Um
homem que sabe tudo e que não morre jamais. Foi assim
que o escritor, historiador e filósofo iluminista francês
François-Marie Arouet, conhecido por seu nom de plume
M. de Voltaire, (21 de novembro de 1694 – 30 de maio de 1778), se
referiu ao enigmático personagem que apareceu na História
durante o século XVIII e o início do XIX – o Conde
de Saint-Germain, supostamente húngaro de nascimento e que sabia
perfeitamente o que estava falando, pois, era dono de uma autoconfiança
extraordinária e de um atrevimento sem igual. Saint-Germain falava
com perfeição 30 línguas antigas e contemporâneas,
reunia todos os conhecimentos da sua época e assombrou as cortes
européias, atuando em todos os campos conhecidos do saber humano.
Conhecedor dos Segredos da Alquimia Operativa, que aprendeu na Índia,
transmutava pedras preciosas e metais, e, em pelo menos duas ocasiões,
publicamente, realizou este feito espetacular, transmutando metais básicos
em ouro. Saint-Germain afirmava saber preparar o Elixir da Eterna Juventude
ou Elixir da Imortalidade (o Remédio Unimultiversal), negando,
todavia, ter o poder de tornar os velhos novamente jovens, mas, calmamente,
afirmava ter a posse do Segredo de deter a decadência (decrepitude)
na estrutura humana. Profetizou tempos trágicos na Europa e teve
atuação nos rumos que a História da sua época
iria tomar. Sua missão na Terra jamais foi entendida pelos homens
comuns, e, por isto, como sói acontecer, foi acusado de charlatanismo
e até foi indignamente caluniado de ter sido um espião nas
cortes em que residira. Na realidade, Saint-Germain foi um Alto Iniciado
– um Discípulo dos Hierofantes da Índia e do Egito
– mas, não propriamente um Mahatma,
que tentou ajudar a Humanidade, com a esperança amorosa de melhorar
o mundo e de torná-lo mais sábio e mais feliz, mas, infelizmente,
esta ajuda terminou em um total fracasso, pois, ao lado de Cagliostro
(Palermo, 2 de junho de 1743 – San Leo, 26 de agosto de 1795) –
nome que também se tornou sinônimo de infâmia, devido
uma biografia católica falsificada, invejosa e maldita –
e muitos outros homens de boa vontade, não conseguiu, ensinando
a Eterna Sabedoria Unimultiversal, por exemplo, evitar o aspecto sangrento
e a violenta criminalidade em massa da Revolução Francesa
(entre 1789 e 1799) e a confusão política daquele tempo.
Helena Petrovna Blavatsky registrou sobre Saint-Germain: O
tratamento que Saint-Germain, este grande homem, este aluno dos Hierofantes
Hindus e Egípcios, este conhecedor da Sabedoria Secreta do Oriente,
teve por parte dos escritores ocidentais é uma mancha na natureza
humana. O fato é que os detratores maliciosos e mal-intencionados
nunca se conformaram e continuam a não se conformar com a Sabedoria
dos outros, particularmente quando Ela se refere ao Esoterismo Oriental.
A Morte (Grande Aventura) de Saint-Germain também é
envolta em mistério e controvérsia. Seja como for, Saint-Germain
é uma testemunha-viva da possibilidade veraz da Imortalidade Espiritual
(Divinização Consciente), pela conquista da Sabedoria Iniciática
(ShOPhIa).
O Conde de Saint-Germain e sir Francis Bacon (Londres, 22 de
janeiro de 1561 – Londres, 9 de abril de 1626) foram os dois maiores
Emissários enviados ao mundo pela Irmandade Secreta (Grande Loja
Branca) nos últimos mil anos, cujos Princípios disseminados
eram, sem dúvida, de origem Rosa+Cruz, Maçônica, Templária
e Gnóstica, portanto, Iniciática.
