SIGNIFICADO DO NATAL

 

 

 

Os Doze Dias do Natal

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo teve por objetivo pesquisar o conteúdo do texto Interpretação Mística do Natal, de autoria do ocultista, astrólogo e místico cristão dinamarquês de origem alemã, radicado nos Estados Unidos, Max Heindel, nascido Carl Louis Fredrik Graßhoff (Aarhus, Dinamarca, 23 de julho de 1865 – Oceanside, Califórnia, 6 de janeiro de 1919), e, como uma preparação espiritual para este Natal de 2.021, oferecer a todos, sob a forma de fragmentos, um momento espiritual de reflexão.

 

 

Max Heindel
(Fonte: Galeria de Arte do Frater Velado)

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

 

 

 

Na noite de 24 para 25 de dezembro, o Sol começa sua jornada do sul para o norte. Ele é a Luz do Mundo. Inevitavelmente, o frio e a fome exterminariam a raça humana, se o Sol permanecesse sempre no sul. Por isto, é motivo de grande regozijo quando Ele começa sua jornada em direção ao norte, pelo que é então aclamado Salvador, pois, vem salvar o mundo, vem para dar o pão da vida, quando amadurecem o grão e a uva. Assim, Ele dá sua vida na cruz (crucificação) do equador (no equinócio da primavera) e começa sua ascensão no céu (norte). Na noite em que começa sua jornada em direção ao norte, o signo Virgo, a Virgem Celestial, a Rainha do Céu, está no horizonte astrologicamente, seu signo Ascendente. Portanto Ele nasce de uma virgem, sem intermediários, sendo daí concebido imaculadamente.

 

O lamentável vazio que ainda existe no Coração da maioria de todos nós [Saudade Metafísica], estejamos ou não cientes deste vazio, deverá permanecer, até que a Illuminação Espiritual [Iniciática] seja alcançada, a qual fornecerá uma explicação aceitável, tanto ao Coração como à mente.

 

 

 

 

Oh! Eu nada sei,
mas, penso que sei.
Eu nada compreendo,
mas, finjo que entendo.
Como sou totalmente burdo,
me espojo no absurdo.
Para levar vantagem,
só apronto sacanagem.
Para me dar bem,
eu carambolo também.
Sou um querereca
para malocar na cueca.
E, com veemência,
eu nego a Ciência.

Sou um cara anético,
patético e hipotético.
Sou negacionista,
golpista e oportunista.
Sou antivacinista,
achadista e egoísta.
Como os deletérios,
nego os Mistérios.
Não sei quem sou;
nem me importa o que sou.
Como os nefelibatas,
só fico dando ratas.
Por ser extravagante,
sou um delirante.
Vivo em uma caverna,
sem pilha na lanterna.
Tudo é um enorme vazio,
e sempre faz muito frio.
Sinto-me perdido,
desamparado e esquecido.

Mas, hoje, é Natal!
Continuarei igual
– um grosseirão abissal
chafurdando no lamaçal?
Ou será que mudarei?
Será que ascenderei?
Oh!, Deus! Oh!, dragão!
Perdão! Perdão! Perdão!
Eu quero Renascer,
para o Batismo merecer!

 

As forças materiais e espirituais fluem e refluem, alternadamente, no decurso do ano.

 

Todos nós somos Cristos-em-formação, de modo que quando compreendermos que temos de cultivar o Cristo Interno antes que possamos perceber o Cristo Externo, mais apressaremos o Dia da nossa Illuminação Espiritual.

 

 

(Simbolicamente)

 

 

Ainda que Cristo [que não deve ser confundido com o Mestre Jesus] nascesse mil vezes em Belém, se Ele não nascer dentro de ti, tua alma ficará perdida. Em vão olharás a Cruz do Gólgota, a menos que dentro de ti Ela seja novamente erguida. [Angelus Silesius, apud Max Heindel]

 

