RUÍDOS E SILÊNCIO

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

Tantos são os ruídos,

que nos esquecemos da Quieteza.

Tantos são os alaridos,

que já não ligamos para a Beleza.

 

Dia-a-dia... todo o tempo...

ora roda-viva... ora corre-corre...

o relógio não pára, a vida escorre.

 

Chega o tempo de partir!

Agora, outro é o sentir...

no Tempo que é e não é tempo!

 

não como algo insuportável,

mas como uma espécie de nução

agradável, desejável e transmutável.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Canto gregoriano de fundo:

De Profondis
Interpretação: Coro de monjes do Monastério Beneditino de Santo Domingo de Silos