Este
estudo que estou divulgando hoje é a 2ª e última parte
de uma compilação de alguns fragmentos importantes selecionados
de uma tradução extremamente cuidadosa do texto original
em francês, feita por Júlia Bárány (com comentários
de Manly Palmer Hall) e publicado pela Editora Mercuryo, de La
Très Sainte Trinosophie – A Santíssima
Trinosofia – de autoria do Iluminista, Rosa+Cruz e Maçom
Conde de Saint-Germain (Transilvânia, 28 de maio de 1696 –
Eckernförde (?), 27 de fevereiro de 1784) – agraciado
com as bênçãos do céu e cercado por um poder
tal que a mente humana não pode conceber – de
máxima importância para todos os estudiosos das Ciências
Ocultas – um diário
da entrada da [personalidade-]alma
na Idade Adulta.
Minha
alimentada esperança é que este texto, ora disponibilizado,
seja muito mais do que apenas útil, profícuo ou inteligível,
isto é, que, efetivamente, possa, relativamente, ser Illuminador,
Catalisador de uma Compreensão Superior e Libertadora, ainda que,
sabidamente, o simbolismo de A Santíssima Trinosofia –
o mais precioso
manuscrito de Ocultismo conhecido – não seja
um manuscrito para Discípulos em Espera ou mesmo para principiantes,
como eu. Mas, uma coisa é certa: o que não compreendermos
hoje compreenderemos amanhã. O macete é não desistir.
Um Dia – Bendito Dia! – com certeza, todos nós entraremos
no Santuário Sagrado das Ciências Sublimes, onde estão
guardados os Segredos da Natureza.
Fragmentos
Importantes da Santíssima Trinosofia
(COMENTÁRIOS DE MANLY PALMER HALL)
Se
o Espírito do Fogo Universal for dirigido para baixo, se tornará
a raiz de todo o mal, mas, se for direcionado para cima, atrairá
todos os homens para a Sabedoria. [ShOPhIa].
Os
sentidos precisam ser controlados e os apetites deverão estar sob
o Domínio Férreo da Vontade. A raiva, o ódio e o
orgulho precisam ser exilados da nossa [personalidade-]alma.
A
Mente que deve ser conquistada.
O
Mercúrio Filosófico simboliza o princípio regenerado
do intelecto –
a Mente é tornada verdadeiramente Luminosa pela chama da inspiração.
A
Acácia da Maçonaria simboliza o Renascimento e a Imortalidade,
através da Illuminação Espiritual.
Acácia
Da
mesma forma como a existência externa do homem é iluminada
pelo Sol externo, pelo qual ele percebe as coisas temporais, assim sua
existência interior é iluminada pela Luz de sua [personalidade-]alma,
cuja luminosidade torna visíveis as obras da Mente Divina Interior.
Para
o forte, é dada a carga.
Isto se refere à qualificação para a Iniciação.
As Grandes Verdades da Vida só podem ser conferidas àqueles
que foram testados nos aspectos essenciais do caráter e do entendimento.
[Ou seja:
Esforço + Mérito.]
O
Fogo deve ser alimentado sobre o Lugar Alto, para que o sacrifício
possa ser levado para cima, para o Desejado.
O
Fogo da Aspiração Sagrada consome os elementos básicos
do corpo e os transmuta em virtudes da [personalidade-]alma.
Quando
os anos desta existência se cumprirem, e a [personalidade-]alma,
expirando na morte, se aproximar dos Portões da Imortalidade, que
o Pássaro possa levá-la rapidamente para a Morada dos Sábios.
Só
a Sabedoria [Transcompreensão
Iniciática] conferirá
Imortalidade à [personalidade-]alma.
Sem Sabedoria, a [personalidade-]alma
perecerá com o corpo. Este é o segredo do ritual do Sair
de Dia ou a Expiração
do Ka.
O
deserto é um símbolo da aridez e da improdutividade da consciência
não-desperta.
As
pirâmides são símbolos supremos da Alquimia Espiritual,
são Templos de Iniciação no deserto da espera...
A vida material –
o deserto –
é
um laboratório natural no qual a química suprema sempre
é realizada através do sofrimento e da aspiração.