No solstício de inverno, a Terra está mais perto do Sol. Os Raios Espirituais caem em ângulos retos na superfície da Terra no Hemisfério Norte, estimulando a espiritualidade. Por este princípio, na noite entre 24 e 25 de dezembro, as atividades físicas estão no seu mais baixo nível e as Forças Espirituais no seu mais elevado fluxo. Por isto, esta Noite é chamada a Noite Mais Santa do Ano. Isto significa que devemos, nesta época do ano, concentrar todas as nossas energias em Esforços Espirituais, para colher o que não conseguimos obter em outras ocasiões. [Um outro momento singular e importantíssimo é na Lua Cheia de Maio, Touro, quando acontece o Festival de Wesak, o Festival do Senhor Buddha, o intermediário espiritual entre o centro espiritual mais elevado, Shamballah, e a Hierarquia. Nenhum preço exigido de nós será alto demais para ser útil à Hierarquia na época da Lua Cheia de Touro, o Festival de Wesak; nenhum preço será alto demais para obter a Illuminação Espiritual possível, especialmente neste momento. Mestre Ascenso Djwhal Khul.]

 

A Grande Invocação

 

 

A Grande Invocação (abaixo apresentada e ligeiramente editada por mim) – que vincula a Vontade do Pai (ou de Shamballah), o Cristo e a Humanidade em uma Grande Relação ou em um Grande Triângulo de Energias – transmitida à Humanidade pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul, na primeira metade do século XX, de acordo com as instruções do Cristo, e que é utilizada pela própria Hierarquia, está destinada a ser de primordial utilidade para produzir certos grandes acontecimentos (que estão relativamente próximos), e que, resumidamente, são:

1º) permitir e facilitar a afluência de Amor e de LLuz sobre o gênero humano, desde Shamballah;

2º) chamado invocador ao Cristo, Guia da Hierarquia, para Sua reaparição na Terra; e

3º) estabelecimento, na Terra, do Plano Divino, a ser realizado, voluntariamente, pela própria Humanidade.



Primeira Parte



Que as Forças da LLuz Illuminem a Humanidade
[e todos os seres do Universo].

Que o Espírito de Paz se difunda por todo o mundo [e por todo o Universo, e penetre nos Corações e nas mentes de todos os seres].

Que o Espírito de Cooperação una os homens de boa vontade, onde quer que estejam.

Que o perdão das ofensas seja a tônica desta época [e de todas as épocas vindouras].

Que o Poder acompanhe os esforços dos Grandes Seres.

Cumpramos a nossa parte. Que assim seja.



Segunda Parte



Que surjam os Senhores da Libertação. Que tragam ajuda aos filhos dos homens.

Que apareça o Ginete do Lugar Secreto, e que, com Sua vinda, salve. Vem, ó Todo-Poderoso.

Que as [personalidades-]alma dos homens despertem para a LLuz, e que permaneçam em conjunta intenção.

Que o Senhor pronuncie o Fiat: a dor chegou ao fim!

Vem, ó Todo-Poderoso.

Para a Força Salvadora, chegou a Hora de Servir.

Que isto se difunda por todo o mundo, ó Todo-Poderoso.

Que a LLuz, o Amor, o Poder e a Morte cumpram o Propósito de Aquele que Virá.

A Vontade de Salvar está presente.

O Amor para realizar esta tarefa é generalizado.

A Ajuda Ativa de Aqueles que conhecem a Verdade também está presente.

Vem, ó Todo-Poderoso! E funde os três!

Constrói a Muralha Protetora.

O império do mal termina agora, [já, para sempre e eternamente. Está feito. Está selado.]

 


Terceira Parte

 


Do Ponto de LLuz, na Mente de Deus, que aflua Luz às mentes dos homens.

Que a LLuz desça à Terra.

Do Ponto de Amor, no Coração de Deus, que aflua Amor aos Corações dos homens.

Que Cristo retorne à Terra.

Do Centro, onde a Vontade de Deus é conhecida, que o Propósito guie as pequenas vontades dos homens; o Propósito que os Mestres conhecem e servem.

Do centro, ao qual chamamos a raça dos homens, que se realize o Plano de Amor e de LLuz, e que seja vedada a porta onde o mal habita.

Que a LLuz, o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na Terra.

 

O aperfeiçoamento próprio não deve ser a nossa única consideração. Há muitos Corações solitários e doloridos que desconhecemos e também em nosso círculo de conhecidos. Busquemo-los de maneira discreta, e espalhemos a Luz do Sol em seus caminhos. [Neste Natal, tomemos a decisão fraterna de não buscar mais exclusivamente o nosso aperfeiçoamento próprio e a nossa salvação pessoal. Se somos todos UM, precisamos tentar compreender que estas duas coisas são impossíveis, ou seja: não há aperfeiçoamento próprio exclusivo e (se salvação houver) não há salvação pessoal.]

