Este
conjunto de fragmentos recompilados se constitui da 8ª parte de um
estudo que fiz da obra Servindo
à Humanidade, uma compilação de diversos
conceitos esotéricos (que podem ser facilmente compreendidos), e
que trata de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey pelo
Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria
Eterna e um Transmissor da LLuz
a qualquer preço, como Ele mesmo disse, e que sempre se autodenominou
um Discípulo, intimamente vinculado com os Mestres Kut Hu Mi e Morya
– que solicita a quem ler os textos de Alice Bailey (uma aprofundada
e detalhada continuação dos Ensinamentos Espirituais já
transmitidos ao mundo no passado pela Hierarquia) os divulgue, sem demora,
a todos os ventos e mais quarenta e quatro. Por último, relembro
um dos ensinamentos do Mestre DK, que precisamos ter sempre em mente: um
Verdadeiro Discípulo precisa transmutar sua devoção
emocional em desinteressado Serviço à Humanidade, não
a um Mestre. Enquanto dependermos do que quer que seja e de
quem quer que seja não nos libertaremos das prisões que construímos
ao longo dos milênios. Portanto,
somente através da reiteração constante, os seres-humanos-aí-no-mundo
aprendem, e, por isto, os ensinamentos esotéricos devem ser ditos-repetidos
diversas vezes. Com a dição-repetição,
gradualmente, penetraremos nos significados mais profundos, que permaneceram
ocultos ou despercebidos nas primeiras leituras. Que
a vossa Visão possa se expandir e o vosso poder de pensar e de refletir
sobre as coisas abstratas possa crescer, são a esperança
e o desejo do Mestre
DK para todos nós.
Então, que nos esforcemos um pouquinho para ser dignos desta esperança
e deste desejo deste nosso tão querido e tão amigo Mestre.
Falando por mim, confesso: eu ainda não me esforço o suficiente.
E você?
Fragmentos
da Obra
A
Iniciação
é essencialmente um processo de Revelação.
Para
um Iniciado, a Intuição é sempre a Revelação
do Propósito de Shamballa, e,
de um ângulo extenso ou breve,
o cumprimento do Plano Divino. As Revelações raramente irrompem
em toda a sua beleza na consciência do Discípulo; é
um processo de desenvolvimento gradual, porém, constante.
Na
realidade, o que nós costumamos denominar de uma Série de
Iniciações, os Mestres
denominam de
uma Série de Revelações.
A
menos que nosso ego reconheça a Revelação, Ela não
terá qualquer serventia.
De
maneira geral, a Revelação
passa por três etapas:
1ª)
êxtase e reconhecimento supremo;
2ª)
escuridão e quase desespero; e
3ª)
descobrimento, com surpresa, de que, a qualquer momento e à vontade
–
se for útil para ações altruístas –
a Revelação
sempre pertenceu a cada um de nós.
[Porque sempre fomos Deuses. Esquecemos e não nos lembramos disto,
mas, acabaremos nos lembrando.]
Uma
coisa difícil de ser compreendida é:
O objetivo de qualquer Iniciação é conferir uma Revelação.
No entanto, a Iniciação não será recebida/conferida,
se não houver havido uma Revelação autogerada e não-conferida
[por esforço pessoal].
E esta Revelação está, de fato, relacionada
(até a Sexta Iniciação) com Deus-Imanente, Deus-na-Forma,
Deus-no-Coração e com Aquela-Realidade-Suprema-Velada-Oculta
que motiva toda a existência, e que sempre tem consciência consciente
de si-mesma. A Revelação é uma penetração
progressiva: primeiro na Mente, então, no Coração e,
finalmente, no Propósito de Aquele-em-Quem-Vivemos-nos-Movemos-e-Temos-o-Nosso-Ser.
