucianismo.htm
http://www.svmmvmbonvm.org/afuncrc.htm
http://www.svmmvmbonvm.org/rchermetica.htm
http://macarlo.com/positiorc/
http://macarlo.net/orarc/
http://svmmvmbonvm.org/
O
culto a Amon foi imediatamente restabelecido e a Fraternidade
teve quase sempre que se ocultar até o primeiro quartel
do século XX. O conhecimento só era transmitido
após juramento solene e sagrado do postulante, e sua divulgação
só era permitida no âmbito das Lojas. Entre esse
lapso de tempo existiu, todavia, por exemplo, a Ordem do Templo.
A partir de então,
cuidadosamente, a Ordem instalada por AKHNATON
esparramou-se pelo mundo, e inspirou movimentos esotéricos
com base nas Leis e nos Princípios formulados pela GRANDE
LOJA BRANCA. Religiões também estiveram sob a supervisão
direta dessa GRANDE LOJA. Esta afirmação pode causar
surpresa e até uma controvérsia inconciliável.
Todavia, se forem feitas as conexões corretas ao longo
da história, e ao se estudarem aprofundadamente os diversos
movimentos religiosos, observar-se-ão similitudes em todos
eles, como se todos estivessem ancorados em origens e princípios
básicos comuns. Algumas dessemelhanças, evidentemente,
são de plano percebidas. Entretanto, no que concerne às
doutrinas particulares, é necessário observar que
as apócopes e as distorções doutrinárias
sempre ocorreram, menos em benefício das respectivas confrarias,
mais em proveito das classes dirigentes – quer religiosas,
quer políticas – progressivamente privilegiando o
poder temporal e a ânsia de poder e o furor de dominação,
relegando para planos menos importantes a própria espiritualidade
e os Princípios Iniciáticos. Também, por
outro lado, a multiplicação de deuses criados à
imagem e semelhança do homem e suas fantasias, progrediram
e progridem apenas e tão-só aparentemente. Um pouco
de reflexão dissipará o eventual mal-estar que estas
afirmações possam estar causando. Não estamos
mais na Idade Média. Precisamos refletir para poder acordar
do sonho pisciano. Este é o porquê de, na noite do
inexistente tempo, as religiões sempre acabarem por cair
em obsolescência, definharem e serem atualizadas por novos
movimentos. A ignorância humana, ainda que continuando ignorante,
vai se tornando menos incompetente. O percurso do afloramento
e do desabrochamento espiritual da Humanidade é extremamente
lento, e sempre foi silentemente observado e acompanhado pela
GRANDE LOJA BRANCA. Não há – nem poderá
haver um dia – assim, uma última e definitiva religião.
Ainda que possa contrariar o senso comum, a verdade é que,
no tempo, a tendência será o completo desaparecimento
das religiões na forma pela qual, hoje, estão hierárquica,
autoritária e despoticamente organizadas. A Teociência
acabará por prevalecer. E a construção consciente
e concertada do MESTRE-DEUS INTERNO acabará por ser viabilizada
por todos os seres. Isto, nem em sombra, significa ateísmo.
Meu desejo: QUE AQUELES QUE SABEM E QUE PODEM POSSAM AUXILIAR
A TODOS NÓS A VENCER AS ILUSÕES DO PLANO TERRA,
PARA QUE O MERGULHO CONSCIENTE NO EU INTERIOR POSSA, PARA TODOS,
SEM EXCEÇÃO, ACONTECER.
Alguns episódios
principais serão a seguir relatados. As crônicas
Rosacruzes registram que no ano 1000 a.C. apareceu no Egito um
personagem chamado Salomão. Chegou a El Amarna em 4 de
Junho de 999 a.C. O jovem investigador, após os testes
habituais, foi Iniciado na Fraternidade. Entretanto, antes de
completar o quarto exame, partiu de El Amarna, e alguns anos depois
fez construir um templo, na Palestina, em tudo semelhante ao que
havia encontrado na Cidade Egípcia. Ali estabeleceu uma
fraternidade apenas de homens, contrariando o Princípio
de Igualdade, da qual (historicamente) derivou uma respeitada
agremiação fraternal. O Princípio de Igualdade
entre os sexos e a própria libertação da
mulher não ocorreram, como se pensa, com o advento do Cristianismo,
vindo a se consolidar vinte séculos mais tarde. De maneira
velada, prudente, suave e muito lenta, mas firme e indesbotável,
teve seu início histórico (público) em El-Amarna,
com a instalação da Fraternidade fundada por AKHNATON
e o surgimento incipiente do monoteísmo. Ainda que convictamente
e simbolicamente o Sol Central tenha sido simbolizado por um astro
masculino(?), TRÊS mulheres tiveram
participação efetiva no Primeiro Conselho (físico
e, portanto, terrenal) da Fraternidade. Até então
nada semelhante havia acontecido. Pelo menos na história
mais recente da Humanidade. Mas se se admitir a existência
da Atlântida... E ao se acolher a possibilidade da Lemúria...
Tudo, na verdade, é cíclico no Universo. Ascensionalmente.
Mas, Ascensão para onde e por que? Precisamos examinar
desapaixonadamente essa matéria para não cairmos
na velha estorinha infantil 'salvação'
versus 'Salvador'. Por outro lado, na própria
Fraternidade dos Essênios – bem antes do Cristianismo
– o Princípio de Igualdade já existia, e era
estritamente observado. Não se pode desacreditar do fato
histórico de que Jesus e seus pais terrenos eram membros
da Fraternidade Essênia.
Os
registros Rosacruzes informam, outrossim, que cruzaram o umbral
da Ordem, entre outros, Solon, Anaximandro, Pitágoras (KH)
e Platão. Pitágoras ingressou na Fraternidade em
2 de Abril de 531 a.C., e, após ter sido admitido no grau
dos ILLUMINATI, partiu com jóias e documentos
para Crotona, para ali fundar uma Grande Loja e disseminar prudencialmente
os ensinamentos adquiridos no Egito.
Assim, de Tell-el-Amarna, e, posteriormente,
de Tebas, de Heliópolis e de Alexandria foram difundidos
para o mundo os ensinamentos Rosacruzes, e muitos pensadores da
Antigüidade lá estiveram para sorver dessa fonte,
para depois derramarem a Luz que receberam tal como a interpretavam.
Um dos lemas capitais da Organização é: A
MAIS AMPLA TOLERÂNCIA DENTRO DA MAIS ESTRITA INDEPENDÊNCIA.
Esta sentença, talvez, explique (ou até justifique)
em larga extensão, algumas (ou muitas) mudanças
que são observadas nas distintas fases pelas quais, ascensionalmente,
transita o pensamento de um autor, nomeadamente se estiver vinculado
a uma fraternidade esotérica autêntica. Fora desse
círculo específico, este fato também é
francamente notado. Mas, no âmbito da iniciação
– e exatamente por isso – as mudanças são
mais acentuadas e podem, no 'tempo', até se tornarem
inconciliáveis e contraditórias. Iniciação
é sinônimo de mudança, isto é, aprendizado
in corde. Mudança que se passa para além
da noesis. Mudança que se reflete na própria
vida do Iniciado. Fazendo justiça ao esforço de
cada Iniciado para compreender o porquê da existência,
pensa-se que não haja um efetivo compromisso com uma idéia
em si. À medida que o ser avança em direção
ao CENTRO DA LUZ, reformula conceitos anteriores. O Iniciado é
um ? permanente. Há compromisso,
sim, inabalável com a busca da LLUZ
– que é filha do inexistente tempo – com a
percepção parcelar e progressiva da inatingível
VERDADE, com o autodesenvolvimento e com a solidariedade fraterna
com todos os seres humanos, sejam membros de sua confraria, ou
seres singulares não-Iniciados peregrinando nesta Terra,
dando cumprimento as suas experiências individuais. A bem
da verdade, o Iniciado está integralmente comprometido
com todos Planos da Criação.
Por
isso, todos, ao longo de suas vidas, publicaram ao menos um livro
– uma obra fraterna e amorosa – contendo alguma parte
da filosofia ou da ciência Rosacruzes ou de outra fraternidade
autêntica qualquer. Muitas vezes, quando têm habilidade
para isso, associam a pintura, a escultura, a música etc.
à divulgação do saber místico que
receberam e que compreenderam. Ainda que eu não concorde
integralmente com o pensamento de Santo Tomás de Aquino,
não posso deixar de reconhecer que foi um Iluminado. Este
reconhecimento que faço é com o mais profundo amor
por Tomás, meu Irmão em Cristo. Sua Summa Theologica
é simplesmente monumental. Também, contemporaneamente,
com alegria e muita gratidão e muito amor em meu coração,
quero citar +Vicente Velado, FRC e Abade da Ordo Svmmvm Bonvm
para o Terceiro Mundo. Raríssimas exceções,
então, podem ser assinaladas ao longo da história.
Para visitar a Galeria de Arte de Velado, por favor dirija-se
a:
O
misticismo, com o passar das horas, declinou, reergueu-se, enfim,
sofreu oscilações, que só podem ser interpretadas
adequadamente se compreendidas as Leis que regulam os movimentos
cíclicos da Natureza, do Planeta, do Sistema Solar e do
próprio Universo. Um novo ciclo de iluminação
traçado pelos altos oficiais da GRANDE IRMANDADE BRANCA
foi o estabelecimento de um movimento público com o nome
de Igreja Cristã. Nesse sentido, a comunidade dos Essênios,
a Igreja Cristã e outras corporações análogas
sempre representaram o lado público – exotérico
– da GRANDE FRATERNIDADE BRANCA. Sustentar, assim, que a
Religião Católica tenha sido estabelecida exclusiva
e especificamente por Jesus,
o Cristo, é um erro flagrante e um equivocado conhecimento
histórico do percurso esotérico do misticismo, principalmente
porque a GRANDE FRATERNIDADE BRANCA (da qual o Grande Mestre e
Humilde Peixe foi – e continua sendo – um de seus
mais sublimes representantes), se bem que sempre tenha se interessado
por todos os movimentos religiosos de todos os países,
jamais privilegiou ou se identificou com nenhum em particular.
Apoiamento, sim; exclusividade, jamais. Em outra direção,
seria interessante que católicos de todas as vertentes
(e todos que se interessam por este tema) procurassem pesquisar
sobre a existência/vida de Jesus. Se Jesus realmente existiu
ou se foi um mito criado por Paulo, Filho dileto de Deus ou a
própria encarnação de Deus certamente não
foi. Isto é tão infantil quanto acreditar no super-homem.
Mas, a melhor fonte para pesquisa é o próprio Coração.
Talvez o próprio Jesus se manifeste. Isto não é
de todo impossível. Que se faça a LLUZ.