 

 

 

 

Os solstícios de verão e de inverno, juntamente com os equinócios da primavera e do outono, constituem os pontos decisivos na vida do Grande Espírito da Terra, assim como a concepção assinala o início da descida do Espírito Humano ao corpo físico, resultando em nascimento, o qual inaugura o período de crescimento, até que a maturidade seja alcançada.

 

O aparecimento do primeiro arco-íris nas nuvens marcou o início da Era de Noé, com suas estações e períodos alternantes, dos quais o Natal é um deles.

 

Há um novo elemento descendo do alto, que tomará o lugar do oxigênio da nossa atmosfera atual.

 

A palavra grega designativa de luz é phos. Portanto, muito apropriadamente, os gregos denominaram esta substância do cérebro que é a avenida de ingresso do Impulso Divino de Phos-phorus, literalmente "Portador da Luz".

 

O Natal é a época do ano de maior LLuz Espiritual, que pode ser contatada por nós através de atos de compaixão, de gentileza e de amor.

 

Precisamos compreender que a morte nada mais é do que o nascimento em um outro mundo o Mundo Espiritual. [Então, por que ficar buscando elixires de vida longa e ficar tentando fabricar um Integratron, como tentou o ufólogo e pesquisador de questões paranormais, George Van Tassel (12 de março de 1910 – 9 de fevereiro 1978), nos arredores da localidade de Landers, no Deserto de Mojave, Califórnia, EUA?]

 

 


Minh'alma era escura,
e senti muita paúra.
Que lugar era aquele?
Por que eu estava nele?

Primeiro, escuridão.
Em seguida, um clarão.
Não senti qualquer dor.
Por todo lado, só Amor.

Pensei ter morrido,
mas, havia renascido
em um Mundo de LLuz,
sem trevas, sem Cruz.

E, neste entretempo,
aprendi, com o tempo,
que não existe morte,
quiçá, azar nem sorte.

No nascer/renascer,
há um eterno apreender,
que leva à Compreensão,
e, enfim, à Libertação.

A morte é u'a bênção
do Unicosmos em ação.
Morrer sempre é começo
de um neném recomeço.

Até o fim da contramão
que zerará pela Iniciação
cairemos e levantaremos,
morreremos e renasceremos.

E, peregrinando sem-fim,
alvorará o Dia, por fim,
que, já Deuses Conscientes,
deixaremos de estar doentes.

E, Deus entre Deuses,
Veilleuse entre Veilleuses,
voltaremos para auxiliar
os náufragos de alto-mar.

Ou todos nós ou ninguém.
Ricalhouço ou zé-ninguém,
auspicioso ou opósito,
a LLuz é o Propósito.

 

 

 

Veilleuse entre Veilleuses
(Simbolicamente)

 

Em circunstâncias análogas, sob determinada condições, aquilo que acontece ao ser humano acontece e se aplica ao sobre-humano. [Sobre-humano não é sobrenatural, porque a sobrenaturalidade não existe. Sobre-humano, então, se refere a oitavas mais elevadas da Spira Legis.]

 

Na noite mais longa e mais escura do ano, quando o Sol retoma o seu caminho ascendente, a LLuz de Cristo nasce de novo na Terra, e o mundo inteiro rejubila. No entanto, de acordo com a Lei da Analogia, quando o Cristo nasce na Terra, Ele 'morre' no céu. Assim como o Espírito, livre ao nascer, fica fortemente enclausurado no véu da carne, que o restringe por toda a vida física, assim também o Espírito de Cristo é agrilhoado e tolhido toda vez que nasce na Terra. Assim, para o Cristo, o Natal é o começo de um dia de vida física o início de um período de limitação. Este Grande Sacrifício Anual começa quando soam os sinos de Natal, quando os alegres sons de louvor e de gratidão ascendem aos céus. No mais literal sentido da palavra, Cristo é aprisionado desde o Natal até a Páscoa. O Natal é a época das dádivas, mesmo que a consumação do Sacrifício aconteça apenas na Páscoa.