[A Iniciação
Final pela qual o Mestre Jesus passou na Câmara do Rei da Grande
Pirâmide de Quéops (Sanctum
Sanctorum), O consagrou simbólica, mística
e efetivamente como o mais elevado entre todos e como o VERBO
ENCARNADO e o AMeN DA ERA PISCIANA.
A Sublime Iniciação que José (Mestre Jesus) passou
na Câmara do Rei está assim relatada no livro A Vida
Mística de Jesus (The Mystical Life of Jesus), de
Harvey Spencer Lewis: José
foi levado ao pátio externo da Esfinge e O vestiram de púrpura
para a cerimônia preliminar realizada à meia-noite. Terminada
esta cerimônia, Ele foi escoltado pelas passagens subterrâneas
secretas até a sala de recepção sob a Pirâmide.
Após a realização de outra cerimônia nesse
local, começou a Sublime Cerimônia de Sua elevação
ao mais alto pináculo da Iniciação. Isto foi feito
levando-se José a caminhar por várias rampas aos diferentes
níveis no interior da Pirâmide, havendo uma câmara
em cada um. Quando os participantes chegaram à mais elevada dessas
câmaras, praticamente no centro da estrutura, foi celebrada a cerimônia
final. No decorrer da mesma, o diadema real foi colocado na cabeça
de José, para indicar que Ele não mais era um Neófito,
nem mesmo um igual entre os Mestres da Fraternidade, mas, o mais elevado
dentre eles. Por mais de uma hora decorreu a cerimônia, culminando
em um período de silêncio e meditação, com
José ajoelhado diante do altar. Então, uma Grande Luz se
fez na câmara, que até então só estava iluminada
por velas e três tochas. Uma pomba branca desceu na luz e pousou
na cabeça de José; o Hierofante se pôs de pé
e várias sinetas começaram a soar nas câmaras inferiores,
anunciando ao mundo o grande acontecimento. Uma figura etérea que
apareceu atrás do Hierofante como um ser angélico ordenou
a José que se levantasse e proclamou: — Este
é ?JHESU?, o Cristo; levanta-te! E todos os que se achavam
na câmara responderam em uníssono: – AMeN.]
Câmara
do Rei da Grande Pirâmide de Quéops
(Sanctum Sanctorum)
Renascimentos...
Alternâncias periódicas de uma condição temporal
para uma Sideral... Libertação final da [personalidade-]alma
através da Iniciação.
A
Consciência Sideral só poderá advir e ser proporcionada
pela experiência da Iniciação.
A
Imortalidade só será conferida diante do Portão da
Casa da Sabedoria.
A
nossa vida pessoal [de
miragens e ilusões, de egoísmos e apegos, de preconceitos
e separatividades, de noites e dores] deve
ser descartada e esquecida. O nosso ego pessoal deve morrer e ser enterrado,
para que o Eu Universal possa nascer de sua semente.
4
+
3 = 7. 4
x 3 = 12.
A
Cruz Ansata (Cruz Egípcia ou 
)
simboliza a geração e a fecundidade.
O
Lúcifer dos antigos é o Portador da Luz, a Estrela do Autoconhecimento.
O
poder de multiplicar é comum tanto ao Homem Interno quanto ao homem
externo.
Pela
Alquimia, a Sabedoria se perpetua, aplicando, para seus próprios
propósitos peculiares, as mesmas Leis Universais pelas quais as
formas são perpetuadas na esfera corporal.
Para
o Iniciado, a forma física nada mais é do que um instrumento
para a expressão da Consciência, da Inteligência e
da Ação –
representadas pelo Círio, pelo Pássaro e pelo Altar Ardente.
A
Integridade
Universal é preservada pelos Grandes Princípios Cabalísticos.
Os
Mistérios Rosacruzes consistem de Nove Ritos ou Graus Menores (Rituais
de Autocontrole e de Purificação) e Três Graus Maiores
(Rituais de Criação: criação da forma, criação
do pensamento e criação da consciência). [9
+ 3 = 12.]
Adam
(ADM) é o equivalente numérico de 1, 4 e 40 números
cuja soma teosófica é 9.
