Este
conjunto de fragmentos recompilados se constitui da 17ª parte de um
estudo que fiz da obra Servindo
à Humanidade, uma compilação de diversos
conceitos esotéricos (que podem ser facilmente compreendidos), e
que trata de diversos assuntos telepatizados para Alice Ann Bailey pelo
Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria
Eterna e um Transmissor da LLuz
a qualquer preço, como Ele mesmo disse, e que sempre se autodenominou
um Discípulo, intimamente vinculado com os Mestres Kut Hu Mi e Morya
– que solicita a quem ler os textos de Alice Bailey (uma aprofundada
e detalhada continuação dos Ensinamentos Espirituais já
transmitidos ao mundo no passado pela Hierarquia) os divulgue, sem demora,
a todos os ventos e mais quarenta e quatro. Por último, relembro
um dos ensinamentos do Mestre DK, que precisamos ter sempre em mente: um
Verdadeiro Discípulo precisa transmutar sua devoção
emocional em desinteressado Serviço à Humanidade, não
a um Mestre. Enquanto dependermos do que quer que seja e de
quem quer que seja não nos libertaremos das prisões que construímos
ao longo dos milênios. Portanto,
somente através da reiteração constante, os seres-humanos-aí-no-mundo
aprendem, e, por isto, os ensinamentos esotéricos devem ser ditos-repetidos
diversas vezes. Com a dição-repetição,
gradualmente, penetraremos nos significados mais profundos, que permaneceram
ocultos ou despercebidos nas primeiras leituras. Que
a vossa Visão possa se expandir e o vosso poder de pensar e de refletir
sobre as coisas abstratas possa crescer, são a esperança
e o desejo do Mestre
DK para todos nós.
Então, que nos esforcemos um pouquinho para ser dignos desta esperança
e deste desejo deste nosso tão querido e tão amigo Mestre.
Falando por mim, confesso: eu ainda não me esforço o suficiente.
E você?
Fragmentos
da Obra
Quando
chegar a Hora de o Cristo retornar
à expressão física
– o que
promoverá a restauração definitiva e integral dos
Mistérios Iniciáticos e a unificação de todos
os credos –
então, alguns Membros Maiores da Hierarquia aparecerão e
controlarão, de maneira reconhecível, física e externamente,
os assuntos mundiais.
O
trabalho preparatório para a exteriorização do
Cristo, que
vem sendo implementado em todo o mundo, está dividido em três
fases:
1ª)
destruição de velhos conceitos retrógrados e coisificadores
e enunciação de novos princípios Illuminadores e
Libertadores;
2ª)
reconhecimento, pela Humanidade, de certas qualidades espirituais importantes,
e, desmantelamento das masmorras do passado, das quais serão removidos
os escombros, permitindo, assim, uma preparação mais unificada
e mais unificante para o retorno do Cristo (basicamente, envolvendo corretas
relações humanas, boa vontade mundial, dissolução
das caducas atividades teológicas, mudanças educacionais,
eliminação do não-essencial e transformação
da situação econômica mundial); e
3ª)
enfim, aparição pública, aberta e externa na Terra
do Cristo e de alguns Mestres e Adeptos Avançados da Sabedoria.
Quando? Ora, não é possível a nenhum Illuminado profetizar
sobre este assunto, pois, muitos fatores –
que dependem só de nós –
estão
envolvidos, como, por exemplo: o êxito do trabalho descrito nas
fases anteriores 1 e 2, a prontidão e a vontade da raça
humana para apre(e)nder, a velocidade com que as Forças da Restauração
e da Ressurreição conseguirem reabilitar a Humanidade, a
resposta concertada e divulgadora dos humanitários e dos intelectuais
avançados e a oportunidade de reconstruir, de recriar e de reorganizar
as condições que irão edificar a nova cultura e originar
a nova civilização. [Mas,
eu, que não sou um Illuminado,
acredito, sem qualquer fanatismo, que este Evento Cósmico se dará
ao longo da Era de Aquarius.] Todavia,
o que muitos não compreendem e não sabem é que a
Guerra Mundial (de 1914 a 1945) iniciou a grande purificação
da Terra e da Humanidade, com todos os sofrimentos e desesperos plenamente
conhecidos. [Como, hoje, esta Pandemia de Coronavírus
continua esta purificação. Esta panCOVIDmia não é,
portanto, aleatória nem de araque; é um instrumento educacional,
estejamos conscientes disto ou não.] E
assim, em uma volta [oitava]
mais elevada da Spira Legis, oportunamente, o Cristo, a Hierarquia e muitos
Grandes Adeptos retornarão... E caminharão abertamente entre
nós, coisa que, em um passado remoto, aconteceu nos dias atlantes!