 

 

 

 

Qual deve ser, portanto, a aspiração do Místico Devotado e Illuminado, que compreende a grandeza desta época do ano? Ele deve aspirar fazer de si mesmo um Obreiro da Cruz. Deve estar disposto a seguir o Cristo em todas as coisas, sacrificando-se pelos seus irmãos e irmãs. Deve colaborar, dentro de sua esfera imediata de trabalho, para a elevação da Humanidade, de modo a apressar e tornar realidade, para todos, o Dia da Libertação Permanente, [quando, enfim, todos nós seremos Deuses Conscientes].

 

Precisamos nos esforçar para que a Luz Natalina, a Luz do Cristo brilhe dentro da nossa esfera de ação.

 

 

 

 

É pela luta diária, hora após hora, dia após dia, que, finalmente, chegaremos lá. E a cada dia, algum progresso pode ser feito, algo pode ser realizado. Podemos deixar a nossa luz brilhar de tal maneira, que os homens a vejam como faróis na escuridão do mundo.

 

É o Éter de Cristo que permite a este nosso globo flutuar. Se quisermos trabalhar pela libertação da Terra e da Humanidade, deveremos desenvolver nossas personalidades-alma até o ponto em que elas é que façam flutuar a Terra. Deste modo, tomaremos para nós o fardo de Cristo e O livraremos da dor da existência física.

 

Sempre houve e continua a haver uma pequena, mas, crescente minoria, um Sacerdócio consagrado pela Virtude mais do que por rituais, que viu e vê as Eternas Verdades Espirituais por trás das formas exotéricas, temporais e efêmeras que revestem estas Verdades. Para estes, a lendária Estrela de Belém brilha todos os anos como o Místico Sol da Meia-Noite, o qual faz penetrar em nosso Planeta, no solstício de inverno, os três Atributos Divinos: Vida, Luz e Amor. Estes Raios de Esplendor e Poder Espirituais inundam o nosso Globo com uma LLuz Espiritual que envolve tudo e todos sobre a Terra, do mais insignificante ao mais importante, sem distinção.

 

A menos que tenhamos Cristo dentro de nós e que um maravilhoso pacto fraternal tenha sido consumado [entre nós e o nosso Cristo Interno, de tal sorte que tenhamos dedicado a nossa natureza inferior ao Serviço do Eu Superior], não poderemos ter parte no Salvador, embora os sinos de Natal nunca parem de soar.

 

A nossa Evolução [Reintegração] é insubstituivelmente necessária, para aprendermos a usar a força do pensamento através de canais criativos apropriados.

 

Cosmicamente, o Sol nasce na mais longa e escura noite do ano, quando o signo zodiacal Virgo a Virgem Celestial situa-se no horizonte oriental, à meia-noite, para dar à luz o Filho Imaculado.

 

Todo candidato à Vida Superior precisa aprender a abandonar o seu veículo mortal [ego], e começar a escalada para o Gólgota, e daí cruzar o limiar do Mundo Invisível.

 

Todo aquele que aspira se tornar um Caráter Cósmico, um Salvador da Humanidade, precisa se preparar para se oferecer muitas vezes como um sacrifício em benefício de seus semelhantes.

 

Cada um é um Cristo-em-formação.

 

Quando a Lua está em Câncer, Escorpião ou Peixes, temos os três grandes momentos psíquicos mais apropriados para trabalhos ocultos.

 

Invoquemos para que a paz possa reinar sobre a Terra. Uma paz duradoura e uma boa vontade entre todos os homens, não importando quaisquer diferenças de raça, de cor ou de religião.

 

O que importa se ele é judeu?
O que importa se ele é muçulmano?
O que importa se ele é católico?
O que importa se ele é budista?
O que importa se ele é macho man?
O que importa se ele é gay?
O que importa se ele é de direita?
O que importa se ele é de esquerda?
O que importa se ele é negro?
O que importa se ele é vermelho?
Só uma coisa importa: Paz na Terra.

 

 

 

 

Existem fatores por detrás de todas as manifestações da Natureza inteligências de diversos graus de consciência, construtivas e destrutivas, que desempenham parte importante na economia da Natureza e até que esses agentes sejam identificados e seu trabalho estudado, nós mão poderemos ter um conceito adequado do modo como atuam essas forças da Natureza, as quais chamamos calor, eletricidade, gravidade, ação química etc.

