Tempos
tumultuados! Tempos de conflitos! Tempos de desconcórdias! Tempos
de ofensividades! Tempos de separatividades! Tempos de desirmandades! Tempos
de fanatismos! Tempos de terrorismos! Tempos de assassinatos! Tempos de
medo! Tempos de mudanças! Por isto, esforçada, diligente e
acuradamente, decidi reler, reestudar e comentar (utilizando muitos conhecimentos
que aprendi nas obras publicadas por Alice Ann Bailey, e recebidos telepaticamente
do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria
Eterna) o Sagrado
Alcorão (o Livro Sagrado do Islamismo) – que vem
sendo o centro da cultura islâmica, dos movimentos filosóficos
e de todas as atividades intelectuais muçulmanas ao longo de catorze
séculos (na 38ª Surata, Versículo 29, está escrito:
Eis o Livro que
te revelamos, para que os sensatos recordem seus versículos e neles
meditem) – pela 3ª vez, e discutir iniciaticamente
alguns versículos que possam gerar dúvidas de compreensão,
má interpretação, contradições, interpolações,
fabulações irreais ou erros conceituais inadvertidos por parte
de muçulmanos e de não-muçulmanos. Não devemos
esquecer que todas as Religiões da 2ª Via (Judaísmo,
Budismo, Catolicismo e Islamismo) são e estão subdivididas
em duas partes: uma aberta, comum, para o público em geral; a outra,
Oculta, Iniciática, Libertadora, pouco conhecida e, muitas vezes,
negada. E, no que concerne ao Islã (palavra que significa submissão
incondicional à vontade de Allah), ele é uma religião
de misericórdia para todas as pessoas, muçulmanas e não-muçulmanas.
Quanto a isto, diz-se que o Profeta teria afirmado: Cuidado!
Quem quer que seja cruel e duro com uma minoria não-muçulmana,
restrinja seus direitos, a sobrecarregue com mais do que possa suportar
ou tome dela qualquer coisa contra sua vontade, eu [Profeta
Muhammad] apresentarei
queixa contra essa pessoa no Dia do Juízo. Em uma época
em que os muçulmanos estavam sendo torturados até a morte,
na então pagã Meca, os judeus sendo perseguidos na Europa
cristã e vários povos sendo subjugados devido à sua
raça ou casta particular, o Islã conclamou ao tratamento justo
de todos os povos e de todas as religiões, devido aos seus princípios
misericordiosos que deram à Humanidade o direito à sua Humanidade.
Portanto, confundir as diversas formas de terrorismo fanático e fanatizador
que vem assolando e agoniando o mundo com o Islã, mais do que uma
injustiça, é um erro de avaliação que precisa
ser consertado. O Islã e a imensa maioria dos muçulmanos são
pessoas de bem e não merecem a pecha de violentas, cruentas e sangrentas.
Muito ao contrário. Este estudo, além do seu objetivo principal,
tem o objetivo subsidiário de tentar repor a dignidade do povo islâmico,
irmão mais velho do Ocidente, no seu devido lugar. Particularmente,
com humildade, peço ao Senhor Donald John Trump, candidato republicano
à eleição presidencial americana de 2016, que reveja
sua posição quanto ao povo islâmico, que não
representa um perigo para os Estados Unidos da América e, majoritariamente,
não acredita nem apóia a jihad terrorista intolerante-fanático-sangrenta,
mas, pratica a Jihad Espiritual, no sentido de empenho-esforço-luta,
mediante a vontade pessoal, de buscar e conquistar a fé perfeita
e de alcançar a libertação interior. Este seu preconceito
contra o Islã, Senhor Trump, é inteiramente contrário
aos valores fraternos, libertadores e democráticos dos Estados Unidos,
à irmandade-unicidade homossapiensiana, à boa vontade
mundial e aos próprios interesses e princípios norteadores
de uma estabilidade harmoniosa e da segurança nacional americana.
Atitudes e ações restringentes, separatistas e isolacionistas
só fomentam o ressuscitamento de comportamentos intolerantes, fascistas
e xenofóbicos, e isto é o que a Humanidade menos precisa nesta
quadra tão complicada que está vivendo. Enfim, Senhor Donald
Trump, recorde o início da letra da música The House I
Live In, de autoria de Earl Hawley Robinson (1910 – 1991), e
gravada, em 1945, por Frank Sinatra:
What
is America to me?
A name, a map or a flag I see.
A certain word – Democracy!
