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Nota:
1. Já
decidi. Daqui a zilênios,
se eu merecer, quando soar a Santa Hora, não aceitarei a última
Iniciação. Enquanto for necessário, ficarei ao lado
da(s) Humanidade(s), onde quer que seja, onde for necessário. Sei
que longíssimo estou de ser digno, apesar de saber que não
sou indigno. Mas, até lá, muita depuração precisa
ser feita. Em meu Coração, este compromisso está selado.
Observação:
Os três
corpos ou formas búdicas são denominados:
I. Nirmanakaya.
II. Sambhogakaya.
III. Dharmakaya.
O primeiro (Nirmanakaya)
é aquela forma etérea que ele assumiria quando, abandonando
o corpo físico, aparecesse no corpo astral – tendo a mais todos
os conhecimentos de um Adepto. O Bodhisattva
desenvolveu-o em si mesmo à medida que avançou no Caminho.
Tendo chegado à meta e recusado a fruição da recompensa,
permanece na Terra como um Adepto; quando morre, em vez de entrar para o
Nirvana,
fica no Corpo Glorioso que para si teceu, invisível à Humanidade
não-Iniciada, para velar por Ela e protegê-La.
Sambhogakaya
(literalmente 'Corpo de Compensação') é o mesmo Nirmanakaya,
mas com o brilho adicional de Três Perfeições, uma das
quais é a obliteração de todas as preocupações
terrenas.
O corpo Dharmakaya
é o de um Buddha
completo, isto é, não é corpo nenhum, mas o Sopro Ideal;
a consciência imersa na Consciência Universal ou a alma despida
de todos os atributos.
Uma vez tornado um Dharmakaya,
um Adepto ou Buddha
abandona toda a possível relação com a Terra (inclusive
pelo pensamento). Assim, para poder auxiliar a Humanidade, um Adepto que
adquiriu o direito ao Nirvana,
falando misticamente, pode volitivamente renunciar ao Corpo Dharmakaya;
guarda, do Sambhogakaya,
apenas os grandes e completos Conhecimentos (SOPhIa),
e fica no seu Nirmanakaya.
A Escola Esotérica ensina que o Senhor Buddha,
com vários dos seus Arhats
(termo sânscrito que
designa um ser de elevada estatura espiritual – o Digno, Aquele que
merece Louvores Divinos), é um Nirmanakaya
deste gênero.
Esta
observação foi editada da fonte: A
Voz do Silêncio. Helena Petrovna Blavatsky. (Tradução
de Fernando Pessoa).
http://www.sociedadeteosofica.org.br/biblioteca/livros/voz.htm
Páginas
da Internet consultadas:
http://inventariossingular.blogspot.com/
2011/02/rose-for-emily.html
http://freikado.blogspot.com/
2010/08/solidao.html
Fundo
musical:
Young
at Heart
Música: Johnny Richards
Letra: Carolyn Leigh
Interpretação: Frank Sinatra
Fonte:
http://www.dilandau.eu/download_music/
young-at-heart-frank-sinatra-1.html