 

Com humildade, precisamos admitir que, nas teorias científicas, há um número gigantesco de omissões, pois, não explicam concertadamente como funcionam as Leis da Natureza. Por exemplo, a Ciência não explica a ação semi-inteligente das sílfides, que levantam as delicadas partículas da água volatizada em vapor, e que são separadas da superfície do mar pelas ondinas, que as levam o mais alto possível, antes que aconteça a condensação parcial em nuvens, até que as ondinas as forcem a libertá-las. Por outro lado, quando dizemos que há tempestades, na verdade, batalhas estão sendo travadas na superfície do mar e no ar, algumas vezes com a ajuda das salamandras, para acender a tocha do relâmpago dos átomos de hidrogênio separados, e enviar seu aterrorizante zig-zag através da negra escuridão, seguida do poderoso troar do trovão na atmosfera transparente, enquanto as ondinas, triunfalmente, lançam as resgatadas gotas de água sobre a Terra, para que elas possam novamente se unir ao seu elemento materno. Já os pequenos gnomos são necessários para construir as plantas e as flores. Eles também cortam os cristais em todos os minerais, e elaboram as gemas valiosas que cintilam nos diademas preciosos. É no Solstício do Verão que se realiza o grande festival das fadas, que trabalharam para construir o universo material. Nutriram o gado, cultivaram o grão e estão saudando com alegria e dando graças à onda de força, que é a sua ferramenta, para colorir as flores, na assombrosa variedade de delicados matizes requeridos por seus arquétipos, pintando-as em inúmeras tonalidades, que são o prazer e o desespero dos artistas.

 

A Natureza tem um trabalho a fazer, e necessita da colaboração de todos os que se propõem a justificar suas existências, pois, todos são parte dela. Isto se aplica à Terra, à planta, ao homem, ao animal e também às fadas. Elas têm seu trabalho a cumprir; elas são hostes ativas, e suas atividades são a solução para muitos mistérios da Natureza.

 

Na Noite de Natal, no solstício de inverno, quando o celestial signo da Virgem Imaculada está no horizonte oriental, à meia-noite, o Sol do novo ano nasce para salvar a Humanidade do frio e da fome, que continuariam, se a manifestação desta Luz fosse suprimida. Nesta ocasião, o Espírito Cristo nasce na Terra e começa a fermentar e fertilizar os milhões de sementes que as fadas prepararam e regaram, para que possamos ter alimento físico. Mas, o homem não vive somente de pão. Importante como é o trabalho das fadas, torna-se insignificante comparado com a missão de Cristo, que nos traz a cada novo ano o Alimento Espiritual necessário para que avancemos no caminho do progresso, para que possamos alcançar a perfeição no amor com tudo o que ele implica.

 

Espiritualmente, LLUZ e SOM são inseparáveis. [No futuro, quando – por esforço (Bom Combate) e mérito de Cristos-em-formação nos tornarmos Cristos-em-ato, conheceremos o SOM e viveremos na LLUZ, pois, a nossa vida terá sido substituída pela MORTE, e a nossa morte terá se em VIDA. Cada um continuará sendo cada um, mas, todos serão UM.]

 

Os nascimentos e mortes místicas do Cristo são contínuas ocorrências cósmicas cíclicas. Este Sacrifício é necessário à nossa evolução física e espiritual durante a presente fase do nosso desenvolvimento, para que possamos ser guiados no caminho da regeneração.

 

Do mesmo modo que a luz branca una se refrata nas três cores primárias vermelho, amarelo e azul Deus [as Forças do Unimultiverso ou as Leis Cósmicas] também Se revela em papel tríplice durante a manifestação pelo exercício de três funções divinas: criação, preservação e dissolução. [Para haver reconstrução, é necessário que haja destruição. Então, Construção + Destruição = 1. Passado + Futuro = Presente. Esses processos divinos de criação e nascimento, preservação e vida, dissolução, morte e retorno ao autor de nosso ser, nós os vemos em toda parte, em tudo o que nos cerca. Gradativamente, tudo se cristaliza e se torna inerte, precisando se dissolver para dar lugar a outras coisas e outros eventos. Oportunamente, as nações atualmente estabelecidas serão destroçadas, a fim de que a sublime estrutura da Fraternidade Universal possa ser edificada sobre as suas ruínas.]