Para
realizar este estudo, utilizei a tradução alcorânica
de Samir El Hayek, que pode ser consultada na fonte digital do Centro Cultural
Beneficente Árabe Islâmico de Foz do Iguaçu, cujo endereço
eletrônico é:
http://www.culturabrasil.org/zip/alcorao.pdf
Estudando o Sagrado
Alcorão
Surata
Hijr,
Versículo 17: E
o protegemos de todo demônio maldito...
Comentário:
Os Iniciados sabem que todos os demônios
malditos somos
nós quem os criamos, e deles nos tornamos grandes amigos. Sabe por
quê? Porque adoramos um desvãozinho!
Surata
Hijr,
Versículo 21:
... proporcionalmente.
Comentário:
Os Iniciados sabem que, no Universo tudo está de acordo com a proporcionalidade,
com a harmonia e com a necessidade. As desproporcionalidades, as desarmonias
e as desnecessidades são por nossa conta. Por quê? Porque ainda
somos sesquipedalmente boçalirantes
(= boçais + delirantes + ignorantes)!
Surata
Hijr,
Versículos 38: ...
término prefixado.
Comentário:
Os Iniciados sabem que nunca houve começo nem jamais poderá
haver um fim. Todavia, os diversos ciclos cósmicos começam
e terminam. E recomeçam e tornam a terminar... Indefinidamente.
Surata
Hijr,
Versículos 43 e 44: ...
No inferno... há sete portas...
Comentário:
Os Iniciados sabem que há Sete Chakras
(ou Centros) Maiores ou Principais: Muladhara,
Svadhisthana, Manipura, Anahata, Vishuddha, Ajna e
Sahasrara.
Enquanto Suas
Portas permanecerem fechadas, simbolicamente, estaremos metidos no inferno
(que criamos com a nossa ignorância).
Surata
Hijr,
Versículo 78:
E os habitantes da floresta eram injustos...
Comentário:
Os Iniciados sabem que os injustos são todos os inocentes úteis
que foram arrebanhados pelas Forças Negras e que se tornaram servidores
da causa dos Irmãos da Grande Loja Negra. Floresta,
neste Versículo, entre outras coisas, simboliza escuridão,
prisão e incompreensão. Floresta
Caverna. É exatamente o lugar em que estão metidos os terroristas
da contemporaneidade, e que, ao morrerem, farão companhia ao Dezoito
e aos seus delirantes seguidores... na Oitava Esfera! Para todos esses nossos
irmãos, eu desejo Compreensão Libertadora e Paz Profunda!
Mas, veja, por exemplo, a que ponto poderá chegar a insanidade dos
sacristas da G.'. L.'. N.'.: a Alemanha Nazi estava derrotada; Adolf Hitler
(20 de abril de 1889 – 30 de abril de 1945) se suicidou. Paul Joseph
Goebbels (29 de outubro de 1897 – 1º de maio de 1945) e a sua
mulher, Johannna Maria Magdalena “Magda” Goebbles (11 de novembro
de 1901 – 1º de maio de 1945), depois de terem matado os seus
seis filhos com cianeto [cianeto de potássio – KCN (é
o íon cianeto, CN-, que causa a intoxicação,
pois, ao reagir com a hemoglobina, impede o transporte de oxigênio
aos tecidos, e acarreta morte rápida)], imitaram o Führer e
se suicidaram também. A justificativa para o suicídio de Magada
foi: Um mundo sem o
Nacional Socialismo não é um mundo para ser vivido. Se
você aplicar um mutatis mutandis nesta sentença absurda,
compreenderá o absurdo que leva os terroristas a agirem da forma
como agem – devastando, assassinando e se suicidando.
|
|
Joseph
Goebbel |
Magda
Goebbles |
Surata
Hijr,
Versículo 85:
... a Hora é infalível.
Comentário:
Os Iniciados sabem que a Hora
é o instante exato,
útil, necessário e educativo em que uma compensação
(qualquer que seja ela) tem início. Há três formas básicas
para compensarmos os erros do passado e do presente: pela dor, pelo amor
e pela compreensão fraterna e solidária. A escolha e tão-somente
nossa. Compreensão fraterna e solidária
Serviço altruísta, misericordioso e categórico. Quando
penso nisto, me lembro do trabalho de Alice LaTrobe Bateman, mais conhecida
como Alice Ann Bailey (16 de junho de 1880 – 15 de dezembro de 1949),
que, de 1919 a 1949, publicou 24 livros telepatizados pelo Mestre Ascensionado
Djwhal Khul, um dos criadores da Sociedade Teosófica, ao lado de
El Morya Khan e de Kut Hu Mi. Enfim, haveremos de compreender que somente
por meio da Humanidade será possível implementar o Plano Divino.
