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Nota:
1. Ora
bolas! Não é porque a vida flui, não é porque
o tempo passa, não é porque a idade chega e muito menos é
porque todos nós iremos precisar de uma achega – fiquemos ou
não lelés da cuca, regurgitando, urinando, peidorrando e obrando
no pijama – que temos que olhar muito bem para os nossos umbigos e
honrar bichos e inimigos, ricos e mendigos, calmos e rabigos. Agir por medo
ou por qualquer tipo subalterno de interesse é prá lá
de medonho e porcamente hipotético. É obrigação,
ainda que, quando há compreensão, inexista qualquer tipo de
obrigação; é, portanto, uma espécie de compreensão-obrigação
(ou obrigação-compreensão) categórica, com absoluta
dignidade e universal fraternidade, sempre, sem qualquer tipo de juízo
subjetivo ou afetivo a priori. Se algum tipo de juízo tiver
que ser feito, o que misticamente já é, na origem, um absurdo,
só cabe mesmo o juízo categórico expandido, isto é,
ter como princípio universal que todos os ALeF são
TaV, e vice-versa. Todos somos um. Temos que honrar bichos e inimigos,
ricos e mendigos, calmos e rabigos, novos e antigos e todos os outros igos
porque... Caramba! Isso é óbvio demais para ser teológica
ou filosoficamente examinado, porém, nada tem a ver com religião,
com qualquer deus, com misticismo ou com o que quer que possa ser invocado
como justificativa. Por exemplo, quem separa ou mata em nome de qualquer
deus ou quem encontra justificativa para seus atos, quaisquer que sejam
esses atos, ainda não compreendeu. Fico irritado e até meio
com vergonha de tocar nesse assunto. Mas, se você espiou o power
point, lá está tudo explicadinho. Eu não sabia
que o Plácido Domingo era um cara tão bacana. Fiquei sabendo.
E fiquei emocionadamente feliz com esse irmão. Até chorei
um pouquinho. Já o José Carreras também não
ficou um milímetro atrás nessa coisa de ser bacana. Dignidade
é só isso; nada mais. Mas, penso que o Carreras só
agiu da forma como agiu porque foi espiritualmente catalisado pela atitude
silenciosa do Plácido. Em silêncio somos mais efetivos do que
quando falamos. Paz Profunda aos dois e ao mundo. Custa o quê ser
bacana? Custa o quê ser uma boa pessoa?
Página
da Internet consultada:
http://www.canalkids.com.br/
tecnologia/transporte/bonde.htm
Fundo
musical:
I Left
My Heart In San Francisco (Douglass Cross & George Cory)
Fonte:
http://www.cdorders.com/
karaoke-midi-files.html