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Notas:
1. Para
ajudar.
2. Ao
Meio-dia.
3. Monorritmia
que, na verdade, não é stricto
sensu monorrítmica. No contexto do poema, a monorritmia
deve ser entendida como uma espécie de reiteração cíclica
– ora entrópica, ora neguentrópica, ora dolorífera,
ora tranqüila, mas, sempre, iluminante.
4.
Reiteração (individual) que poderá ou não acontecer;
pois, no Universo, tudo é regulado pelo mérito. Logo, um Dia,
poder dizer Ego-sum-qui-sum dependerá
exclusiva e categoricamente do mérito de cada um. Que, para todos,
aconteça este Dia.
5. Às
estrelas.
6. Para
a LLuz.
Observação
1:
Estrela
de Davi (em português brasileiro) ou Estrela de David (em português
europeu), conhecida também como escudo supremo de Davi (David), é
um símbolo em forma de estrela formado por dois triângulos
sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro a ponta para baixo,
utilizado pelo Judaísmo e por seus adeptos. Outro nome dado a este
símbolo é Selo de Salomão. De acordo com a tradição
judaica, este símbolo era desenhado ou encravado sobre os escudos
dos guerreiros do exército do rei Davi. Esta tradição
teve origem no fato de o nome hebraico para Davi (pronunciado David) ser
originalmente escrito com apenas três letras do alfabeto hebraico
– DaLeT,
VAV
e DaLeT.
As duas letras DaLeT
tinham uma forma triangular no alfabeto hebraico usado até então,
uma variação do alfabeto fenício, conhecido como proto-hebraico.
Estas duas letras, então, eram encravadas nos escudos dos soldados
–
uma sobreposta à outra – formando uma espécie de estrela,
com finalidade protetiva. Apesar de ser uma explicação plausível,
carece de provas históricas ou arqueológicas para que possa
ser comprovada. Todavia, entre outras, duas especulações numérico-teosóficas
podem inferidas: 1ª) se somarmos os Valores Externos das três
letras – DaLeT
+
VAV + DaLeT
– encontra-se 4 + 6 + 4 = 14, ou seja, dois setes (o Valor Secreto
do número 7 é igual a 28, isto é: 1 + 2 + 3 + 4 + 5
+ 6 + 7); 2ª) se somarmos o Valor
AThBaSh* de
cada uma das referidas letras, obtém-se: 100 + 80 + 100 = 280
28
10 (2 + 8)
1 (1 + 0) —› Unidade.
É interessante observar que o Valor Secreto de 28 é 406, que
corresponde ao Valor Pleno (soma dos Valores Externo e Oculto) da letra
TAV.
Como explica Friedrich Weinreb na obra Kabbala (La Biblia: Divino Proyecto
del Mundo), no
espaço e no tempo, não
há possibilidade de manifestação além de TAV.
Por um lado, é a expressão do infinito; por outro, da escravidão,
da qual a liberação só poderá acontecer com
a ruptura do normal, do terrenal e do lógico... O mundo material
termina com a letra TAV,
a última letra
das Vinte e Duas que englobam todas as combinações possíveis
do plano material... Depois de TAV, vem o 500, para o qual não existe
letra neste mundo, não havendo, por conseguinte, possibilidade de
expressão. O 500, então, corresponde ao mundo venturo, o mundo
do oitavo dia. De acordo com a KaBaLa,
a Estrela de Davi insinua a representação das Sete Emanações
Divinas (Sephiroth) inferiores, quais sejam: CheSeD
ou Misericórdia, GeBURaH
ou Justiça, ThiPhAReTh
ou Beleza, NeTzaCh
ou Vitória, HOD
ou Honra e IeSOD
ou Fundamento. Cada triângulo, dos seis triângulos que formam
os lados da estrela, emblemam uma emanação, e o centro dos
triângulos maiores sobrepostos da Estrela de Davi simboliza a emanação
(Sephira)
denominada MaLKhUTh
ou Reino, perfazendo, com isto, conforme foi dito, as Sete
Emanações Divinas. Obviamente, o Selo
de Salomão também
está associado ao número 6, que é o Valor Secreto de
3 (1 + 2 + 3), que, por sua vez, equivale à Unidade (ALeF).
O Triângulo Supernal é composto dos Sephiroth
KeTheR ou Coroa, ChoKMaH
ou Sabedoria e BINaH
ou Inteligência. No Dogma e Ritual da Alta Magia, Eliphas
Levi apresenta os seguintes comentários sobre o Selo de Salomão:
O Verbo [Verbum
Dimissum]
perfeito é ternário, porque supõe um princípio
inteligente, um princípio que fala e um princípio falado.
