Este conjunto de fragmentos recompilados se constitui da 3ª parte de um estudo que fiz da obra Servindo à Humanidade, uma compilação de diversos conceitos esotéricos (que podem ser facilmente compreendidos), e que trata de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna e um Transmissor da LLuz a qualquer preço, como Ele mesmo disse, e que sempre se autodenominou um Discípulo, intimamente vinculado com os Mestres Kut Hu Mi e Morya – que solicita a quem ler os textos de Alice Bailey (uma aprofundada e detalhada continuação dos Ensinamentos Espirituais já transmitidos ao mundo no passado pela Hierarquia) os divulgue, sem demora, a todos os ventos e mais quarenta e quatro. Por último, relembro um dos ensinamentos do Mestre DK, que precisamos ter sempre em mente: um Verdadeiro Discípulo precisa transmutar sua devoção emocional em desinteressado Serviço à Humanidade, não a um Mestre. Enquanto dependermos do que quer que seja e de quem quer que seja não nos libertaremos das prisões que construímos ao longo dos milênios. Portanto, somente através da reiteração constante, os seres-humanos-aí-no-mundo aprendem, e, por isto, os ensinamentos esotéricos devem ser ditos-repetidos diversas vezes. Com a dição-repetição, gradualmente, penetraremos nos significados mais profundos, que permaneceram ocultos ou despercebidos nas primeiras leituras. Que a vossa Visão possa se expandir e o vosso poder de pensar e de refletir sobre as coisas abstratas possa crescer, são a esperança e o desejo do Mestre DK para todos nós. Então, que nos esforcemos um pouquinho para ser dignos desta esperança e deste desejo deste nosso tão querido e tão amigo Mestre. Falando por mim, confesso: eu ainda não me esforço o suficiente. E você?

 

 

 

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

No que concerne ao Plano Hierárquico, as unidades de trabalho estão divididas em três grupos:

1º) aqueles que percebem o Plano e que estão encarregados de desenvolvê-Lo (é com os integrantes deste grupo que os Mestres fazem contato [seja de forma direta, seja através da Lei da Assunção]);

2º) aqueles que, podendo ser utilizados, não vêem os grandes resultados; e

3º) aqueles que não percebem bulhufas além das coisas que dizem respeito aos seus próprios interesses egoístas. [Estão mais perdidos do que ceguinho em tiroteio!]

 

 

Egoístas = Ceguinhos Totais

 

 

 

Ceguinho Perdido em Tiroteio

 

 

Só na Solidão, a Rosa da [personalidade-]alma florescerá. Só na solidão o Eu Divino poderá falar. Só na solidão as faculdades e a graça do Eu Superior poderão se enraizar e florescer no ego. Só na solidão o Mestre poderá se aproximar e impressionar a [personalidade-]alma serena com os conhecimentos que Ele deseja transmitir, a lição que deverá ser aprendida, o método e o plano de trabalho que o Discípulo deverá captar. Só na solidão será ouvido o Som.¹

 

Nada pode(rá) impedir o eventual sucesso do Plano; é apenas uma questão de tempo. [Penso que, mais do que uma questão de tempo, seja mais uma questão de vergonha na cara.]

 

Mais uma vez, insisto: não se detenha em coisas não-essenciais.

 

Mais algumas informações sobre o Plano:

1ª) primeiro, a fase do Propósito se origina em Shamballa, e é registrada pelos Membros Seniores da Hierarquia;

2ª) depois, vem a fase do Planejamento Hierárquico, que é a formulação do Propósito em termos de possibilidade, de iminência, de adequação e de disponibilidade dos Discípulos, além das energias para complementar o Plano;

3ª) em seguida, surge a fase do Programa, na qual o Ashram particular envolvido na complementação do Plano o reduz a estágios formativos de impressão e de direção humanas, condições necessárias para o surgimento efetivo do Plano e das duas etapas posteriores de condicionamento. Cada uma destas etapas tem dois aspectos básicos: a destruição de todos os obstáculos e a apresentação formal do Plano;