Seja como for, o Iniciado, ao percorrer o Caminho, acaba chegando à
etapa crítica em que reconhece
a Revelação
–
Revelação esta
que está sempre presente, que sempre existiu e que
sempre permanecerá. Acabaremos por
compreender que as limitações são nossas e que sempre
moraram em nós. A Illuminação nada mais é do
que descobrirmos nossas limitações pessoais, individuais,
e nos livrarmos delas. Então, o que cabe a cada um de nós
fazer? Devemos nos preparar para a Revelação
desenvolvendo nossa percepção intuitiva e vivendo na expectativa
da LLuz Reveladora da Senda –
de um Novo Céu
–
ou seja, de uma existência de fraternidade, de companheirismo, de
colaboração, de credo universal e de paz mundial, com base
em corretas relações
humanas.
Quanto
a tudo isto, meditemos no seguinte:
•
A causa de todos os sofrimentos humanos é o desejo e o egoísmo.
Se desistirmos do desejo, seremos livres. [Se
deixarmos de ser egoístas, nos libertaremos.]
•
O que adianta conquistarmos o mundo inteiro e perdermos a nossa [personalidade-]alma?
•
Sem exceção, todo ser-humano-aí-no-mundo é um
Filho de Deus. [O
que poderá ser mais aviltante do que o preconceito?]
•
O meio para nos libertarmos é o Caminho do Amor e do Sacrifício.
Mas,
uma coisa precisamos estar atentos e ter muito cuidado:
Toda Revelação, ao ser traduzida em palavras e frases,
perde algo da sua Divina Claridade. E como poderemos perceber a Real Claridade
de uma Revelação? Tendo em conta que todas as Revelações
fundamentais se apresentam de forma muito simples. Hoje, o manto de ilusões
que cobre os simples pronunciamentos de Buddha e do Cristo
– o
Mestre dos Mestres e o Instrutor dos anjos e dos seres-humanos-aí-no-mundo
–
é
gigantesco. Quanto a isto, há menos ilusão a respeito das
Revelações da Ciência do que sobre as Revelações
do que a Humanidade, mais definidamente, costuma denominar de Verdades Espirituais.
O que é, enfim, a Senda da
Evolução? A Senda da Evolução é, na realidade,
a Senda dos Reconhecimentos, de uma Luz à outra, que leva à
Revelação –
o Reino da Vida-que-é [que-sempre-foi
e que-sempre-será.]
O
que é Illuminação? Illuminação
é Aquilo que Illumina o Caminho, é a LLuz
do Intelecto, a LLuz que Illumina a mente e pode ser refletida
no mecanismo mental, quando este é mantido fixo
na LLuz.
Pela
Illuminação
são dissipadas as miragens e as ilusões.
Se
focalizarmos a nossa consciência no mundo da nossa [personalidade-]alma,
e aguardarmos paciente e silenciosamente os acontecimentos, a LLuz brilhará,
e, oportunamente,
a Illuminação virá.
A
única LLuz que pode dissipar as névoas das miragem e das ilusões
e evitar seus efeitos negativos sobre a vida é a LLuz
da [personalidade-]alma,
que, como feixe de LLuz Pura e Dissipadora, possui a curiosa e singular
tríplice qualidade de Revelar, de Dissipar e de imediatamente Illuminar.
Portanto,
até aqui, o que podemos depreender? Podemos depreender que a Illuminação
é a antítese da miragem e da ilusão.
Illuminação LLuz
do Conhecimento Percepção
da Verdade Aplicação
do Poder de Transformação Controle
do Corpo Astral ou Emocional e Dissipação das Miragens e das
Ilusões.
O
que é a Intuição?
A Intuição é, principalmente,
o desenvolvimento da sensibilidade e da resposta interna à [personalidade-]alma.
Portanto a Intuição
(poder da razão pura e expressão do Princípio
Búdico) é o pólo oposto da miragem e da ilusão.
Toda
Luta [Bom
Combate] é justificada.
A
Intuição nunca está relacionada a problemas ou a preocupações
individuais, como muitos aspirantes egocêntricos acreditam, mas, é
puramente impessoal, e é apenas aplicável à Humanidade,
em sentido sintético.
A
Intuição é uma compreensão sintética,
prerrogativa da [personalidade-]alma,
o que só é possível quando a [personalidade-]alma,
em seu próprio nível, vai em duas direções:
da Mônada e do ego já integrado e, talvez, momentaneamente,
coordenado e unificado. A Intuição
é a primeira indicação
de uma profunda
unificação subjetiva, que alcançará
sua consumação na Terceira Iniciação.