Entretanto, tudo isto é muito mais complexo do que podemos imaginar,
pois, envolve Leis Espirituais que não podemos ainda compreender,
uma vez que estas Leis não se restringem apenas ao mérito
humano. Há muitas coisas mais em jogo.
Os
Discípulos de
um grupo não são nem estão
obrigados a fazer o mesmo tipo de trabalho, da mesma forma e ao mesmo tempo.
Em um Ashram, não existe tutela, [nem
eu quero, nem eu mando.]
Precisamos
compreender e aplicar a Lei: Morrer
para entrar na Vida. [Ou
seja: Morrer para Renascer.]
A
Obediência Oculta deve ser voluntária.
Os
Discípulos de um Ashram estão principalmente ocupados com
os assuntos mundiais.
Uma
coisa que precisamos compreender é que, na atualidade, somos nós,
pessoalmente, que deve(re)mos nos esforçar e nos preparar para os
Processos Iniciáticos, através da disciplina, da meditação,
do Serviço e da aplicação da nossa energia colaboradora.
Todos
os Mestres da Hierarquia são Custódios do Plano (que fornece,
em um determinado momento e em um determinado ciclo,
a Nota-chave das atividades de qualquer Ashram), pois, têm a capacidade
de enfrentar a LLuz Maior
que brilha em Shamballa.
Qualquer
Ashram é um todo sintético.
Inspiração
que provém de Shamballa
—› Hierarquia da G.'. L.'. B.'.
—› Discípulos que não
sairão.
Uma
coisa que precisamos modificar: prestar menos atenção nos
Mestres Ascensionados e nos Seus Discípulos e ter os nossos olhos
fixos nas grandes necessidades da Humanidade, Servir e mudar o que precisar
e puder ser mudado.
Mudança
Ao
longo desta Era de Aquarius, as antigas e ultrapassadas formas de doutrinas
religiosa, econômica e política serão destruídas
e substituídas. [Na
verdade, tudo o que for antigo, ultrapassado e aprisionador será
destruído e substituído. A própria Medicina sofrerá
mudanças tão profundas, impossíveis de hoje serem concebidas.]
Uma
das coisas que as Grandes Vidas abominam é o que comumente se chama
adoração, e este tipo de reverência (um dos aspectos
mais elevados do medo) é inteiramente indesejável para Elas.
Estas Vidas simbolizam o Serviço, e só poderemos alcançá-Las,
se estivermos dispostos a Servir altruística e desapegadamente a
Humanidade. [Adoração
nada mais é do que fanatismo delirante, encagaçante, ignorante
e retardante.]
A
chave para o sucesso espiritual é entendermos que somos apenas um
canal. Isto se chama humildade. [Isto
nada tem a ver com as tais canalizações que tanto se vê
na Internet.]
Realmente,
nós peregrinamos de glória em glória, sempre
crescentes e aditivas. A glória passada da individualização
[Época
Lemuriana] deve desaparecer na Glória da
Iniciação [nesta
Era de Aquarius]. A glória da autoconsciência, que
lentamente emerge, deverá se perder na maravilha da consciência
grupal da raça.
A
família humana, ao responder ao Impulso Crístico, avançará
mais facilmente na Senda de Provação. A Humanidade sempre
triunfou, avançou e progrediu, apesar dos aparentes fracassos e da
destruição de civilizações passadas. O Amor
triunfará! [É
por isto que panCOVIDmia é apenas um degrau que estamos subindo e
que, enfim, ultrapassremos. Está doendo? Sim, está, mas, esta
escolha foi nossa.]
DOR
---› AMOR ---› COMPREENSÃO
Haverá Alegria maior na vida do que
–
verazes com nós mesmos, altruística, solidária, amorosa
e desinteressadamente –
termos ajudado a consolar o mundo necessitado, termos
levado Luz às [personalidades-]alma
sombreadas, termos
curado, pelo menos um pouquinho, as feridas do sofrimento da Humanidade,
termos
contribuído para elevar um irmão na escala da evolução,
termos
concorrido para a solidariedade grupal e para a unicidade de todos os seres?
Quanto a tudo isto, preste atenção: felicidade é
o resultado da satisfação dos desejos do ego; Alegria
é a segurança ofertada pela nossa [personalidade-]alma;
Bem-aventurança é a consumação que a
mônada concede ao Iniciado auto-realizado.
—
Oh!, meu Deus!
Oh!, Deus do meu Coração!
LLuz! Eu só peço LLuz!
Não para mim;
para mim, não quero
nem peço nada.
LLuz!
Eu só peço LLuz
para melhor
poder
Servir à
Humanidade.
