Meditação é Luz da mente que Ilumina o caminho para a ação. Sem esta Luz, o Amor não existe. [In: A Outra Margem do Caminho, de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
Ver é Ser Livre, e quando a Visão produzir a Liberdade não se aceitará mais convite de espécie alguma, pois, a própria mente se tornará o Imensurável, o Ilimitado. Ver e Ser Livre são coisas absolutamente necessárias. Mas, Ver e Ser Livre é estar livre da ânsia de ver e estar livre das esperanças depositadas na ciência, na tecnologia e nas religiões. Essas esperanças só geram ilusões. [Ibidem.]
Habituar-se é lastimável. Nós nos habituamos tanto à beleza quanto à fealdade, e perdemos o dia novo. Habituar-se é mesmo uma lástima! [Ibidem.]
Somos nós que dividimos a vida em coisas sagradas e coisas não sagradas, em coisas imorais e coisas morais. E estas divisões geram aflição e violência. O sagrado existe, sim, mas, não está na palavra, não está na estátua e não está na imagem que o pensamento criou. [Ibidem.]
Dividindo
Disciplina, como em geral se entende, é ajustamento a um absurdo padrão de sanções políticas, de constrangimentos sociais e de dogmas religiosos. Nisso não há nenhuma liberdade. Disciplina significa aprender; e o aprender nega toda autoridade e toda obediência. Disciplina é aprendizagem, e não ajustamento. E, para aprender, é necessário haver liberdade. [Ibidem.]
Transportar o passado para o presente e traduzir o movimento do presente em conformidade com o passado destroem a beleza viva do presente. Temos de empreender a Viagem sem levar qualquer tipo de carga. Temos de empreender a Viagem só na companhia da Beleza e do Amor. [Ibidem.]
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de bagulhos.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de cacarecos.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de traças.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de mofo.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de relógios.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de algemas.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de máscaras.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de impossíveis.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de muralhas.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de miragens.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de ilusões.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de coerções.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de cismas.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de manias.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de coisismos.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de achismos.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de desejos.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de cobiças.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de paixões.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de prenoções.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de dogmas.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de preceitos.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de máximas.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de proibições.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de interdições.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de cacoetes.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de rotinas.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de hábitos.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de fixações.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de retalhos.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de cagaços.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de remédios.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
— Eu queria tanto Viajar,
mas, minha mala estava cheia de fantasmas.
Nunca me livrei desta carga; jamais Viajei.
Música de fundo:
It's Nice To Go Trav'ling
Composição: Sammy Cahn & Jimmy Van Heusen
Interpretação: Frank SinatraFonte:
https://nicotunes.xyz/dl/frank-sinatra
-its-nice-to-go-travling.html
Páginas da Internet consultadas:
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