E assim, velada ou publicamente,
os ensinamentos sistematizados por AKHNATON e pela GRANDE LOJA
BRANCA expandiram-se de Norte a Sul, do Oriente ao Ocidente. Vários
pensadores deixaram gravados fragmentos da sabedoria hermética,
para serem apreciados por aqueles que se interessam por esses
temas. Tal foi o caso, por exemplo, de Platão, de Atenas,
com Fédon, A República e Timeu;
Plotino com as As Enéadas; Geber, de Haman, com
O Perfeito Magistério; Avicena, de Bacara, com
o Tratado de Alquimia; Alberto Magno, de Subia, com Segredo
dos Segredos; Tomas de Aquino, com Tesouro da Alquimia;
Rogério Bacon com o Livro das Seis Ciências;
Arnaldo de Villeneuve, da Catalunha, com o Rosarium Philosophorum;
João de Meng, da França, com Romans de la Rose;
Ferrarius, da Itália, com o Tesouro da Filosofia;
Nicolau Flamel, da França, com o seu Trésor
de Philosophie; Basilio Valentim, de Maguncia, com o Currus
Triumphalis Antimonii; Isaac, da Holanda, com a Opera
Minerali; Bernardo Trevisano, de Pádua, com a sua
Filosofia Natural dos Metais; Tomas Norton, de Briseto,
com Ritual de Alquimia; Tomas Dalton, da Inglaterra,
com Twelve Gates of Alchemy; Pico de Mirándola,
com De Auro; Paracelso, da Suíça, com a
sua KaBaLa dos Mundos Físico, Astral e Espiritual;
Tomas Charnack, da Ilha de Thanet, com as suas obras Breviário
de Filosofia e Enigmas de Alquimia; Simón
Studion, de Würtemberg, com Naometria; Robert
Fludd,
de Kent, com o seu Tractatus Theologophilosophicus; Leonardo
Fioravanti, da Itália, com o seu Sumário dos
Arcanos de Medicina, Cirurgia e Alquimia; Michael Maier,
da Alemanha, com Revelatan de Fraternitati Rosæ Crucis;
Jacob Boheme, com os livros Verdadeiros Princípios
e Mysterium Magnum; J. B. van Helmont, de Bois-le-Duc,
com De Vita Eterna; Jean d’Espagnet, com Arcanum
Philosophiæ Hermeticæ; Miguel Sendevougius, da
Morávia, com a sua Nova Luz de Alquimia; Alberto
Belin, de Besancow, com as Aventuras do Filósofo Desconhecido;
Thomas Vaughan, do País de Gales, com Lumen de Lumine;
Leibniz, com Eloges des Académiciens; John Heydon,
da Inglaterra, Atlantis; Rosæ Crucian Infalible Axiomata;
F. Jollivet Castelot, da França, La Rose Croix;
Harvey
Spencer Lewis,
dos EEUU, com Autodomínio e o Destino com os Ciclos
da Vida, A Vida Mística de Jesus e As Doutrinas Secretas
de Jesus; Ralph
Maxwell Lewis,
dos EEUU, com Símbolos Antigos e Sagrados e O Santuário
do Eu; Raymond
Bernard,
da França, com Mensagens do Sanctum Celestial e Novas
Mensagens do Sanctum Celestial e Vicente
Velado,
com mais de de 700 telas sobre temas metafísicos e
os dramas humanos, e diversos livros digitais, alguns disponíveis
para download, veiculados pela Ordo
Svmmvm Bonvm
e pela Ordem
de Maat.
Esta lista contempla um número reduzidíssimo
de autores e de obras esotéricas. A bibliografia autêntica
e completa sobre esta vertente especulativa do pensamento é
monumental, e, talvez, já tenha ultrapassado a cifra do
milhão de obras impressas. Algumas, entretanto, permanecem
ainda inéditas, esperando o tempo próprio para sua
divulgação. O Livro de Jasher (citado na
Bíblia em Josué, X, 13 e no 2º
Livro dos Reis, I, 18) é um exemplo do que se
afirmou. Perdido, oculto ou suprimido por séculos, foi
traduzido do hebraico para o inglês por Flaccus Aibinus
Alcuíno, da Bretanha, Abade de Cantuária, e trazido
à luz, pela primeira vez, em Bristol, em 1829. A primeira
edição americana foi patrocinada pela AMORC, em
1934. O Evangelho de Tomé... 1945 d.C... Os
Evangelhos Apócrifos... Infelizes daqueles que, autoritariamente,
surripiaram o conhecimento ao qual a Humanidade deve e precisa
ter acesso. O Movimento Católico, por exemplo, tem muito
que explicar às futuras gerações... Nada
pode ter justificado as fogueiras e as apócopes. Sursum
Corda! Levemus corda nostra ad Dominum in corde.
Por tudo isso, podem ser proibidos, queimados e/ou ocultados os
livros. A SABEDORIA, contudo, jamais poderá
evanescer. Ela é parte necessária e integrante DAQUILO
que é. O Verdadeiro PODER e a Verdadeira
SABEDORIA não são dissipados
nem poderão ser jamais apocopados ou queimados.
|
Beira
do Mar - Harvey Spencer Lewis
Controvérsias religiosas
e turbulências políticas sempre obrigaram a Ordem
– em conformidade com determinadas leis enigmáticas
– a contemporizar com uma regra antiqüíssima,
que impunha o funcionamento das Lojas a períodos de atividade
e a períodos de sonolência (inatividade), sendo cada
ciclo composto de 108 (cento e oito) anos. Um ciclo
completo de existência – do nascimento de uma Loja
até seu renascimento – dura 216 (duzentos
e dezesseis) anos. Esse número (108) é por demais
significativo, bastando para esta exposição informar
que se compõe de nove ciclos menores de doze anos[4].
Doze são os signos do Zodíaco, doze são os
membros do ALTO CONSELHO, doze são os
meses do ano, doze eram os Discípulos próximos a
Jesus, e doze também são as consoantes simples do
Alfabeto Hebraico. O quadrado de doze é um número
altamente cabalístico e conhecido de todos os esoteristas.
Para os não-Iniciados e para os historiadores mal informados,
antigos ramos da Ordem foram tidos como desaparecidos, sem explicação
coerente ou consistente que justificasse tal acontecimento. Observe-se,
também, que doze pode ser entendido como resultado do produto
de quatro vezes três. Quatro representa a Estabilidade e
três (o Triângulo) a manifestação perfeita.
Sendo perfeito - como afirmou Ralph Maxwell Lewis (Sâr Validivar),
o Triângulo contém tudo. E tudo
que Dele depende foi, é e será sustentado com perfeição,
harmonia e certeza de adequação. Por redução,
ainda se pode perceber que 108 (cento e oito) equivale a 9 (nove);
outra indicação esotérica, já que
nove representa o cubo de três, ou seja, três voltas
completas em torno do Triângulo. Nove, sob outro aspecto,
é a cifra da semente, da semeadura, do renascimento que
requer nove meses. ATÉ SETE UMA COISA; OITO, OUTRA;
E NOVE, OUTRA COMPLETAMENTE DIFERENTE. Deus Meu: possamos
todos ultrapassar o SETE. ESTÁ SELADO. PAZ
AO MUNDO. Assim, ao se multiplicar 12 por 9 ou 9 por 12,
ou seja, quando se toma por padrão qualquer um destes dois
números, o resultado é o número 108, sumamente
KaBaLístico e esotérico. Por último,
acrescenta-se que 12 por adição é equivalente
a três: a Trindade. ALeF. 111 = 3.
111
= 3 = UNIDADE = SOMOS TODOS UM |
Dando
um enorme salto por toda a Antigüidade e por toda a Idade
Média, e chegando ao século XX [com plena convicção
de que foram subtraídos deste resumo fatos e momentos importantíssimos
da história desta Augusta Fraternidade, como, por exemplo,
o próprio (re)nascimento da Ordem na Alemanha e as surpresas
relativas ao descobrimento do túmulo do personagem Christian
Rosenkreutz, cujas iniciais C.R-C., na verdade, simbolizam e aludem
ao corpo hermético de ensinamentos tradicionais e arcanos,
cujo verdadeiro significado é Christus
Rosæ Crucis],
em 1915, nos Estados Unidos da América, um novo ciclo de
atividades públicas foi inaugurado sob a responsabilidade
e orientação de Harvey
Spencer Lewis
(Sâr Alden). Como ensinou Raymond Bernard em sua obra As
Mansões Secretas da Rosacruz, no passado, alguns raros
Illuminados, que tendo reconhecido
o Objetivo, foram, em verdade, os primeiros Vigilantes Silenciosos,
reunidos na primeira Domus Sancti Spiriti. Foi assim
que, lentamente, a Iniciação constituiu-se nos continentes
desaparecidos, e se aperfeiçoou ao longo do tempo. A técnica
Rosacruz, sintetizada nos Doze Caminhos, surgiu pelo esforço
de Iniciados que dissimularam sua personalidade verdadeira sob
o nome de Christian Rosenkreutz. Aqui há um mistério
que Ordo
Svmmvm Bonvm
desvelou para a Humanidade. Os Doze personagens, que a denominação
Christian Rosenkreutz encobre, são, portanto, fundamentais
na busca Iniciática. Nomes completos, segundo Raymond Bernard,
não acrescentam e não importam em nada na chave
acima mencionada. Entretanto, Raymond Bernard transcreveu na obra
aludida um excerto do Liber T, que é o que se
segue:
1.
Fra .'.I .'. A .'.
2. Fra .'. Ch .'.
Estes dois sob o título de electione fraternitatis caput
3. Fra .'. G .'. V .'. M.G.P.
4. Fra .'. F .'. R .'. C .'. Junior Moeres S. Spiritus
5.
Fra .'. F .'. B .'. N .'. P. A. Pictor et Architectus
6.
Fra .'. G .'. G .'. M. Pi Cabalista
7
e 8. Fra .'. P .'. A .'. Successor Fra .'. I .'. O .'. Mathematicus
9 e 10. Fra .'. A .'. Successor Fra .'. P .'. D .'.
11 e 12. Fra .'. R .'. C .'. Successor Patris C .'. R .'.
C .'. cum Christo triumphatis
Ex
Deo nascimur,
in Jhesu morimus,
per Spiritum Sanctum reviviscimus. |
Esses são considerados os
Doze Fundadores do novo ciclo e, conseqüentemente, os primeiros
Rosacruzes. Entretanto, somente o mais elevado deles manteve o
título de C.'.R.'.C.'., mas todos, inicialmente, foram
Christian Rosenkreutz. E todos são UM. Não se pode,
todavia, deixar de fazer referência ao Ilustre Kut-Hu-Mi,
Mestre Cósmico e Hierofante da Ordem Rosacruz AMORC. Ele
é o cume da pirâmide.
