SERVINDO À HUMANIDADE
(Parte 20)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Introdução e Informações Preliminares

 

 

 

 

Este conjunto de fragmentos recompilados se constitui da 20ª parte de um estudo que fiz da obra Servindo à Humanidade, uma compilação de diversos conceitos esotéricos (que podem ser facilmente compreendidos), e que trata de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna e um Transmissor da LLuz a qualquer preço, como Ele mesmo disse, e que sempre se autodenominou um Discípulo, intimamente vinculado com os Mestres Kut Hu Mi e Morya – que solicita a quem ler os textos de Alice Bailey (uma aprofundada e detalhada continuação dos Ensinamentos Espirituais já transmitidos ao mundo no passado pela Hierarquia) os divulgue, sem demora, a todos os ventos e mais quarenta e quatro. Por último, relembro um dos ensinamentos do Mestre DK, que precisamos ter sempre em mente: um Verdadeiro Discípulo precisa transmutar sua devoção emocional em desinteressado Serviço à Humanidade, não a um Mestre. Enquanto dependermos do que quer que seja e de quem quer que seja não nos libertaremos das prisões que construímos ao longo dos milênios. Portanto, somente através da reiteração constante, os seres-humanos-aí-no-mundo aprendem, e, por isto, os ensinamentos esotéricos devem ser ditos-repetidos diversas vezes. Com a dição-repetição, gradualmente, penetraremos nos significados mais profundos, que permaneceram ocultos ou despercebidos nas primeiras leituras. Que a vossa Visão possa se expandir e o vosso poder de pensar e de refletir sobre as coisas abstratas possa crescer, são a esperança e o desejo do Mestre DK para todos nós. Então, que nos esforcemos um pouquinho para ser dignos desta esperança e deste desejo deste nosso tão querido e tão amigo Mestre. Falando por mim, confesso: eu ainda não me esforço o suficiente. E você?

 

 

 

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

Os devas não sentem a dor como o gênero humano.

 

Os devas constroem e a Humanidade destrói, e, por meio do descontentamento, através da destruição das formas, os seres-humanos-aí-no-mundo aprendem.

 

A dor sempre ocorre quando o ser-humano-aí-no-mundo segue a linha de maior resistência.

 

 

 

 

Mas, o que é a dor? A dor é a luta ascendente, através da matéria, que levará o ser-humano-aí-no-mundo aos Pés do Logos. A dor é a escolha da linha de maior resistência, para se atingir o topo da montanha. A dor é a destruição da forma e a obtenção do Fogo Interno. A dor é o frio do isolamento que levará ao calor do Sol Central. A dor é queimar na fogueira para, finalmente, conhecer o frescor da Água da Vida. A dor é a viagem ao país distante, o que resultará no retorno ao Lar do Pai. A dor é a ilusão de ter sido deserdado pelo Pai, o que impulsiona o Filho Pródigo diretamente ao Coração do Pai. A dor é a cruz da perda total que devolverá as riquezas da Abundância Eterna. A dor é o esporão que impulsiona o esforçado construtor a levar a construção do Templo à perfeição total. [Perfeição total, porém, relativa.] A dor, enfim, levará a [personalidade-]alma humana da escuridão à LLuz, da escravidão à Libertação, da agonia à Paz Profunda.

 

Há algo que possamos fazer para diminuir a dor? Sim: Serviço Altruísta, Paciência, Responsabilidade, Humildade e Alegria Interior. Portanto, precisamos aprender a nos manter firmes e inabaláveis, não importa o que nos aconteça ou o que acontece ao nosso redor. Seja como for, duas coisas são certas: todas as nossas dores são temporárias e todas as dificuldades e as lutas na Terra são efêmeras. Mas, precisaremos esgotar o karma acumulado, amiúde desditoso e angustioso.

 

Mas, qual é a pior de todas as dores? Carregar a dor do mundo, ser solidário com a agonia da família humana e sofrer mentalmente pelos demais.