Tenha
em mente e não esqueça de que a aquisição de
material de conhecimento para exclusivo benefício próprio
sempre produzirá estagnação, obstrução,
indigestão e dor, se,
com discriminação inteligente, não for
transmitido aos outros. Tudo o que apre(e)ndemos é para benefício
da Humanidade necessitada, e não exclusivamente para benefício
pessoal. O fato é que o nosso progresso individual deve ter um objetivo
secundário. E, na prestação de Serviço, deveremos
ter sempre em conta a discriminação (não dissipar a
Força), o controle inteligente do Veículo Físico, o
controle do Corpo Emocional, o desenvolvimento do Veículo Mental
(inspiração superior), a perfeição relativa
na ação e a adaptabilidade. [A
esmo ou a bangu não adiantam necas de pitibiribas.]
Qual
deverá ser a nossa atitude depois de realizada uma ação?
Desapaixonamento total, esquecimento completo de si mesmo e dedicação
absoluta
ao próximo passo a ser dado. Um perfeito Servidor
não se envaidece pelo que fez nem se sente deprimido com um eventual
insucesso. Em todos os momentos, ele faz o melhor que pode, altruisticamente,
e não desperdiça tempo em contemplações retrospectivas,
mas, persistentemente, continua
em direção ao desempenho do próximo
dever a ser cumprido. Enfim, lealmente, devemos fazer o melhor que pudermos,
de tal modo que a nossa consciência não tenha motivo para nos
censurar. Tudo isto se resume em sacrifício do ego pessoal pelo bem
do Eu Uno. E isto será alcançado pela prática persistente
de Meditação Ocultista. [Atenção:
prática
persistente não
quer dizer o dia inteiro. Já disse diversas vezes: tudo o que é
demais é moléstia.]
O
sucesso de todas as grandes empresas se baseia nas pequenas coisas, nas
tarefas menores realizadas fielmente pelo Discípulo que se libertou
de toda ambição pessoal.
O
maior apoio que cada um de nós pode(rá) ter é a nossa
[personalidade-]alma.
[Redigirei este fragmento
de outra maneira: o
nosso maior amigo é o nosso Deus Interior.]
O
Caminho para o Santuário Interno é o Caminho do Serviço
Externo.
Os Grandes Seres procuram colaboradores e
trabalhadores inteligentes, e o estudante que caminha de forma independente
na Luz de sua própria [personalidade-]alma
é considerado um instrumento no qual os Grandes
Seres podem confiar, mais do que em
um devoto,
carola, fanático e preconceituoso.
Existem três pontos principais de perigo
na Vida de Serviço e com os quais devemos estar muito atentos:
1º)
nossa condição física;
2º)
as ilusões astrais; e
3º)
o orgulho mental
[vaidade espiritual].
À
medida que ensinamos, devemos e precisamos viver e manter claros os verdadeiros
valores.
Teorema
de Pitágoras
Só
se eliminarmos nossas simpatias e antipatias pessoais poderemos prestar
um bom e útil Serviço aos nossos semelhantes.
Não
devemos nos preocupar indevidamente com a situação de aqueles
que amamos. Precisamos confiar em suas [personalidades-]alma,
e admitir que todos devem aprender as lições necessárias
por conta própria. [É
aquela velha história que eu fico repetindo e repetindo: da mesma
maneira que ninguém fará o dever de casa que nos cabe fazer,
nós não devemos fazer os deveres de casa que cabem aos outros
fazer. Por isto, não é correto dar peixe a quem tem fome,
mas, sim, devemos ensinar o faminto a pescar. Ponto final.]
Todos
nós precisamos aprender a pensar com clareza, discernir com precisão,
suportar com paciência e adquirir a capacidade de seguir a Senda de
Provação até o Portal de Iniciação, sem
que os obstáculos da superfície perturbem a nossa vida interior.
[Sejam estes
obstáculos obstaculinhos ou obstaculões.]
Rofolfo
Numênico Pinga-pinga
(Caminhando sobre as caveiras
das miralusões1
ultrapassadas.)
Quando
toda a ajuda externa falha e quem parece ter autoridade não oferece
uma solução concertada, então, as
[personalidades-]alma só têm um caminho:
depender de si mesmas e aprender a buscar internamente. [Mas,
não é exatamente isto o que, atualmente, está acontecendo
no Brasil, no que concerne à ação do Governo Federal
no enfrentamento desta panCOVIDmia? Chegamos ao ponto de o ministro interino
da saúde, o senhor general Eduardo Pazuello, dizer que assintomáticos
não transmitem a COVID-19. Ora, a principal entidade de saúde
global – a Organização Mundial da Saúde (OMS)
– tem reiterado, com base em estudos científicos, que pacientes
que não apresentam sintomas (assintomáticos e pré-sintomáticos)
também podem ser agentes de propagação do patógeno.