Para se ficar absolutamente adstrito
à história da Ordem e manter a mais irreprochável
fidelidade quanto às manifestações autênticas
e públicas da Fraternidade, excluindo-se disto meus equívocos
de conhecimento, que são muitos, a primeira vez que foi
expedida uma comunicação oficial sob seu nome e
selo, aconteceu na cidade alemã de Cassel no ano de 1614,
com os livros Fama
Fraternitatis
e Confessio
Fraternitatis.
O primeiro continha a história, a constituição
e as Leis da Ordem. A Confissão da Fraternidade da Rosa-Cruz
dava 37 (trinta e sete) razões para sua existência,
definindo seus objetivos e os meios para alcançá-los.
|
Fama
Fraternitatis
Confessio
Fraternitatis
Qualquer
referência a pronunciamentos da Ordem com data anterior
à citada é inverídica e inidônea. Por
outro lado, os documentos promanados da Suprema Grande Loja, das
Grandes Lojas Nacionais e dos Corpos Subordinados só têm
validade se contiverem os selos tradicionais e autênticos
da Fraternidade, e se explicitarem que se trata de comunicação
oficial. Isto no que se refere à AMORC.
Há outras Fraternidades
que, autenticamente, estão sustentadas pela '.'G'.'L'.'B
e divulgam com a mesma integridade os Princípios Rosacruzes.
O sonho da Nova Atlântida idealizado por Francis
Bacon
e materializado pela primeira vez em 1694 na cidade da Filadélfia,
tomava, então, em 1909, novo impulso sob a direção
de Harvey
Spencer Lewis
(Sâr Alden - Frater Profundis XIII),
e a Ordem Rosacruz-AMORC, para efeitos legais e reconhecimento
universal, passou a usar seu legítimo título: Ancient
Mystical Order Rosæ
Crucis
(AMORC), forma abreviada do título latino - Antiquus
Arcanus Ordo Rosæ Rubeæ et Auræ Crucis.
E seu primitivo símbolo, constituído de uma CRUZ
DE OURO com uma ÚNICA ROSA VERMELHA no centro,
continuou a ser o emblema máximo de todos os Rosacruzes
vinculados à AMORC. Mas, o Primeiro Manifesto Oficial só
ocorreria em 1915...
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Representação
Simbólica
do Colégio Rosæ+Crucis
Manifesto Anunciando o Novo Ciclo de Atividades da AMORC
SIMBOLISMO
NUMÉRICO ROSACRUZ
É
muito difícil resumir em poucas páginas todo o conhecimento
Rosacruz. Eu, inclusive, estou muito longe de saber o que um ROSACRUZ
sabe. Nesta Senda Illuminada sou
um simples neófito. Mas se uma escolha
tivesse que ser feita, das obras públicas (antigas) que
resumem o pensamento esotérico – ainda que segundo
um traçado aparentemente exotérico – da Fraternidade,
esta escolha recairia, sem receio, a meu juízo, sobre A
República, de Platão. O pensamento de Plotino
também está acorde com os princípios Rosacruzes.
Não se podem excluir, outrossim, as reflexões de
Jacob Boehme, de Robert Fludd, de John Heydon e de Thomas Vaughan.
Mas, afinal, o que pode ser excluído? Atualmente, os livros
publicados pela AMORC, em todo o mundo, devassaram quase tudo
aquilo que era proibido ou impedido até bem recentemente.
Foi tão-só no final do século XX, por motivos
absolutamente especiais e impostergáveis, que a Ordem escancarou,
quase que totalmente, segredos milenares, que só eram transmitidos
de boca a ouvido, ou escritos de forma cifrada, com o fito de
dificultar a profanação desses mesmos segredos por
mentes mesquinhas, egoístas e malévolas. Prisão,
tortura, flagelo e morte sempre foram as sanções
impostas àqueles que, desrespeitando a regra de ouro –
o silêncio – dispuseram-se a divulgar extemporaneamente
a LUZ da LLUZ. O
conhecimento alquímico, a KaBaLa e as Iniciações
Superiores, por isso, em sua profundidade e chaves herméticas,
ainda continuam secretos e guardados como um tesouro para ser
decifrado por gerações posteriores. Quando me refiro
à KaBaLa, estou pensando na KaBaLa Eterna.
De forma alguma na cabala teológica. O que há no
mercado sobre esses assuntos, constitui-se, em sua maioria, de
um consórcio de tolices e de fantasias. Há, contudo,
exceções. O ser humano haverá, muito proximamente,
de poder novamente ter acesso a essas duas chaves maravilhosas
de realização, de Luz e de Saber ilimitados. Esta
certeza é inquebrantável.
Assim,
hoje, "todo" (todo, entre aspas) o conhecimento tradicional
e hermético está praticamente publicado e divulgado.
Um esforço gigantesco para iluminar a Humanidade é
envidado pela Ordo
Svmmvm Bonvm
e pela Ordem
de Maat.
Inclusive o ingresso na Ordem
Rosacruz
tornou-se extremamente facilitado, bastando para ser aceito na
Organização comprometer-se a respeitar as leis vigentes
do país em que vive o buscador e manter secretos os princípios
mais esotéricos que ainda não vieram a público.
No passado as coisas não eram bem assim. A intolerância
religiosa, principalmente da Igreja Católica, que sofreu
– como era de se esperar – desvios doutrinários
ao longo da história, tendo sido os mais profundos, smj,
os acontecidos durante o transcurso do Segundo Concílio
de Constantinopla, sempre obrigou a Tradição a percorrer
as veredas da prudência, e a não veicular seu conhecimento
multimilenar abertamente. É sabido o quanto demorou Descartes
para poder ser Iniciado na Ordem. Entretanto, muito recentemente,
Raymond Bernard foi autorizado a divulgar em suas obras conhecimentos
tão herméticos, impossíveis de serem publicamente
conhecidos no início do século passado. Helena
Petrovna Blavatsky,
Éliphas
Lèvi,
Papus
e Saint-Yves
D’Alveydre,
entre muitos outros, como por exemplo Rudolf
Steiner,
também contribuíram imensamente para a difusão
do conhecimento iniciático. É a LLUZ,
fazendo-se visível para o bem e para o evolver da Humanidade.
Entretanto, o Ciclo de 108 anos deve ser cumprido... ainda
que alguns acreditem que não.
Por
volta da década de trinta, alguns movimentos pseudo-iniciáticos
tentaram plagiar os conhecimentos arcanos, para prejuízo
dos buscadores da LUZ. Como as verdadeiras Ordens Iniciáticas
sempre funcionaram em mútua harmonia, solidarizaram-se
entre si, e quatorze das mais antigas fundaram em 14 de Agosto
de 1934, pela primeira vez na história da Tradição,
uma Federação Universal para mútua proteção
e defesa da herança comum. A instalação da
Federação ocorreu em Bruxelas sob o título
de Federation Universelle des Ordres et Societés Initiatiques,
mais conhecida como FUDOSI. Esta Federação
também foi extremamente importante durante a Segunda Grande
Guerra, pois nos países ocupados pela Alemanha Nazista,
a Gestapo atormentava e perseguia implacavelmente as Organizações
Iniciáticas. Alguns anos após o término da
Guerra, passados os perigos que rondavam tais organizações,
a FUDOSI autodissolveu-se, e cada Fraternidade continuou a desenvolver
independentemente seu trabalho, mantendo, entretanto, contatos
permanentes, troca de informações e laços
de amizade, que sempre caracterizaram o trabalho iniciático.
As Fraternidades que compuseram, na época, a FUDOSI, foram:
Ordem da Rosa+Cruz Universal, Ordem Rosacruz – AMORC, Tradicional
Ordem Martinista, Ordem da Rosa+Cruz Universitária, Ordem
Pitagórica, Ordem Martinista e Sinárquica, Igreja
Gnóstica Universal, Sociedade de Estudos e Investigações
Templárias, Ordem Kabalística da Rosa+Cruz, Ordem
de Estudos Martinistas, União Sinárquica da Polônia,
Ordem da Milícia Crucífera Evangélica, Sociedade
Alquímica da França e Ordem da Lys e da Águia.
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Carta
de Sâr Hieronymus (Emile Dantinne)
Endereçada em 1933 à Harvey Spencer Lewis
Assim,
a precaução com os Conhecimentos Herméticos
e Iniciáticos mais elevados é fácil de ser
compreendida. Os exemplos se multiplicaram no transcurso do milênio
que terminou, cujas ações não encontrarão
paralelo em um futuro próximo. Militarização
das forças nucleares, armamentos químicos, racismo,
biocidas, ódio de classes, infinitos títulos de
medicamentos com os mais perversos efeitos colaterais, instalação
de sociedades secretas com finalidades espúrias, fabricação
de produtos químicos que poluem o solo, o ar, a água
e os mais variados e múltiplos ecossistemas, experiências
genéticas inadmissíveis, devastações
ambientais com propósitos inconfessáveis, neo-sistemas
políticos fundados tão-só na perversidade,
obras de engenharia insalubres, inconvenientes e desarmônicas,
políticas globalizantes (econômicas, fiscais, intervencionistas
e sociais) descomprometidas com a moral, com a justiça
e com o progresso real da Humanidade e preconceitos, nepotismos
e locupletações de todas as magnitudes são
apenas alguns poucos títulos de temas que, obrigatoriamente,
serão repensados e reexaminados pelas sociedades do milênio
que nasceu. O deus-demônio não prevalecerá.
Não prevalecerá sobre as CONSCIÊNCIAS AVISADAS.
Talvez
a Humanidade tenha que aguardar o ano de 2034 (dois mil e trinta
e quatro), para poder começar a vislumbrar algum tipo de
mudança efetiva,
que contemple, realmente, a trilogia propugnada depois da queda
do Ancien Régime. Não a fraternidade
romântica dos que não sabem o que falam. Não
a igualdade ideológica, pois essa é impossível
de ser realizada por ser absolutamente desigual. Não a
liberdade quimérica de executar o que determina
o corpo astral, pois essa liberdade é uma prisão
anestesiante. Não há, contudo, por enquanto, as
condições necessárias e adequadas, em virtude
da decadente espiritualidade própria das transições
cíclico-planetárias, para uma ampla, geral e irrestrita
divulgação pública do conhecimento hermético.
A bem da mais cristalina verdade, acredito que nunca será
divulgado tudo. Até porque certas conquistas são
pessoais e intransferíveis. Mas uma ampliação
e um aprofundamento substantivo desse sagrado saber já
estão acontecendo.
