O TEMPLO DE SALOMÃO

 

 

 

Templo de Salomão

Templo de Salomão
(Representação Artística do Primeiro Templo, em Jerusalém)

 

 

 

Templo de Salomão

Templo de Salomão
(Outra Representação Artística do Primeiro Templo, em Jerusalém)

 

 

 

Templo de Salomão

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

construção do Templo de Salomão1 representa, simbolicamente, a aquisição gradual da Sabedoria Secreta ou Magia. É o desenvolvimento paulatino do Espiritual a partir do terreno. É a manifestação do Poder e do Esplendor do Espírito no mundo físico, por meio da Sabedoria e do esforço-mérito do Construtor. Este, ao se tornar um Adepto, se torna um Rei mais poderoso do que o próprio Salomão, o emblema do Sol ou a própria Luz a Luz do Mundo Subjetivo Real, brilhando na escuridão do Universo objetivo. Este é o Templo, que deve ser edificado sem que o som do martelo ou de qualquer ferramenta sejam ouvidos na Casa, enquanto esteja em construção. [In: Isis Unveiled: A Master-Key to the Mysteries of Ancient and Modern Science and Theology (em português, Ísis sem Véu: Uma Chave-Mestra para os Mistérios da Antiga e Moderna Ciência e Teologia), Helena Petrovna Blavatsky.]

 

 

 

Simbolicamente...

 

 

 

om grande ostentação,

para adorar o meu deus,

 

 

final, é o meu deus!

Meu muito querido deus!

Meu muito tudinho deus!

 

 

 anunciei a todos

a minha nobre intenção

 

 

eiculei na televisão.

Aluguei carro de som.

Distribuí zil santinhos.

 

 

ei zil entrevistas.

Publiquei artigos em jornais.

Postei mensagens nas redes sociais.

 

 

 

 

estança de arromba!

Comilança! Beberança!

Pirobologia de artifício!

 

 

 

 

tores & show musical.

Xororó & Chitãozinho,

o Abravanel & o Ratinho.

 

 

Senor Silvio Santos Abravanel
— E o Figueiredo? É coisa nossa!
E o Golbery? É coisa nossa!
E o Fofãozinho? É coisa nossa!

 

 

ambém compareceram

o Cauby & a Ângela Maria,

o Aznavour & o Sinatra.

 

 

Waldick pintou, e cantou:

Eu não sou cachorro, não,
pra viver tão humilhado.
Eu não sou cachorro, não,
para ser tão desprezado.

Everybody macacada adorou.

 

 

O Grande Eurípedes Waldick Soriano
(Que nunquinha foi , não!)

 

 

Lula prometeu ir,

mas, o Moro não deixou.

O Haddad o substituiu.

 

 

Marina apareceu,

e só falou de ecossistema.

O Jair me mandou um zap.

 

 

Henrique insistiu:

Nunca fui e não sou corrupto.

O Álvaro foi e ficou caladão.

 

 

Ciro não pôde ir;

estava em Sobral, no Ceará.

O Geraldo me bateu um fio.

 

 

Dercy também não foi;

estava, em pé, em Madalena.

O Guilherme... Deu o Boulos!

 

 

Redonda estava em Saramandaia.

O Cantinflas, no México.

E o Roberval Taylor, em Maranguape.

 

 

 

 

Carequinha foi com o Fred.

O Arrelia foi com o Pimentinha.

A Jane foi com o Herondy.

 

 

Papa mandou um núncio.

Dom Murilo me parabenizou.

Dom Orani me abendiçoou.

 

 

o Dynamo realizou

algumas mágicas porretíssimas.

Até fez sumir a corrupção!

 

 

Steven Dynamo Frayne

 

 

dia estava lindo.

Nem uma nuvem no céu.

E os diabos ficaram mudos.

 

 

s flores sorriam.

As girafonas cantavam.

Os urubus-rei dançavam.

 

 

eu amigo ET phone home.

As minholetas borbonhocavam.

As borbonhocas minholetavam.

 

 

 

 

, assim, foi lançada

a pedra fundamental.

Eta! cerimônia bonita!

 

 

ta! beleza mais bela!

Havia até arco-de-deus no céu!

E o Sol brilhou mais forte!

 

 

odo mundo se emocionou,

e eu vi barbado chorando,

como foi caso do FHC.

 

 

, na Praia do Secreto,

em um local consagrado,

foi feita a construção.

 

 

templo foi concluído,

os anos foram passando,

 

 

orri sem conhecer

o meu deus idolatrado.

E me senti desestimado.

 

 

ausa. Efeito. Voltei.

E aprendi a Grande Lição:

Praia do Secreto = Lhufas.
(Do Lado de Fora = Necas de Pitibiriba.)

 

 

m Sagrado Silêncio,

passei a edificar o Templo,

agora, dentro: no Coração.

 

 

m Dia, ouvi a Voz

de Deus, no meu Coração:

Não preciso e não quero templos.

 

 

eu Templo é o Universo

que não big-bangou nem big-chuncherá

e cujo reflexo está no Anahata dos entes-aí.