4ª) seqüencialmente, aparece o Design Hierárquico (baseado no reconhecimento do Propósito, no planejamento cuidadoso e em um programa detalhado e cabalmente pensado), tanto nas mentes dos Discípulos do Ashram, que estão envolvidos na complementação do Plano, quanto entre os intelectuais da Terra. Ambos os grupos têm como tarefa – o primeiro, conscientemente, e o outro, inconscientemente – introduzir na consciência das massas o desenho das coisas que virão, uma tarefa nada fácil, como mostra o estado atual dos assuntos mundiais; e

 

 

 

 

5ª) finalmente, ocorre a Precipitação, quando todo o Trabalho Subjetivo foi feito, com base na possibilidade, e quando o Design e parte do Programa são reconhecidos pelos pensadores mundiais em cada nação, de forma adversa ou favorável. Havendo chegado ao seu estágio final, o planejamento continua por seu próprio impulso. [De vez em quando, uma catástrofe – pessoal, familiar, coletiva, delimitada ou planetária – reatarraxa os parafusos nas porcas! Precisamos compreender e admitir que todas as catástrofes são criadas por nós, com nossos preconceitos, egoísmos, mentiras, maus-caratismos, fanatismos, ufanismos, coisismos, achismos, delírios, fake news, conspiratas, desconformidades, anormalidades, atos antidemocráticos e por aí vai.]

 

 

 

 

Ainda no que concerne ao Plano, a Hierarquia sempre conserva um grupo de Discípulos cuidadosamente escolhidos, dedicados a trabalhar exclusivamente de acordo com o Design. Esta é uma fase muito importante do trabalho, e requer espírito de síntese e capacidade de controlar as correntes de Energia Hierárquica. [Alguns exemplos de Discípulos escolhidos: Hipátia, de Alexandria, Maria Madalena, Helena Petrovna Blavatsky, Alice Ann Bailey, Harvey Spencer Lewis, Rudolf Steiner, Paramahansa Yogananda, Maria Aparecida Moura, Jiddu Krishnamurti, Max Heindel, Mâ Ananda Moyî, Krumm-Heller, Nikola Tesla, Mahatma Gandhi, Albert Einstein, Albert Bruce Sabin, Papa João XXIII, Raymond Bernard, Papus, Sar Hieronymus, May Banks Stacey etc.]

 

De tudo o que foi dito até aqui, tenhamos em mente e nunca esqueçamos o seguinte: A liberdade humana, por Lei, não pode ser violada. Logo, a execução do Plano e o seu desenvolvimento são, em última instância, questões que envolvem toda a Humanidade, e que dependem das respostas dos cérebros humanos, do reconhecimento da necessidade e da sua origem. [É por isto que uma profecia não pode ter dia certo nem hora marcada para acontecer. Séculos poderão passar para que uma profecia aconteça ou que nem sequer venha a acontecer. Por quê? Porque, com o nosso livre-arbítrio, poderemos mudar as coisas! Agora, esta mudança poderá ser para pior ou para melhor.]

 

 

 

 

Há três tipos de Trabalhadores Hierárquicos, quais sejam:

1º) os Iniciados que receberam a 4ª Iniciação (da Renúncia), cujo corpo da [personalidade-]alma – o Corpo Causal – foi destruído, e são os formuladores e os custódios do Plano;

2º) os Discípulos e Iniciados que receberam as Primeiras Três Iniciações, e são os modificadores, qualificadores e adaptadores do Plano; e

3º) os aspirantes inteligentes, que são os executores do Plano.

 

Nada poderá ser imposto, pois, qualquer imposição tenderá a produzir efeitos desastrosos e catastróficos; não poderá jamais haver um impacto violento sobre uma idéia incompreendida. Logo, sempre será necessária alguma contemporização (ideal aceitável), que é responsabilidade dos Discípulos, não dos Mestres.²

 

A Humanidade responde ao afluxo de três tipos de Energias, a saber:

1º) do Plano Monádico;

2º) da Energia que faz do ser-humano-aí-no-mundo uma [personalidade-]alma; e

3º) da Energia prânica ou vitalidade.