Seja como for, a regra é: de manter o distanciamento de no mínimo
um metro e observar as etiquetas respiratórias, coisa que Ilustríssimo
Senhor Presidente Jair Bolsonaro não respeita, pois, ainda com resultado
positivo para o Novo Coronavírus, passeou de moto na área
externa do Palácio da Alvorada na quinta-feira (23 de julho de 2020)
e conversou, sem máscara, com garis que faziam a limpeza do local.
Estamos mesmo muito mal parados: um ministro da saúde que não
sabe o que diz, um presidente da república que não sabe o
que faz. Isto tudo, simplesmente, é inacreditável!]
Não
devemos adotar a atitude do devoto. Devemos, sim, ser impessoais e livres
para Servir para o sucesso do Serviço em si, e não por devoção
a um Instrutor, a uma causa ou a uma crença.
O
Iniciado não trabalha porque tem conhecimento. O Iniciado
adquire conhecimento porque trabalha.
Todo
e qualquer Serviço que prestarmos deverá ser feito em silêncio,
amorosamente, com espírito de total
sacrifício, horizontal, altruísta e expansivamente
incluinte, não pedindo jamais nada para o ego separado.
Na
vida, tudo deve ser executado por nós com equilíbrio, com
inteligência e sem fanatismo. O fato é que, ao invés
de perguntarmos o que posso
fazer?, simplesmente, deveremos fazer, pois, sempre há
alguma coisa a ser feita. E, ao fazermos, ao Servirmos, duas coisas devem
acontecer ao mesmo tempo: nos esquecermos de nós mesmos e do(s) Mestre(s).
[Mestre Ascensionado não precisa de nós; quem precisa de nós
é a Humanidade.]
Não
devemos pensar em termos de meu trabalho, meu grupo, meus ensinamentos,
meus companheiros, meus planos, mas, sim –
com Divina Indiferença, com altruísmo e com a nossa capacidade
de ser um canal de Poder, de Amor, e de Conhecimento
–
devemos
pensar em termos de o Trabalho, o Grupo,
os Ensinamentos, os Companheiros
do Ashram e o Plano Hierárquico (Verdadeiro Propósito
Divino), o que se entende como Obediência Oculta.
A
Humanidade é um todo indivisível. [Na
verdade, o(s) Universo(s) é(são) um todo indivisível].
À
medida que alcançamos Estados Iniciáticos
progressivos e superiores, só
Deus permanece –
Esse [Deus
Interior] que
é Beleza, Bondade e Verdade. Os
mesquinhos e separatistas nacionalismos, as diferenças e os fanatismos
religiosos e os idealismos egoístas e coisistas [ilusórios,
aparentes e incompletos, que produzem uma imitação imperfeita
de uma Matriz Original e Originante]
derivam do fato de sermos idealistas e porque
cuidamos de salvar exclusivamente a nossa própria [personalidade-]alma...
[Como
se fosse possível ou exeqüível se salvarem (se salvação
existir, como, geralmente, é entendida) um, alguns ou muitos, aqui
e ali, em
onde e em não sei onde, e
não todos. Ora, não há essa coisa estupidificante de
escolhidos, de preferidos, de amaldiçoados e de condenados a
priori, de uns amados por deus e de outros amados pelo demônio,
de uns pro céu para sempre e de outros pro inferno eternamente. Tudo
isto é uma boçalidade desfraterna, preconceituosa e sesquipedal,
impingida na cuca da Humanidade pelos Magos Negros de plantão, que
não dormem nem tiram férias, e, em grande parte, estão
enfiados nas diversas religiões.]
Precisamos
compreender e definitivamente aceitar o fato de que uma vida é apenas
um curto momento no longo ciclo da [personalidade-]alma.
[E bota longo nisso!]
Todos
nós precisamos aprender a nos descentralizar, de modo que o fator
mais importante da nossa existência seja o Trabalho impessoal e imparcial
que devemos realizar. Resumindo: Divina Indiferença.
Precisamos
ultrapassar a cegueira de não saber onde estamos
nem porque estamos.
Só
poderemos descobrir o tipo de Serviço, o momento adequado, o modo
correto de Servir e os limites cármicos [vertical
e horizontal, pessoal e coletivo] das nossas ações,
se, concertadamente, desenvolvermos o poder
da discriminação e a faculdade de discernir. Nenhum de nós
pode abarcar todo o Planeta e toda a Humanidade nem colaborar em todos os
aspectos do Trabalho de um Mestre. Entretanto, se fizermos a nossa parte,
nem que seja só um pouquinho, estaremos ajudando na reabilitação
exotérica das corretas relações humanas,
[que acabarão desembocando nas corretas relações esotéricas
humanas.]