 

 

or isto, só serei conhecido

no Silêncio do Santo Silêncio:

no Silêncio de cada Coração.

 

 

ntão, transmitirei o Verbum

Æternum, Dimissum et Inenarrabile,

Vivificator, Liberator et Illuminator.

 

 

nquanto não houver Silêncio...

Enquanto não houver Desapego...

Enquanto não houver Unicidade...

 

 

nquanto não houver Inofensividade...

Enquanto não houver Boa Vontade...

Enquanto não houver Amorosidade...

 

 

nquanto não zerar a xenofobia...

Enquanto não zerar o melê-de-cuia...

Enquanto não zerar a mais-valia...

 

 

nquanto prevalecer o shylockismo...

Enquanto prevalecer o ultramontanismo...

Enquanto prevalecer o coisismo...

 

 

nquanto prevalecer a ajoelhação...

Enquanto prevalecer a indeliberação...

Enquanto prevalecer a autoflagelação...

 

 

nquanto predominarem as crendices...

Enquanto predominarem as alarvices...

Enquanto predominarem as parvalhices...

 

 

nquanto não zerar a miralusão...2

Enquanto não zerar a degeneração...

Enquanto não for zerado o canhão...

 

 

nquanto existirem muletas...

Enquanto existirem mutretas...

Enquanto existirem paparretas...

 

 

nquanto não houver Morte...

Enquanto não houver Vida...

Não se regenerará a ferida...

 

 

não poderá haver Compreensão.

E não poderá haver Libertação.

E não poderá haver Iniciação.

 

 

 

Todos os templos exteriores acabam sendo destruídos.
Todas as religiões acabam se tornando ultrapassadas.
Todas as eikasias e as pistis acabam sendo colapsadas.
3

 

 

 

______

Notas:

1. De acordo com a Bíblia Hebraica, o Templo de Salomão, também conhecido como Primeiro Templo, foi o Templo Sagrado na antiga Jerusalém, antes da sua destruição por Nabucodonosor II (634 a.C. – 562 a.C.), após o cerco de Jerusalém de 587 a.C. e sua posterior substituição pelo Segundo Templo, no século VI a.C. A Bíblia Hebraica afirma que o Templo foi construído sob o reinado de Salomão (1.050 a.C. – 931 a.C.), Rei do Reino Unido de Israel e Judá, e que, durante o Reino de Judá, o templo foi dedicado a Javé, e em cujo interior estava a Arca da Aliança.

2. Miralusão = Miragem + Ilusão.

3. A Alegoria da Caverna (também conhecida como Parábola da Caverna, Mito da Caverna ou Prisioneiros da Caverna) foi escrita pelo filósofo grego Platão (Atenas, 428/427 – Atenas, 348/347 a.C.), e se encontra na obra intitulada A República (Livro VII). Trata-se da exemplificação de como poderemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da Luz (relativa) da Verdade, uma alegoria na qual Platão discute sobre teoria do conhecimento, linguagem e educação na formação do Estado Ideal. A Alegoria da Caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e da educação como formas de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade (na Filosofia Romana e, posteriormente, no pensamento moderno, o senso comum é o conjunto de opiniões, idéias e concepções que, prevalecendo em um determinado contexto social, se impõem como naturais e necessárias, não evocando, geralmente, reflexões ou questionamentos) para o Conhecimento Filosófico, que é racional, sistemático e organizado, e que busca as respostas não no acaso, mas, na causalidade (Lei da Causa e do Efeito). Segundo a Metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, isto é, do Conhecimento, abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis [eikasia (miragens + ilusões) e pistis (fé)] e o domínio das idéias [dianoia (razão discursiva) e noesis (razão intuitiva)]. Para o Filósofo, a realidade está no Mundo das Idéias – um Mundo Real e Verdadeiro – e a maioria da Humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis – este mundo em que vivemos, miraginamos e nos deixamos iludir – no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, e, portanto, não são perfeitas como as coisas no Mundo das Idéias, e, por isto, não são objetos suficientemente bons para gerar conhecimentos perfeitos.

 

Música de fundo:

Eu Não Sou Cachorro Não
Composição e interpretação: Waldick Soriano

Fonte:

http://www.krafta-musicas.co/playlist/
waldick-soriano-eu-nao-sou-cachorro-nao

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chacra

http://photobucket.com/gifs/dog%20with%20sunglasses

https://musicariabrasil.blogspot.com/

http://dollsparablogs.blogspot.com/

https://dribbble.com/shots/1718170-Phone

https://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_de_Salom%C3%A3o

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A1s_de_Jud%C3%A1

https://giphy.com/stickers/et-vx6dawY8oGVgc

https://www.slideshare.net/

https://br.pinterest.com/pin/137922807318952960/

https://www.rachaeljess.com/

https://tenor.com/

https://en.wikipedia.org/wiki/Solomon%27s_Temple

https://en.unesco.org/

https://pt.depositphotos.com/

https://edoc.site/queue/isis-sem-veuvoliiihpblavatsky-pdf-free.html

 

Direitos autorais:

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