SE ÉS CAPAZ
(A Paz é Possível, Sim, mas, Depende de Nós)

 

 

Conflito Israelo-palestino de 2023
(Início: 7 de outubro – Fim: quem sabe?)
Por quê? Por quê? Por quê?
Quousque tandem? Quousque tandem? Quousque tandem?

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Dedicatória

 

om unimultiamor e unimultifraternidade, dedico este verso de pé quebrado aos meus irmãos Ismail Haniya, Primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, Benjamin Netanyahu, Primeiro-ministro de Israel, e a todos os palestinos e judeus da Terra.

 

 

 

 

O contista, poeta e romancista inglês Joseph Rudyard Kipling (Bombaim, 30 de dezembro de 1865 – Londres, 18 de janeiro de 1936) escreveu:

Se és capaz de manter tua calma quando todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa...

Se és capaz de crer em ti quando estão todos duvidando, e, para estes, no entanto, achar uma desculpa...

Se és capaz de esperar sem te desesperares, ou, enganado, não mentir ao mentiroso, ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares, e não parecer bom demais, nem pretensioso...

Se és capaz de pensar – sem que a isto só te atires – de sonhar sem fazer dos sonhos teus senhores...

Se és capaz de, encontrando a desgraça e o triunfo, conseguires tratar da mesma forma a estes dois impostores...

Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas em armadilhas as verdades que disseste e as coisas por que deste a vida estraçalhadas, e refazê-las com o bem pouco que te reste...

Se és capaz de arriscar, em uma única parada, tudo quanto ganhaste em toda a tua vida, e perder, e, ao perder, sem nunca dizer nada, resignado, tornar ao ponto de partida...

Se és capaz de forçar coração, nervos, músculos, tudo, a dar, seja o que for que neles ainda exista, e a persistir assim, quando, exausto, contudo, resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!

Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes, e, entre os Reis não perderes a naturalidade, e de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes, se a todos podes ser de alguma utilidade...

Se és capaz de dar, segundo por segundo, ao minuto fatal todo valor e brilho...

Tua é a Terra com tudo o que existe no mundo, e – o que ainda é muito mais – és um Homem, meu filho!

 

 

Eu, que não sou um bom contista, nem um bom poeta, e, muito menos, um bom romancista, mas, por outro lado, acima de tudo, em primeiro lugar, sem qualquer restrição, imposição de limite ou de condicionante, amo a minha Humanidade-irmã, porém, chorando de desalento e de desencanto pelo barbarismo que, hoje, está acontecendo no Oriente Médio, e sabendo que precisaremos e , mas que, nunca jamais deveremos assassinar e nos suicidar – pois, como já disse diversas vezes, todo assassino é um suicida e todo suicida é um assassino – me arrisco a escrever este verso de pé quebrado, mas, absolutamente sincero, e, com humildade, o ofereço a Ismail Haniya, a Benjamin Netanyahu e a todos os palestinos e judeus da Terra, convencido de que, se quisermos e nos esforçarmos um pouquinho, a paz é possível, e, neste sentido, ela só depende de nós:

Se fores capaz de nunca separar, mas, de sempre unificar...

Se fores capaz de nunca isolar, mas, de sempre amalgamar...

 

 

Amálgama Necessário

 

 

Se fores capaz de nunca quebrar, mas, de sempre assegurar a coesão...

Se fores capaz de nunca adversar, mas, de sempre apoiar...

Se fores capaz de nunca intolerar, mas, de sempre misericordiar...

Se fores capaz de nunca julgar nem condenar, mas, de sempre perdoar...

Se fores capaz de nunca odiar, mas, de sempre amar...

Se fores capaz de nunca retaliar nem se vingar, mas, de sempre irmanar...

Se fores capaz de nunca deixar-pra-lá, mas, de sempre auxiliar...

Se fores capaz de nunca subtrair, mas, de sempre acrescentar...

Se fores capaz de nunca dividir, mas, de sempre conciliar...

Se fores capaz de nunca minimizar, mas, de sempre maximizar...

Se fores capaz de, quando todos te incitarem à guerra, lutares pela paz...

 

 

 

 

Se fores capaz de, quando todos te encorajarem à vingança, sempre perdoares...

Se fores capaz de, quando todos clamarem por sangue, renunciares a punir...

Se fores capaz de, quando todos bradarem por morte, proclamares a vida...

Se fores capaz de recusar toda e qualquer forma de repulsão e de abominação...

Se fores capaz de se opor a toda e qualquer forma de desumanidade e de crueldade...

Se fores capaz, enfim, de com todos unimulticonfraternizar, independentemente do status social, da cor da pele, de qualquer tipo de ideologia ou de cultura, de qualquer tipo de corrente de pensamento político, de qualquer tipo de inclinação religiosa, enfim, de qualquer tipo miraginal ou ilusório de diferença, de desigualdade ou de dessemelhança...

Então, meu irmão, teu será o Unimultiverso, a Eternidade e o Svmmvm Bonvm, sim, com tudo o que neles existem, sim, e – o que ainda é muito mais – serás, sim, um Ser Unimultiversal, Divino e Imortal!

 

 

 

 

Paz profunda. Está feito. Está selado. A.'. U.'. M.'.  MANI  PADME  HUM.

 

 

 

 

Música de fundo:

OM MANI PADME HUM

Fonte:

https://orangefreesounds.com/tibetan-song-om-mani-padme-hum/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.facebook.com/quousque/

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https://pt.picmix.com/stamp/puzzle-piece-1822615

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