 

Uma coisa curiosa é que as verdades vulgares que a Humanidade sofrida desenvolveu para justificar as coisas como elas são não se aproximam da verdadeira razão para explicar as causas das dores nem fornecem um vislumbre real do problema. Só através das sucessivas Iniciações é que compreenderemos os porquês de a coisa ser assim como é.

 

De tudo isto, surge o aparentemente contraditório conceito de Unidade Isolada. Quando alguém se isola da forma e está livre de toda identificação com o aspecto da vida [miragens + ilusões], então, conhece o verdadeiro significado da Unidade, é Libertado da dor e passa a estar Livre para Libertar os outros.

 

A tesoura afiada da dor [efeitos kármicos compensatórios] deve separar o real do irreal [miraginal + ilusório]. O chicote da dor [experiências terrenas] deve despertar a Vida Refinada da [personalidade-]alma adormecida. O sofrimento [derivado da ignorância] produzido pela extirpação das raízes da vida [(re)encarnante] no campo do desejo egoísta deve ser suportado, para que, então, o homem seja libertado [através das Iniciações sucessivas]. É assim que, em uma de suas estrofes mais místicas, está escrito no Antigo Comentário.

 

 

 

 

As palavras pronunciadas para todos os Filhos de Deus, foram: Aprendam através da luta na vida terrena a escolher o melhor caminho, e, então, depois, o Bom Caminho, [isto é: o Bom Combate.] Não se evadam da dor. Não procurem a maneira mais fácil, porque não irão encontrá-la. Caminhem pelo caminho do sofrimento, da dor e da angústia terríveis, que conduz ao Alto Lugar de onde todos vieram, um lugar onde Deus anda com os filhos dos homens, que são os Filhos de Deus. Ante a Augusta Presença, a dor desaparecerá, o sofrimento se desvanecerá e a morte não triunfará. A Beleza, a Bondade e a Fortaleza de Deus Illuminarão a face dos seres.

 

Precisamos aprender a viver e pensar desinfluenciados do Plano Astral. [E, hoje, não há nada que mais nos influencie, nos ameace e nos desestabilize do que o terrorismo, que não deixa de ser uma astralidade produzida por nós. A PanCOVIDmia foi outra coisa que nós produzimos, primeiro no Plano Astral, depois, no Plano Físico. Paz para a Humanidade. Bem para a Humanidade. Cura para a Humanidade. LLuz para a Humanidade]

 

 


 

Predisposições à miragem:

1ª) a autocomiseração;

2ª) o espírito de crítica [+ separatividade]; e

3ª) a suspeita.

 

Para reverter estas condições devemos:

1º) assumir mais definidamente a atitude do observador silencioso;

2º) deixar que os outros vivam suas próprias vidas (não nos corresponde assumir todas as responsabilidades e chegar a todas as decisões finais);

3º) prestar um Serviço mais pleno e efetivo.

 

O sentimento de mãe protetora é, em, si uma miragem. [O de avó também.]

 

 

Mãe Protetora
(Vai proteger assim
na casa do cacete!)

 

 

Sem pejo, sem pejo, sem pejo,
eu protejo, eu protejo, eu protejo.
Quem não gostar que se dane,
que se abane e que se atazane.

Eu protejo, eu protejo, eu protejo,
sem pejo, sem pejo, sem pejo.
Sem pejo, eu sempre protegerei.
Esta foi, é e será a minha lei.

 

 

Características básicas das miragens e das ilusões: crítica, separatividade e orgulho.

 

As miragens e as ilusões sempre estarão presentes enquanto houver e persistir:

• crítica;

• irresponsabilidade;

preconceito;

• vaidade;

• mesquinharia;

• sensação de superioridade;

• tendência separatista...

 

 

Bandeira da União Européia (UE)

 

 

A miragem do materialismo é a causa da atual angústia do mundo, porque o que chamamos de problema econômico não é mais do que o resultado desta miragem particular. Todavia, a miragem do materialismo começa a diminuir significativamente. Os povos do mundo estão entrando na experiência do deserto [haverá deserto maior do que esta panCOVIDmia?]– e acabarão percebendo o quão pouco é necessário para se levar uma vida plena, adquirir experiência e conhecer a verdadeira felicidade, porque as névoas do desejo astral estão se dissipando, de tal sorte que a Humanidade reajustará sua vida e mudará sua maneira de viver.