 

Em geral, no caso de um Aspirante, se tiver sucesso em seu esforço, a concretização subjetiva se materializará em conexão com o propósito de sua própria [personalidade-]alma; o Discípulo aprende a fazê-lo se relacionando com o propósito grupal; e o Iniciado coopera com o Plano Planetário.

 

Há um tipo de atividade, ainda pouco compreendida, que deve[rá] ocupar a atenção da Humanidade, e consiste em atuar como um centro transmissor das Forças Espirituais – Força da [personalidade-]alma + Energia Espiritual (unidas e combinadas) – para que sejam libertados os prisioneiros do Planeta e para que as vidas que existem encarnadas nos outros Reinos da Natureza [Animal, Vegetal e Mineral] possam ascensionar.

 

É correto e está de acordo com a Intenção Divina que o ser-humano-aí-no-mundo tente fazer contato com a sua [personalidade-]alma, que lute para retornar à Casa do Pai, que se esforce para se afastar do mundo fenomênico e que busque a paz, mas, este não é todo o Plano para ele, e quando estas coisas são seus principais objetivos, um perigo iminente ameaça se concretizar: cair na armadilha do egoísmo espiritual e da separatividade.

 

— Cometi mil e um 'pecados',
mas, o maior de todos os 'pecados'
foi o de só ter pensado em mim,
e querer a salvação só para mim.

 

Aqueles que encontram o Centro se consagram ao Trabalho Mágico [Branco], à salvação das [personalidades-]alma e à libertação dos prisioneiros do planeta.

 

A Humanidade[-total] deve ser o objetivo do interesse e do esforço, e não de nenhuma nação ou um império particular.

 

Certamente, todas as nações, grandes ou pequenas, ricas ou pobres, devem seguir sua própria cultura individual e alcançar sua própria libertação como acharem conveniente, mas, cada uma e todas devem entender que são partes orgânicas de um Todo Corporificado, e devem contribuir para a Totalidade com tudo o que possuem e são.

 

— Outro gigantesco 'pecado',
que cometi estupidificado,
foi o de ser nacionalista,
ufanista e cruel separatista.

 

Uma família. Uma vida. Uma Humanidade. [Um Sempre-Um. Um Sempre-Todo. Uma Sempre-Unimultiplicidade.]

 

Todas as crises conduzem à Senda da Evolução. Em resposta ao influxo de uma poderosa Energia Espiritual (evocada pela demanda inconsciente e inaudível da própria Humanidade), uma grande comoção e um grande movimento estão em andamento. [2.025 –› 2.034 –› •••]

 

— Esta tem sido a maior beleza
que vem alegrando minha tristeza:
eu estou compreendendo cada erro,
e estou vencendo o meu desterro.

— Não adianta ficar envergonhado;
é preciso transmutar o Quadrado.
Não adianta permanecer deprimido;
é preciso transformar o sustenido.

 

 

 

 

A Humanidade é a custódia do Mistério Oculto.

 

O que ocultarmos do mundo também de nós será ocultado.

 

— Ocultei da Humanidade,
e tudo me foi ocultado.
Ensinei à Humanidade,
e tudo me foi ensinado.

— Usurpei da Humanidade,
e tudo me foi arrebatado.
Reparti com a Humanidade,
e tudo me foi ofertado.

 

Em cada um de nós, Deus-Pai embutiu o Segredo da Vida [Verbum Dimissum]. Em cada um de nós, Deus-Filho introduziu os Tesouros da Sabedoria [ShOPhIa] e do Amor. Em cada um de nós, Deus-Espírito Santo, implantou o Mistério da Manifestação. Unicamente a Humanidade [unificada] pode(rá) revelar a Natureza da Deidade e da Vida Eterna.