Se
um alto dignitário da Igreja Católica –
Angelo Roncalli
(1881-1963) – estiver correto (este Prelado, salvo informação
equivocada, ainda que Iniciado em uma tradicional ordem esotérica,
não foi membro da AMORC), só por volta de 2030 (dois
mil e trinta) este Planeta começará a vislumbrar,
tenuemente, a luz que se transformará em LUZ da LLUZ,
e que iluminará efetivamente os caminhos dessa nova sociedade
que povoará a Terra. A Raça que nos sucederá.
Até lá, cabe a quem pode, alertar e fazer enxergar
os que já conseguem perceber os equívocos tenebrosos
destes tempos, e as infinitas possibilidades daqueles que estão
a chegar.
Habite
ricamente em todos vós a Palavra de Cristo. Ensinem
e aconselhem uns aos outros com toda Sabedoria, e cantem
salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão
a Deus em seus corações.
Colossenses III,16
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Interessantíssimo o número
2030. Se o dividirmos por 7 (sete) o resultado será 290
(duzentos e noventa), ou seja, 290 ciclos de 7 anos. A partir
de então terá início o ducentésimo
nonagésimo primeiro ciclo de sete anos d.C. Isto considerando
o calendário atual. Sete é o número que simboliza
o fim de um ciclo e o começo de outro.
Cada
ano pode, inclusive, ser dividido em 7 ciclos de aproximadamente
52 (cinqüenta e dois) dias. E o dia em 7 ciclos de 3 horas,
25 minutos e, aproximadamente, 43 segundos. A biologia contemporânea
conhece profundamente o significado e o valor deste número.
Assim, SETE, mais do que simboliza, representa
a morte de um ciclo. Sete é a foice. Sete é o fim.
Mas não pode ser esquecido o Oito!
E o NOVE! E há
o número 72. E há outros números...
Pi (3,1415), por exemplo.
ALHIM.
Nesse
sentido, observa-se que todas essas operações numéricas
indicam que, especulativamente, próximo a 2030 um momento
cósmico agonizará e outro começará
a se manifestar. Inclusive o ducentésimo nonagésimo
primeiro ciclo de 7 anos por adição é igual
a 12 (doze), número profundamente significativo em KaBaLa,
e que, por sua vez, como se viu, por adição, é
igual à Trindade. Entende-se, todavia, que esta compreensão
(pensa-se que consciente em Roncalli) esteja vinculada ao término
da Era Pisciana e ao início da Era de Aquarius
(A Era Mental). As datas, contudo, entre os estudiosos, não
são coincidentes para indicar o ocaso de um período
e começo do outro. De qualquer forma, creio que o próprio
Ciclo Aquariano já teve seu início. E tudo o que
se especular a respeito de números, além de estar
dependente de um conhecimento real e hermético a respeito
da periodicidade dos ciclos cósmicos – que são
diversos – quanto aos acontecimentos, estes sofrem influência
direta tanto do ser individualmente, como da Humanidade como um
todo como massa pensante, atuante e interatuante. Minimamente.
Predeterminismo absoluto não há. Isto não
posso aceitar. Há sim, possibilidade de que algo ocorra
em determinada época, em função de certos
fatos – que geram compensações obrigatórias
– e da trajetória e dos procedimentos em curso. Mudanças,
entretanto, podem ocorrer. E ocorrem. A ††††††
†††††† e a †††
não prevalecerão jamais sobre o AMOR
e sobre a ORDEM.
Entrementes,
é preciso deixar registrado que a Ordem de Aquarius, na
pessoa de seu Presidente, Serge Raynaud de la Ferrière,
entende que o novo Ciclo Cósmico teria tido início
em 1948 (mil novecentos e quarenta e oito). Já Raymond
Bernard afirmou que a passagem da Era de Pisces para
a de Aquarius teria acontecido em 5 de Fevereiro de 1962,
quando todos os Planetas dos antigos encontravam-se reunidos no
Signo de Aquarius. Acredita-se que esta data é
mais concernente com a Tradição, desde sempre idêntica
a si mesma.
Todavia,
não compreendo que seja pelo imediato fim de um ciclo astrológico
que outro comece prontamente a se manifestar. Principalmente na
esfera daquilo que comumente é denominado de plano mental
do ser humano. A entropia (humana e universal) não se transforma
em negentropia assim sem mais nem menos. Isto é simplesmente
impossível. Vencer crendices é difícil. Anular
a reconstrução idem. Há, em realidade,
uma interface de duração variável. Até
porque o(s) Universo(s) muda(m) perpétua e permanentemente.
Ou seja, algo permanece e nada ocorre de forma radical. Isto é
leibniziano e eu acompanho. A tomada de consciência, assim,
é lenta, o aprendizado é moroso. A burocracia mental
reage ao novo, e o próprio organismo do homem só
se revigora e renasce, por assim dizer, a cada sete anos. A travessia
da caverna não é feita de súbito; passo após
passo a Luz da LLUZ
será alcançada. O que pode ser admitido, isto sim,
é que através de mecanismos e práticas especiais,
possa haver uma aceleração no processo de compreender.
As próprias vicissitudes catalisam a VONTADE,
e acabam impulsionando o ser para FRENTE e para o ALTO. Para o
seu próprio CORAÇÃO.
Por isso, acredita-se que, interpretando o pensamento de João
XXIII, 2030 represente melhor um tempo de mudança.
Mas
qual a importância dessas considerações? Qual
sua real utilidade? Seriam confiáveis os resultados dessas
operações numéricas? De onde provém
tal conhecimento? O fato é que muitas previsões
são feitas hoje, tal como ontem, com base em números,
e são aceitas como coisa trivial. Uma gestação
completa dura, geralmente, 9 (nove) meses. O movimento das marés
é absolutamente previsível. Aos 21 (vinte e um)
anos o ser humano alcança um nível de desenvolvimento
fisiológico e mental que o habilita a assumir responsabilidades
específicas ao longo da vida. Aos 28 (vinte e oito) anos,
presumivelmente, a quaternidade inferior do ente humano
está integralizada. As quatro estações do
ano (outono, inverno, primavera e verão) têm períodos
definidos e fixos de duração. Cada ano possui 365
(trezentos e sessenta e cinco) dias. A cada quatro anos ocorre
um ano bissexto. Cada dia possui 24 (vinte e quatro) horas. Ao
se avançar de um até quatro surge o DEZ,
a MÃE UNIVERSAL. Seiscentos e sessenta
e seis equivale a trinta e seis. Cento e cinqüenta e três
(peixes) equivale a DEZESSETE. As quatro
fases da Lua alternam-se ciclicamente em períodos fixos
de tempo. Sistema e ordem, números e princípios
geométricos, regem o Universo (Macrocosmo) e o homem (microcosmo).
Com isso, todavia, pode-se erroneamente pensar em um predeterminismo
absoluto em tudo e para todos. Todavia, não é assim.
A inviolável liberdade de escolha faz do ser senhor de
sua vida. MORTE e VIDA
dependem exclusivamente dos entes. Impõe a cada ser, paralelamente
às escolhas, responsabilidade total por cada ato praticado.
A própria consciência (ou inconsciência –
neste caso não se trata de subconsciência) de suas
ações não o exime de, oportunamente, experimentar
o resultado de cada opção. A Lei da Retribuição
(LEI DO KARMA) não é inoperante nem punitiva.
MORRER é uma opção.
E
assim, na medida em que entra na posse de progressivos e mais
profundos conhecimentos sobre si e sobre o mundo, e decodifica
que para todo efeito que se manifesta há uma causa operante,
lentamente, o ser faz (e fará) as adequações
apropriadas e as mudanças obrigatórias. Ou MORRERÁ.
Aprende a decantar o líquido sobrenadante e a observar
as escórias até então desprezadas como coisa
sem valor. Sem invocar poderes presumidamente desconhecidos, invisíveis
ou hipotéticos, e sem recorrer a práticas supersticiosas
ou crendices de qualquer matiz, a Humanidade está aprendendo
que o Universo que conhece e tudo o que Nele está inserido
se expressa em ciclos. E como afirmou Harvey
Spencer Lewis,
tal periodicidade equivale ao ritmo de certas repetições
harmoniosas e compassadas de impulsos que são de natureza
cósmica[5].
O livro Autodomínio e o Destino Com os Ciclos da Vida
do autor acima referido discute em profundidade diversos ciclos
de influência das forças cósmicas, na saúde,
nos negócios, nas doenças, e em outros campos de
manifestação da vida. Esta obra foi escrita com
base em conhecimentos antiqüíssimos, e as LEIS ali
expressas sempre foram do conhecimento dos Rosacruzes de todas
as Fraternidades autênticas.
A
batalha, contudo, é ferocíssima. O lobo interno
(corpo astral) de cada um – e de todos – não
permite facilmente que as trevas sejam dissipadas. O ser cai.
Levanta. Torna a cair. Torna a levantar. Um dia ficará
de pé. Para sempre. Compreenderá. Saberá.
E voltará seus olhos para os que ainda não se recompuseram
dos escombros de suas perplexidades, para auxiliá-los nessa
jornada fraterna, todavia, obrigatoriamente conquistável.
Bem-aventurados os que ajudaram. Bem-aventurados os que aceitaram
essa ajuda. Bem-aventurados Sócrates, Platão, Jesus,
Plotino, Galileu, Fulcanelli, Harvey Spencer Lewis, Ralph Maxell
Lewis, Max
Heindel,
Raymond Bernard e Christian Bernard. Bem-aventurado Mestre
Apis, O Iluminador
e Bem-aventurado meu Irmão +Vicente
Velado.
Bem-aventurados AKHNATON e NEFERTITI. Bem-aventurada a GRANDE
LOJA BRANCA que vem, através dos séculos, por caminhos
desconhecidos, iluminando os passos vaidosos da sociedade humana,
muitas vezes indiferente e infensa a esse trabalho sistemático
e organizado, ao mesmo tempo filosófico e científico:
Bem-aventurado Kut-Hu-Mi.
Pior
cego é aquele que insiste em não querer enxergar.
E a cegueira consentida só tem demonstrado aos seres humanos
que, na maioria das vezes, os produtos de suas ações
são a dor, a doença, as desgraças, o comprometimento
da fauna, da flora, da atmosfera, dos limnociclos, a fome, a violência
e a aniquilação. Contemporaneamente, o horror e
terror. A ignorância só gera prejuízo, espera
desnecessária e dor inútil. Como disse Goethe: não
há nada mais terrível do que uma ignorância
ativa. Ou Browning: Ignorância não é
inocência, mas crime. Ou ainda Disraelli em discurso
à Câmara dos Comuns em 18 de maio de 1866: A
ignorância nunca resolve uma questão. E como
entendo eu: as trevas são
a luz dos ignorantes e o preconceito
seu instrumento principal.
