Tudo
depende de nós!
Surata
Nuh,
Versículo 4: ... quando
chegar a hora do término...
Comentário:
Os Iniciados sabem que o Universo e tudo o que Nele se evidencia como existência
se manifestam por intermédio de ciclos, que têm começo,
meio e fim. ... Construção —› Destruição
—› (Re)construção ...
Surata
Al Jin,
Versículo 21:
Em verdade, não posso vos livrar do mal nem vos trazer para a conduta
verdadeira.
Comentário:
Os Iniciados sabem que ninguém pode fazer absolutamente nada para mudar
nada em nós (no que concerne ao nosso karma individual). Somos
nós os nossos próprios Deuses-ciadores e os nossos próprios
demônios-destrutores. Toda e qualquer mudança depende exclusivamente
de nós, e isto implica insubstituivelmente na Transmutação
Alquímico-Iniciática dos nossos demônios-destrutores em
Deuses-ciadores.
Surata
Al Mudáscir,
Versículo 6: E
não esperes, ao dares, qualquer aumento (em teu interesse)...
Comentário:
Os Iniciados sabem que este Versículo está relacionado com o
tema muito para lá de fedorento dos tais negócios com Deus,
já comentado anteriormente neste estudo.
Surata
Al Mudáscir,
Versículo 38: Toda
a alma é depositária das suas ações...
Comentário:
Os Iniciados sabem que este Versículo está relacionado com a
Lei da Causa e do Efeito, também já comentada exaustivamente
neste estudo.
Surata
Al Mudáscir,
Versículo 46: ... o
Dia do Juízo...
Comentário:
Os Iniciados sabem que o
Dia do Juízo tem início, em cada encarnação,
no exato momento em que ocorre a morte ou transição. O julgado
e o julgador somos nós. Então, não há um Dia
do Juízo global ou geral; o
Dia do Juízo – a (Hora) Infalível, o Dia da
Discriminação, o Grande Evento, o Dia (do Julgamento) –
é individual, pessoal.
Surata
Al Quiáma,
Versículo 2: E
juro, pela alma que reprova a si mesma...
Comentário:
Os Iniciados sabem que a personalidade-alma não se reprova a si mesma.
Ao ter início o processo de conscientização-libertação,
é o nosso ego que tenta se aproximar e se fundir com a personalidade-alma.
Surata
Al Quiáma,
Versículo 9:
E o Sol e a Lua se juntarem!
Comentário:
Os Iniciados sabem que isto, simbolicamente, pode ser interpretado como o
fim da Noite Negra, que, segundo Fernando Martini Bulhões, conhecido
como Santo António de Pádua, mas, que nasceu em Lisboa, é
um processo necessário à purificação-preparação
da personalidade-alma para atuar em um plano mais elevado de consciência,
e está subdividida em três estágios ou momentos: começo
(Conticínio), meio (Meia-noite) e fim (Aurora),
e o tempo de duração é individual.
Surata
Al Mussalat, Versículo
7: ... o que vos é
prometido está iminente!
Comentário:
Os Iniciados sabem que o iminente e o longínquo só têm
cabimento no espaço e no tempo objetivos, pois, no Espaço e
no Tempo Cósmicos, ambos ilimitados e incriados, estas categorias inexistem.
Um dos grandes problemas limitadores da Humanidade é transferir para
além de si-mesma as categorias que ela mesma engendrou para poder existir
estruturada. E por isto, no que concerne à Divindade, ela sempre antropomorfiza.
Surata
An Nazi'at,
Versículo : ... o
homem haverá de recordar de tudo quanto tiver feito...
Comentário:
Os Iniciados sabem que este será o momento, logo após a morte
ou transição, da Grande Revisitação.
Surata
Ábaça,
Versículo 2: ... o
cego foi ter com ele...
Comentário:
Os Iniciados sabem que a nossa cegueira começa a ser dissipada com
a Primeira Iniciação.
Surata
At Taquir,
Versículos 8 e 9: 8 – Quando
a filha, sepultada viva, for interrogada: 9 – Por
que delito foi assassinada?
