REALIDADE-SEM-COMEÇO-NEM-FIM

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Os Dois Pobres

 

 

 

A Verdadeira Riqueza só surgirá quando descobrirmos o movimento da Realidade-sem-começo-nem-fim. Por isto, é muito importante estar só, por exemplo, sentado debaixo de uma árvore não com um livro ou com um companheiro só e simplesmente observar. Observar a queda de uma folha, ouvir o murmúrio da água, escutar o canto do pescador, observar o vôo de uma ave e o mais importante: observar os nossos próprios pensamentos, que atravessam o espaço da mente em rápida sucessão. Se formos capazes de estar sozinhos e observar as coisas, descobriremos Maravilhosas Riquezas, que nenhum Governo poderá tributar, que nenhuma ação humana poderá corromper e que jamais poderão serão destruídas. [In: A Cultura e o Problema Humano (título do original: This Matter of Culture), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]

 

 

Lei da Gravitação Universal
(Isaac Newton)

 

 

 

Lei da Gravitação Universal

 

 

 

Lei da Gravitação Universal

 

Dois corpos puntiformes m1 e m2 se atraem, exercendo entre si forças de mesma intensidade F1 e F2, proporcionais ao produto das duas massas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância (r) entre elas.

G = Constante Gravitacional = 6,67 X 10–11Nm2/kg2

m1 e m2 = massas dos corpos que se atraem entre si

r = distância entre os dois corpos

 

 

 

Eu queria ficar rico,

de marré, marré, marré,

e me empenhei até o fim.

Mas, nunca fiquei Rico,

porque jamais procurei

a Realidade-sem-começo-nem-fim.

 

Por isto, morri pobre,

de marré, marré, deci.

Este foi meu triste fim

repulsivo, salobre

porque jamais me importei

com a Realidade-sem-começo-nem-fim.

 

Confesso: sempre tive medo

de estar ou de ficar só.

Uma idiossincrasia chinfrim,

que, na vida, me reteve quedo.

Por isto jamais me interessei

pela Realidade-sem-começo-nem-fim.

 

 

 

O Pobre

O Pobre

 

 

 

Música de fundo:

De Marré, Marré, Marré
Interpretação: Conjunto e Coro Infantil CBS

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=qvJlT1qgRBQ

Observação:

Rafael Galvão explica que, muitas vezes, as letras das cantigas de roda em português não fazem qualquer sentido, pois, se destinam mais a produzir uma onomatopéia (formação de uma palavra a partir da reprodução aproximada, com os recursos de que a língua dispõe, de um som natural a ela associado) do que a ser uma tradução literal. A maioria dessas canções e cantigas é um arranjo ou uma adaptação de canções francesas, portuguesas e européias de modo geral, trazidas a nosso uso desde priscas eras, com maior afluxo no século XIX. As traduções são, às vezes, curiosíssimas, e um bom exemplo disto é a canção Je suis pauvre, pauvre, pauvre, du Marais, Marais, Marais, je suis riche, riche, riche, d’la Mairie d'Issy, que virou Eu sou pobre, pobre, pobre, de marré, marré, marré, eu sou rica, rica, rica, de marré, deci. (Marais e Mairie d'Issy são dois bairros de Paris.)

Fonte:

http://www.rafael.galvao.org/2004/01/a-historia-de-marre/

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.myparisagency.com/

https://www.dicasparis.com.br/2015/06/
bairro-le-marais-em-paris-franca.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Esta%C3
%A7%C3%A3o_Mairie_d%27Issy

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_
gravita%C3%A7%C3%A3o_universal

https://gifer.com/en/BpPa

http://tracooriginal.blogspot.com/l

http://natalia-levis-fox.blogspot.com/

 

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