ANTES...
UM
AVISO AOS INSATISFEITOS
E AOS DERROTISTAS
O
Rio de Janeiro continua lindo!!!
Pesquisa
feita pela Embratur aponta que a Cidade Maravilhosa se mantém
como a grande vitrine brasileira no exterior.
HISTÓRIA
VERÍDICA
(Não
se envergonhe de chorar um pouquinho)
Passava
do meio-dia... O cheiro de pão quente invadia aquela rua. Um
sol escaldante convidava a todos para um refresco...
Ricardinho
não agüentou o cheiro bom do pão e falou:
— Pai, tô com fome!!!
O
pai, Agenor, sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito
cedo em busca de um trabalho, olhou com os olhos marejados para o filho
e pede mais um pouco de paciência.
—
Mas pai, desde ontem não comemos nada. Eu tô com muita
fome, pai!
Envergonhado,
triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede
para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria à
sua frente.
Ao
entrar dirige-se a um homem no balcão:
— Meu senhor: estou com meu filho de apenas 6 anos na porta,
com muita fome. Não tenho nenhum tostão, pois saí
cedo para buscar um emprego e nada encontrei. Eu lhe peço que,
em nome de Jesus, me forneça um pão para que eu possa
matar a fome desse menino. Em troca posso varrer o chão de seu
estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que
o senhor precisar.
—
Amaro, o dono da padaria, estranha aquele homem de semblante calmo
e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame
o filho.
Agenor
pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente
pede que os dois se sentem junto ao balcão, onde manda servir
dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) – arroz, feijão,
bife e ovo.
Para
Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua.
Para
Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa
fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa
apenas com um punhado de fubá.
Grossas
lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada.A
satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples
como se fosse um manjar dos deuses, e a
lembrança de sua pequena família em casa, foram demais
para seu coração tão cansado de mais de 2 anos
de desemprego, humilhações e necessidades.
Amaro
se aproximou de Agenor, e percebendo a sua emoção, brincou
para relaxar:
— Ô Maria! Sua comida deve estar muito ruim. Olha o
meu amigo. Está até chorando de tristeza desse bife, será
que é sola de sapato?!?!
Imediatamente,
Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que
agradecia a Deus por ter esse prazer.
Amaro
pediu então que ele sossegue seu coração, que almoçasse
em paz e depois conversariam sobre trabalho.
Mais
confiante, Agenor enxugou as lágrimas e começou a almoçar,
já que sua fome já estava nas costas.
Após
o almoço, Amaro convidou Agenor para uma conversa nos fundos
da padaria, onde havia um pequeno escritório.
Agenor
contou então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego
e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos,
ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que
há 2 meses não recebia nada.
Amaro
resolveu, então, contratar Agenor para serviços gerais
na padaria, e penalizado, fez para o homem uma cesta básica com
alimentos para pelo menos 15 dias.
Agenor,
com lágrimas nos olhos, agradeceu a confiança daquele
homem e marcou para o dia seguinte seu início no trabalho.
Ao
chegar à casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo
homem – sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar
novo impulso.
Deus
estava lhe abrindo mais do que uma porta, eratoda uma esperança
de dias melhores.
No
dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da
padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho.
Amaro
chegou logo em seguida e sorriu para aquele homem que nem ele sabia
porque estava ajudando.
Tinham
a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro
dele chamava-o para ajudar aquela pessoa.
E,
ele não se enganou. Durante um ano, Agenor foi o mais dedicado
trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso
com seus deveres.
Um
dia, Amaro chamou Agenor para uma conversa e falou da escola que abriu
vagas para a alfabetização de adultos a um quarteirão
acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar.
Agenor
nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula
nas primeiras letras e a emoção da primeira carta.
Doze
anos se passam desde aquele primeiro dia de aula.
Vamos
encontrar agora o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo
seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais
outro.
Ao
meio-dia ele desce para um café na padaria do amigo Amaro, que
fica impressionado em ver o 'antigo funcionário' tão elegante
em seu primeiro terno.
Mais
dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma
clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar
e os mais abastados que o pagam muito bem, resolveu criar uma Instituição
que oferecesse aos desvalidos da sorte, aos que andam pelas ruas, às
pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida
diariamente na hora do almoço.
Mais
de 200 refeições são servidas diariamente naquele
lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista
Ricardo Baptista.
Tudo
mudou, tudo passou... Mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor,
impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada
um.
Contam
que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que na mesma hora,
morrendo ambos placidamente com um sorriso de dever cumprido.
Ricardinho,
o filho, mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou
com tanto carinho:
"Um
dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças
e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho e você
me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em
seu coração e alimente sua alma. E que te sobre o pão
da misericórdia para estender a quem precisar"
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WEBSITES
CONSULTADOS
http://www.pt.dgreetings.com/wedding_cards/invitation/invitation3.htm
http://www.ka-boom.com.mx/