Comentário:
Os Iniciados sabem que, nestes Versículos, a filha sepultada viva simboliza
a ignorância superada. E Por
que delito foi assassinada? simboliza todos os desejos, todas
as cobiças e todas as paixões que mantiveram girando a Roda
do Samsara e impuseram e vêm impondo a todos nós as sucessivas
encarnações educativas.
Surata
At Taquir,
Versículo 10: Quando
as páginas forem abertas...
Comentário:
Os Iniciados sabem que, simbolicamente, isto significa a abertura do Livro
do nosso Registro Akáshico pessoal (um registro escrito, como
está descrito na Surata Al
Mutaffifin, Versículo 9) logo após a nossa morte
ou transição, no qual estão gravados (registrados) todos
os acontecimentos da nossa existência (ações, conspirações,
omissões, neutralidades, abstenções, não-engajamentos
etc.). Quando as páginas
forem abertas Início
da Grande Revisitação. E, então, como está descrito
na Surata Al Infitar,
Versículo 5, saberá
[revisitará] cada
[personalidade-]alma
o que fez e o que deixou de fazer. E, no Versículo 19,
desta Surata Al Infitar,
está dito: e
nenhuma alma poderá advogar por outra, o que significa
e enfatiza o que tanto tenho dito: somos os únicos responsáveis
por tudo. Não há testemunha de defesa (socorredor) que minimize
isto nem testemunha de acusação que maximize isto. E o Sagrado
Alcorão é absolutamente claro com relação
a isto.
Surata
Al Mutaffifin, Versículos
1, 2 e 3: 1 – Ai
dos fraudadores! 2 – Aqueles
que, quando alguém lhes mede algo, exigem a medida plena.
3 – Todavia,
quando eles medem ou pesam para os demais, dão-lhes menos que o devido.
Comentário:
Os Iniciados sabem que são muitas as injustiças praticadas pelos
seres humanos. Mas, uma coisa que, geralmente, esquecemos é que as
maldades-injustiças levadas a efeito pelas pessoas contra nós
são as nossas melhores professoras. Então, humildade não-subserviente!
Sempre humildade não-subserviente! Portanto, as injustiças fazem
parte do nosso aprendizado-libertação. Odiar um injusto é
equivalente a odiar um professor que nos ensina algo difícil de ser
entendido. Imagine uma pessoa não afeita à Matemática
tentando entender o que representa, na Relatividade Restrita, o Fator de Lorentz,
comum no cálculo da dilatação do tempo, da contração
do comprimento, da energia cinética e do momento linear. Ora, o que
adiantará ela odiar o professor por não estar entendendo neca
de pitibiriba na Avenida Sernambetiba? O Fator de Lorentz (que não
é tão difícil assim de ser percebido pela inteligência)
continuará sendo o Fator de Lorentz e ela, além de continuar
uma cavalgadura, acabará arrumando uma úlcera!
Fator
de Lorentz
= Fator de Lorentz
v
= velocidade de uma partícula medida a partir de um referencial inercial
(onde ocorre o evento)
c
= velocidade da luz no vácuo (o vácuo perfeito, porém,
não é possível em a Natureza, ainda que ocorram situações
muito próximas dele, por exemplo, no espaço intergaláctico)
Gráfico
do aumento do Fator de Lorentz em função da velocidade
Surata
Al Inxicac,
Versículo : ... caminhareis
de estágio em estágio.
Comentário:
Os Iniciados sabem que de
estágio em estágio significa de encarnação
em encarnação, de treva em treva, de Luz
em Luz,
de experiência em experiência, de aprendizado em aprendizado,
de Iniciação em Iniciação... Não existe
uma só vida; não existe uma só morte!
Surata
Al Buruj, Versículo 10: ... aqueles
que perseguem os crentes e as crentes...