Mas
a Alquimia Interna chegará para todos. Todos haverão
de ser graduados. Ninguém ficará de fora. Rogo para
que isto não aconteça. Se esta simplíssima
Lei Cósmica já tivesse por todos sido percebida,
as locupletações e os (pré)conceitos teriam
sido abolidos, e as ações – individuais e
dos governos – estariam bussoladas para o bem comum. Próximos
estão os tempos dessa compreensão. Próximo
está o dia no qual com o Fogo, no Fogo e pelo Fogo as transmutações
serão usuais e corriqueiras, porque é apenas pelo
Fogo (Fogo Crístico) que a Natureza pode ser renovada.
Esta é a senda que a consciência humana está
percorrendo: eikasia, pistis, dianoia, noesis. Transnoesis.
YNRI (em verdade, YN-RI). Em IeSOD novas experiências
aguardam a consciência humana em expansão.
Sob
estes aspectos místicos e profundamente esotérico-KaBaLísticos
o ano de 2030 passa a ter um significado relativo, pois no inexistente
tempo, impossível de ser sentido, outros 2030 aconteceram!
Passado, presente e futuro só existem na consciência
objetiva do ser. 2030 pode receber uma interpretação
mais adequada se for entendido, portanto, como tempo de mutação,
como foram, por exemplo o nascimento de José (consagrado
iniciaticamente como Jhesu, a Rosa de Sharon, o Grande AMeN
da Era Pisciana), a Revolução Francesa e a Queda
do Muro de Berlim. O próprio September Eleven Two Thousand
One foi um dramático e terrível tempo de mutação.
Pode-se
especular, ainda, que do início da Era de Aquarius
até 2030, a Humanidade esteja passando por uma espécie
de preparação bafejada por grandes descobertas,
sobretudo no campo tecnológico, para, a partir de então,
pelo entendimento dos efeitos deletérios que a própria
expansão desenfreada da ciência de ponta acabou por
produzir (efeitos laterais e subprodutos tóxicos e mutagênicos),
redirecione as pesquisas para o BOM e para o
SUMO BEM do Planeta em sua totalidade. 2030 seria,
assim, um marco, uma espécie de patamar ou limite máximo
negativo na história recente da Humanidade, transição
para uma verdadeira nova era de compreensão, paz, amor,
saúde, e saciedade. 2030 não é, portanto,
conclusivamente uma data; antes é um ponto em meio a uma
fronteira experiencial. Atrição, contrição,
iluminação. Longo e árduo é o caminho
que do inferno conduz à LLUZ.
Longa e árdua é a senda que transporta ao reino
interno de Sabedoria Ilimitada, de Paz ilimitada e de LLUZ
Ilimitada. Longa, árdua e solitária. Entretanto,
Angelo Roncalli não se referiu exatamente a 2030, mas sim
a vinte séculos mais a idade do Salvador, o que resulta
em 2033 (dois mil e trinta e três). Se se recordar, todavia,
que o Ministério histórico de Jesus começou
aos trinta anos e terminou fisicamente aos trinta e três
anos e seis meses, aproximadamente, em 2034 as mudanças
já estarão em curso para alcançarem seu clímax
em 2106.[6]
Até doze anos houve um Jesus; de doze a trinta, outro;
de trinta a trinta e três anos e meio, um terceiro; e, após
a crucifixão, um último. No todo todos são
um. Este também se constitui em um mistério da Trindade.
Verdadeiramente a vida pública de Jesus teve duração
de três anos e meio. Mil duzentos e sessenta dias. 1260.
Quarenta e dois meses. 42. Que se consulte o Livro da Revelação
Joanita... Entretanto, há mais Simbolismo Místico
em tudo isso, do que podem imaginar nossas vãs presunções
de saber alguma coisa. Portanto, trinta e três anos e seis
meses são, repete-se, aproximadamente, iguais a 34, que
remete a 2034.
Por
último é absolutamente fundamental salientar que
as considerações aduzidas sobre os anos 2030, 2033
(ou 2034) e 2106 são exclusivamente da lavra deste pesquisador.
Tentar interpretar profecias alheias é temerário.
O que foi pensado neste ensaio não se constituiu, propriamente,
de uma interpretação: mais se procurou compreender
o pensamento do Papa Iniciado. Com muito cuidado, aliás.
Entretanto, faz-se uma advertência fundamental: A AMORC,
a TOM a OS+B e a OM estão, portanto, exoneradas do teor
destas especulações (e das demais desenvolvidas
neste rascunho), e só ao autor cabem os eventuais ônus
(se ônus houver) de tais reflexões. Nesse sentido,
as lucubrações sobre as datas supraditas exprimem,
a título privado e especulativo, tão-somente uma
hipótese elucubrativa. 1962 + 72 = 2034. 1962 + 72 + 72
= 2106. Contudo, acima de qualquer especulação,
há os livres-arbítrios humanos, singulares e coletivos.
PAZ
PROFUNDA.
*
* *
* * *
*
O
PRINCÍPIO(?)
No Princípio era o VERBUM
DIMISSUM INENARRABILE... No princípio era
o ponto. O ponto distendeu-se em curva. A curva, em propagação,
formou um círculo. Ao se fechar, havia um novo ponto no
qual se focalizou o poder de distensão. O foco prolongou-se.
Por causa das leis de atração, moveu-se em linha
reta. As três forças primárias dividiram sua
ação e ocorreu a propagação da linha
em três movimentos retilíneos. E, deste modo, surgiu
o Triângulo Eqüilateral representativo da Eternidade
e do Universo Perfeitos.[7]
Universo
e Eternidade Perfeitos
Entre
1785 e 1788 foi publicado na Alemanha o livro Símbolos
Secretos dos Rosacruzes dos Séculos XVI e XVII, cujos
ensinamentos têm por base a Filosofia Hermética,
a Alquimia e a KaBaLa eterna. O misticismo cristão
esotérico também está presente nessa obra.
Recordando algumas reflexões sobre a Grande Obra, a Alquimia
Prática representa e simboliza, sob o aspecto operativo,
a transmutação espiritual do ser. E, nesse sentido,
três estágios sobressaem: morte, purificação
e renascimento místicos. Por isso a Fênix representava
– e representa – o nascimento místico, que
era – e é – simbolizado pela PEDRA FILOSOFAL.
Assim, a Alquimia Transcendental estava emblematicamente inscrita
e tinha sua equivalência na Alquimia Operativa. E vice-versa.
A citação abaixo é esclarecedora:
O processo de
aquecer pelo Fogo, queimar ou ferver, era usado para simbolizar
a meditação como agente da evolução
espiritual. O recipiente alquímico no qual a transmutação
ocorria era comparado ao corpo do homem, no qual reside o
Eu Interior. Os seres físico e psíquico são
novamente uma dualidade representada pelo Sol e pela Lua...
A transmutação é uma união, um
casamento de opostos. Em termos alquímicos, é
a volatilização ou evaporação
dos elementos fixos, e uma fixação do volátil.
Este é um modo de simbolizar a harmonização
da natureza psíquica ou espiritual do homem (volátil)
e a natureza física (fixa) necessária para a
união mística.[8]
(grifo meu).
Portanto, deve ficar claro, e é
isto que os textos pretendem indicar, que a posse das chaves para
decifração da Alquimia Prática só
é alcançada depois de conquistado um certo grau
de espiritualização, que seja concernente, propício,
adequado, seguro e meritório para a prática da Arte.
Uma das iluminuras dos Símbolos Secretos dos Rosacruzes
dos Séculos XVI e XVII é a apresentada abaixo[9].
A simbologia deste quadro é profundíssima.
QUADRO
DO CORAÇÃO HUMANO NA ANTIGA E NA NOVA CRIATURA
(SÍMBOLOS SECRETOS DOS ROSACRUZES DOS SÉCULOS
XVI e XVII, Ordem Rosacruz - AMORC, Grande Loja do Brasil,
p. 28)
Algumas
observações, entretanto, merecem ser realçadas.
Preliminarmente, o quadro mostra que os Rosacruzes admitem a TRINDADE
DE DEUS,
assim como a própria PALAVRA é TRÍPLICE.
Os triângulos abaixo do coração – que
simbolizam e demonstram as correspondências entre o coração
do ser humano e o Sol Central e Místico no Universo –
representam, por sua vez, duas séries de correspondências,
a saber:
Deus |
‹—› |
Pai |
Verbo |
‹—› |
Filho |
Espírito
|
‹—› |
Espírito
Santo |
A Trindade, por outro lado, está
associada a outras tríades, habitualmente conhecidas. Nesse
sentido, tem-se:
Pai |
‹—› |
Enxofre |
‹—› |
Animal |
‹—› |
Espírito |
Filho |
‹—› |
Mercúrio |
‹—› |
Vegetal |
‹—› |
Alma |
Espírito
Santo |
‹—› |
Sal |
‹—›
|
Mineral |
‹—›
|
Corpo |
Combinando as informações
existentes na gravura anterior com as da que se reproduzirá
abaixo, novas relações podem ser observadas, quais
sejam[10]:
FIGURA
CABALÍSTICA
(SÍMBOLOS SECRETOS DOS ROSACRUZES DOS SÉCULOS
XVI e XVII,
Ordem Rosacruz - AMORC, Grande Loja do Brasil, p. 41)
Série
Celestial |
Série Natural |
Série Eterna |
Pai |
Fogo |
Espírito |
Filho |
Ar |
Pessoa
|
Espírito
Santo |
Água |
Verbo |
VERBO,
CRISTO |
Terra |
Homem |
Série
Vegetal |
Série
Animal |
Série
Mineral |
Raiz |
Adão |
Enxofre |
Árvore |
Eva |
Mercúrio |
Flor |
Irmã |
Sal |
Fruto |
Filhos |
Metal |
Pode-se observar que o Diagrama
tem por base a TETRACTYS PITAGÓRICA, e a progressão
apresentada abaixo pode ir de quatro até um ou de um até
quatro, ou seja, do um aos muitos e da multiplicidade à
UNIDADE. A progressão é a que segue:
4 Elementos ‹—›
3 Inícios
‹—›
2 Sementes ‹—›
1 Fruto
Fogo |
|
|
|
|
Enxofre |
|
|
Ar |
|
Masculino
— Sol |
|
|
Sal |
|
TINTURA |
Água |
|
Feminino
— Lua |
|
|
Mercúrio |
|
|
Terra
|
|
|
|
A progressão pode ser assim resumida:
a)
4 —› 3 —› 2
—›
1
b) 1 —›
2 —›
3 —›
4
Quem corretamente entender esta Tábua,
Poderá ver como se origina do outro.
Primeiro, todos ficam ocultos na quarta cifra,
Os elementos em todos os lugares,
Destes originam-se os três inícios,
Produzindo dois sexos:
Masculino e feminino, vindos do Sol e da Lua.