 

Sobre o Amor:

Os filhos dos homens são um; eu sou um com eles.
Eu amo; não odeio.
Eu Sirvo; não exijo serviço.
Eu Curo; não machuco, não firo, não prejudico.
Que a dor traga a devida recompensa de LLuz e de Amor.
Que a minha [personalidade-]alma controle minha forma externa, minha Vida e todos os acontecimentos da minha vida, e que traga LLuz e Amor [para todos].
Que a minha [personalidade-]alma subjaza em tudo o que acontece nesta minha encarnação.
Que venham a Visão Interior e a Percepção Interna, [para que eu possa Servir melhor à Humanidade].
Que o futuro seja revelado.
Que a Visão Interior seja demonstrada.
Que as divisões externas cessem.
Que o Amor prevaleça.
Que todos os seres-humanos-aí-no-mundo amem.
Que o perdão das ofensas seja a tônica desta época [e de todas as épocas vindouras].
[Está Feito. Está Selado. Hoje. Agora. Já. Para Sempre. Eternamente. A.'. U.'. M.'.]

 

O Verdadeiro Amor não significa confortar superficialmente o objeto do amor.

 

O Verdadeiro Amor é uma Sabedoria de Grande Visão, que mantém no objeto desse amor viva a sensibilidade, que garante um progresso seguro. Portanto, o Verdadeiro Amor custodia, estimula e protege positivamente.

 

O Verdadeiro Amor é constante, silencioso e impessoal; não exige qualquer recompensa nem espera nada.

 

O Verdadeiro Amor não é emocional; é unificador e inofensivo.

 

O Verdadeiro Amor é livre em si-mesmo, e deixa que os outros seres-aí sejam livres.

 

Afeto não é Verdadeiro Amor nem espontâneo altruísmo, mas, o desejo que expressamos através de um esforço do Corpo Astral.

 

O Verdadeiro Amor não impõe obrigações que não existem.

 

O Verdadeiro Amor foi o motivo impulsor para a manifestação, e mantém tudo em seqüência ordenada, conduzindo tudo à Senda de Retorno ao Seio do Pai, e, no devido tempo, vai aperfeiçoando tudo o que existe.

 

O Verdadeiro Amor constrói as formas que, momentaneamente, cunham a Vida Interior Oculta, sendo, posteriormente, a causa da desintegração destas formas e da sua destruição total, para que a Vida continue a progredir [ilimitadamente].

 

O Verdadeiro Amor se manifesta em cada Plano como o impulso que estimula a Mônada em evolução para o seu objetivo; é a Chave do Reino Dévico e o Catalisador da eventual fusão dos dois Reinos no Divino Hermafrodita.

 

O Verdadeiro Amor vai desenvolvendo plenamente o Reino do nosso Deus Interno.

 

Nos Raios Concretos, o Verdadeiro Amor conduz à Senda do Ocultismo; nos Raios Abstratos, o Verdadeiro Amor leva ao Caminho do Misticismo.

 

O Verdadeiro Amor produz a Vibração Logóica que impulsiona a avançar, impele a seguir o Caminho e conduz tudo à Manifestação Perfeita. [Precisamos entender Manifestação Perfeita como sendo sempre Manifestação Progressivamente e Relativamente Perfeita. Se o Uni(multi)verso, um dia, se tornasse absolutamente perfeito, Ele deixaria de existir como Uni(multi)verso manifesto, e isto jamais poderá acontecer. E Estrada é Ilimitada; a Peregrinação é Ilimitada; a Compreensão é Ilimitada. Então, não existe nada pior do que a desistência.]

 

O Verdadeiro Amor acaba transmutando o patriotismo [e o ufanismo] em Amor pela Humanidade.

 

O Verdadeiro Amor cura todas as enfermidades, particularmente aquelas derivadas do abuso sexual. [Não existe pecado sexual; existe, sim, pecado pelo abuso do sexo. O ato sexual desenfreado é uma derramação de energia que...]

 

O Verdadeiro Amor é a Divindade [em nós] em manifestação.

 

O Verdadeiro Amor é unidade religiosa, não intolerância fanática.

 

O Verdadeiro Amor nada quer, nada pede e nada exige; é dação total [e categórica.]