Fragmento
do Pimander, de Hermes, relativo à ascensão da personalidade-alma
através de nove esferas e a devolução aos Senhores
de cada uma dessas esferas dos presentes ou limitações que
são impostas pelas leis da geração:
Depois que a natureza
inferior voltou ao estado bruto (os elementos), a Natureza Superior luta
de novo para readquirir seu estado espiritual. Ela sobe pelos Sete Anéis
sobre os quais se assentam os Sete Governantes, e devolve a cada um seus
poderes inferiores da seguinte maneira: sobre o Primeiro Anel, está
assentada a Lua, e para esta é devolvida a habilidade de aumentar
e diminuir. Sobre o Segundo Anel, está assentado Mercúrio
e para este são devolvidas as maquinações, o engodo
e a astúcia. Sobre o Terceiro Anel, está assentada Vênus
e para esta são devolvidas a luxúria e as paixões.
Sobre o Quarto Anel, está assentado o Sol e para este Senhor são
devolvidas as ambições. Sobre o Quinto Anel, se assenta
Marte, e a este são devolvidas a imprudência e a ousadia
profanas. Sobre o Sexto Anel, se assenta Júpiter, e a este são
devolvidos o sentido de acumulação e as riquezas. E sobre
o Sétimo Anel, se assenta Saturno, no Portão do Caos, e
a este são devolvidas a falsidade e as maquinações.
Em seguida, despida de todas as acumulações dos Sete Anéis,
a [personalidade-]alma
chega à Oitava Esfera, ou seja, o Anel das Estrelas Fixas. Aqui,
libertada de todas as ilusões, ela habita na Lluz e canta louvores
ao Pai numa voz que só os puros de espírito podem entender.
A
Água da Vida –
o
Néctar dos Deuses –
representa
o Sangue do Logos ou o Sol –
a Energia
Divina que sustenta os eleitos e que está constantemente fluindo
no Graal dos Mistérios.
O
Equilíbrio
(O Enxofre e o Sal Celestiais –
o Sol e a Lua.
A Cruz Suspensa é o Lapis Philosophorum.)
O
Iniciado é um Andrógino {Trans}Racional.
No
Ciclo Zodiacal da Iniciação, Aquário é o símbolo
da desintegração final da personalidade.
A
Cerimônia do Batismo é um símbolo externo de uma Verdade
Interna.
O
Batismo Espiritual é dado com o Solvente dos Sábios –
o Schamayim,
a Água do Espaço, o Mercúrio Universal. Aquele
que recebe o Schamayim Celeste em si se torna limpo e purificado. [Segunda
Iniciação da Grande Loja Branca.]
O
poder lunar batiza com água, mas, o Princípio Solar batiza
com Fogo –
o
Batismo Messiânico.
O
Signo de Libra é um signo antigo da Páscoa, uma festa que
significa a passagem da vida da condição material para uma
condição imaterial, pelo Batismo Alquímico.
A
Coroa de Sete Raios simboliza as Sete Energias da Vontade.
Coroa de Sete
Raios
A
ambição atrai os homens para a destruição
temporal, e precisa ser transmutada em Aspiração, a força
que dá coragem ao Empreendimento Espiritual.
Na
Alquimia, o Ouro é o símbolo do Princípio Supremo.
Um
cacho de uvas é um símbolo apropriado para a Escola dos
Adeptos, pois os Iniciados crescem juntos num único ramo.
O
sangue carrega em si as partículas douradas do Sol.
Leão
+
Uvas = Sabedoria
+ Geração.
Acende
a luz no tempo designado - a sétima hora da aurora.
Separar
o sutil do grosseiro significa libertar a [personalidade-]alma
dos preconceitos e de todos vícios, [defeitos
imperfeições e deformações],
o que é realizado através do uso do Sal Filosófico,
isto é, a Sabedoria, do Mercúrio, ou seja, habilidade e
aplicação pessoais, e, finalmente, do Enxofre que, representa
a Energia Vital e o Fogo da Vontade. Por meio deles, somos capacitados
a mudar em Ouro Espiritual as coisas menos preciosas e até o lixo
da Terra.