Comentário:
Os Iniciados sabem que ninguém tem o direito de recriminar ninguém
por sua fé ou sua religião. Na verdade, ninguém tem o
direito de recriminar ninguém por nada. As mudanças progressivas
que acontecem em nossas consciências, entre outros fatores, dependem
da nossa percepção-realização individual das coisas,
dos Raios saintes e entrantes e da manifestação das diversas
Raças-raízes. Ontem, Raça Atlante; hoje, Raça
Ária. Ontem, Piscis; hoje, Aquarius. Ontem, 6º Raio;
hoje, 7º Raio. Ontem, ignorância; hoje, menos ignorância.
Então, busca
a felicidade agora, já, pois, não sabes do amanhã. Apanha
um Grande Copo cheio de Vinho, senta-te ao luar e pensa: talvez, amanhã,
a Lua me procure em vão! [(Omar Khayyam, in:
Rubaiyat, Tradução de Alfredo Braga (ligeiramente editada
por mim)].
Surata
At Táric,
Versículo 1: ... o
visitante noturno...
Comentário:
Os Iniciados sabem que o
visitante noturno (a
estrela fulgurante) é o inexorável cumprimento!
Por outro lado...
Por
outro lado...
Surata
At Bálad,
Versículo 10: E
lhe indicamos os Dois Caminhos.
Comentário:
Os Iniciados sabem que há Dois
Caminhos, duas escolhas: esquerda – G.'.'L.'.N.'.; e direita
– G.'.'L.'.B.'..
Surata
Ax Xams,
Versículo 8: E
lhe inspirou o que é certo e o que é errado...
Comentário:
Os Iniciados sabem que ninguém pode dizer a ninguém o que é
certo e o que é errado, pois, o que é considerado certo hoje,
amanhã poderá estar errado, e o que é considerado errado
hoje amanhã poderá estar certo. Dentre os muitos exemplos, a
escravidão, apoiada e justificada pelo ambíguo e preconceituoso
Aristóteles (Estagira, 384 a.C. – Atenas, 322 a.C.), é
um deles! Aristóteles escreveu: aquele
que, por natureza, não se pertence, mas, é o homem de outro,
esse é escravo por natureza. A Natureza modelou
os escravos com a força
necessária para os trabalhos pesados, dando a outros a postura ereta
e tornando-os impróprios para esse gênero de trabalhos, mas,
os tornou aptos para a vida de cidadão. O que
não muda? Se Aristóteles tivesse nascido no século XXI
da nossa Era, talvez, não escrevesse o monte de besteiras que escreveu,
mas, que Santo Tomás de Aquino (Roccasecca, 1225 – Fossanova,
7 de março de 1274) adorava e se babava! Em princípio, a experiência
é pessoal e intransferível.
Surata
Al Bayinat,
Versículo 1: Os
incrédulos, entre os adeptos do Livro, bem como os idólatras,
não desistiriam da sua religião, a não ser quando lhes
chegasse a Clara Evidência...
Comentário:
Os Iniciados sabem que os fideísmos religiosos – particularmente
os fundamentalistas, ultraconservadores e ultramontanistas – só
poderão ser Illuminados
pela Compreensão, que vem de Dentro, nunca de fora! Que
o Espírito de Paz se difunda por todo o mundo.
E que assim seja! Está feito! Está selado! ... .'. ... .'. ...
.'.
Umas
Palavrinhas Finais
Foi
com imenso prazer que fiz e que concluí este estudo sobre o Sagrado
Alcorão (uma obra admirável simbólico-alegórica
que mais oculta do que desvela). Acho que nunca havia sido feita uma reflexão
tão minudenciosa, circunstanciada, cuidadosa, impessoal e sistemática
como esta. Então, espero que, para todos que, pacientemente, chegaram
até aqui, tenha sido útil. Espero também não ter
dito muita besteira! Se eu disse, peço perdão.
Aprendi
a amar e a admirar o povo muçulmano, mais ou menos, aos 10 anos de
idade, quando li os Rubaiyat, de autoria do poeta sufi, matemático
e astrônomo persa Omar Khayyam (Nishapur, Pérsia, 18 de maio
de 1048 – 4 de dezembro de 1131). Claro, pensei que havia entendido
o que havia lido, mas, logo percebi que não havia entendido bulhufas
de xongas! E assim, os anos se passaram... Só vim a entender a poesia
de Omar décadas depois. E nem sei se entendi tudo! Mas, pelo menos,
uma coisa eu sei: Vinho não é vinho.