O ternário está traçado no espaço pela ponta
culminante do céu, o infinito em altura, que se une por outras linhas
retas ao oriente e ao ocidente. Mas, a este triângulo visível,
a razão compara outro triângulo invisível, que ela afirma
ser igual ao primeiro: é o que tem por vértice a profundeza
e cuja base virada é paralela à linha horizontal, que vai
do oriente ao ocidente. Estes dois triângulos – reunidos em
uma só figura, que é a de uma estrela de seis raios –
formam o signo sagrado
do Selo de Salomão, a estrela brilhante do Macrocosmo. A idéia
do infinito e do Absoluto é expressa por este signo, que é
o grande pentáculo, isto é, o mais simples e o mais completo
resumo da ciência de todas as coisas. A própria gramática
atribui três pessoas ao Verbo. A pessoa que fala; a pessoa a quem
se fala; a coisa de que se fala. O Princípio Infinito, ao criar,
fala de Si-mesmo para Si-mesmo... As formas são proporcionais e analógicas
à idéias que as determinou; são o caráter natural,
a assinatura desta idéia... E desde que evocamos ativamente a idéia,
a forma se realiza e se produz... O duplo triângulo de Salomão
é explicado por São João de modo notável. Há,
diz ele, três testemunhos no Céu: o Pai, o Logos (Filho) e
o Espírito Santo, e três testemunhos na Terra: o enxofre, a
água e o sangue. São João está, assim, de acordo
com os Mestres da Filosofia Hermética... O enxofre significa o 'éter'
(espírito), a água é 'anima', a força vital
e o sangue, é a carne, a matéria, a Terra, os corpos... No
grande círculo das evocações (operações
mágicas), ordinariamente, é traçado um triângulo,
e é preciso observar bem de que lado deve ser posto o seu cimo. Supõe-se
que o Espírito venha do céu, e, assim, o operador deverá
ficar no cimo e colocar o altar das fumigações na base; por
outro lado, se deve subir do abismo, o operador deverá ficar
na base... Além disto, é preciso ter na fronte, no peito
e na mão direita o símbolo sagrado dos dois triângulos
reunidos, formando a estrela de seis raios, ou seja, o Selo de Salomão.
Já Helena
Petrovna Blavatsky, no quarto
volume de A Doutrina Secreta, comenta:
O número seis foi considerado nos Antigos Mistérios como um
emblema da Natureza física porque o seis é a representação
das seis direções de todos os corpos, as seis direções
que compõem a sua forma, a saber: as quatro direções
que se estendem no sentido dos quatro pontos cardeais, norte, sul, leste
e oeste, e as duas direções de altura e profundidade que correspondem
ao zênite [ponto da esfera celeste diretamente oposto
ao nadir, que se situa na vertical do observador, sobre a sua cabeça]
e ao nadir [ponto
da esfera celeste oposto ao zênite, que se situa na vertical do observador,
diretamente sob seus pés]...
A mesma idéia se encontra no duplo triângulo eqüilátero
dos hindus... o triângulo inferior, com seu vértice voltado
para baixo, é o símbolo de Vishnu... ao passo que o triângulo
com o vértice para cima, é Shiva, o Princípio do Fogo...
* AThBaSh
é uma criptografia de simples substituição do alfabeto
hebraico. Ela consiste na substituição do ALeF
(a primeira letra) pela TaV
(a última), do BET
(a segunda) pela ShIN
(a penúltima), e assim por diante, invertendo o alfabeto usual e
seus correspondentes valores numéricos. Então, por exemplo,
se o Valor Externo de ALeF
é 1, seu Valor AThBaSh
é 400; se se o Valor Externo de TaV
é 400, seu Valor AThBaSh
é 1. Já se o Valor Externo de BET
é 2, seu Valor AThBaSh
é 300; e se o Valor Externo de ShIN
é 300, seu Valor AThBaSh
é 2. E assim sucessivamente.
Observação
2:
Rapidamente,
é interessante refletir sobre a palavra AMeN.
Em KaBaLa,
AMeN
equivale a 91 (1 + 40 + 50), e é igual à soma de YHVH
e ADoNaY,
que equivalem, respectivamente, a 26 (10 + 5 + 6 + 5) e 65 (1 + 4 + 50 +
10). YHVH
e ADoNaY
implicam esotericamente na existência assexual do Senhor no interior
de cada indivíduo. É importante ressaltar que o original de
AMeN
é AUM.
Oh! Meu Deus que estás em mim! AUM
MANI ... PADME HUM! (91 —› 9 + 1 —›
10 —› UM). Eu e o Pai (Mãe) somos Um. Benedictus
sit Dominus Deus Noster qui nobis dedit Scientiam Summam. AMeN.
AMeN
Observação
3:
Estritamente
simbólico, este rascunho foi inspirado no artigo Simbologia e
Dualidade (Aplicações Incomuns da Lei do Triângulo),
de autoria de R. John Francis Knutson, publicado na revista O Rosacruz,
nº 268, de 2009. Portanto, no que concerne às animações
que ilustram estas reflexões, que também são meramente
simbólicas, elas poderão não ser fidedignas nem estar
rigorosamente corretas.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.freeworldalliance.biz/Kabala.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrela_de_Davi
http://mahabaratha.vilabol.uol.com.br/
ensaios/simbologia00estrela.htm
Fundo
musical: Kabala
Fonte:
http://www.billwilliams.org/music/