Transmutação Alquímico-Iniciática
Pelo Fogo da Vontade (Energia Vital)
(Animação Simbólica)
O
Sal é chamado o Primeiro
Entre os Regenerados. Quando o Iniciado se impregna com
Sal, isto equivale a dizer que ele faz da Sabedoria parte de si mesmo.
O sal é um preservador de corpos, assim como a Sabedoria é
um preservador de [personalidades-]alma.
A decadência não pode afetar aquele que descobriu o Sal dos
Sábios. Com grande dificuldade, o Iniciado força sua passagem
através do Pântano de Escorpião, para alcançar
o Grande Templo de Sagitário, que assoma na frente e acima.
— Não
libertei minha personalidade-alma do egoísmo.
Não libertei minha personalidade-alma do preconceito.
Não libertei minha personalidade-alma da intolerância.
Não libertei minha personalidade-alma da imisericórdia.
Não libertei minha personalidade-alma da perversidade.
Não libertei minha personalidade-alma do desejo.
Não libertei minha personalidade-alma da cobiça.
Não libertei minha personalidade-alma da paixão.
Não libertei minha personalidade-alma das miragens.
Não libertei minha personalidade-alma das ilusões.
Não libertei minha personalidade-alma dos delírios.
Não libertei minha personalidade-alma das fantasias.
Não libertei minha personalidade-alma da vaidade.
Não libertei minha personalidade-alma dos defeitos.
Não libertei minha personalidade-alma das imperfeições.
Não libertei minha personalidade-alma das deformações.
Não libertei minha personalidade-alma da separatividade.
Não libertei minha personalidade-alma dos imperativos hipotéticos.
Não consegui transpor o Pântano de Escorpião.
Preferi continuar vivendo sem 
,
e, ignorante e cego, morri sem 
.
Nunca me interessei pela ShOPhIa Oculta.
Nunca me interessei pelo V.I.T.R.I.O.L.(V.M.)
Nunca me interessei em visitar Interiora Terræ.
Nunca me interessei em retificar absolutamente nada.
Nunca me interessei pela Occultum Lapidem.
Nunca me interessei pelo Lapis Philosophorum.
Nunca me interessei pela Veram Medicinam.
V.I.T.R.I.O.L.(V.M.)
[(Visita
Interiora Terræ Rectificando Invenies Occultum Lapidem (Veram
Medicinam)]
—
Nunca
passei pela 
Iniciática
nem conheci a 
Espiritual.
Como eu poderia merecer ser convidado?
Como eu poderia merecer ser aceitado?
Como eu poderia merecer ser Illuminado?
Como eu poderia merecer ver o meu Sol Interior brilhar?
Como eu poderia merecer ouvir o meu Deus Interior falar?
Como eu poderia merecer Transcompreender?
Como eu poderia merecer me Libertar (de mim mesmo)?
Como eu poderia descobrir o Sal dos Sábios?
Como eu poderia transmutar o meu 
multimilenar em 
Espiritual?
Como eu poderia adentrar no Grande Templo de Sagitário?
Como eu poderia me conscientizar da minha Estrela?
Como eu poderia me tornar ciente do Verbum Dimissum?
Como eu poderia merecer Ascensionar?
Como eu poderia merecer me Imortalizar?
Como eu poderia merecer me Unificar com os Imortais?
Como eu poderia merecer me Divinizar?
Nunca pude nada disto e ainda continuo não podendo!
Oh! Até quando? Perdão! Perdão!
Perdão!
Em
Astrologia, a nona casa, que corresponde a Sagitário, é
a casa da classe sacerdotal, o sacerdócio ou os Mistérios.
O cavalo oco (de Tróia) com os homens dentro é, portanto,
o Templo e seus Iniciados.
Aquilo
que está oculto deve ser trazido à vista
ou as coisas ocultas (pecados)
devem ser desnudadas.
O
último
grande inimigo é a morte, que deve ser experienciada, entendida
e vencida.