No
Sufismo (a corrente mística e contemplativa do Islã), tudo começa
pelo Amor, continua com o Amor e termina no Amor. Ilimitadamente. Ad æternum
e mais seis meses! Tal Amor é freqüentemente expresso através
da música, dos poemas e das estórias, e o objetivo do Sufismo
é proporcionar ao ser humano retornar (reintegrar-se) à Fonte
Original, por meio do autoconhecimento e da sua relação consciente
com o Universo e com o Deus do seu Coração. Com Omar não
poderia ser diferente. Com os Adeptos Sufis continua a ser assim.
Bem,
quanto a este estudo que fiz do Sagrado
Alcorão – que acabou se constituindo em uma espécie
de resumo revisitativo de tudo quanto publiquei até hoje (com alguns
acréscimos multifacetados e entrelinhados) – com todo o respeito
que tenho pelos milhões de devotos muçulmanos, devo dizer cinco
coisas importantes: Primeira – o Profeta Muhammad, o Primeiro dos
Muçulmanos – que a misericórdia e as bênçãos
de Deus estejam sobre Ele – foi um Iniciado vinculado à Grande
Loja Branca (coisa pouco conhecida, e, portanto, inapreciada), e, em sua vida,
como é sabido, teve como missão primordial divulgar o Sagrado
Alcorão, em uma época difícil da jornada
humana. Deixando de lado os relatos históricos e outros comentários,
à semelhança do
Livro da Revelação (Apocalipse),
escrito por João, na Ilha Patmos, e inspirado pelo Mestre Hilarion,
o Sagrado Alcorão
(inspirado pelo Mestre Jesus, coisa que também poucos sabem) está
redigido em uma linguagem cifrada (codificada), hermética e Iniciática,
e, portanto, não deve (pode) ser lido nem aplicado ao pé da
letra. Jardins, abaixo
dos quais correm rios, por exemplo, não são jardins
adornados de flores como os conhecemos na Terra, nem a Água
destes rios
é a H2O formada de dois átomos
de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Esotericamente, o
Jardim, masculino, simboliza a Perfeição, a Harmonia do Cosmos
e a Pureza Espiritual. Logo, para conhecermos e penetrarmos no Jardim, precisa(re)mos
merecer. Já a Água, feminina, está associada aos conceitos
de Purificação e Cura (das astralidades escravizantes), ao Espírito
e à Vida Espiritual, também podendo simbolizar a Regeneração,
a Sabedoria e as Virtudes Libertadoras. Por isto, no Sagrado
Alcorão, os Jardins
e a Água
aparecem coligados. Não há Jardim sem Água nem pode haver
Água sem Jardim. Mas, os Jardineiros somos nós! Enfim, não
devemos nos esquecer de que, no desenvolvimento dos Elementos, a Água
é o Terceiro dos Quatro Elementos, depois do Fogo e do Ar, e, Alquimicamente,
simboliza a Purificação (Albedo Alquímico). Nigredo (Morte
Mspiritual) –› Albedo (Purificação) –›
Citrinitas (Despertar) –› Rubedo (Illuminação).
E como explicou Helena Petrovna Blavatsky (31 de julho de 1831 – 8 de
maio de 1891) na sua Doutrina Secreta,
Fogo, Água e Ar formam a Trindade Cósmica Primordial.