 

Portanto, o Espírito do Amor, que nasce eternamente do Pai, onda após onda, parte do Sol em direção a todos os planetas, o que proporciona um impulso rítmico às criaturas que neles evoluem.

 

Quer tenhamos consciência disto ou não, o Natal é o mais importante acontecimento anual para a Humanidade, pois, no sentido mais verdadeiro e literal, é um Cristo recém-nascido que saudamos em cada festa natalina, que nasce para libertar o mundo do glacial abraço da morte. Sem esta nova Infusão de Vida e Energia Divinas, logo pereceríamos fisicamente, frustrando o nosso progresso, no que tange às atuais linhas de desenvolvimento [Projeto e Plano Hierárquicos]. Neste sentido, seria uma calamidade cósmica que se abateria sobre a Humanidade, se o nosso Pai Celestial deixasse de enviar, como Presente Cósmico de Natal, o Cristo recém-nascido.

O Mestre Jesus foi o escolhido [e aceitou a Missão] para ser, na Terra, o veículo do Grande Unigênito, o Cristo. [Torno e repetir e a insistir: o Mestre Jesus e o Cristo são Entidades Cósmicas distintas.]

 

O Sol Invisível, que é o veículo do Pai e fonte de tudo, só pode ser visto pelos maiores clarividentes e apenas como a oitava superior da fotosfera do Sol, revelando-se como um anel de luminosidade azul-violeta por trás do Sol. Mas, nós não precisamos vê-Lo. Podemos sentir Seu amor, e esta sensação nunca é tão grande como na época do Natal, quando Ele nos está dando o maior de todos os presentes: o Cristo do novo ano.

 

Paz na Terra e Boa Vontade entre os homens.

 

Paz na Terra
e Boa Vontade entre os homens.

Paz na Terra
e Misericórdia para a Humanidade.

Paz na Terra
e Proteção para a Humanidade.

Paz na Terra
e Auxílio para a Humanidade.

Paz na Terra
e Reintegração para a Humanidade.

Paz na Terra
e Compreensão para a Humanidade.

Paz na Terra
e Libertação para a Humanidade.

Paz na Terra
e que esta PanCOVIDmia se exaura.

Paz na Terra
e que o apartheid de vacinas se esgote.

Paz na Terra
e que haja vacinas para toda a Humanidade.

Paz na Terra
e que a Beleza substitua a fealdade.

Paz na Terra
e que o Amor substitua a odiosidade.

Paz na Terra
e que a Unicidade substitua a separatividade.

Paz na Terra
e que a Humanidade respeite a 3ª Hierarquia.

Paz na Terra
e que a Humanidade respeite a 2ª Hierarquia.

Paz na Terra
e que a Humanidade respeite a 1ª Hierarquia.

Paz na Terra
e que o
Svmmvm Bonvm se manifeste.

Paz na Terra
e que a Humanidade possa Ascensionar.

Paz na Terra
e que a Humanidade possa se Divinizar.

Paz na Terra
e que prevaleça o
Fiat Voluntas Tua.

Paz na Terra
e que prevaleça o Serviço imparcial e equânime.

Paz na Terra
e que prevaleçam o desapego e a unimultifraternidade.

Paz na Terra
e que a MORTE substitua a vida.

Paz na Terra
e que a VIDA substitua a morte.

Paz na Terra
e que a tradição e o medo sejam substituídos pelo O-QUE-É.

Paz na Terra
e que nós, Cristos-em-formação, nos tornemos Cristos-em-
ato.

Agradecendo por tudo e com humildade,
está feito, está selado. A.'. U.'. M.'.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

The Twelve Days of Christmas
Composição: Frederic Austin
Interpretação: Ray Conniff & Ray Conniff Singers

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=XBRN6wy0p3Y

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.christianwallpapersfree.com

https://www.theothersideofmidnight.com/20190518_spence/

https://en.wikipedia.org/wiki/Integratron

https://veja.abril.com.br/mundo/integratron
-a-maquina-magica-que-rejuvenesce/

https://www.pinterest.co.uk/pin/469007748679310458/

https://image.freepik.com

https://giphy.com

https://wifflegif.com

https://tenor.com/search/candle-light-gifs

https://www.istockphoto.com/br

http://lucis.org/pt-br/plenilunio/preparacao-para-wesak/

https://bestanimations.com

https://aminoapps.com

https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Twelve_Days_of_Christmas

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.