A
putrefação é o final de toda a ignorância e
o Portão da .
A
Morte Filosófica [Alquímico-Iniciática]
é
a destruição dos numerosos aspectos do ego, de maneira que
da [personalidade-]alma
e das suas extensões (os Elementos Divinos) possa Ser formada a
Alma de Diamante da Rosa+Cruz.
O
Primeiro dos Três Mistérios Maiores é presidido pelas
Constelações de Capricórnio, de Aquário e
de Peixes.
Para
o pequeno grupo dos Illuminados, a
morte os esqueceu.
—
Cego, sempre morri.
Surdo, sempre morri.
Mudo, sempre morri.
Ignorante, sempre morri.
Preconceituoso, sempre morri.
Intolerante, sempre morri.
Imisericordioso, sempre morri.
Perverso, sempre morri.
Illuminado,
a morte me esqueceu!
Para
ser libertado com um grito de alegria quando o jorro do Espírito
Santo descer.
O
homem deve morrer muitas vezes para que possa, finalmente, alcançar
a Imortalidade. A
é seguida pela 
[Enquanto
vivermos, morreremos. Só se 
,
]
Os
três estágios através dos quais a borboleta passa
no seu desenvolvimento correspondem aos três graus das Escolas de
Mistérios, graus esses que são considerados como a consumação
do desenvolvimento do homem, dando-lhe asas emblemáticas com as
quais ele pode voar aos céus. O homem não regenerado, ignorante
e indefeso é simbolizado pelo estágio entre o ovo e a larva.
O discípulo, buscando a verdade e habitando na meditação,
é simbolizado pelo segundo estágio, da larva à pupa,
época na qual o inseto entra na crisálida (o Túmulo
dos Mistérios). O terceiro estágio, de pupa a imago, (fase
adulta ou estágio reprodutor de um inseto de onde sai a borboleta
completa) tipifica a [personalidade-]alma
Desenvolvida e Illuminada do Iniciado saindo do túmulo de sua natureza
mais baixa.
Na
emanação do Todo-Poderoso, os perseguidores ou os adversários
serão silenciados e vencidos. [Os
perseguidores e os adversários
são os nossos desejos, cobiças e paixões, pais de
todas as nossas miragens e ilusões, que nos mantêm mortos
para a e
não nos deixam .]
A
Alquimia Iniciática é a Arte [Veram
Medicinam] de
purificar os ignorantes e restituí-los ao seu Estado Original Celeste.
[.]
O
domínio do pensamento, que faz da mente um servo do Eu Interior
Espiritual, é o décimo primeiro passo do Antigo Ritual.
Nenhuma corrente forjada na Terra poderá segurar ou amarrar o Mercúrio
Filosófico.
Morte
e Ressurreição 
Mortalidade e Soberania.
O
Signo
de Aquário é a Constelação que governa a Décima
Primeira Seção da Obra [Opus
Magnum.] O
mal será pisoteado no Sexto Pórtico.
Segundo
Nascimento ------›
Novo Homem.
Casamento
Hermético =
União da Razão com a Personalidade-]alma
Aperfeiçoada.
O
Segundo Mistério Maior é a conquista da Androginia Filosófica,
no qual os Princípios Masculino e Feminino da Sabedoria se unem
em uma só criatura. [Força
da Vontade = Esforço + Mérito —› Vitória
Espiritual.]
Splendor Solis
[Atribuído
ao Alquimista Solomon Trismosin]
Quando
a nossa Peregrinação Iniciática estiver finalmente
concluída, nos céus [no
nosso Céu Interior: Sahasrara
(O Lótus das Mil Pétalas)] brilhará
o Sol Filosófico –
um Triângulo cercado por um Tírculo e um Quadrado, que representam
a união de elementos diversificados da Natureza em um Único
Poder Divinamente Radiante e Fulgurante.
Um
Dia, a Natureza, que é a destruidora implacável dos ignorantes,
será a graciosa serva do Sábio. Conduzido pela própria
Natureza e elevado por Ela de seu estado terreno, o Sábio sobe
para a presença dos Três Mestres da Loja Universal, cujo
Sol Radiante fulgura no Céu
– [o nosso Céu Interior].
