_____
Notas:
1. Este
poema foi baseado no At[h]ma Dharma Gita. In: SRIMAD BHAGAVAD GITA (Bhagavan
Sri Krishna). Obra completa traduzida do texto original com 26 Capítulos
e 754 Slokas. 1ª edição. Tradução,
resumo do Mahabhárata, glossário e artigos complementares
por Haydée Touriño Wilmer. Rio de Janeiro: Editora Vozes Ltda,
2002, pp. 201 a 204. No versículo 21 está escrito: O aspirante
deve enaltecer-se por meio de uma Mente desapaixonada, sem se deixar cair
em desalentos mentais; em verdade, a Mente é sua própria amiga,
porém, ela pode ser igualmente sua [maior] inimiga.
2. Suddha-Brahm
– Em latim, plenitudo, inis. Plenitude incriada, existente
em Si e por Si, da Qual, através da Spira Legis (Espirais
da Lei), tudo nasce, tudo tem existência, tudo se manifesta e tudo
é transmutado. Recomendo a leitura do trabalho de autoria do Frater
Vicente Velado Spira Legis (Sobre o Estudo das Espirais da Lei) que
discute esta matéria de forma bastante elucidativa. O endereço
para leitura deste trabalho é:
http://svmmvmbonvm.org/SpiraLegis.pdf
3. Tempo
que é tempo e que não é tempo.
4. Entretanto,
somente esta Plenitude permanece.
5.
Samsara = Do sânscrito, Samsa (ilusão) e Ra
(movimento), isto é, perambulação, fluxo incessante
de renascimentos através dos mundos. Logo, não é um
lugar; é um processo. Na escola Advaita de Vedanta
hindu, o samsara é visto como a ignorância do verdadeiro
Eu (Eu Interior), Brahman, e sua personalidade-alma é levada
a crer na realidade do mundo temporal e fenomenal (ilusão derivada
da ignorância e do apego à noção de si-mesmo).
Shânkara (788 – 820), um metafísico e monge errante indiano,
definia o samsara como sendo o caminho atemporal realizado pelo
Athma em avidya ou ignorância. No Budismo Tibetano,
samsara é a perpétua repetição do nascimento
e da morte, desde o passado até o presente e o futuro, através
dos reinos: Inferno dos Demônios Famintos, dos Animais, do Asura
ou dos Demônios Belicosos, do Ser Humano e da Bem-aventurança.
A menos que se adquira a perfeita sabedoria ou se seja iluminado, não
se poderá escapar da Roda do Samsara. Aqueles que estão
livres desta Roda são considerados Lamas, Illuminados (ou
Buddha, em sânscrito). Enfim, Buddha certa vez perguntou
aos seus discípulos: — O que vocês acham que é
maior: a água dos grandes oceanos ou as lágrimas que vocês
já derramaram nessa perambulação samsárica?*
Como não obtivesse resposta, Ele mesmo respondeu: — As
lágrimas.
*
Samsar-ização.
6.
AThMa = 1000 + 400 + 40 = 1440 = 1 + 4 + 4 = 9. Eu Sou a 'AMaTh'.
Este é o Selo do Logos-Vivente, a Verdade da qual todas as verdades
procedem. Segundo Saint Yves d'Alveydre, na obra L’Archéomètre,
1440 multiplicado por 100 (144.000), corresponde ao Hierarca do Modo Inarmônico
da Sabedoria Divina. Por isso, para não haver nenhum equívoco,
no Livro da Revelação (VII, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e XIV,
1, 2, 3), ele soa através de 144.000 Harpas, e é cantado por
144.000 Eleitos. Também ensina Saint Yves: