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Notas:
1. Os
que afirmam que primeiro é preciso morrer e depois ressuscitar se
enganam. Se em vida não se recebe primeiro a ressurreição,
nada se receberá ao morrer. (Evangelho Segundo Felipe, 90].
Só quem Morreu Iniciaticamente e se tornou Vivo ressurgirá.
Só ressurgirá aquele que Morrer para as ilusões deste
mundo e Nascer para o concertamento universal e para a harmonia da Eterna
Vida. É aqui, agora, que se adquire – pelo Mérito e
pelo Trabalho – o Privilégio Místico-Universal de Ressuscitar,
que, acima de tudo, in actu, embute alquimicamente uma Transfiguração.
Depois, advirão os efeitos-conseqüências dos nossos pensamentos,
intenções, omissões, comissões, palavras e atos
praticados nesta encarnação. Logo, quem apenas espera não
alcançará.
2. O
mesmo ocorre no mundo: os [homens] produzem deuses e adoram a obra
de suas [próprias] mãos. Seria conveniente que os
deuses venerassem os homens, como corresponde à lógica. (Evangelho
Segundo Felipe, 85]. Se assim é, eu pergunto: metafórica
e simbolicamente, é o senhor que deverá servir ao seu escravo
ou é o escravo que deverá servir ao seu senhor?
3. Se
salvação há, o homem só precisa ser
salvo de si mesmo. E este presumido processo salvífico
se resume a um permanente duplo ato: transmutar o demônio de nossos
Corações (engendrado por nós) no Mestre-Deus de nossos
Corações (a ser edificado por nós), e cortar todos
os laços vinculares tenebrosos com a Lua Negra (ou
Lilith) – simbolicamente, neste caso, o lado obscuro de nossa
personalidade, responsável por todos os desejos inferiores e nefastos
que existem em nosso subconsciente. A propósito, em Ísis
sem Véu, escreveu Helena Petrovna Blavatsky (1831 – 1891):
Os juramentos nunca impõem uma obrigação, até
que cada homem compreenda plenamente: 1º) que a Humanidade é
a mais alta manifestação na Terra da Suprema Deidade Invisível;
2º) que cada homem é uma encarnação
de seu Deus; e 3º) que, quando o sentido de responsabilidade
pessoal estiver realmente desenvolvido, considere o perjúrio o maior
insulto possível a si mesmo e à Humanidade. Nenhum juramento
impõe uma obrigação de fato, a não ser quando
prestado por alguém que, sem a necessidade de qualquer juramento,
guarde solenemente uma palavra de honra. (Na citação,
grifo e sublinhado meus). A alegoria-animação em flash
abaixo engloba todos estes conceitos místico-esotéricos. Apenas
como recordação, lembro que, também alegoricamente,
a cor do Lapis é vermelha.
4. O
Ateu-místico é aquele que ouve a Voz de
um único Deus – o Deus que ele projetou e construiu em seu
Coração. In Corde loquitur nostro Vox Dei. (Em nosso
Coração fala a Voz de Deus.)
Fundo
musical:
Quando
(La Boheme)
Fonte:
http://members.tripod.com/
~RLTemplar/it-music.htm
Observação
1:
A animação
em flash da Phœnix Resurecta foi produzida a partir
de uma belíssima fotografia digital exibida e disponibilizada na
Página:
http://guardiadesonhos.spaces.live.com/
Observação
2:
A animação
em flash Ilusão foi produzida a partir de uma fotografia
digital disponibilizada na Página:
http://www.funnyjunkz.com/