O Filho imperial disto provindo:
Inigualável neste mundo,
Ultrapassando todos os reinos.[11](grifo
meu).
A seguir será examinada uma
lâmina dos Símbolos Secretos sobre o número
Três. O que se pode concluir é que, para os Rosacruzes
e para todos os Místicos, um dos números fundamentais
do Universo é o TRÊS. A LEI
DO TRIÂNGULO (muito anterior à Doutrina
da Trindade, melhor: coexistente com ela) está presente
desde sempre em todo o Universo, e assim, por via de conseqüência,
regula e ordena a composição e a manifestação
da matéria, bem assim a expressão das energias de
nous e psíquica. Tudo no Universo é conforme
esta Lei. Uma demonstração conhecida e interessante
apresentada pela AMORC, na qual estão combinados a LEI
DO TRIÂNGULO e o princípio universal adotado
pelos Rosacruzes, que reza que tudo no Universo é vibratório,
está abaixo reproduzida:
Colocando-se
um pedaço de vidro sobre um pedestal e espalhando areia
sobre o vidro, será possível tornar manifestas
as vibrações pela fricção de um
arco de violino na borda do vidro e fazer com que as vibrações
se propaguem pela superfície do vidro, dispondo, desse
modo, a areia em várias formas... As vibrações
do pensamento podem ser [semelhantemente]
convertidas em desenhos e formas, como aconteceu
com a areia e as vibrações físicas provocadas
no vidro.[12]
(grifos meus).
Dando seqüência a este
estudo reproduz-se abaixo uma lâmina referente ao número
três dos Símbolos Secretos[13].
SOBRE
O NÚMERO TRÊS
(SÍMBOLOS SECRETOS DOS ROSACRUZES DOS SÉCULOS
XVI e XVII,
Ordem Rosacruz - AMORC, Grande Loja do Brasil, p. 37)
Na figura reproduzida logo abaixo,
tem-se a série de 7 (sete) e seus significados, apresentada
sob a forma de círculos concêntricos. Adverte-se
que o primeiro círculo é o do centro, e o sétimo
o mais externo[14].
A série é a que se seguirá depois da figura:
SALVATOR
MUNDI
(SÍMBOLOS SECRETOS DOS ROSACRUZES DOS SÉCULOS
XVI e XVII,
Ordem Rosacruz - AMORC, Grande Loja do Brasil, p. 19)
1. A natureza de Deus
IOD HE VAV HE [26 + 72 = 98 —›
TETRACTYS
(17)]
2. Quatro Espíritos de Deus em um SER DIVINO
3. O espelho da natureza de Deus
4. O espelho da natureza criada
5. Espelho, poder, força e efeito da natureza
6. O reino e a beleza da natureza unida
7. O espelho do ser humano natural unificado
Outra gravura – apresentada
para reflexão a seguir – também faz referência
ao número 7 (sete). Observe-se que Saturno, Mercúrio
e Marte estão no reino das trevas. Vênus, Júpiter
e Lua estão no reino da LUZ. E o SOL está entre
os dois reinos[15].
SOBRE
O NÚMERO SETE
(SÍMBOLOS SECRETOS DOS ROSACRUZES DOS SÉCULOS
XVI e XVII,
Ordem Rosacruz - AMORC, Grande Loja do Brasil, p. 24)
Muitas outras gravuras, simbolizando
os temas dos quais anteriormente se fez referência, aparecem
nos Símbolos Secretos. Por esse motivo recomenda-se
seu exame minucioso. Deseja-se concluir esta sumária revisitação
do pensamento Rosacruz transcrevendo a Tábua de Esmeralda,
atribuída a Hermes Trismegistus, cuja representação
esotérica está reproduzida a seguir:
É
verdadeiro, certo e sem falsidade que o que quer que esteja
embaixo é semelhante ao que está acima; e o
que se encontra acima é igual ao que está embaixo:
para cumprir-se a Obra maravilhosa. Como todas as coisas são
derivadas da Única Coisa, pela vontade e pela palavra
d’Aquele Único que a criou em Sua Mente, assim
também tudo deve a sua existência a esta Unidade,
pela ordem da Natureza, e tudo pode ser aperfeiçoado
por Adaptação àquela Mente.
Seu Pai é
o Sol; sua Mãe é a Lua; o Vento a leva em seu
ventre; e sua nutriz é a Terra. Esta Coisa é
o Pai de todas as coisas perfeitas do Mundo. Seu poder é
perfeitíssimo quando tiver sido novamente transformado
em Terra. Separa tu a Terra do Fogo, o sutil do grosseiro,
mas com cuidado e com grande judiciosidade e habilidade.
Ele ascende da Terra
ao Céu e novamente desce, renascido, à Terra,
desse modo tomando para si o poder do Acima e do Abaixo. Assim,
o esplendor de todo o Mundo será teu, e toda a treva
de ti fugirá.
Este é o
mais forte de todos os poderes, a Força de todas as
forças, pois sobrepuja todas as coisas sutis e pode
penetrar tudo o que é sólido. Pois assim foi
o Mundo criado, e raras combinações e maravilhas
de muitas espécies são obradas.
Portanto, sou chamado
HERMES TRISMEGISTUS, por ter dominado as Três Partes
da Sabedoria de todo o Mundo. O que tenho a dizer sobre a
Obra-Mestra da Arte Alquímica, a Obra Solar, aqui está
dito.[16]
TABULA
SMARAGDIMA HERMETIS ( VITRIOL = VITRIOLUM
)
(SÍMBOLOS SECRETOS DOS ROSACRUZES DOS SÉCULOS
XVI e XVII,
Ordem Rosacruz - AMORC, Grande Loja do Brasil, p. 29)
Finalmente, é muito interessante
e oportuno referir-se que existem duas maneiras pelas quais os
símbolos podem ser associados à experiência
(exclusivamente pessoal) da união mística. Ou o
postulante medita sobre um símbolo como forma auxiliar
para o estabelecimento do estado de união (que pode, por
exemplo, ser um som vocálico, uma imagem, uma mandala,
a chama de uma vela, ou uma das iluminuras apresentadas), ou a
experiência da união pode ser percebida ou decodificada
na forma de um símbolo – ou símbolos –
que pode ocorrer de maneira espontânea ou deliberada.
Por último, uma transcrição
do livro O Universo dos Números resume a Filosofia
Mística Rosacruz no que tange aos conceitos de Unidade
e de Dualidade, de Deus e da Natureza e de Arquétipo e
de Tipo:
Deus é
um espírito eterno, incriado, infinito,... auto-sustentado,
celestial e existente, que no curso da natureza e do tempo
tornou-se um homem visível, corpóreo, mortal.
A Natureza é um espírito criado, natural, temporal,
definido, espiritual, existente e corpóreo, uma imagem,
semelhança e sombra, formada segundo o espírito
eterno incriado, oculto e, entretanto visível. Deus
corresponde ao arquétipo, a Natureza ao tipo. Um é
a imagem e semelhança do outro. A dualidade é
representada pelo olho divino através do qual Deus
vê e cria tudo, e o olho da Natureza ou do céu,
através do qual a Natureza vê e dirige todas
as coisas terrenas.
Deus é Tudo em Tudo, na Terra e no céu, Tudo
de Um e Um de Tudo, alfa e ômega [ALeF
e TaV], começo e fim, eterno e temporal,
primeiro e último, Deus e homem, céu e inferno,
árvore da vida e árvore da morte. Um Ser e Natureza
Divina se dividem em três diferentes pessoas em um só
Ser. A tríade é Pai, Filho, Espírito
Santo, um só Deus e Criador. Também é
enxofre, mercúrio e sal, um Pai, uma Natureza. Mas
a dualidade é finalmente unida em um só símbolo
de círculos concêntricos.[17]
(Inclusão e grifos meus).
Enfim, os símbolos, sob os
aspectos aqui estudados, representam Deus, o Universo e o Ser
Humano, conforme são compreendidos pela Humanidade. O Plano
Divino, o Mundo e o Ser Humano podem ser considerados, apenas
como modelos de estudo, como unidades individualizadas. No entanto,
TUDO É UM. A sensação de
isolamento e a percepção de divisão são
próprias do Mundo da Concretização, Mundo
cuja regra invencível é a ILUSÃO.
Um símbolo pode representar
qualquer um ou os três conjuntamente. (Deus, Universo e
Ser Humano). Segundo os princípios Rosacruzes, a unidade
maior é composta de unidades menores representando a relação
entre o UM e os muitos. Nesse sentido, os símbolos emblemam
a integração psicológica ou mística
do ser humano, como parte da união mística global.
Os símbolos, assim, como sabem os Rosacruzes, patenteiam
um estágio da humana compreensão, e constituem um
veículo para a obtenção de maior e mais elevado
conhecimento. Por outro lado, também exibem princípios
místicos básicos reconhecidos através dos
tempos. Em suma, é importante ressaltar que um símbolo
não é um fim em si mesmo; é um meio para
alcançar um fim. Um símbolo, em última instância,
é um instrumento esotérico e, ao mesmo tempo, psicológico
para auxiliar o estudante a alcançar a união mística.
Todavia, a união mística pode prescindir de um símbolo
específico e ocorrer por intermédio de uma via não-simbólica,
na qual apenas interajam o ser singular e a Consciência
Cósmica[18].
Mas, uma questão assaltou minha consciência: como
simbolizar Deus?
Todos
os Rosacruzes – e por extensão os martinistas e os
místicos de outras fraternidades – agem e atuam tendo
como sustentáculo insubstituível exclusivamente
IMPERATIVOS CATEGÓRICOS. Nenhum
pensamento, palavra ou ação são (ou serão)
movidos ou assentes em imperativos hipotéticos. Por outro
lado, quando recebem qualquer bem material ou são internamente
iluminados, sabem que foi por PRIVILÉGIO CÓSMICO
e MÉRITO PESSOAL, e que as dádivas
recebidas devem se constituir em instrumentos auxiliadores para
melhor cumprirem sua estada neste Plano. Servir, sempre que possível.
Servir, ainda que pareça impossível. Servir. Sempre
servir. Incognitamente. Um simples 'olá' pode
mudar uam vida!
Todas as reflexões finais
produzidas neste item são válidas também
para membros de outras fraternidades iniciáticas autênticas,
ou seja, ramos específicos da GRANDE FRATERNIDADE
BRANCA. É preciso, neste momento, deixar absolutamente
patente, que não há nenhuma possibilidade de preponderância
de uma Ordem Iniciática sobre outra. Cada uma tem uma missão
específica e não há qualquer tipo de conflito
em suas múltiplas e específicas atividades. Pensar
diferente é não pensar. Todas são supervisionadas
e inspiradas pela GRANDE LOJA BRANCA, e os oficiais
que atuam neste plano cumprem rigorosamente as orientações
recebidas. São, em realidade, todas irmãs, oriundas
de um mesmo Útero: a CONSCIÊNCIA CÓSMICA.