 

Os diversos idealismos (formulações coisistas e cristalizadoras da mente humana que nutrem o orgulho, levam à obstinação e criam a superioridade separatista, [como, por exemplo, as diversas religiões]) também desaparecerão. A Hierarquia não possui ideais. A Hierarquia é simplesmente o canal do Amor Puro. [E Amor Puro não casa com salvação pessoal ou de meia dúzia, que se acham preferidos e escolhidos.]

 

Idealismo —› Barreira de Cristal entre o ego e a [personalidade-]alma. No fundo... Insatisfação! Conseqüências: as emoções se enraízam em sulcos de cristal, a mente se torna dura e quebradiça e o Corpo Físico se cristaliza e envelhece rapidamente.

 

 

Barreira de Cristal
(Eu juro que nem a pau eu ficarei assim!)

 

 

Um grande erro: a ilusão de poder. A verdadeira compreensão e o adequado senso de proporção dos valores espirituais são incompatíveis com a ilusão de poder. Fazer alarde, atrair a atenção para si, ter atitudes exibicionistas e ostentosas e reclamar reconhecimento são erros que não devemos incorrer. Um eventual Poder Real experimentado vai minguando essas atitudes. Na Senda Iniciática, não há entrave maior, desfigurador, desvirtuoso e arruinador do que a superestimação.

 

Entendi um pedacinho,

e, asneirão, cacarejei.

Poderizei um poucadinho,

e, babaca, propagandeei.

Iluminei-me um tiquinho,

e, intelijumento, tagarelei.

Fui além de um cocozinho,

e, mané-coco, fofoquei.

Realizei um bocadinho,

e, pancrácio, alardeei.

Sei-lá-o-quê um pouquinho,

e, urumbeba, papagueei.

Envaideci-me um tantinho,

e, papa-moscas, pirotecnizei.

Acabei virando um zerinho,

e, choramingas, choraminguei.

Pelo Caminho, tristinho,

pensando fiquei: o que eu sei?

Retrocedi ao comecinho,

e, então, zerolhufas, me ferrei.

E sofri um montão. Sozinho.

Quem mandou ser metido a rei?

 

O Morador do Umbral (uma parte da Grande Ilusão a grande fantasmagoria da existência) é constituído de todos os defeitos, aferramentos e poderes mentais, emocionais e físicos do ego, que limitam a expressão da nossa [personalidade-]alma.

 

Se evitarmos qualquer movimento inútil, as chances de fracassarmos ou de retrocedermos diminuirão sensivelmente. O macete sem igual é ab-rogar o não-essencial, desnecessário, desútil, dispensável, excedente, excessivo, inútil, ocioso, prescindível, redundante, secundário ou supérfluo. Há um Propósito [Sambállico] e há um Plano [Hierárquico]; precisamos nos esforçar para [re]conhecê-Los, e Deles, altruisticamente, participar. Os nossos sofrimentos, as nossas aflições e as nossas frustrações são e serão inevitáveis e sempre será assim até que deixemos de nos preocupar com o nosso sucesso ou com o nosso fracasso pessoais e se somos ou não valorizados pelos outros. De tudo isto, fica o seguinte: devemos seguir adiante com firmeza. Os fracassos e os êxitos fazem parte da nossa experiência, e, para a Hierarquia e para os Mestres, eles, relativamente, têm pouca importância. Todos nós já falhamos e falharemos em alguma linha. Às vezes, isto também acontece com os Mestres Ascensionados, quando fazem a primeira tentativa de receber uma das Iniciações Superiores, e, do Ângulo Hierárquico, não significa que tenham falhado. [O melhor exemplo disto está simbolizado nas Três Cruzes do Gólgota. Crucificação não falha; é Caminho.] Devemos, portanto, nos identificar com o Todo, sempre com o Todo. Neste sentido, devemos ter sempre em mente este pensamento: No Centro de todo Amor eu permaneço, e nada pode me alcançar aqui. Deste Centro, eu me exteriorizarei e me manifestarei, para Amar e Servir. Na vida, a única coisa da qual devemos nos arrepender é não termos aprendido as lições do(s) fracasso(s).