Somos todos Um! Quando ferimos e assassinamos um ser humano ferimos e assassinamos
a Humanidade inteira; quando salvamos e auxiliamos um ser humano salvamos
e auxiliamos a Humanidade inteira.
Surata
An Nahl,
Versículo 1: ...
não trateis de apressá-los.
Comentário:
Os Iniciados sabem que uma das principais qualidades que um Discípulo
deverá aprender a cultivar é a paciência.
Surata
An Nahl,
Versículo 8:
E [Allah] (criou)
o cavalo, o mulo e o asno para serem montados e para o vosso deleite, e
cria coisas mais, que ignorais.
Comentário:
Os Iniciados sabem que, assim como os Mestres da Hierarquia da Grande Loja
Branca de Sirius são os nossos Irmãos Maiores, os animais
são os nossos Irmãos Menores. Na verdade, a Humanidade é
a protegedora do Reino Animal.
Surata
An Nahl,
Versículo 22:
... quanto àqueles que não crêem na Outra Vida...
Comentário:
Os Iniciados sabem que apenas crer
na Outra Vida
religiosa e fideisticamente é insuficiente. Isto foi conveniente
e teve um certo cabimento em Pisces,
mas, em Aquarius,
é malpropício e inoportuno. Se fosse suficiente e satisfatório,
o mundo não estaria de pernas para o ar e a trouxe-mouxe, como, quase
generalizadamente, está na contemporaneidade, com tantos desajustes,
desalinhamentos e desarrumos, que até já perdemos a conta
de quantos são, e quais são os menos-piores
e os mais-piores, os
mais xexelentos e os menos xexelentos. Só Iniciaticamente poderemos
conhecer e realizar que a Vida é Una, e, portanto, que não
há, propriamente, uma Outra
Vida, mas,
sim, uma Vida Universal, que a conhecemos relativamente e, quase unanimemente,
deformada, isto é, de acordo com as nossas experiências pregressas,
com a nossa cultura espiritual adquirida e com algumas Iniciações
que já recebemos (e que esquecemos). Segmentar a Vida Universal em
Esta Vida e a Outra
Vida é
tentar fracionar o que não pode ser dividido. E mais: se existissem
várias Vidas independentes umas das outras, não teríamos
uma responsabilidade cósmica unificada sobre nenhuma delas! A multiplicidade
– de certa forma, em um sentido oculto e com uma finalidade precípua
e insubstituível – é apenas aparente, o que causa, nos
desavisados, a ilusão de cara e coroa e de hoje e amanhã,
isto é: de eu-mesmo e do outro. Mas, tudo é Um. Não
há cara e coroa, não há hoje e amanhã e não
há eu-mesmo e o outro. Há mesmoutridade.
Mesmoutridade
Surata
An Nahl,
Versículo 25: Carregarão
consigo todos os seus pecados... e parte dos pecados daqueles que, tolamente,
eles desviaram.
Comentário:
Os Iniciados sabem que, no que concerne ao induzimento ao erro, não
há responsabilidade parcial; a responsabilidade é integral.
Surata
An Nahl,
Versículo 35:
Acaso, incumbe aos Mensageiros algo além da proclamação
da lúcida Mensagem?
Comentário:
Os Iniciados sabem que não somos responsáveis pelas opções
e pelos atos alheios, mas, por outro lado, não há Libertação
(Salvação)
Individual. No final da Estrada-sem-final,
ou todos ou nenhum. Se somos todos-Um,
então, somos todos-Um!
Surata
An Nahl,
Versículo 37:
Allah não ilumina aqueles que se têm extraviado...
Comentário:
Os Iniciados sabem que a Illuminação
é um processo seqüencial que deriva de esforço-mérito
pessoal. Ninguém pode(rá) Illuminar
ninguém de araque, a bangu ou no vai que é mole, ainda que
as Iniciações que porventura venhamos a merecer receber sejam
todas conferidas por Seres Illuminados,
que sabem direitinho se podemos (se estamos aptos) ou não a receber
uma determinada Iniciação. Logo, Iniciação não
se pede nem se quer; faz-se por merecer.
Surata
An Nahl,
Versículo 42:
São aqueles que perseveram...