No Décimo Segundo Signo Zodiacal –
Peixes – o
Nirvana será alcançado, a Pedra [Lapis
Philosophorum] será projetada,
os segredos da Natureza serão revelados e o Iniciado voará
para cima com a triunfante declaração dos Mestres: Consummatum
Est! [Está
Consumado!]
O
Elixir Vermelho
é o Remédio Universal
[Medicina
Universalis
= Veram Medicinam].
Parece-se
com uma água flamejante, e é luminoso no escuro.
O próprio Iniciado
(o Diamante Rubi) se tornou, enfim, o Remédio Universal. Agora,
Ele é a própria Substância que serve para a cura das
nações [e
de todos os seus irmãos].
Tantas
tiranias!
Tantos despotismos!
Tantos totalitarismos!
Tantas mentiras!
Tantos engodos!
Tantos ludíbrios!
Tantas miragens!
Tantas ilusões!
Tantas fantasias!
Tantas delírios!
Tantas ficções!
Tantos o-que-não-é!
Tantas idas e vindas!
Tantas vindas e idas!
Tantas guerras!
Tantos horrorismos!
Tantos terrorismos!
Tantos barbarismos!
Tantas querelas!
Tantas destruições!
Tantas devastações!
Tantos desrespeitos!
Tantas matanças!
Tantas perdas!
Tantas dolores!
Tantas cicatrizes!
Tantas apócopes!
Tantas desarmonias!
Tantas poluições!
Tantos barulhos!
(O Silêncio é a Eloqüência
da Sabedoria!)
Tantas dissensões!
Tantas imisericórdias!
Tantas impiedades!
Tantas desumanidades!
Tantas barbaridades!
Tantas malvadezas!
Tantas estupidezas!
Tantos preconceitos!
Tantas intolerâncias!
Tantas intransigências!
Tantos imperativos hipotéticos!
Tantos passados sem sentido!
Tantos futuros miraginais!
Tantos privilégios!
Tantas vantagices!
Tantas sacanices!
Tantas incastidades!
Tantos fiat voluntas mea!
Tantas separatividades!
Tantos... Tantas...
Tantas... Tantos...
Precisamos
efetivar com êxito a Opus Magnum,
com esforço e por mérito descobrirmos o Sal dos Sábios,
nos impregnarmos com este Sal
e nos tornarmos o Elixir
Vermelho
– a Medicina Universalis
(Veram Medicinam)
–
para que curemos toda a ignorância de nós mesmos,
para que curemos os males de
todas as nações da Terra,
para que curemos as
chagas de todos os nossos irmãos
e para que curemos as dores de toda a Humanidade.
Precisamos estar absolutamente conscientes de que:
1º) enquanto um ente for ignorante todos nós seremos ignorantes;
e 2º) enquanto um ente sofrer todos nós estaremos em sofrimento.
Não existem ignorâncias e sofrimentos isolados, singulares,
particulares.
Somos 
, e o
que afetar um ente afetará todos os entes.
Ou
realizamos a Opus
Magnum
em nós
ou continuaremos a ser ,
sem nos transmutarmos em ,
vivendo sem
e morrendo sem .
Quando
a Obra [Opus
Magnum] for
concluída, o Céu, a Terra e o Homem serão unidos
pelos laços indissolúveis da Sabedoria Hermética.
O Iniciado-Alquimista srá Mestre em sua Arte, e, por virtude da
Pedra [Lapis
Philosophorum], ele terá o Pode
de liberar e aperfeiçoar os Fragmentos da Divindade aprisionados
dentro de cada constituição mortal.
O
Ouro Universal (ou a Divindade) está presente em todas as coisas.
[É
por isto que somos todos .
.] Completada
a regeneração, a Obra [Opus
Magnum] estará Perfeita. Os Portões
da Vida Universal se abrem. O Véu dos Místicos é
erguido. O Nascimento Filosófico está concluído.
Imortalidade.