Como se aludiu anteriormente, quando
a sempiterna Tradição esteve planetariamente ameaçada,
durante a Segunda Grande Guerra, as Catorze Ordens Autênticas
que estavam ativas naquela oportunidade, organizaram-se fraternalmente,
sem, entretanto, perderem suas respectivas individualidades e
abdicarem de suas missões específicas, e instituíram
a FUDOSI. Decaído o iminente perigo, a
FUDOSI autodissolveu-se. Nesse sentido, a Federação
não existe mais em ato. Representou um momento fugaz na
história da Tradição Esotérica (1934
a 1951). Em latim, FUDOSI significa Federatio Universalis
Dirigen Ordines Societatesque Initiationis. Superlativamente,
em suas atividades, deixou franqueado para todas as futuras gerações
a irmandade que sempre existiu (e sempre existirá) entre
diferentes Fraternidades, mostrando, naquele curto interstício,
que: OMNIA AB UNO.
Símbolo
da FUDOSI Desenhado por
Sâr Alden e
Aprovado Unanimente por Todos os Delegados das
Fraternidades Constitutivas da FUDOSI
Alguns
Altos Oficiais da FUDOSI
(No Centro, com o Avental Ritualístico,
Sâr Validivar)
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
[1].
Op. cit., H. Spencer Lewis, p. 23.
[2]. LEWIS, Harvey Spencer. Preguntas y Respuestas Rosacruces
com la Historia Completa de la Orden Rosacruz. 5ª ed.
Gran Logia Suprema de AMORC. Tokio, Tosho Printing Co., LTD.,
1965, p. 37.
[3]. Ibid., p. 38.
[4]. Consultar o trabalho 666 apresentado neste site.
[5]. Op. cit., p. 16.
[6]. As Profecias do Papa João XXIII, Pier Carpi,
2a ed., p. 95. Talvez, deva ser ressaltado que os anos 2034 e
2106 surgem, também, respectivamente, da soma de 1962 com
72 e com 144.
[7]. Manual Rosacruz, H. Spencer Lewis, p. 80.
[8]. O Universo dos Números, Ordem Rosacruz -
A.M.O.R.C., 2ª ed., p. 210.
[9]. Op. cit., AMORC, p. 28.
[10]. Ibid., p. 41.
[11]. O Universo dos Números, Ordem Rosacruz -AMORC,
2ª ed., p. 213.
[12]. Manual Rosacruz, H. S. Lewis, p. 101.
[13]. Op. cit., p. 37.
[14]. Símbolos Secretos..., p. 19.
[15]. Ibid., p. 24. A título de registro, recordam-se algumas
passagens bíblicas que fazem referência ao número
7. Há, evidentemente, uma intenção implícita
de natureza esotérico-alquímico-cabalística
em cada uma destas situações. Por exemplo, os 7
braços do candelabro citado em Ex., XXV, 31, pretendem
simbolizar três letras ShIN. Enfim, as passagens
são as que seguem:
a) 7 vezes o sangue devia ser espargido sobre o altar
(Lev., IV, 6 e 7; XVI, 14 e 19; Núm., XIX, IV);
b) 7 dias no Egito toda água era sangue (Ex.,
VII, 17 e 21);
c) 7 dias os filhos de Israel comeram pães ázimos
(Ex., XII, 15; XIII, 6 e 7);
d) 7 braços tinha o candelabro (Ex.,
XXV, 31);
e) 7 candeeiros (Rev., I, 12 e 20);
f) 7 vezes o profeta mandou o camareiro banhar-se no Rio Jordão
(4º Reis, V, 10);
g) 7 espíritos diante do Trono de Deus (Rev.,
I, 4; IV, 5);
h) 7 estrelas (Rev. I, 16 e 20);
i) 7 selos (Rev., V, 1 e 9);
j) 7 anjos e 7 pragas (Rev., XV, 1, 6 e 8);
k) 7 anjos e 7 trombetas (Rev., VIII, 2 e 6);
l) 7 trovões (Rev., X, 3 e 4);
m) Há, ainda, diversas passagens bíblicas que aludem
ao sete, cujos significados (para muito além do simples
relato histórico ou alegórico), só podem
ser plenamente compreendidos à luz de conhecimentos estritamente
cabalísticos, que, todavia, extrapolam os fins deste ensaio.
Só o número 7 preencheria uma riquíssima
obra de tomo. OEAOHOOE.
O próprio cubo, sob um aspecto é um 6, e, sob outro,
é um 7, número também associado à
cruz (†).
[16]. Símbolos Secretos..., p. 29.
[17]. Op. cit., pp. 226 e 227.
[18]. ORDEM Rosacruz AMORC. Introdução à
simbologia. Curitiba-Paraná: Grande Loja do Brasil,
1982, passim.
DADOS SOBRE O AUTOR
O autor é membro da Ordem Rosacruz–AMORC desde 1969.
Exatamente por isso, repete e afirma enfaticamente que o conteúdo
deste trabalho é de sua única e inteira responsabilidade,
não cabendo à sua amada Ordem qualquer gravame ou
ônus pelas considerações e especulações
nele apresentadas. Peço perdão pelos eventuais erros
cometidos. A Suprema Grande Loja é o órgão
dirigente internacional que estabelece os princípios fundamentais
de atuação da Ordem Rosacruz–AMORC em todo
o mundo. Isto se aplica também à Internet. A Página
da Suprema Grande Loja é www.amorc.org
(domínio da Língua Inglesa). Além da Página
da Suprema Grande Loja, os sites abaixo relacionados são
os únicos Oficiais e responsáveis pela divulgação
e pelas informações da Ordem Rosacruz-AMORC.
Grande
Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa
http://www.amorc.org/
Grande Loja da Jurisdição de Língua Alemã
http://www.rosenkreuzer.de/index-flash.html
Grande Loja da Jurisdição de Língua Espanhola
para as Américas
www.Rosacruz.org
Grande Loja da Jurisdição de Língua Espanhola
para Europa, África e Australásia
www.amorc.org/spanish/sp-eur01.html
Mestre
em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF,
1988. Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET-RJ. Consultor
em Administração Escolar. Presidente do Comitê
Editorial da Revista Tecnologia & Cultura do CEFET-RJ. Professor
de Metodologia da Ciência e da Pesquisa Científica
e Coordenador Acadêmico do Instituto de Desenvolvimento
Humano - IDHGE.
*
* *
* *
* *
ANEXO I
JESUS,
O GENTIO ARIANO
(A VIDA MÍSTICA DE JESUS, H. Spencer Lewis,
p. 3)
ANEXO II
KUT-HU-MI, O ILUSTRE
(MANUAL Rosacruz, H. Spencer Lewis, p. 18)
D...
G... M... do Tibete (Bod-Yul), Amado Hierofante da R+C., é
Grande Mestre Adjunto da GRANDE LOJA BRANCA DA GRANDE FRATERNIDADE
BRANCA. Em determinada época foi conhecido na Terra como
Thutmose III, do Egito, e, em sua mais recente encarnação
no plano terrestre, viveu em Kichingargha, em um mosteiro secreto.
Foi tornado conhecido dos teosofistas por Helena Petrovna Blavatsky,
que era sua discípula pessoal. (Manual Rosacruz. Biblioteca
Rosacruz. Vol 8. Brasil: Suprema Grande Loja da AMORC, 1964, 274p.)
ANEXO
III
HARVEY SPENCER LEWIS ( SÂR ALDEN ) (1883-1939)
(MANUAL Rosacruz, H. Spencer Lewis, p. 16)
Harvey
Spencer Lewis foi o Primeiro Imperator da AMORC das Américas
do Norte e do Sul, e Fundador de seu Segundo Ciclo de Atividades
no Hemisfério Ocidental, no século XX. Foi Membro
do Supremo Conselho Rosacruz do Mundo; Legado da Ordem, na França;
Ministro da Legação Estrangeira; Sacerdote Ordenado
da Ashrama da Índia; Conselheiro Honorário da Corda
Fratres da Itália; Sri Sobhita da GRANDE LOJA BRANCA DO
TIBET; Rex Universitatis Illuminati; Membro da Universidade de
Andhra, Índia. Reitor da Universidade Rose-Croix. (Manual
Rosacruz. Biblioteca Rosacruz. Vol 8. Brasil: Suprema Grande Loja
da AMORC, 1964, 274p.)
ANEXO IV
EGRÉGORA ROSACRUZ (AMORC)
ANEXO
V
RAYMOND
BERNARD (1923 - )
Mestre Fundador da Ordem Soberana do Templo Iniciático
- OSTI
Fonte: www.plotinus.com/1a.htm
(Acesso em 18/12/2003)
ANEXO VI
ROSACRUZ
HERMÉTICA
Fonte: http://www.eon.com.br/pant2.htm
(Acesso:18/12/2003)
ANEXO VII
ANEXO VIII
CHRISTIAN
BERNARD (1951 - )
Atual Imperator da AMORC e Soberano Grande Mestre
da TOM
Fonte:
www.rosicrucian.org/about/
bio_imperator.html
(Acesso em 18/12/2003)
ANEXO IX
HOMENAGEM
À MARIA A. MOURA
EX-GRANDE MESTRE DA AMORC NO BRASIL
Fonte:
http://www.geocities.com/mariaamoura/mariamoura.htm
(Acesso em 18/12/2003)
MISSÃO
CÓSMICA CUMPRIDA
A ÚLTIMA FOTO OFICIAL
MARIA
A. MOURA, F.R.C., entre o Imperator Christian Bernard, F.R.C.
(à esquerda) e o Grande Mestre Charles Vega Parucker, F.R.C.,
na XVIII Convenção Nacional Rosacruz, em Curitiba,
Setembro de 2000.
Maria A. Moura organizadora e ex-Grande
Mestre da Ordem Rosacruz AMORC no Brasil, passou pela transição
quarta-feira, 4 de abril de 2001. Teve vida longa e proveitosa
neste Plano e será para sempre lembrada, com esta frase:
Missão Cósmica Cumprida. Na casa dos 80 e ainda
demonstrando grande vigor físico e mental, proferiu palestra
durante a Convenção Nacional da AMORC/Brasil realizada
em fins do ano/século/milênio passado em Curitiba,
durante a qual recebeu justa homenagem.