 

Através do Verdadeiro Amor, chegaremos ao Portal que conduz ao Caminho Illuminado.

 

Verdadeiro Amor = Integração + Unidade + Inclusividade [+ Compreensão + Libertação.]

 

O Verdadeiro Amor se expressa pelo abandono de toda atividade pessoal egoísta.

 

O Verdadeiro Amor não é teórico, mas, se manifesta praticamente pela Compreensão, ignora erros, não conhece barreiras e não possui idéias ou ideais separatistas [nem isolacionistas].

 

Ao trabalharmos pela Evolução, pela Harmonia, pela Unicidade, pelo Bem, pela Beleza e pela Paz, o Verdadeiro Amor põe à nossa disposição o Poder Ilimitado da própria Divindade [que jaz em nós.]

 

O Verdadeiro Amor facilita e favorece para que sejam efetuados os reajustes necessários.

 

O Verdadeiro Amor vai, paulatinamente, Illuminando a ignorância e saneando as limitações.

 

O Verdadeiro Amor liberta, adapta e interpreta e cura nos Três Planos.

 

O Verdadeiro Amor é a Força Coerente que renova todas as coisas. O Verdadeiro Amor é Tudo-O-Que-É.

 

O Verdadeiro Amor não é limitado em nada e não é limitado por nada.

 

O Verdadeiro Amor deve se manifestar em nós como determinação fixa e decidida de fazer o que é melhor para toda a Humanidade.

 

Só o Verdadeiro Amor conduzirá ao Portal da Iniciação.

 

Através do Verdadeiro Amor, somos impulsionados para uma vida de auto-sacrifício e de imolação da natureza inferior.

 

Nesta Nova Era [Aquário], a Nota-chave do Verdadeiro Amor e do Progresso de cada um de nós será o Amor pela Humanidade – o que fará despertar o Centro Cardíaco.

 

 

Centro Cardíaco (ANAHATA)

 

 

Que o ser-humano-aí-no-mundo viva de tal maneira que sua vida seja inteiramente inofensiva, de tal sorte que seus pensamentos, suas ações e suas palavras não causem nenhum dano.

 

A Verdadeira Felicidade e a Verdadeira Paz só virão quando houver relações humanas justas. [Justiça = Eqüidade.]

 

 

 

 

Paz e guerra não são verdadeiros pares de opostos, mas, os verdadeiros pares de opostos são paz e mudança, paz e movimento. A paz, como geralmente é sentida e interpretada, está vinculada com a paz material, e isto não é Verdadeira Paz.

 

O Verdadeiro Amor se traduz em Serviço Mundial, irresistível Amor pela Humanidade e sentido de proporção.

 

Para a [personalidade-]alma não há luz nem escuridão, mas, apenas Existência e Amor.

 

O progresso, a satisfação, a paz de espírito e a prosperidade não existem para um ser-humano-aí-no-mundo independentemente do(s) seu(s) irmão(s). A fraternidade é uma grande realidade natural; todos os seres-aí-no-mundo [humanos e não-humanos] são irmãos. Sob a diversidade de cor, de credo, de cultura e de civilização existe apenas uma Humanidade, sem distinções ou diferenças em sua natureza essencial, origem, objetivos mentais e espirituais, habilidades, qualidades, processo de desenvolvimento e ascendimento evolutivo. Nos Atributos Divinos, todos os seres-humanos-aí-no-mundo são iguais; apenas em relação ao tempo e na medida em que o progresso é feito para revelar a Divindade Inata em toda a sua plenitude as diferenças se tornam evidentes, [e esta é, na realidade, a única desigualdade existente.] O que tudo isto quer dizer? Que não existem propriamente diferenças em a natureza humana; existem apenas diferentes graus de consciência. [É isto que, por exemplo, produziu e, lamentavelmente, ainda vem produzindo as mais diversas religiões, os fanatismos, as intolerâncias e as matanças em nome de deus.]