 

Isto é mais certo do que 2 + 2 = 4: Progrediremos mais rapidamente quanto mais cedo eliminarmos de nossas mentes a esperança imaginosa e fútil de entrar em contato fenomênico com algum indivíduo a quem chamamos de Mestre, que tem muitíssimo mais o que fazer do que se [pre]ocupar com os nossos assuntos triviais, corriqueiros e vulgares diários. Por outro lado, nenhum estudante sincero passa sem ser reconhecido. Cada ação amorosa nossa, cada pensamento nosso de elevada aspiração e cada reação altruísta nossa são observados e conhecidos. [Mas, se dói o calo, se coça a cabeça ou se arde a orelha, aos Instrutores isto não interessa nem um pouquinho.] Enfim, o que nós precisamos fazer? Devemos: 1º) nos conhecer a nós mesmos [ – conhece a ti mesmo]; 2º) encontrar a direção certa e buscar-achar a resposta concertada; e 3º) nos manter em nossos próprios pés e depender apenas de nossas próprias [personalidades-]alma. Aos Mestres da Sabedoria só cabe colocar o Selo de Reconhecimento, depois de ocorrido o fato. Humildade! Humildade! Humildade! Silêncio! Silêncio! Silêncio! Paciência! Paciência! Paciência! Combate! Combate! Combate! Aditamentos: 1º) precisamos reconhecer a Visão; 2º) precisamos reconhecer o Plano (que é a mesma coisa que reconhecer a Visão); 3º) precisamos reconhecer que o Mestre aceitará como Discípulo apenas um Aspirante dedicado; 4º) precisamos reconhecer as idéias do Mestre como meta para futuros esforços; 5º) precisamos reconhecer a importância do Serviço grupal em prol de um mundo necessitado e agonizante; 6º) precisamos reconhecer e aprender a trabalhar atrás da cena, em silêncio, desconhecidos, ignorados e sem sermos aclamados; 7º) precisamos reconhecer as atividades necessárias [essenciais] e produzir os câmbios requeridos [impostergáveis]; 8º) precisamos reconhecer a Vida (corretamente vivida) e o Amor (plenamente oferecido). De tudo isto, nossas recompensas serão: ver as [personalidades-]alma retificadas e salvas, ver as vidas reconstruídas e ver a Humanidade levada adiante na Senda de Retorno. Seja como for, a nossa caminhada será longa, muito longa, até que possamos, de fato, ser dignos e merecedores de poder receber as Iniciações Superiores.

 

Só conseguiremos realizar a contento o que nos propusermos se: Serviço —› Distração (Lazer, Recreação, Descanso, Repouso) —› Serviço —› Distração (Lazer, Recreação, Descanso, Repouso)...

 

 

 

 

 

Tenha como certo que, na Senda do Discipulado, uma vez feito o contato com o seu Mestre, este contato nunca será interrompido. [Todavia, é preciso merecer que o contato se faça, e, depois, é preciso continuar a merecer, para que ele não se desfaça. O nunca será interrompido, afirmado pelo nosso Querido DK, depende só de nós, não do Mestre. Não se esqueça de que os nossos Irmãos da Senda Negra receberam as duas primeiras Iniciações, e, um dia, foram Magos Brancos!]

 

Uma coisa que precisamos compreender: Tudo-o-que-é está sempre presente. [Não há passado; não há futuro.]

 

 

 

Continua...

 

 

 

Música de fundo:

Summertime
Compositor: George Gershwin

Fonte:

https://freemidi.org/download-9921-
summertime-george-gershwin

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Conhece_a_ti_mesmo

https://illmad.deviantart.com/

https://www.istockphoto.com/br

https://gfycat.com/gifs/search/union+flag

https://forum.nationstates.net/

http://galeria.colorir.com/

https://giphy.com/

https://play.google.com/store

http://weknowyourdreams.com/pain.html

https://www.endecocide.org/thankyou/

http://www.shangralafamilyfun.com/

 

Direitos autorais:

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