Romildo Ribeiro Soares

Não tenha medo de declarar aquilo que Deus fala a seu respeito.

A tentação é algo que vem à vida de todas as pessoas; na vida de alguns vem como um furacão. Muitas pessoas estão em baixo desse furacão, mas o inimigo vem como um anjo de luz, e as pessoas acabam se iludindo achando que podem ceder à tentação, pois o caso delas é uma exceção. E o que eu posso fazer por elas? Quando Deus lhe dá autoridade, você tem que usá-la para interceder por outras pessoas ainda que todos digam não tem mais jeito. A sua oração pode salvar aquela pessoa; Deus pode ter misericórdia dessa vida pela sua oração. Portanto não desista, lute, tenha amor pelas pessoas que precisam de Deus, mas não sabem como achá-Lo. Deus não quer um aproveitador de situações, mas uma pessoa que se assemelhe ao caráter do Pai. Deus está precisando de intercessores.

Duvidar no Coração é o bastante para que todo o trabalho seja desperdiçado, impedindo, assim, a realização da obra de Deus.

Em tese, o Senhor revela o que quiser, pois não se pode proibir o Todo-Poderoso de fazer o que deseja. Agora, a Bíblia Sagrada diz explicitamente que todo dom espiritual só é dado e manifesto para uma finalidade coerente com as Escrituras, útil e proveitosa (1 Co. XII, 4-7). Diante disto, podemos afirmar que não é regra nem costume do Espírito Santo revelar a data ou as circunstâncias da morte dos salvos, pois a própria Palavra de Deus ensina que devemos vigiar sem descanso, pois não sabemos o dia ou a hora em que iremos encontrar com o Salvador, seja por Sua volta bendita, seja pela nossa partida (Mc. XIII, 32).

Aqueles que descobrem a importância que as palavras exercem em suas vidas, tornam-se, inevitavelmente, vitoriosos em todos os setores do viver. As palavras que pronunciamos produzirão o ambiente em que viveremos, em um futuro próximo. Elas, sem dúvida, nos governam. Somos hoje o que declaramos ser, consciente ou inconscientemente, em um passado próximo ou remoto. Se está no que pronunciamos a razão do nosso sucesso ou fracasso, podemos, então, emendar a nossa conversação para que nos dias vindouros venhamos a encontrar tempos fáceis e felizes. Quem não se corrige e não passa a falar positivamente descobrirá que de nada adianta tentar qualquer outro recurso para melhorar a sua vida. A palavra mal colocada – e é mal colocada aquela que não se alinha com a Palavra de Deus – sempre anulará as mais sinceras intenções. A pior época para se tomar uma decisão é quando se está passando por uma crise, como doenças, problemas financeiros, problemas conjugais etc. Nesta fase, a pessoa deixa a emoção falar e, quase sempre, confessa o oposto à declaração bíblica. Em qualquer situação, devemos confessar o que o Senhor nos ensina. Se não temos uma Palavra inspirada, devemos cerrar os lábios e buscar na Escritura a orientação. Toda palavra sem a unção do Senhor é nula e poderá ainda criar uma situação adversa.

O relacionamento familiar deve espelhar o relacionamento entre nós e o Senhor Deus, posto que podemos chamá-lo de Pai (Gl. IV, 6). Portanto, em um núcleo familiar, sempre haverá tempo e espaço para conversar sobre tudo, em que os filhos poderão dialogar com os pais acerca da educação que recebem. Naquilo que demonstrarem ter razão, certamente os pais de bom senso acatarão, mas jamais se deixarão levar pelos rumos deste mundo permissivo e inimigo dos valores de Deus (Fp. II, 15; Tg. IV, 4).

Não existe idade para fazer a obra de Deus, mas nem tudo o que fazemos para o Senhor é no altar. Por que você está tão preocupado com estar no altar? Cuidado, pois a vaidade e o desejo de exercer autoridade sobre o povo de Deus são as principais armadilhas que o diabo usa para derrubar os muito novos, tanto na fé (neófitos), quanto na experiência de vida (1 Tm. III, 6). A Bíblia usa a expressão 'sórdida ganância' para designar desejos mesquinhos e secretos que envolvem o ministério pastoral (1 Pe. V, 2). Eu comecei a trabalhar para o Senhor ainda bem jovem, mas nunca me preocupei em ocupar o altar de minha igreja. Evangelizava nos morros e nos subúrbios do Rio de Janeiro, na rua e nas praças. Na hora certa, o próprio Senhor Deus me pôs no altar, como acontecerá com você, se for plano dEle.