Exemplo
de serviço altruístico, Maria A. Moura dedicou longos
anos de sua vida ao esplêndido trabalho de levar a Luz Rosacruz
por todo o Brasil, difundindo-a mais tarde para todos os paises
de Língua Portuguesa. Tendo desempenhado todas as funções
que exerceu com galhardia e pioneirismo, tornou a AMORC conhecida
de milhares de pessoas, que hoje se beneficiam do conhecimento
e práticas do autêntico e tradicional misticismo
Rosacruz.
A
AMORC foi estabelecida no Brasil em 1956, pelo então Presidente
Mundial da Antiga e Mística Ordem Rosæ Crucis, Ralph
M. Lewis. Com Maria A. Moura e José de Oliveira Paulo foi
empreendida com vigor a tarefa de expansão do Rosacrucianismo
em todo País. Dedicaram-se com expressivo ato de doação
e voluntariado, trabalhando muito para que os membros pudessem
estudar os profícuos ensinamentos esotéricos Rosacruzes
em nossa língua. Como Grande Mestre da AMORC no Brasil,
Maria A. Moura constituiu extensa e maravilhosa Biblioteca Rosacruz
trazendo para a língua portuguesa as obras do Dr. Harvey
Spencer Lewis, seu filho Ralph e outros Mestres.
Gratificados
por serviços prestados por esta ilustre personalidade,
os Rosacruzes reuniram-se na noite da quarta-feira em que Maria
A. Moura fez a Grande Iniciação para celebrar a
cerimônia fúnebre Rosacruz e despediram-se de sua
Ex-Grande Mestre na quinta-feira dia 5 de abril às 10h
da manhã, partindo o cortejo do Grande Templo da Ordem
Rosacruz, à Rua Nicarágua 2620, no Bacacheri, para
o Cemitério Jardim da Paz, no prolongamento da Avenida
Anita Garibaldi, Barreirinha. Ficou uma certeza para todos: não
existe morte, é apenas uma breve separação,
persistindo para sempre o exemplo deixado, mais forte do que a
saudade e servindo como alento.
Muito
obrigado, Soror Maria A. Moura, por tudo o que a senhora fez pelos
estudantes Rosacruzes. Devido ao seu trabalho pioneiro e abnegado
muita gente em nosso País teve a oportunidade de encontrar
a Luz, livrando-se das trevas da ignorância e da superstição.
Eu, Rodolfo Domenico Pizzinga, humildemente, acrescento meu agradecimento
pessoal. Para mim, ainda que eu sempre tenha feito as coisas do
meu jeito, 1969 foi um ano bem-aventurado! MAAT HOTEP.
ANEXO X
AKHNATON
Arauto do Cristo Cósmico no Egito
Baseado na Obra de Corinne Heline
Por um Probacionista
Fonte: http://www.fraternidadeRosacruz.org/akhenaton.htm
(Acesso: 19/1/2004)
AKHNATON,
no momento por ele determinado para fazer a transição,
abandonou o plano físico espontaneamente através
de um RITUAL MÍSTICO (conhecido de poucos
Iniciados) no qual são pronunciadas TRÊS
PALAVRAS SECRETAS.Este Anexo é uma especial
homenagem, do fundo do meu coração, ao meu '.'
I*** '.' e FUNDADOR do Movimento Místico
que deu origem ao Rosacrucianismo.
ANEXO
XI
SANCTUM
CELESTIAL
(Criação
mental do Dr. Harvey Spencer Lewis)
Fonte: http://www.oRosacruz.hpg.ig.com.br/ora/necessidade.htm
(Acesso: 25/1/2004)
ANEXO XII
INFORMAÇÕES
SOBRE A AMORC
Fonte:
www.amorc.org.br
HOMENAGEM
AO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE
RALPH MAXWELL LEWIS
Há homens que passam a vida
deixando um CAMINHO DE LUZ E DE AMOR, um rastro luminoso para
os seus contemporâneos; deixam uma obra criativa, inspirados
que foram ao aceitar a nobre missão de trabalhar para o
bem-estar da Humanidade. Assim foi o nosso segundo Imperator para
o atual Ciclo, Frater Ralph Maxwell Lewis, que por mais de 65
anos esteve diretamente envolvido com o trabalho da AMORC.
No dia 14 de Fevereiro de 2004 comemoramos
o centenário de nascimento deste grande Rosacruz. Ralph
M. Lewis nasceu em 14 de Fevereiro de 1904. Filho do H. Spencer
Lewis e de Marta Morphier Lewis, recebeu sua educação
inicial em escolas da Cidade de Nova Iorque e em uma academia
militar de Nova Jersey. Seu natural interesse por diversos assuntos,
que só encontravam respostas convincentes nos ensinamentos
da AMORC, levaram-no a ingressar na Organização
ainda muito cedo, cursando os seus Graus na Loja de San Francisco.
Ao mesmo tempo, fez um consciencioso e sistemático estudo
do pensamento filosófico de todas as épocas.
Trabalhador incansável, foi
nomeado Supremo Secretário da Ordem Rosacruz da América
do Norte em 1924, sendo seu delegado em muitos eventos importantes.
Em 12 de Agosto de 1939, pouco depois
da transição do Dr. H. Spencer Lewis, assumiu o
elevado cargo de Imperator.
Como Imperator, Ralph M. Lewis participou
de Convenções Rosacruzes em quase todos os países
em que a AMORC já estava estabelecida. Fundou as Grandes
Lojas do Brasil, da Alemanha e do Japão. Expandiu extraordinariamente
a Ordem, dando-lhe a expressão mundial que hoje possui.
Durante sua gestão, organizou
e dirigiu várias expedições cinematográficas
aos locais onde se desenvolveram antigas civilizações
e aos berços de verdades religiosas pelo mundo. Seus filmes
ainda são exibidos como atividade complementar do Museu
Egípcio Rosacruz, em San José, Califórnia.
Ralph M. Lewis passou pela transição
no dia 12 de Janeiro de 1987, deixando a Ordem Rosacruz - AMORC
estruturada em todo o mundo.
Um trecho do discurso escrito ao
assumir o cargo de Imperator, diz o seguinte:
'Há
um futuro que se estende à frente de cada geração,
no qual é sempre fundamental a imutabilidade das leis do
Universo e a onisciência plena do Cósmico. Jamais
chegará o dia, na história do homem, em que ele
tenha domínio absoluto dessas leis ou consciência
completa dessa onisciência. Nunca serão obstruídos
os caminhos que conduzem à aventura Cósmica e que,
a cada passo, possam revelar as maravilhas inéditas na
maneira de pensar do homem. Pérolas das leis naturais,
brutas e sem montagens artesanais, jazem, ao longo do caminho,
esperando somente que a mente humana as encontre e as converta
em jóias de realizações para coroar e adornar
alguma civilização futura.'
Que os 100 anos de nascimento de
Ralph Maxwell Lewis nos inspirem e nos instiguem a continuar a
procurar as pérolas, como ele tão bem o fez.
Charles Vega Parucker (Grande Mestre da Grande Loja da Jurisdição
de Língua Portuguesa)
ALGUMAS
INFORMAÇÕES ÚTEIS
COMISSÃO
DE AUXÍLIO ESPIRITUAL DA AMORC
Esta comissão é constituída
de Rosacruzes que trabalham na Grande Loja e que, sob a responsabilidade
do Grande Mestre, faz todos os dias um trabalho especial com o
objetivo de levar auxílio do Cósmico a todos aqueles
que dele necessitem. Esse trabalho especial é realizado
no Grande Templo, em Curitiba, às oito horas. Consiste
em desencadear certas energias espirituais e dirigi-las no espaço
segundo leis místicas que não podem ser explicadas
no âmbito deste site. Podemos, no entanto, indicar que essas
leis não têm nenhuma ligação com práticas
mágicas ou ocultas, mas assentam, ao contrário,
em princípios naturais que os Iniciados, desde a mais remota
Antigüidade, conhecem e aplicam a serviço da Humanidade.
COMISSÃO SILENCIOSA
Toda pessoa que tenha conhecimento
da Comissão de Auxílio Espiritual da AMORC e da
maneira como ela trabalha, pode, então, receber sua ajuda.
Basta que se coloque em harmonia com o trabalho que ela realiza
todos os dias no Grande Templo. Além disso, para ampliar
o campo de atividades dessa obra humanitária, o Grande
Mestre propõe a todos aquele que o desejem, que se unam
a esse trabalho diário. Para isto, basta que, entre as
8:00 h e 8:20 h, ou em qualquer outro momento, a pessoa se recolha
num local tranqüilo e se eleve, não com a intenção
de receber ajuda, mas com o objetivo de se associar mentalmente
a serviço de todos aqueles que necessitam da Comissão.
AUXÍLIO
A Saúde, o Lar, as Finanças,
e os Negócios. Quaisquer dessas áreas podem ser
motivos de desequilíbrio físico ou emocional. Em
qualquer um desses casos você pode indicar um nome à
Comissão.
O DOMÍNIO DA VIDA
É
a publicação da AMORC que explica em pormenores
a organização dos Rosacruzes. Caso deseje receber
a versão impressa em sua casa ou deseje indicar alguém,
basta consultar o site da AMORC: www.amorc.org.br
CENTRO
CULTURAL AMORC - PARANÁ
O Centro Cultural AMORC - Paraná
é aberto a membros e não-membros da Ordem Rosacruz
-AMORC. É eclético, visando promover e colaborar
na preservação e divulgação da cultura
de maneira geral. Assim sendo, seus cursos e palestras não
representam a palavra oficial da Ordem Rosacruz. O Centro Cultural
AMORC, como organismo da Ordem Rosacruz, AMORC, tem por objetivo
o patrocínio e a realização de atividades
nas áreas das artes, da ciência, da filosofia, enfim,
da cultura geral e do conhecimento humano como um todo, no esforço
de divulgar o conhecimento à comunidade. Nestas condições,
coloca à disposição do público a Biblioteca
Alexandria, o Auditório H. Spencer Lewis, o Museu Egípcio
e Rosacruz e o Espaço de Arte Francis Bacon.
MORADA DO SILÊNCIO
A Morada do Silêncio –
Chaminé da Serra é uma propriedade da AMORC, construída
na Mata Atlântica da Serra do Mar, a 38 km da sede da Grande
Loja da Jurisdição de Língua Portuguesa.
Tem o objetivo de dar aos Rosacruzes a oportunidade de experimentar
o encontro interior. É um local de recolhimento que proporciona
ao Estudante Rosacruz as condições adequadas para
despertar a Paz e o Silêncio Interior junto com a natureza
agreste e em contato com as plantas nativas da Serra do Mar.
Na programação consta
a Semana de Recolhimento com início às segundas-feiras
à tarde e término aos sábados pela manhã
e também Encontros Especiais e Seminários. Veja
a programação para 2004 e reserve a sua semana.
As inscrições podem ser individuais ou em grupos.
Mais Informações: www.amorc.org.br