Comentário:
Os Iniciados sabem que, alvissareiramente, quem perseverar, indubitavelmente,
na Hora aprazada, encontrará. Isto não é uma promessa;
simplesmente, é o resultado-conseqüência do funcionamento
harmônico da Lei. Não há transbordamento do esforço-mérito
para um inexistente nada. O esforço-mérito, no Tempo –
que é e não é tempo – gera sempre uma resposta
concertada, oportuna e determinada. 32
+ 42 = 25! Você
já reparou que, teosoficamente, 25
7? 25 2 + 5 = 7. E 7
1, porque 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 28
2 + 8 = 10 1 + 0 = 1. Então,
em outra dimensão, 25
1! O filósofo e matemático grego jônico Pitágoras
(cerca de 570 a.C. – cerca de 495 a.C.) sabia isso muito direitinho!
Muito melhor do que eu, que, praticamente, não sei nada.
Surata
An Nahl,
Versículo 45:
... cujas sombras se projetam ora para a direita ora para a esquerda...
Comentário:
Os Iniciados sabem que somos a nossa sombra e a nossa sombra é exatamente
cada um de nós, como cada um de nós pensa e é. Como
isto poderia ser diferente? Queiramos ou não, em qualquer lugar que
estejamos, nossa sombra influi e interfere com as outras sobras presentes,
e as outras sobras presentes influem e interferem na nossa. Afetamos tudo
e somos afetados por tudo!
Surata
An Nahl,
Versículo 51:
... somos um Único Allah! [Sublinhado
e negrito meus.]
Comentário:
Os Iniciados sabem que, necessariamente, a Unidade é finita, porém,
é ilimitadamente múltipla, mas, o ilimitado multíplice
é Um (Unidiversidade).
A Vida Una, por todo o Universo, obrigatoriamente, tem que se manifestar
através do múltiplo. Por isto, in potentia, somos
todos Deuses, porque todos nós somos filhos da Vida Una! Se, absurda
e impossivelmentemente,
a Vida Una não se manifestasse através da multiplicidade...
Portanto, em um sentido profundamente oculto e esotérico, somos todos
um Único Allah! Então, como deixou escrito Omar Khayyam nos
seus Rubaiyat, se
em teu Coração cultivaste a Rosa do Amor, quer
tenhas procurado ouvir a Voz de Deus ou esgotado a taça do prazer,
a tua vida não foi em vão. (Tradução
de Alfredo Braga, ligeiramente editada por mim.) Tudo o que foi dito neste
comentário reforça e enfatiza o que eu tanto tenho dito: todo
homicida é potencialmente um suicida e todo suicida é potencialmente
um homicida. Os nossos irmãos terroristas haverão de compreender
isto. Só espero que não seja tarde demais, porque há
um ponto em que...! Ou vencemos e ultrapassamos a preconceituosa, medíocre
e disjuntiva Grande Heresia da Separatividade ou seremos entropizados
por ela. Antes de sermos muçulmanos, judeus, católicos, budistas,
árabes, americanos, franceses, brasileiros, iraquianos, iranianos,
afegães, aborígines, comanches, cherokees, esquimós,
negros, brancos, homens, mulheres, ateus, religiosos, aiatolás, padres,
monges, santos, pecadores, ilustrados, incultos etc.
somos cidadãos do Universo!
Unidiversidade
Surata
An Nahl,
Versículo 93:
Por certo que sereis interrogados sobre tudo quanto tiverdes feito.
Comentário:
Os Iniciados sabem que o Grande Interrogador somos nós próprios.
Na verdade, cada um de nós julga, por assim dizer, seus próprios
atos, e se compromete, em uma próxima encarnação, a
compensar o que suportar ser compensado. Realmente, não assumimos
compromissos os quais não teremos condições de cumprir.
Não há impingidela. O busílis é que, muitas
vezes, pelos mais variados motivos, não cumprimos aquilo que nos
comprometemos a cumprir! E o algodão, a lã ou o linho a ser
fiado na roca vai aumentando!
Continua...
Música
de fundo:
Surat
Al-Inshirah
Interpretação: Al-Hussayni Al-'Azazy (with Children)
Fonte:
http://quranicaudio.com/quran/55
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.alfredo-braga.pro.br/poesia/rubaiyat.html
https://pt.dreamstime.com/fotos-de-stock-royalty-free-
rede-dos-povos-ligaes-de-comunicao-image16288008
http://giphy.com/gifs/once-upon-a-time-ouat
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Magda_Goebbels
https://www.lovethisgif.com/image/50537/delirium-of-
choicethe-45-tabs-open-and-43-nearly-identical-gray-...
http://www.culturabrasil.org/zip/alcorao.pdf
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