 

Pense no seguinte, e veja se não seria assim: Se todos os seres-humanos-aí-no-mundo incorporassem e aplicassem o conceito de fraternidade, com todas as suas implicações e complicações, na vida diária e no trabalho, nas inter-relações entre capitalistas e trabalhadores, nas inter-relações entre os políticos e o povo, entre uma nação e outra, entre uma raça e outra [e entre uma religião e outra], a paz seria obtida na Terra, e ninguém poderia derrubá-la. Todavia, uma coisa é mais do que certa: as Energias Astrais que emanam do novo Signo do Zodíaco – Aquarius – no qual agora estamos entrando, estimulará (pelo efeito de sua poderosa Força) os Corpos Astrais dos seres-humanos-aí-no-mundo em direção a uma nova coerência, isto é, em direção a uma fraternidade humana, que ignorará as diferenças raciais e nacionais, e levará a vida de todos rumo à Síntese e à Unidade – o que deverá ocorrer nos próximos mil anos. [Talvez, antes.]

 

 

 

 

 

Continua...

 

 

 

______

Notas:

1. Aqui, solidão não significa se afastar do mundo e, covardemente, se tornar um eremita egoísta e fedorento ou um neutro timorato e bolorento. Não! Mais exatamente, solidão quer dizer estar no mundo dos seres-aí e com todos os seres-aí, todavia, sem se alimentar das miragens e das ilusões que o mundo oferece de bandeja e sem bandeja. É simples entender isto. O que adiantará a nossa encarnação, se nos escondermos das pessoas e nos afastarmos do convívio educativo, que, particularmente, nos dá a oportunidade de Servir e de Aprender? É por isto que todo eremita é egoísta e fedorento. É egoísta porque só cuida da sua presumida, mas, inexistente, salvação pessoal; e é fedorento porque não toma banho. E é por isto também que todo neutro é timorato e bolorento. É timorato porque tem medo até da própria sombra; e é bolorento porque é mofento. Houve uma época, há muitos e muitos anos, ± no meio do século passado, que eu andava próximo dos padres, e nada me dava mais nojo do que o cheiro da batina deles. Era bodum para bode não-castrado nenhum botar defeito! Hoje, padre não usa mais batina, mas, o bodum é de outro tipo: é mental, pois, a confraria católica, de maneira geral, ainda se arrasta pela Idade Média, vendo demônio e pecador por todo lado. Você não tenha a menor dúvida de que há muita gente que, desarrazoadamente, acha que esta pancoronavirusdemia-19 é um castigo de deus, para massacrar a Humanidade pecadora. Se você filosofar aristotelicamente sobre esta questão, concluirá que esta admissibilidade é uma mistura de boçalidade com vaidade. Ora, boçalidade porque é uma sesquipedal boçalidade medieval; vaidade porque é se achar e conjecturar que um inexistente deus-serial-killer, sedento de sangue, em um inexistente céu, com um inexistente poder e um inexistente rancor punitivo, não tenha mesmo mais o que fazer do que, sentado em um inexistente trono dourado, ficar castigando cegueta, surdeta e perneta, que não sabem a diferença entre a obra-prima de um hispano-godo e a baba fina de um dragão-de-komodo.

2. É por isto que, de maneira geral, as religiões só produziram desastres, distúrbios e catástrofes. A História mostra o quanto foram impositivas, autoritárias e dominadoras, e, por isto, o quanto quebraram a fuça. É por isto também que os diversos fanatismos religiosos de hoje tendem a se dissipar. Esse negócio de destruir e de matar em nome de deus ou para agradar a deus chegará ao fim.

 

 

Inquisição

 

 

Música de fundo:

Summertime
Compositor: George Gershwin

Fonte:

https://freemidi.org/download-9921-
summertime-george-gershwin

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.festivalclaca.cat/maxvi/iwmww/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chacra

https://favpng.com/

https://www.backstage.com/

https://visionairbelgie.wordpress.com/

https://giphy.com/

http://www.blindbobs.com/

https://www.endecocide.org/thankyou/

http://www.shangralafamilyfun.com/

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.