Moléculas
de H2O
(Como as conhecemos na Terra)
E
assim, em um certo sentido, o Sagrado
Alcorão inteiro, conforme afirmei mais acima, mais oculta
do que revela, mais esconde do que mostra. Lê-Lo e aplicá-Lo
ipsis litteris e ipsis verbis poderá levar a acontecimentos
desastrosos, que causarão sofrimentos e grandes prejuízos (físicos,
morais, materiais, emocionais, individuais e coletivos). Não há
exemplo contemporâneo mais flagrante do que o terrorismo internacional
fundamentalista e fanático, que tem ceifado milhares de vidas em todos
os quadrantes da Terra. Todavia, eu não tenho a menor dúvida
de que os nossos irmãos terroristas acabarão compreendendo o
erro que estão cometendo em Nome de Allah e da sua fé, e que
esta amargura planetária passará. Isto não é um
devaneio nefelibático; é uma certeza discipular. No fundo, em
termos esotéricos, o terrorismo é um resquício ou resíduo
devocional-fideísta às avessas, ainda frondejante, como outros
vestígios, restos ou sobras da Era de Piscis, que está
concluída. Nada chega ao fim de supetão. Como disse Martinho
da Vila, a coisa toda é e anda devagar,
devagarinho,
quase
parando! Quanto a tudo isto, os governantes do mundo precisam compreender
que o terrorismo-horrorismo não será solucionado com retaliações,
revides, agressões, represálias, vinganças e mais matanças
– sejam indiscriminadas e sem querer, sejam discriminadas e querendo.
Tiros não acabam com tiros, bombas não acabam com bombas, fanatismo
não acaba com fanatismo, mortes não acabam com mais mortes.
Terrorismo não acaba com vindita, desagravo ou desforra! Isto, mais
do que uma ilusão, é uma impropriedade estupidificante. No fundo,
tudo isto é fratricídio! Somos irmãos a matar irmãos,
porque somos todos filhos de um mesmo Pai e de uma mesma Mãe! Tudo
está associado, interligado, interconectado. Ou compreendemos isto
ou nos infelicitaremos e nos desgraçaremos todos! Considerando a nossa
História recente, haverá triângulo mais exemplificativo
desta compreensão, que pôs fim ao apartheid (política
de segregação racial da África do Sul), do que República
da África do Sul–Nelson Madiba Rolihlahla Mandela–Frederik
Willem de Klerk? Pensando nisto tudo, me vieram à cabeça as
seguintes questões: para nos amargurar, será que não
serão suficientes os terremotos, os tsunamis, os furacões,
os tornados, os temporais, as inundações, as avalanches, os
afundamentos e os colapsos, os deslizamentos ou escorregamentos de terra,
os vulcões, os fluxos piroclásticos, as sopas de lama tóxica,
o aquecimento global com conseqüências imprevisíveis, as
epidemias e as pandemias, as ondas de calor, os incêndios florestais,
as quedas de meteoros, as rajadas violentas de vento etc.? Será isto
pouco? Queremos sofrer mais, e, por isto, toma de terrorismo? Queremos sofrer
um pouco mais, e, por isto, toma de contraterrorismo? Repetindo: terrorismo
não acaba com vindita, desagravo ou desforra! Se acabasse, já
teria acabado. O que se vê é que, ao se desarticular um grupo
ou uma célula terrorista aqui, brotam não sei quantos ali, lá
e acolá! Até parecem o cordão dos puxa-sacos, uma passarinhada
de papagaios de pirata ou uma choldraboldra de mensalocratas e de petroleocratas!
Cada vez aumentam mais...
Segunda:
o Profeta Muhammad – que a misericórdia e as bênçãos
de Allah estejam sobre Ele – não foi o último Mensageiro
que a Humanidade conheceu, no sentido de que não virá mais nenhum.
O próprio Sagrado
Alcorão reconhece diversos Mensageiros que O antecederam,
como foi o caso, por exemplo, de Abraão, de Lot, de Xuaib, de Noé,
de Jonas, de Elias e de Issa. Por exemplo, na Surata Yunus,
Versículo 47, está afirmado: Cada
povo teve seu Mensageiro; na Surata Ar
Ra'd, Versículo 38 está asseverado: A
cada época corresponde um Livro; na Surata Al
Isrá, Versículo 77, está declarado: ... Mensageiros
que havíamos enviado antes de ti...; e na Surata Ar
Rum, Versículo 47, está dito: Antes
de ti, enviamos Mensageiros aos seus povos, que lhes apresentaram as evidências.