Nosso manual de conduta é a Bíblia Sagrada, nada mais. No único episódio em que os discípulos não conseguiram expulsar um demônio, o Senhor Jesus interveio e censurou severamente os discípulos (Mt. XVII, 14-21). Nunca mais eles agiram assim. Portanto, devemos fazer a obra de Deus em Nome do Senhor Jesus, pois isto basta (Lc. X, 19).

A pessoa que tem esse dom [a interpretação de línguas] compreende as línguas faladas, por meio de um entendimento que o Espírito dá. Não há dúvida de que é o Espírito Santo dando a interpretação. Se há alguma dúvida, é porque não vem do Senhor, pois Ele não é de confusão (1 Co, XIV, 33).

Não existe fórmula pronta para a obra de Deus, pois Ele mesmo guia Seus servos pela Palavra. É fundamental que a pessoa, à frente do ministério de libertação, esteja em total comunhão e sintonia com o Senhor, para agir sempre de acordo com Sua direção. O importante é repreender o mal, anulando tudo que tenha sido feito, no poder e na autoridade do Nome de Jesus (Lc. X, 19). Depois, é importante que a pessoa liberta seja imediatamente evangelizada, para evitar que o mal volte pior do que antes (Lc. Xi, 24-26).

Entendo que o Batismo com Fogo é o Batismo do Espírito Santo, pois em Atos II, 3 tal Batismo é descrito exatamente como de Fogo. Além disso, o livro de Atos deixa bem clara a mudança tremenda que aconteceu na vida dos Apóstolos, depois de tal Batismo. Não é impróprio dizer que eles foram energizados com Fogo, pois de medrosos e tímidos, passaram a falar do Senhor Jesus com toda intrepidez e ousadia (At. IV, 13, 29, 31; XXVIII, 31).

O texto bíblico sobre Jesus e a figueira está em Marcos XI, 12-14. O Senhor Jesus estava com fome e foi procurar figos em uma figueira, mas nada encontrou, porque não era tempo de figos. Aí, Ele amaldiçoou a figueira, que secou completamente do dia para a noite. A questão que deve incomodar você é que, aparentemente, o Senhor foi injusto com a figueira, pois ela não tinha culpa de não ter fruto, se não era tempo de figos. Acontece que a figueira estava coberta de folhas (v. 13), e aquele tipo de figueira só apresenta folhas quando dá fruto. No restante do tempo, ela fica seca, sem nenhuma folha. Esta passagem alerta as pessoas que fingem ser de Deus, fingem ter frutos espirituais, mas é só aparência. Na verdade, só têm 'folhas', mas nenhum fruto (Gl. V, 22-26). É preciso que cada um que veio para a vida de fé esteja pronto, pela Palavra, para dar os frutos que Deus espera, pois, do contrário, estão apenas se iludindo (Mt. VII, 21-27).

Na Bíblia Sagrada, o Senhor Deus muitas vezes se compara ao marido, enquanto Israel seria a esposa. No Novo Testamento, a figura é novamente usada, com o Senhor Jesus sendo o noivo e a Igreja, a noiva. Portanto, o adultério espiritual acontece quando a pessoa que se diz do Senhor admite comportamentos inadequados em relação ao compromisso que tem com Deus. Não é preciso ser idólatra para ser adúltero espiritualmente, basta 'flertar' com os valores deste mundo, inspirados pela idolatria (Is. XLII, 8).

Não é a crença do patrão que determina se o salário de seu empregado será ou não abençoado, mas a atitude do empregado. O Senhor Deus julga pessoas, individualmente, não empresas ou corporações. Se o trabalho que o empregado realiza é honesto e decente, não importa o que o patrão dele faz ou no que crê. Aliás, a Palavra exorta os servos cristãos a agirem com desvelo e sabedoria, a fim de honrarem o Senhor, honrando seu patrão (Ef. VI, 5ss; Cl. III, 22-25; Tt. II, 9-10; 1 Pe. II, 18-25). Agora, se o trabalho deste empregado está diretamente relacionado com a prática religiosa do patrão, aí ele é cúmplice das obras más do chefe e responderá por isto diante do Senhor.

Não é possível avaliar o tempo de existência do Universo em Genesis I, 1, embora alguns já tenham tentado. Ocorre que as genealogias da Bíblia não são exaustivas, isto é, elas não contém todas as gerações uma a uma, mas há saltos. O propósito das genealogias bíblicas é demonstrar a origem de um determinado povo ou de alguém especial, como o Senhor Jesus, por exemplo. O Novo Testamento ensina que não se deve usá-las para debates que não são conclusivos (1 Tm. I, 4; Tt. III, 9).

Há muito debate acerca dos eventos que assinalam a Escatologia. Existem várias correntes de interpretação, e a que adotamos, sem pretender esgotar o assunto, que é inesgotável, é a Pré-milenarista, em que o Senhor Jesus volta a este mundo atual, logo depois da Grande Tribulação, prende Satanás por mil anos e reina no trono de Davi, cumprindo as profecias dadas àquele monarca (1 Rs. VIII, 25). Depois destes mil anos, o diabo será solto e haverá a grande rebelião, culminando no fim do mundo e aí virá o Juízo Final, que marca o início da Eternidade.

Na Bíblia, nada é dito sobre os animais na eternidade, mas uma coisa é certa: toda a Natureza será redimida, transformada e liberta (Rm. VIII, 20ss). Só não é possível afirmar em que termos será esta redenção e se haverá ou não animais no céu. Em Isaías XI, 6-9, a Palavra fala de animais em Sião, que pode tanto ser a Eternidade, quanto o reinado milenar do Senhor Jesus, logo depois de Sua segunda vinda.

Anjos são seres celestiais e não têm gênero. Nós somos feitos homem e mulher para nos completarmos mutuamente, como a narrativa da criação do ser humano demonstra (Gn. II, 1-24). No Céu, não precisaremos procurar alguém para nos completar, pois seremos totalmente plenos no Senhor. Por isto, Jesus disse que seremos iguais aos anjos, isto é, sem gênero masculino ou feminino (Mc. XII, 25).

Não é o Batismo nem a freqüência à Igreja da Graça que levarão você para o Céu, mas a fé no Senhor Jesus como Salvador e Senhor de sua vida. Quem tem essa fé obedece à Palavra de Deus, que, entre outras coisas, registra o ensino dado diretamente pelo Senhor Jesus, de que aquele que crê, se batiza (Mc. XVI, 15). Além disto, o Batismo é importante para iniciar uma série de bênçãos prometidas aos que crêem e para testemunho ao mundo de que a pessoa morreu para ele, a fim de ressuscitar para uma nova vida (Rm. VI, 4).

Não existe possibilidade de o Senhor Deus considerar casadas as pessoas que não se casaram. Há um nome para este pecado: fornicação. Apesar de muitos, hoje em dia, acharem que se o casal vive uma relação estável é a mesma coisa como se fossem casados. Diante de Deus, isto não é nem nunca foi verdade. O Senhor Jesus, quando conversou com a mulher samaritana, pediu que ela chamasse o marido dela para a conversa. Ela disse que não tinha marido. E o Senhor disse: 'Bem disseste não tenho marido, pois cinco maridos já tiveste e este que agora tendes não é teu marido'. Ora, aquela mulher tinha um homem que vivia com ela, mas eles não eram casados, e o Senhor Jesus declarou com todas as letras que aquele homem não era marido dela. Se a relação estável fosse igual ao casamento, o Senhor Jesus não teria feito a distinção que fez. Não adianta inventar. De acordo com a Palavra de Deus, o casal só deve viver junto depois de se casar. Do contrário, o casal está em pecado e arriscando sua salvação.

Segundo Mateus V, 23-26, há necessidade imperiosa que a pessoa que teme ao Senhor e vive pela Sua Palavra viva sem dever nada a ninguém, nem dinheiro, nem alguma falta. No momento da adoração e da comunhão com Deus, se o Espírito Santo traz à memória da pessoa algo que ela sabe que alguém tem contra ela, deve procurar esse alguém e se acertar com ele o mais rapidamente possível, antes que as conseqüências se tornem fora de controle e causem danos severos ao faltoso. Fazer transfusão de sangue não é o mesmo que comê-lo!

O sangue foi criado por Deus não como alimento; por isto é errado usá-lo para isso (At. XV, 20-29). Coisa totalmente diferente – e certa – é fazer com que o sangue, quando necessário, vá diretamente para as veias, que é o lugar onde corre naturalmente. Transfusão de sangue é um procedimento médico totalmente lícito, e nunca foi proibido por Deus.

Não sei quantas profecias ainda restam, porque a Palavra nunca nos exortou a ficar fazendo contabilidade de profecias, muito menos calcular a data da volta do Senhor Jesus. Quem fez isso sempre quebrou a cara. O que Deus, o Senhor Jesus e o Espírito Santo, por meio da Bíblia, sempre ensinaram e insistiram, foi a necessidade de estarmos preparados e prontos para o último dia, como se ele fosse acontecer hoje, agora mesmo. Agindo assim, ninguém será envergonhado, quando for a hora.

Só não existe salvação para dois tipos de pecadores: aqueles que rejeitam o Senhor Jesus como Senhor e Salvador e aqueles que blasfemam contra o Espírito Santo, que é o pecado sem perdão. Mateus VII, 1, entre outros textos, ensina a não julgar o próximo. Quem o faz está pecando, mas pode ser perdoado, se se arrepender do que fez e abandonar a prática. Agora, quem julga o outro deveria estudar, em espírito de oração, os versículos 3 a 5 de Mateus VII. Outra coisa, julgar demonstra falta de amor ao próximo, que é outro pecado contra o segundo mandamento dado pelo Senhor Jesus (Mt. XII, 39). Portanto, para não julgarmos ninguém é preciso encher o Coração de amor verdadeiro, que procede de um coração puro, de uma boa consciência e de fé não fingida (1 Tm. I, 5). Sem ele, muita gente acaba fracassando na fé (vs. 6-7).

Não discuta religião! Esta é a artimanha do diabo para fazer muita gente que tem boa intenção de evangelizar acabar fracassando.

Não é o Batismo que faz com que nossos pecados sejam perdoados, mas o sangue do Senhor Jesus derramado na cruz. No momento em que o pecador se arrepende de viver de modo desobediente ao que a Palavra de Deus ensina, na mesma hora em que ele confessa ao mundo espiritual que a partir daquele instante ele renuncia à direção da carne, para viver segundo a Palavra, crendo que a morte do Senhor foi feita em seu lugar e que Cristo é o único salvador, nesta mesma hora os pecados são perdoados e esquecidos (2 Co. V, 17). O Batismo é a confissão pública disto (At. II, 38; Rm. VI, 4). O ladrão da cruz foi perdoado e salvo sem se batizar porque não teve chance para isto, o que não significa que possamos negligenciar o mandamento do Senhor Jesus (Mc. XVI, 16). Portanto, é a fé no Senhor Jesus como Salvador que nos garante o perdão dos pecados, e o Batismo o exterioriza para o mundo.

Nunca ouvi falar que alguém ficasse bêbado ou se tornasse alcoólatra por usar o vinagre como tempero. Portanto, não creio que o uso desse alimento seja pecado.

Podemos livrar uma pessoa de um espírito maligno sem que ela saiba, pois quem expele o demônio é o Nome do Senhor Jesus, não qualquer atitude nossa. Agora, o problema é que se o espírito imundo sai, mas a pessoa que ele oprimia não se converte ao Salvador, o demônio volta sete vezes pior (Mt. XII, 43.45). Por isto, é importante libertar a pessoa na presença dela, para assisti-la com o Evangelho em seguida.

O Livro de Apocalipse usa uma linguagem simbólica, o que abre possibilidades de interpretação. Eu entendo que os 24 anciãos representam a soma das duas alianças, a antiga, da Lei, e a nova, da Graça. Doze anciãos representariam as 12 tribos de Israel, enquanto outros 12 simbolizariam os Apóstolos do Senhor Jesus. Em suma, os dois pactos sagrados estão sempre diante do trono do Senhor Deus.

A Bíblia condena fortemente o uso de magia negra, feitiçaria, consulta a mortos, enfim, tudo que se relacione com ocultismo ou, como se diz mais modernamente, esoterismo (Dt. XVIII, 9-14). Ilusionistas são pessoas muito inteligentes e talentosas que fazem truques, iludindo a platéia. Não se trata, necessariamente, do que a Palavra condena.

O Senhor Jesus alertou para o imenso perigo que é não vigiar o que os olhos vêem, pois isto trará prejuízos monstruosos nesta vida, além de pôr em risco a salvação de quem não vigia (Lc. XI, 34; Mc. IX, 47-48). Além disso, a Bíblia ensina que é a esposa – e ninguém mais – que deve despertar o interesse sexual no marido, e vice-versa (Pv. V, 15-20; Ct. I, 2). Assistir a esse tipo de nojeira [filme pornográfico] é alimentar a carne no que ela tem de mais nefasto, com as conseqüências horríveis de que fala a Palavra (Gl. VI, 8).

Nem tudo o que os servos de Deus fizeram no Antigo Testamento foi da aprovação do Senhor. Nosso padrão é o Senhor Jesus, pois Ele, sim, é a imagem do Deus invisível, como diz a Palavra (Cl. I, 15; Jo. XII, 45).

Os seis dias da criação podem ter sido seis eras, em vez de seis dias de vinte e quatro horas.

Olha, não sou especialista no assunto [polêmica sobre o mundo acabar em 2012], mas sei que a data do fim do mundo ou da volta do Senhor Jesus já foi marcada dezenas (não é exagero) de vezes. Por falar no Senhor Jesus, Ele mesmo declarou que só o Pai sabe quando o fim dos tempos acontecerá (Mc. XIII, 32). Agora, o importante é estar preparado para este momento, tendo o Senhor como Salvador pessoal e vivendo segundo Sua Palavra. Quem age assim, não tem o que temer, acabe o mundo em 2012 ou daqui a cinco minutos.

Cada cultura tem uma forma de lidar com o corpo daqueles que morrem. A Palavra de Deus não prescreve nenhuma forma específica, até porque todos irão ressuscitar no último dia (Ap. XX, 11-15). Não importa como a pessoa morreu ou como foi que lidaram com seu corpo, pois Deus irá reconstruir um novo corpo, para que a pessoa passe a eternidade, seja com Ele na Nova Jerusalém, seja no lago que arde com fogo e enxofre a perdição eterna. Portanto, não há nada de errado em cremar o corpo ou em doar os órgãos.

Pela história contada pelo Senhor Jesus, aprendemos que Deus chama a todos os homens ao arrependimento e à salvação (1 Tm. II, 4), mas, infelizmente, muitos se recusam a viver conforme a vontade do Senhor expressa em Sua Palavra. Em outras palavras, o Mestre ensinou a mesma verdade quando falou da porta estreita, pela qual muita gente se recusa a passar (Mt. VII, 14). Assim, os 'escolhidos' são as pessoas que, por se arrependerem de seus pecados, aceitam o Evangelho e passam a viver por Ele.

O cristão que trabalha em uma fábrica de bebidas alcoólicas e recebe tudo direitinho está na mesma situação de quem trabalha em um bingo. Ele pode alegar que é um emprego como outro qualquer (e é mesmo), e que não tem nada a ver com o pecado de quem consome a bebida. Mas será que não tem mesmo? Afinal, ele, a meu ver, contribui para que outros se viciem, tanto no álcool, como no jogo. Creio firmemente que o Senhor tem coisa muito melhor e superior para Seus filhos. É questão de crer e de obedecer.

Projeção astral, até onde sei, é a viagem que a mente humana faz para fora do corpo físico. Dizem alguns entendidos, que essa viagem é feita pela mente, usando os outros vários corpos astrais que toda pessoa tem. A Bíblia não endossa essa prática e muito menos os Servos de Deus. Todas as revelações, visões e arrebatamentos de espírito experimentados pelos profetas foram de iniciativa do próprio Deus, e não de Seus servos. O Espírito Santo trazia revelação de várias maneiras diferentes ao profeta ou apóstolo, sem que este tivesse provocado, de algum modo, a experiência. Em meu entender, a tal da projeção astral faz parte das artimanhas do inimigo para imitar a ação do Senhor e, com isto, enganar os incautos.

De modo geral, digo que aquele que tem a verdadeira Luz, que é o Senhor Jesus, e não o segredo maçônico, não precisa de uma sociedade que se diz não-religiosa, mas que tem orações, rituais de iniciação (batismo), de casamento, de funeral, que tem doutrina etc. Além disto, o Evangelho nos ensina a proclamar dos telhados o que aprendemos do Senhor Jesus. Já a Maçonaria exige segredo absoluto, sob pena de se ter a garganta cortada, do que ali é ensinado. Desde sempre, os segredos estiveram associados ao ocultismo, e nunca à fé cristã autenticamente bíblica.

Todas as exortações feitas pelo Senhor Jesus e pelos Apóstolos são no sentido de haver vigilância constante, justamente por não se saber o dia ou a hora em que o Senhor virá. E estas exortações são muitíssimas, de modo que me parece bastante claro que se alguém estiver errando, na hora H vai ficar. Isto não significa que tal pessoa perdeu a salvação, pois o arrebatamento não é a segunda vinda, quando, aí, sim, o Senhor Jesus virá reinar por mil anos, e depois instaurar a Eternidade. Os que falharem na hora do arrebatamento terão que manter a fé em circunstâncias muito difíceis, por conta das ações do anticristo e do falso-profeta.

A Palavra de Deus ensina clara e explicitamente que não existe nem nunca existiu reencarnação.

Não é do resultado da Ciência que a nossa fé deve depender, e, sim, da nossa comunhão com o Senhor (2 Co. V, 7).

Nenhum ser humano tem autorização para tirar a vida de um semelhante, até porque nenhum ser humano tem capacidade para devolvê-la.

A expressão 'vida eterna' é reservada para os salvos. Os ímpios, isto é, aqueles que rejeitarem definitivamente a boa notícia do Evangelho, serão lançados no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte (Ap. XXI, 8). Embora a palavra 'morte' seja usada neste contexto, isto não significa que os ímpios serão aniquilados, como alguns querem entender. Os lançados na segunda morte serão atormentados por toda a eternidade, isto é, terão vida consciente e sem fim (Lc. XIII, 28; Mc. IX, 43-48; Ap. XX, 10). Agora, se a pessoa quer mesmo a vida eterna, isto é, a salvação, basta se arrepender de seus pecados e crer no Senhor Jesus, passando a viver segundo Sua Palavra bendita (Jo. I, 1-12; At. II, 37-40).

Todas as nossas atitudes devem ser ditadas pela Palavra de Deus. E, no da Santa Ceia, não vejo na Bíblia ensinamento para que outra pessoa, que não a própria, decida se deve ou não participar do Corpo do Senhor. Por isto, nosso entendimento é que o pastor deve exortar a todos os presentes à Santa Ceia sobre seu significado e suas implicações, e deixar que cada um decida por si mesmo. Quanto às crianças, depende da idade, do entendimento etc.

Não há nada que o Espírito Santo faça que traga honra ou glória para Si mesmo. Em outras palavras: o Espírito Santo não fica dando espetáculo.

A Bíblia afirma categoricamente que nenhuma criancinha irá para o inferno por não ter sido batizada (Mc. X, 14; Mt. XVIII, 3). Aliás, essa doutrina da perdição dos pequeninos não-batizados é tão falsa que recentemente até o Papa reconheceu o engano.

O exame mais aprofundado do contexto bíblico vai mostrar que o Senhor Deus condena tanto a homossexualidade quanto as relações anais, pois em ambos os casos há o desvio gritante do uso natural dos órgãos.

A Bíblia disse que Deus fez o macho e a fêmea. Não fez o terceiro sexo. O Velho Testamento faz referência aos rapazes escandalosos. Eles eram até mortos. A Bíblia fala em dez grupos de pessoas que não herdarão o reino de Deus. Entre eles estão os efeminados e os sodomitas. Eu costumo usar um exemplo. Imagine um fazendeiro que compra uma fazenda com cinqüenta vacas para fazer uma criação. Suponha que ele compre cinco touros para cobrir as vacas. Na hora, o touro senta no chão e não quer cobrir. A vaca, por sua vez, também não deixa ele cobrir. Você acaba matando o animal porque o queria para reprodução. Deus criou o sexo para procriação, além do prazer. Os homossexuais querem o sexo só para o prazer. No Apocalipse está escrito que essas pessoas não herdarão o reino de Deus.

Os homossexuais não entram no reino de Deus, a menos que se convertam. Não sou contra o homossexual. Sou contra a prática. Eu não discrimino ninguém. Quando vejo um homossexual, um 'gay', eu fico com dó. Devemos preservar os valores cristãos, que são heterossexuais e monogâmicos. E é fundamental defender e difundir tais comportamentos, sem deixar dúvidas. Eu, por exemplo, não ando com irmãs da igreja no meu carro. Alguém pode ver e fazer comentários: 'Olha o pastor com uma mulher no carro'. Se uma irmã me pede carona, eu prefiro pagar seu táxi a deixar que uma impressão dessa se difunda.

Em Curitiba, eu fiz três reuniões da última vez que eu estive, e Jesus curou quatrocentas e oito pessoas com caroços. Eu fiquei impressionado. Houve um dia, aqui na São João, que nós tivemos vinte e um surdos curados.

Tudo que você recebe de Deus, você recebe pela fé. Não há outra maneira de receber.

O sexo antes do casamento não deve existir. Isto a Bíblia chama de fornicação. O Apocalipse diz que os fornicadores provarão a segunda morte, que é a separação eterna de Deus. Por outro lado, se a pessoa quer pecar, se quer se prostituir, que corra o risco e use o preservativo. A AIDS e outras doenças estão aí.

Em toda religião o homem faz sacrifício e penitência para tentar agradar à divindade. Quem ouve a palavra do Evangelho só precisa crer. Eu tenho uma experiência com Cristo, que pratico e vivo à toda hora. Sobre as regras, é só seguir o que a Bíblia diz. Não temos de inventar absolutamente nada. Tudo foi escrito, tudo foi registrado.

Os pontos cardeais que orientam católicos e evangélicos até que são os mesmos, mas os católicos se desviaram muito do verdadeiro Evangelho. Todo esse culto aos santos, isto a Bíblia proíbe.

Todo pecado tem perdão, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo. Para ser perdoada, a pessoa tem de reconhecer que errou, arrepender-se, confessar o pecado e abandoná-lo, isto é, não mais praticá-lo.

A oração do Pai Nosso é um modelo, um guia de como se deve orar, como o próprio contexto em que ela aparece ensina (Mt. VI, 9ss). O errado é ficar repetindo o Pai Nosso à exaustão, sem nem se dar conta do seu sentido e significado.

Arrepender-se, na Bíblia, não é só ficar triste com alguma coisa que fizemos errado; mas, sim, mudar de conduta e deixar isto bem claro para todos os envolvidos no erro.

Pecado é pecado sempre e em qualquer lugar. Segundo a Palavra de Deus, a atividade sexual é privilégio dos casados e ponto final... Não somos presas irracionais dos instintos; somos seres humanos, dotados de domínio sobre sentimentos, instintos e vontades. Ou não somos?

Somos criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis I, 26). A nossa verdadeira pessoa é espírito; o corpo é apenas a nossa casa. Se deixarmos a cobiça tomar o nosso ser, faremos com que o nosso físico pague a conta, e isto acontecerá de forma automática. Um Coração que se dá ao espírito de ambição abre a porta para que todo tipo de sofrimento exista em sua casa. Não podemos permitir que nenhuma coisa ruim possua o nosso espírito, porque, por ele, mantemos contato com o Pai e, então, sendo fortalecidos pela Verdade, passamos a pensar e agir de modo vitorioso.

O luto faz parte da vida, pois se há uma coisa que é certa é que todos morreremos um dia. O próprio Senhor Jesus chorou diante da morte de Seu amigo Lázaro (Jo. 11). Não há nenhum problema em se fazer uma cerimônia religiosa no velório, muito ao contrário, pois as pessoas estão abertas à Palavra de consolo. É uma excelente oportunidade para se pregar o Evangelho e testemunhar acerca da certeza da ressurreição dos mortos. Agora, orar pela pessoa falecida não, pois o destino eterno é definido em vida. De nada valem orações, velas, missas etc. por intenção das almas dos que já partiram. A Bíblia Sagrada não apóia esta prática de jeito nenhum. Mas falar do Evangelho e orar pelos presentes, a fim de que o Espírito Santo, que é o Consolador, traga alívio para a dor dos que amavam a pessoa que se foi é muito proveitoso, desde que seja feito com sabedoria, é claro.

Os irmãos policiais, por exemplo, que liberam um infrator por causa de propina, não compreendem que acabaram de cair na armadilha do diabo. O mesmo se dá com o funcionário que se vende por algum valor… Quando um cristão se deixa levar pelo adultério, está cavando a própria sepultura. Este pecado o suja para sempre, pois o faz um só corpo com o espírito da prostituição, e esta vergonha nunca se apagará.

Quem disse que mais homens do que mulheres são atingidos pela pomba-gira? Isto é mito, pois o diabo não faz diferença nenhuma em suas vítimas. Ao invés de se preocupar com a maneira de agir dos demônios, muito melhor é se vacinar totalmente contra eles, tendo o Senhor Jesus no centro da vida (no Coração) e andando conforme a Palavra de Deus ensina. Nestas pessoas, o inimigo não toca de jeito nenhum (1 Jo. V, 18).

O fanatismo é sempre um mal e só provoca destruição, não importa se é político, religioso, social, esportivo etc. A Palavra ensina que Deus nos deu espírito de moderação, ou seja, de equilíbrio em todas as coisas (Rm. XII, 3; Fp. IV, 5; 2 Tm. I, 7).

A polução noturna é plenamente natural. É a forma sadia e natural que o corpo masculino tem de eliminar o sêmen, antes do casamento. Acontece durante o sono profundo e não há pecado nisso. O pecado é quando provocamos nosso desejo, com leituras sujas, revistas indecentes, filmes, pensamentos etc. Aí, a questão deixa de ser natural para entrar no campo da impureza, da masturbação e da fornicação. Todas essas coisas são pecado.

Todo tipo de mal sobreveio ao mundo criado pela porta aberta por nossos primeiros pais no Jardim, de modo que as doenças, congênitas ou não, são manifestações desta verdade terrível. A obra salvadora do Senhor Jesus consiste justamente em livrar os homens da escravidão do pecado (a porta para o mal), a fim de que sejam totalmente redimidos de todo tipo de mal, começando aqui e terminando na eternidade (Is. 53; Jo. IX, 1ss; Ap. XXI, 1-5).

Quando alguém recebe o que não foi combinado, para o qual não está autorizado, ele se abre para o inimigo.

Não é correto especular sobre a salvação ou perdição dos outros. O bom senso indica que cada um deve cuidar da própria salvação. A salvação não depende só de a pessoa se arrepender, mas, também, de ela aceitar e confiar no perdão alcançado pelo Senhor Jesus, por meio do Seu sacrifício na cruz. Judas pode até ter-se arrependido, mas será que ele aceitou o perdão da graça? Pedro também negou o Senhor Jesus, vergonhosamente três vezes, arrependeu-se e aceitou o perdão do Senhor Jesus (Jo. XXI, 15-17). Em alguns lugares do mundo, na Páscoa, pessoas deixam-se crucificar, para mostrar a Deus o quanto estão arrependidas de seus pecados. Será isto válido? Então, para que serviu o sacrifício do Filho de Deus? Ora, a Palavra dEle instrui claramente o que o Senhor espera de quem se arrepende: mudança de vida (Lc. III, 7-14; Ef. IV, 17 e VI, 9).

Não peques mais. Aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.