SEMPRE UNIMULTIVERSO SEMPRE

 

 

 

 

Unimultiverso

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Em paridade [similaridade] de condições, a Uni[multiplici]dade é melhor do que a multidão. Entre o conveniente e o não-conveniente, [entre o plausível e o implausível], é mais razoável e mais de acordo com a Natureza a Uni[multiplici]dade em vez da pluralidade ou da separatividade. [In: Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos, de autoria de Giordano Bruno.]

 

 

 

 

O Universo móvel é único. Portanto, não existem vários mundos. [Na verdade, conforme tenho dito, penso que o Universo seja energeticamente finito, porém, ilimitado, integrado por ilimitados Universos finitos, limitados que se interpenetram e se conjuminam harmonicamente. Logo, duas coisas, entre tantas outras, não existem: o nada e o vácuo. Por isso: Sempre Unimultiverso Sempre.] [Ibidem.]

 

 

Um Uni[multi]verso infinito em ato é impossível. [Aqui, estou de acordo com o que Albertino expôs no diálogo da obra, pois, para que houvesse uma hipotética infinitude unimultiversal, seria necessário que, pari passu, houvesse ininterrupta geração (produção) de energia, e isto é uma real impossibilidade, pois, absolutamente necas de pitibiribas, nem aqui, nem na China, nem na Terra do Nunca, nem em , nem em , pode surgir, nascer ou ser gerado do inexistente nada.

 

 

Paulo Odorico Gracindo Paraguaçu

 

 

O filósofo grego Parmênides de Eléia (530 a.C. – 460 a.C.) afirmou, e qualquer pessoa que tenha bom senso estará de acordo, que ex nihilo nihil fit (nada surge do nada – porque nem o nada nem uma microbolinha primordial serelepe, assanhada e Big Bangueira existiram, existem ou existirão). O padre católico, astrônomo, cosmólogo, matemático e físico belga Georges Henri Joseph Édouard Lemaître (Charleroi, 17 de julho de 1894 – Louvain, 20 de junho de 1966) simplesmente delirou teologicamente quando propôs o que ficou conhecido como a Teoria do Big Bang, que ele chamava de Hipótese do Átomo Primordial! Então, talvez, para todos nós, o maior mistério metafísico da existência seja compreender e, se for possível, um dia, vir de fato a saber o porquê de o Unimultiverso, no Espaço-tempo incriado, também nunca ter sido criado, sempre ter existido, ter sido o que sempre foi, ser o que é e vir a ser o que sempre foi, sem aumentar nem diminuir energeticamente um pentelhésimo nem um culhonésimo. Então, Unimultiverso infinito nem pensar: nem em ato nem em potência. Não há deus onipotente que faça isto acontecer.] [Ibidem.]

 

 

 

 

 

Esquecemos quem fomos,
não sabemos quem somos
e quem, um dia, seremos.

Ignoramos de onde viemos,
o porquê de estarmos aqui
e para onde, um dia, iremos.

Fideístas, vivemos ajoelhados.
Materialistas, vivemos encavernados.
Contrafazedores, vivemos manipulados.

Ignorantes, vivemos encagaçados.
Separacionistas, vivemos cegados.
Hipotéticos, vivemos atordoados.

Egoístas, vivemos shylockados.
Delirantes, vivemos quimerizados.
Coisistas, vivemos coisificados.

 

 

 

 

Às vezes, é medo do inferno.
Às vezes, é medo de castigo divino.
Às vezes, é medo de tentação satânica.

Às vezes, é medo do apocalipse.
Às vezes, é medo de virar jacaré.
Às vezes, é medo da nossa sombra.

É medo que balda e obstaculiza.
É medo que agrilhoa e encarcera.
É medo que apocopa e adoenta.

E vá botando medo nisso!
E não pare de botar!
E bote mais um tiquinho!

 

Medo

 

 

Vai ver que é por tudo isto que
continuamos a viver sem
e a empacotar sem .

Enquanto existirmos sem
e empacotarmos sem ,
permaneceremos múmias sem .

 

 

 

Mas, será que isso vale a pena?
Não! Xongas poderá valer a pena,
se a personalidade-alma for pequena!

É o contrário do que disse Pessoa:
Valeu a pena? Tudo vale a pena,
se a alma não é pequena.

Precisamos entender: não há vir-a-ser.
Ontem foi . Hoje é .
(Depois de) amanhã será .

O tempo que passou = Miralusão.
Presente = Miralusão. Futuro = Miralusão.

Para o Ser, nunca houve começo,
pois, o nada não pode dar origem a alguma coisa,

nem a coisa sempre-existente pode(rá) se transformar em nada.

Enfim, qual é o epílogo de tudo isto?
Não existe desaparição; não existe morte.
O Unimultiverso foi-é-será sempre !

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Wiegenlied
Compositor: Johannes Brahms

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=uSVoWW7Zf6I&t=63s

Observação:

Wiegenlied, Op. 49, nº 4, (em português, Canção de Ninar) é uma composição para voz e piano do compositor alemão Johannes Brahms, uma das mais importantes figuras do Romantismo Musical Europeu do século XIX, tendo sido publicada em 1868 e cantada, pela primeira vez em público, em 22 de dezembro de 1869, em Viena, por Luise Dustmann (cantora) e Clara Schumann (ao piano). Wiegenlied é uma das peças mais populares do compositor, tendo sido dedicada a Bertha Faber, amiga de Brahms, por ocasião do nascimento de seu segundo filho. Geralmente, é usada pelos pais para pôr seus bebês para dormir. Admite-se que esta composição esteja associada ao 6º Raio (Paz e Serviço).

 

 

Johannes Brahms

Canção de Ninar (Letra)

Boa noite... Boa noite...
Coberto com rosas,
presas com cravinhos,
deslize para baixo da coberta!

Amanhã de manhã, se Deus quiser,
você vai acordar novamente.
Amanhã de manhã, se Deus quiser,
você vai acordar novamente.

Boa noite... Boa noite...
Sua caminha está arrumada.
Todos os seus amigos querem descansar agora.
Desejo-lhe bons sonhos, então!

Amanhã de manhã, um novo dia
já lhe espera com alegria.
Amanhã de manhã , um novo dia
já lhe espera com alegria.

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

https://gifer.com/en/g0h7

https://thefinancialexpress.com.bd/

https://www.etsy.com/ca/listing/1228813857/
johannes-brahms-pop-art-icons-pictures

https://www.pinterest.pt/pin/557039047652031937/

https://giphy.com/disneyanimation

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/encontro-com-santanna-dionisio/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_Bruno

https://www.infoescola.com/filosofos/giordano-bruno/

https://www.amazon.com.br/Sobre-Infinito-Universo-
os-Mundos-ebook/dp/B07TZBSTN2

 

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