Logo, se Muhammad teve predecessores, oportunamente, terá sucessores
(maiores e menores, pesos pesados, pesos-penas e pesos-minhocas, e com Missões
específicas). As Coisas Divinas descem, digamos assim, de acordo com
a época, com o ciclo em manifestação e com a compreensão
da Humanidade. Causa, efeito, necessidade e oportunidade são os agentes
regularizadores e convenientes desta descida, que está atrelada e é
dependente do Raio prevalente. Não há extemporaneidade; há
tempo para tudo. Se a compreensão atlante foi superior à compreensão
lemuriana, certamente foi inferior à compreensão ária.
A próxima Raça-raiz que virá no futuro estará
em um nível tão avançado de conhecimento, que as antigas
Religiões da 2ª Via epocalmente úteis (Judaísmo,
Budismo, Catolicismo e Islamismo) terão que ser reformuladas ou fundidas
em uma só (o que é o mais provável e o que deverá
acontecer). Isto, de certa forma, já está se tornando patente
nesta Era de Aquarius que estamos vivendo. Basta observar com atenção,
por exemplo, no caso do Catolicismo, o que o Papa Francisco anda implementando
e dizendo por aí aos quatro ventos. A Cúria Vaticana, de maneira
geral, retrógrada e preconceituosa, está com os cabelos em pé,
pois, se crê acima
do Papa e do episcopado universal! Os meios de comunicação não
cessam de falar da oposição que o Papa Francisco encontra entre
os seus mais imediatos colaboradores. Na verdade, simbolicamente,
o fato é que, nesta Era de Aquarius, os ponteiros do relógio
tenderão a girar no sentido anti-horário. Tudo isto resultará
em Liberdade sem adjetivos, sem imposições, sem dependências,
sem preconceitos e, particularmente, sem céus e sem infernos. Aprenderemos,
definitivamente, que somos responsáveis por tudo. E eu, aqui, quietinho
no meu cantinho, só posso desejar vivamente e augurar: que assim seja!
Terceira:
os Iniciados costumam se referir a Deus como Aquilo
Incognoscível ou Aquele Inconhecível de Que ou de Quem nada
se pode falar. Logo, quando o Sagrado
Alcorão se refere a Allah como Clemente,
Misericordioso, Indulgente, Prudente, Sapientíssimo, Onipotente, Agraciador,
Onisciente etc., isto, na realidade, é um almejo sincero
do Coração, e, portanto, uma espécie de transferência
categorial e espiritual antropomórfica, pois, a consciência humana,
originariamente e em seu imo – in Corde – é Divina.
In potentia, Homo Deus est, só que, quase generalizadamente,
ele (ainda) não sabe! Seja como for, Clemência, Indulgência,
Complacência, Misericórdia, Prudência, Sapiência,
Onipotência, Agraciação e Onisciência não
se coadunam nem combinam com punição, castigo, impiedade, desvalimento,
intransigência, rancor, vingança, talionato e exterminação.
Estas coisas (ainda) são humano-plexo-solarizadas, não Divinas.
Se acontecesse o inacontecível fato de que a Divindade viesse a cometer
um ato vingativo, punitivo ou desconforme, por menor que o possamos conceber,
o Universo entraria em colapso, e, aí, sim, teria início mesmo
o Big Crunch (Grande Colapso). A antonímia-contradição
Deus-premiador versus Deus-punidor – seja no sentido de gradação,
seja no sentido de reciprocidade – foi (e, ainda, de certa forma, continua
prevalecendo) uma necessidade educativo-coibitivo-impositiva, isto é,
um argumento baculino que, desprezando a razão e empregando a força,
apelou (e continua apelando) para a fé temerosa. Para a Divindade,
coisas dissonantes são inteiramente impossíveis. Isto só
cabe na mente humana, que ainda é, acima de tudo, cavernosa, limitada,
preconceituosa e intolerante.
Quarta:
o Clemente e o Misericordioso Allah de todos nós, de nossos Corações,
sob nenhum aspecto, deve ser temido, mas, amado. Somente amado. Sempre amado.