Intuição Sentido
de Universalidade Não-separatividade Amor
Universal
Verdadeira
Compaixão
Contato com o Mundo das Causas
Comprovação,
Além de Qualquer Dúvida ou Controvérsia, da Realidade
da Existência da
[Personalidade-]alma.
A
Grande Lição que precisamos aprender, e que aprenderemos,
é que nunca estivemos, não estamos e jamais estaremos sozinhos.
Quando aprendermos direitinho esta Lição, então, entraremos
em um estágio peculiar de aspiração transcendente,
no qual não desejaremos mais adquirir experiência individual,
e apenas ansiaremos atuar como uma parte consciente do Todo Maior, [para
Auxiliar e Servir à Humanidade.]
Cada
um de nós deve procurar
e descobrir por si mesmo a fórmula
superior de meditação criadora (que não é uma
meditação mística), porque ela deverá ser a
expressão de nossa própria Compreensão Espiritual,
iniciada pela consciente
construção ou criação do Antahkarana.1
—
Eu
meditava e rogava:
Luz... Luz... Luz...
Para eu poder me libertar.
Nem Luz nem bulhufas.
Aí, mudei de conversa:
Luz... Luz... Luz...
Para a todos eu Auxiliar.
Então, vi uma Luzinha...2
Na
Era Atlante, a meditação tendia a estimular as emoções
e, embora os seres-humanos-aí-no-mundo
daquela época tenham alcançado grandes alturas, eles também
submergiram em iguais profundidades, pois, a Magia Sexual predominava incrivelmente.
O Plexo Solar foi excessivamente vivificado, as triplicidades não
foram seguidas corretamente e os Centros Inferiores foram engolfados pela
reação do Fogo, com resultados deploráveis. Agora,
os perigos são outros. O desenvolvimento da mente traz consigo os
perigos do egoísmo, do orgulho, do esquecimento total do Superior,
que é o objetivo do atual
método a ser neutralizado. Agora
preste bastante atenção: Se, nos
dias Atlantes, os Adeptos da Senda
Sombria atingiram grandes poderes, hoje, eles são ainda mais perigosos
do que nunca. Seu domínio está muito mais difundido. Daí
a ênfase que é colocada no Serviço e no aquietamento
da mente, como algo essencial para o ser-humano-aí-no-mundo que tenta
progredir, para se tornar um membro da Irmandade da Luz.
O processo de meditação ordenada
[equilibrada] – quando realizado ao longo
de um período de anos de esforço, complementado por uma Vida
Reta, Meditativa, Desapegada, Regular e Criteriosa e associado a um Serviço
Amoroso, Altruístico,
Concentrado e Concertado
– despertará com sucesso
todo o sistema, e colocará o homem inferior sob a influência
e sob o controle do Homem Espiritual. Também despertará os
Centros de Força no Corpo Etérico, e estimulará, para
entrar em atividade, a Misteriosa Corrente de Energia que dorme na base
da coluna vertebral. Todavia, uma advertência deve ser feita: a dieta
fanática, a redução das horas de sono, a ênfase
e o
interesse indevidos nas experiências
psíquicas, a execução,
por horas, de processos intensos e descontrolados de meditação,
as práticas que visam elevar os Fogos do corpo, o despertar de um
Centro
específico e o movimento errático
do próprio Fogo Kundalínico
ou Serpentino são extremamente perigosos e poderão
causar danos irremediáveis e irreversíveis. Cuidado! Muito
cuidado! Todo cuidado é pouco!
O
poder da visualização (poder criador da imaginação)
é o segredo de toda prática de meditação verdadeira
nos estágios iniciais, sendo a primeira coisa que deverá ser
dominada pelo Discípulo. Isto porque:
•
a visualização é o passo inicial para demonstrar a
Lei Oculta de que A Energia
segue o pensamento;
•
A faculdade de visualizar é o aspecto construtor das formas da imaginação
criativa; e
•
o poder de visualizar corretamente é um dos métodos para descobrirmos
se uma coisa é verdadeira ou falsa.
