Christian
Rosenkreuz e os primeiros Rosa+Cruzes estabeleceram seis Normas ou Regras
para os Membros da Fraternidade (organizada por volta de 1400), que todos
se comprometeram a cumprir. Primeira Regra: curar os doentes de forma gratuita.
Segunda Regra: vestir-se da maneira habitual no país onde vivessem.
Terceira Regra: reunir-se, todos os anos, em uma data preestabelecida, na
Casa do Espírito Santo; aquele que não pudesse estar presente
enviaria uma epístola para representá-lo. Quarta Regra: indicar,
previamente, um digno sucessor em caso de falecimento. Quinta Regra: estabelecer
as letras R. C. como sendo o Selo da Fraternidade. Sexta Regra: manter a
Fraternidade desconhecida do mundo por um período de cem anos. [In:
Os Ensinamentos Secretos
de Todos os Tempos, de autoria de Manly Palmer Hall.]
Rosa
Hieroglífica Crucificada no Centro de uma Cruz
(Símbolo Original da Fraternidade Rosacruz)
Franz
Hartmann (1838 –
1912), na obra The Secret Symbols of the Rosicrucians, definiu um Rosacruz
como uma pessoa que, através
do despertamento espiritual interior, obteve um conhecimento prático
do significado secreto da Rosa e da Cruz. [Ibidem.]
Admite-se
que os Adeptos da Rosa+Cruz possuíam o segredo da fabricação
da Pedra Filosofal e que conheciam o processo de transmutar os metais de
baixa lei em ouro, mas, Eles sempre ensinaram que estes termos alegóricos
ocultavam o Autêntico Mistério da Regeneração
Humana, ou seja, a Transmutação dos "elementos ínferos"
da natureza inferior do ser-humano-aí-no-mundo no "Ouro"
da Plena Consciência Intelectual e Espiritual, o que permite acessar
os Planos Internos da Natureza.
[Ibidem.]
—
Para poder enricar,
procurei desesperadamente o lápis,
mas, não o encontrei.
Para me Illuminar,
procurei Iniciaticamente o 'Lapis'.
Aí, eu O encontrei.
—
Já Illuminado,
eu passei a auxiliar a Humanidade
a descer da Cruz.
Já Realizado,
eu tenho ajudado toda a Humanidade
a encontrar a LLuz.
—
Mas aprendi uma coisa:
de maneira nenhuma nós deveremos
deletar os malfeitos.
(Tornar ameno o imperfeito.)
E aprendi outra coisa:
de maneira nenhuma nós deveremos
interferir nos efeitos.
(Alterar a Lei da Causa-Efeito.)
—
E também entendi:
enquanto um sofrer, todos sofreremos,
porque somos todos um.
E, enfim, percebi:
enquanto um morrer, todos morreremos,
porque somos todos um.
Os
Antigos Rosa+Cruzes admitiam que a Natureza Espiritual do ser-humano-aí-no-mundo
estava aderida à forma material em certos pontos, cujos símbolos
eram os "cravos" da crucificação. Sem embargo, através
de Três Iniciações Alquímicas, que poderiam ocorrer
no Plano Espiritual, no autêntico Templo da Rosa+Cruz, estes "cravos"
poderiam ser removidos, para que, então, a Natureza Divina do ser-humano-aí-no-mundo
pudesse descer da Cruz. Os três processos pelos quais isto poderia
ser alcançado estavam ocultos nas expressões alquímicas
metafóricas: Criação
do Mar Fundido, Fabricação da Rosa Diamantina e Obtenção
da Pedra Filosofal.
Simbolicamente
Música
de fundo:
Ode
an die Freude
Compositor: Ludwig van Beethoven
Interpretação: André Rieu & Johann Strauss Orchestra
Fonte:
https://vocu.net/song/4943510/Andre_Rieu
_-_Ode_To_Joy_From_Symphony_No.9/
Observação:
O Hino
da Alegria ou Ode à Alegria (em alemão
Ode an die Freude) é o nome do poema escrito por Friedrich
Schiller em 1785 e cantado no quarto movimento da 9ª Sinfonia de Ludwig
van Beethoven. Neste
poema, Schiller expressa uma visão idealista da raça humana
como irmandade, uma visão que tanto ele como Beethoven partilhavam.
Em 19 de Janeiro de 1972 o Hino de Beethoven foi oficialmente adotado pelo
Conselho da Europa. Geralmente, é tocado sem letra, pois, a música
é uma linguagem universal e per se obtém o mesmo
efeito de como se fosse cantada. O Hino expressa os ideais de liberdade,
paz e solidariedade, ambicionados pelo Continente Europeu e suas instituições
como um todo. Em 1985, a União Européia adotou o mesmo símbolo
com todos os significados a este inerentes, sendo ela a sucessora do antigo
Conselho da Europa. Este
hino não substitui os hinos nacionais dos países-membros,
mas, funciona como uma forma de celebração do lema da União
Européia na sua plenitude e exalta os valores que todos os países
se comprometem ao aderir a esta União. Ele
é entoado em cerimônias oficiais da União Européia
e em vários tipos de manifestações e eventos que envolvem
a instituição. Seu uso não se resume, no entanto, exclusivamente
à União Européia, mas, a toda a Europa como uma idéia
alargada. E alguém escreveu:
Escuta, irmão,
esta canção de alegria,
um canto alegre
de quem espera um novo dia.
Vem! Canta, sonha cantando,
vive esperando um novo Sol,
em que todos os homens
voltarão a ser irmãos!
Bem,
de fato, isto é muito bonito, mas, não penso que devamos viver
esperando um novo Sol.
Devemos, sim, já, trabalhar e construir um novo mundo mais fraterno
e mais equânime com esse Sol mesmo, que está aí, nos
aquecendo e nos iluminando agora. Por que viver sonhando e esperando um
novo Sol? Quem sonha acaba
delirando, e quem espera não alcança. O delírio obsoleta
e a espera anemiza.
Delírio
Páginas
da Internet consultadas:
https://br.pinterest.com/pin/435230751459967275/
https://giphy.com/explore/peace-dove
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_à_Alegria
https://steamcommunity.com
https://www.express.co.uk
https://gavetadebaguncas.com.br/rosacruz/
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neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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