Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem salva uma vida

salva o mundo inteiro.1

Quem amputa uma vida

 

 

Apocopar por desafeição?

Assassinar por intolerância?

Exterminar por uma religião?

Genocidiar por beligerância?

 

 

Não! Viver para o amor;

isto não é conversa-fiada.

 

 

 

 

 

Senhor seqüestrador: por quê?
Bem, agora o senhor ficou famoso!
Só que na cadeia há um certo não-sei-quê
que não dá porre, mas deixa dengoso!

 

 

 

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Nota:

1. Citação do Talmud.

 

Fundo musical:

Feitiço da Vila (Noel Rosa)

Fonte:

http://www.showbiz.viewstudio.net/midi/

 

Um pouco de história:

Feitiço da Vila é uma canção de Noel Rosa (1910 – 1937), composta em 1934 para homenagear seu bairro, Vila Isabel. Nessa época, Noel e Wilson Batista (1913 – 1968), um compositor de samba carioca, estavam envolvidos em uma polêmica. Para contrapor o Feitiço da Vila, Wilson compôs Conversa Fiada, e teve como resposta de Noel o antológico Palpite Infeliz. Polêmicas à parte, com Feitiço da Vila, Noel Rosa trouxe novos elementos para a compreensão do samba. Nesta composição, ele tratou o samba como um feitiço que contagia os que ouvem, assim como já se entendia anteriormente. Todavia, é um feitiço decente, o que denota uma preocupação com a receptividade social e comercial. No seu Feitiço da Vila, Noel também afastou o samba do significado e da relação que se fazia à cultura e à religiosidade afro-brasileira, afirmando ser o feitiço [da Vila] sem farofa, sem vela e sem vintém.

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Feiti%C3%A7o_da_Vila