Exercício
Esotérico:
Visualize na sua frente uma roda de fogo com sete raios, e a veja
bem perto de seus olhos. Então, por um ato da imaginação
criadora, veja-se no centro do eixo da roda, considerando-se como se fosse
esse eixo. A partir desta posição central, envie sete correntes
de Amor Vivente, irradiando-as para o mundo. Ao fazer isto você estará
totalmente protegido. Este exercício pode ser instantâneo e
efetivo, gera força protetora e, ao mesmo tempo, torna o praticante
um centro vivo de Luz e de Amor.
Simbolicamente
Mistério
dos Lugares Elevados
= Regularidade
+ Calma
+ Concentração
Interior.
Todas
as possíveis e definidas realizações externas oriundas
de resultados internos só serão alcançadas após
prática prolongada, dura luta, disciplina constante do triplo ser-humano-aí-no-mundo
inferior e serviço consagrado
ao mundo e à Humanidade. De graça? Nunca! Ademais, as respostas
dependem do zelo no Trabalho, da consagração ao Serviço
e das nossas maiores ou menores dívidas cármicas, [que
vão sendo gradualmente compensadas exatamente pelo serviço
consagrado ao mundo e à Humanidade. No
exercício ensinado acima, a sua efetividade não está
propriamente na roda de fogo com sete raios, mas, sim, nas sete
correntes de Amor Vivente que irradiamos para o mundo.]
O fato é que, quando merecermos uma certa resposta, ela se manifestará
em nossa Estrela, e nada poderá impedir ou retardar a manifestação,
como ela também não poderá ser apressada.3
Mas,
qual é o macete para obtermos tudo isto?
Disciplinar a natureza inferior, de modo que ela se torne um verdadeiro
canal [de Serviço]
para a [personalidade-]alma.
Uma
coisa importantíssima: O Discípulo
ou o Iniciado não devem ficar esperando que o Pensamento Divino seja
transmitido por Aqueles-Que-São-Mais-Evoluídos do que eles.
Devem, sim, aprender a estabelecer seus próprios contatos e a extrair,
por si mesmos, as Coisas da Nuvem.
Devem penetrar –
sem ajuda –
nos processos mentais de Sanat Kumara
(através da telepatia e da impressionabilidade espiritual permitida).
[Sublinhado meu.]
—
Aporretei, pedi, exigi
uma graça, um milagre.
Nem pirarucu nem bagre.
E pernetei como um saci!
—
Aporretei, pedi, exigi
marcaureles e bem-estar.
Nem dona sorte nem azar.
E pernetei como um saci!
—
Aporretei, pedi, exigi
um concerto e vida longa.
Nem quietez nem mironga.
E pernetei como um saci!
—
Aporretei, pedi, exigi
Manumissão e Sabedoria.
Nem sabença nem alforria.
E pernetei como um saci!
—
Aí, resolvi me virar.
Batalhei para conseguir
e construí o meu devenir.
Eu-saci parei de pernetar!
O
Saci do Ziraldo (e Dois Circunstantes)
Na
verdade, nós deveríamos considerar a meditação
como um processo de penetração, realizada como um Ato de Serviço,
com a intenção de levar a Illuminação aos outros.
[Então,
não deve ser meditação,
mas,
Meditação.]
O
Serviço Altruísta constitui a Rocha Fundamental da vida do
Ocultista. Quando não existe, ronda o perigo, e a meditação
ocultista constitui uma ameaça. [Mais
do que uma ameaça, um verdadeiro perigo, porque as forças
negras se aproveitam e usam o egoísmo humano (desejos + cobiças
+ paixões) para se manifestar e escravizar o nefelibata. E, na maioria
das vezes, são tão sutis, que o delirante nem percebe. É
por isto que a meditação (com letra m minúscula) é
um verdadeiro perigo. Equivalente à meditação
(com letra m minúscula) é a rezaria subordinada
a interesses pessoais e egoísticos. A mediunidade marca roscofe é
um outro exemplo. Basta ver o caso recente do sacanocrata medianímico
J-deus, que encaçapou um número incontável de mulheres
desavisadas, a pretexto de curá-las, com poderes que ele, de fato,
nunca teve. Em 19 de dezembro de 2019, J-deus
foi condenado a 19 anos
de prisão. Em 30 de março de 2020, a justiça concedeu
prisão domiciliar, em razão da Pandemia de COVID-19. Eu não
sou cruel, mas, para um abusador contumacíssimo, 19
anos de prisão foi meio que uma espécie de prêmio
de consolação à la Patropi.
Seja como for, os delitos praticados não se esgotam com condenação
em juízo e prisão, mormente se o cara-de-pau não mudar
interiormente. E um camarada que tem o pênis no cérebro, como
o J-deus,
não vai mudar assim de araque, porque, se, pela idade avançada,
não puder mais fazer a coisa, sonhará com ela diariamente.]
J-deus
J-deus
Hoje
(Observe o seu olhar)
A
meditação ocultista só
tem cabimento se aumentar a capacidade para Servir. Diferente disto é
chover no molhado [e
açular o inferno.]
Um
Discípulo é aquele que, acima de tudo, se compromete a fazer
três coisas:
1ª) Servir à Humanidade;
2ª) colaborar no Plano dos Grandes Seres, tal como o vê e da
melhor maneira possível; e
3ª)
desenvolver seus poderes latentes, expandir sua consciência até
que possa atuar no Corpo Causal e nos Três Planos dos Três Mundos,
e seguir a orientação do Eu Superior, e não os ditames
de sua tríplice manifestação
inferior.
Um
Discípulo é aquele que luta para transferir sua consciência
do plano pessoal para o plano impessoal, e durante esta fase de transição,
necessariamente, suporta muitas dificuldades e muitos sofrimentos, provenientes
de várias causas, como, por exemplo: 1ª) do seu eu inferior,
que se revolta contra a transmutação; e 2ª) do seu grupo
imediato, dos seus amigos e dos seus familiares, que se rebelam contra a
sua crescente impessoalidade.
Precisamos
aprender a depender só de nós mesmos, sem depender de outros
para explicações aclaradoras. [Precisamos
nos tornar independentes até dos Mestres Ascensionados, até
porque ou principalmente porque nenhum Deles fará por nós
o dever de casa que nos cabe fazer. Enquanto pedincharmos e não Trabalharmos,
não
nos Esforçarmos
e não
Combatermos, nossa lanterna
continuará sem pilha. Enfim, ou fazemos o nosso dever de casa ou
permaneceremos ignorantes. E não há Mestre Ascensionado que
mude isto!]
Maria
Pedincha
O
objetivo só será alcançado pelo ajuste rigoroso dos
detalhes na vida do mundo inferior.
—
Ajustei
o que estava desajustado.
O acertado desajustou novamente.
Aprendi: não há pronto e acabado;
não há Bom Combate intercadente.
O Bom Combate é Permanente
O
axioma Conhece-te a ti mesmo
significa conhecer o mecanismo interno do sistema, do Centro para a periferia.
Nós,
Aspirantes, deveremos nos esforçar para fazer três coisas:
1ª) purificarmos, disciplinarmos
e transmutarmos
nossa tripla natureza
inferior;
2ª)
cultivarmos
o autoconhecimento e equiparmos
o nosso Corpo Mental com bons pensamentos, boas palavras e boas ações
[
bom tudo]; e
3ª)
sempre Servirmos
e Auxiliarmos a nossa raça com absoluta abnegação.
Só assim receberemos a aplicação culminante do Cetro
de Iniciação.
Quando
merecermos e recebermos a Quarta Iniciação, uma parte da Energia
do Logos Planetário nos será confiada e Dela participaremos
conscientemente, o que nos permitirá levar adiante os Planos deste
Logos para a evolução [e
a libertação de toda a Humanidade.]
A
maioria de nós é assim;
precisamos mudançar isto.
Continua...
