Em
geral, tememos a Morte, porque não sabemos o que significa Viver.
Não sabemos Viver, e, por isto, não sabemos Morrer. Enquanto
tivermos medo da Vida, teremos medo da [Transmutativa]
Morte. O ser-humano-aí-no-mundo que não teme a Vida não
teme a insegurança, porque compreende que, interiormente, psicologicamente,
não existe mesmo segurança nenhuma. Quando se compreende que
não há segurança, há um movimento ilimitado,
e, então, a Vida e a Morte se tornam uma só coisa. O ser-humano-aí-no-mundo
que vive sem conflito, que Vive com a Beleza e com o Amor, não teme
a Morte, porque Amar é Morrer. A Morte traz a Inocência, e
só os inocentes são Puros e Apaixonados. Só se Morrermos
descobriremos o que realmente acontece quando se Morre. Isto não
é uma pilhéria. Teremos de Morrer, não fisicamente,
mas, psicologicamente, interiormente, [Iniciaticamente],
para as coisas que nos são caras e para as coisas que
nos amarguram. Morrer é ter uma mente completamente vazia de si mesma,
vazia dos seus diários anseios, vazia dos seus prazeres e vazia das
suas agonias. A Morte é uma renovação, uma verdadeira
mutação, em que o pensamento não mais funciona, porque
o pensamento se torna uma coisa velha. Quando há a Morte, há
uma coisa totalmente nova. Estar livre do conhecimento é Morrer!
Estar livre do conhecimento é Viver! [Estar
livre do conhecimento é renascer na LLuz.]
[In: Liberte-se do Passado (Freedom
From the Known), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
—
Eu nunca aprendi a Viver,
e tinha cagaço de Morrer.
Eu
nunca aprendi a Morrer,
e tinha cagaço de Viver.
Também nunca quis Voar,
e sempre preferi rastejar.
Tinha pavor de me Alforriar,
e maisquis me escravizar.
Se
falassem em Iniciação,
eu
bradava um sonoro não.
Estava feliz comigo mesmo,
só de 'calhambota' e a esmo.
Sempre
fiquei no mesmo lugar,
culpando a mandinga e o azar.
Aí, se a coisa desengonçasse,
pedia a Pai Bombom um passe.
E assim, nunca vi a LLuz,
porque nunca mudei de Cruz.
Sempre caminhei no horário;
não conheci o anti-horário.
Portanto, nunca me Apaixonei
nem meu Deus Interior achei.
E, por isto, não me Purifiquei
nem meus achismos transmutei.
Vivi como as mulas sorongas,
e jamais mudancei em xongas.
Sempre acolitei meu demônio,
e meu retraso foi babilônio.
O que o meu demônio mandava,
rapidinho, eu concretizava.
Casado
com o meu Swadhisthana,
nunca
consegui mitigar a inana.
E
entre coisismos e caguiras,
abracei
um montão de mentiras.
E
entre imposturas e máscaras,
me enchi de feridas e escaras.
E
joguei minha vida no lixo!
E meu apedeutismo ficou fixo!
E
o barato saiu muito caro,
pois,
fui pro espaço ignaro.
Lá, ouvi meu Deus chorando:
— Oh! Rodolfo! Oh!
Rodolfo! Até quando?
Eu: casado com o meu Swadhisthana!
Música
de fundo:
Marcha
Nupcial
Compositor: Felix Mendelssohn
Fonte:
http://www.krafta.cc/musica/marcha-nupcial-piano/
Páginas
da Internet consultadas:
http://clipart-library.com/
http://rebloggy.com/
https://wifflegif.com/
https://www.glitter-graphics.com/
http://sakshipersonalyoga.wixsite.com/
https://giphy.com/
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