Rodolfo
Domenico Pizzinga
Aquele
que deseja aprender a beneficiar a Humanidade e se acredita capaz
de ler o caráter de outras pessoas deve começar, antes
de mais nada, por aprender a se conhecer a si mesmo, para apreciar
seu próprio caráter em seu exato valor.
Mestre
Morya
|
Eu...
Eu... Eu... Eu... Eu... Eu... Eu...
Desregramentos,
inconseqüências, sexo,
vida
sem o Sol do Leste, vida sem nexo.
Inconstâncias,
impersistências, vida bandida,
existência
insensível, existência descabida.
Usufruto
de vantagens, logros sem-termo,
afogadilho
no gatilho, sem meio-termo.
Primeiro
eu, segundo eu, terceiro eu...
Um
brinde à concretude, um brinde ao não-eu.
Quem
é este aqui? E estoutro?
Quem
é aquele lá? E aqueloutro?
Assim
escorreu e se esvaiu minha papalva vida.
Só
serodiamente aprendi que há uma Vida!
Há uma Vida!
Observação:
A animação
Eu...
Eu... Eu... Eu... Eu... Eu... Eu... foi elaborada a partir da pintura Mulher
com uma Flor, óleo sobre tela, 1932, de Pablo Picasso (Málaga,
25 de outubro, 1881 – Mougins, 8 de abril, 1973), que em certa ocasião
disparou: Há pessoas que transformam o Sol em uma simples mancha
amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o
próprio Sol. Fonte da fotografia digital:
http://www.varanda.blogger.com.br/
2005_11_06_archive.html
Fundo
musical:
Mulher
Brasileira (Benito de Paula)
Fonte:
http://www.midinet.com.br/alfa/b/01mid.asp