Acima do que quer que seja amado. Por que temer Aquilo
ou Aquele
que é Clemente, Misericordioso, Prudente, Sapientíssimo, Complacente,
Onipotente, Agraciador, Onisciente et cetera? Isto não é
conceptível. O Discernimento, a Libertação e a Ascensão
não virão pelo temor a Allah nem por qualquer tipo de temor.
Isto é inteiramente impossível.
Cristãos, judeus e muçulmanos, com medo do inferno, rezam; mas,
se realmente soubessem os Segredos de Deus, não plantariam as mesquinhas
sementes do medo e da súplica. [In: Rubaiyat,
Omar Khayyam; tradução (ligeiramente editada por mim) de Alfredo
Braga.]
Quinta:
usar a fé, a religião e uma idéia política –
qualquer fé, qualquer religião e qualquer idéia política
– como alavancas justificantes para promover atos de terror e cometer
fratricídios é, no mínimo, uma abominação
execrável, repulsiva e absurda, porque, na realidade, é muito
mais e muito pior do que isto. Mas, como a Inquisição passou,
o terrorismo também passará. Não se mata uma Pheretima
havayana, quanto mais um ser-irmão-humano! Enfim, eu não
tenho qualquer dúvida de que os senhores terroristas do ad-Dawlat
al-Islamiyah e do ama'atu Ahlis Sunna Lidda'awati wal-Jihad, por
exemplo, oportunamente, haverão de compreender isto. Allah não
se compraz com degolas, destruições e sangue! Se aprovasse estas
coisas e se se deleitasse com elas, como poderia ser Allah?
Crianças-soldados
do ad-Dawlat al-Islamiyah
(Como isto pode ser possível?)
Eu
só posso concluir este estudo dizendo: não há o eu-aqui
e o ele-lá; somos todos Um. O perdão das ofensas será
a tônica fundamental da Era de Aquarius. Não há
essa separação-desunião-divisão extranatural e
extravagante de Oriente e Ocidente, de acima do Equador e abaixo do Equador,
de árabes e judeus, de sem-solidéu e com-solidéu, de
devotos e ateus, de escolhidos e rejeitados, de abençoados e malditos,
de carecas e cabeludos, de obesos e desembarrigados, de Bíblia Sagrada
e Sagrado Alcorão,
de Issa e Muhammad etc. Só há o Homo Universalis
Divinus et Æternus. Como disse Protágoras (Abdera, cerca
de 490 a.C. – Sicília, cerca de 415 a.C.), o
homem é a medida de todas as coisas: das coisas que são, enquanto
são, e das coisas que não são, enquanto não são.
As Forças da LLuz
Illuminarão
a Humanidade. O Espírito de Paz se difundirá por todo o Planeta.
O Espírito de Cooperação unirá os homens em uma
só Vontade Fraterna. A Grande Loja Negra e o império do mal
serão deletados. Está feito. Está selado. Para sempre.
A.'.U.'.M.'.
Que haja Paz!
Música
de fundo:
Surat
Al-Masadd
Interpretação: Al-Hussayni Al-'Azazy (with Children)
Fonte:
http://quranicaudio.com/quran/55
Páginas
da Internet consultadas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nigredo
http://www.dicionariodesimbolos.com.br/agua/
http://www.dicionariodesimbolos.com.br/j/
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Water
_molecule_rotation_animation_large.gif
http://cliparts.co/clipart/3428896
http://www.fflch.usp.br/df/opessoa/FiFi-14-Cap09.pdf
http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/
hbase/relativ/ltrans.html
http://www.whatitequals.com/variables/lorentz-factor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fator_de_Lorentz
http://www.barenakedislam.com/2015/01/13/islamic-state
https://www.jihadwatch.org/2014/11/islamic
-state-training-children-to-be-jihad-killers
https://www.google.com.br/search?q=islamic+state
http://br.depositphotos.com/74857069/
stock-illustration-stamp-web-icon.html
https://pixabay.com/pt/photos/heart%20hands/
http://proscreensurveys.com/author/doncuniff/
http://cliparts.co/clipart/2585000
http://www.ibamendes.com/2011/04/
aristoteles-e-justificacao-da.html
http://www.culturabrasil.org/zip/alcorao.pdf
Direitos
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as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
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