______
Notas:
1. Por
que a meditação
criadora não é uma meditação
mística? Porque, de maneira geral, a meditação
mística é egoísta, e a meditação
criadora tem por finalidade prestar Serviço, o que significa
que é desapegada e altruísta. Não há egoísmo
maior do que querer e buscar uma salvação pessoal. Ora, não
há salvação de nada, e muito menos pessoal! (Esse muito
menos pessoal foi uma besteira que escrevi, porque, se não há
salvação de nada, não pode haver salvação
pessoal!) Há, sim, perpétua Peregrinação, perpétua
Compreensão e perpétua Aprendizagem. É por isto que
esses deuses inventados pela Humanidade não podem existir, pois,
presume-se que um deus saiba tudo, e não há sabe-tudo no Universo.
2. A
imensa maioria desses poemas malucos que eu bolo não têm nada
a ver comigo nem com o meu umbigo, isto é, não são
autobiográficos; são apenas coisas da vida que eu observo
que acontecem com as pessoas, e, didaticamente, ponho no papel, ou melhor,
na tela do computador. Mas, este poeminha-rascunho termina dizendo: Para
a todos eu Auxiliar./Então, vi uma Luzinha...
E, aí, me lembrei da questão do desapego, porque meditar misticamente
(ou religiosamente) é uma forma de apego, já que qualquer
coisa que é pedida ou desejada para o eu pessoal é egoística.
Portanto, todo apego é uma forma de egoísmo, e todo egoísmo
é uma forma de apego. Quanto a isto, o Mestre DK é claríssimo:
onde há
motivos errados, a meditação é perigosa,
como, por exemplo, quando existem desejo de progresso pessoal e desejo
de obtenção
de poderes espirituais. Enfim, a meditação sempre é
perigosa quando não há motivação para Servir.
E não esqueçamos que qualquer forma de engendração
é uma meditação. É por isto que, para não
derraparmos na maionese, precisamos ter muito cuidado com o que pensamos
e com o que queremos. Bem, hoje, posso dizer com certeza que não
sou apegado a xongas (nem aos CDs e aos DVDs do Sinatra que eu tenho). Mas,
pensando nisto, olhei para trás, para os meus 60 anos, para os meus
40, para os meus 20 e para quando eu era garoto. Não me lembro de
eu ter sido mesmo apegado a coisa alguma. Acho que nasci assim: um cara-pálida
sem apegos, sem desejos e sem saudades. Todavia, eu só tomei consciência
deste meu desapegamento (ou desprendimento) em relação às
coisas da vida a relativamente pouco tempo. Bem, por que
estou contando isto? Por uma razão apenas, que eu espero que seja
útil e estimulante para todos: muitas vezes, somos e sabemos o que
achamos que não somos e o que pensamos que não sabemos, porque
esquecemos quem somos e também o que sabemos. Viver (ou encarnar),
em um sentido profundamente esotérico, é muito mais recordar,
constatar e ampliar do que qualquer outra coisa. Pense nisto. O fato é
que nihil novi sub
Sole (não há nada de novo sob o Sol), como está
em Eclesiastes, I: 9. Só mais uma coisinha rápida
para você refletir: avareza, apego e cobiça são doenças
assintomáticas (não doem nem fazem cócegas). Os bucéfalos
são sovinas, apegados e cobiçosos e acham que é normal.
Daí, a tríplice regrinha de vida dessa caterva vulgar: 1)
eu primeiro; 2) para mim tudo; 3) os outros que se danem, pois, eu não
me chamo Almodóvar!
3. Curiosamente,
algumas coisinhas, se acontecerem, só acontecerão mesmo
no momento da nossa Transição, da nossa Viagem, da nossa
Grande Aventura! Portanto, o que menos adianta é ficar
lamentando e choramingando. E o que deveremos fazer? Trabalhar e Servir;
sempre Trabalhar e Servir. Um dia, a
aspiração se tornará reconhecimento, como
disse o Mestre DK. E eu acredito nisso!
Música
de fundo:
Summertime
Compositor: George Gershwin
Fonte:
https://freemidi.org/download-9921-
summertime-george-gershwin
Páginas
da Internet consultadas:
https://pt.vecteezy.com/
http://clipart-library.com/
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