RESILIÊNCIA1

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Desceu... Refeceu... Cedeu...

Resiliência negativa.

Padeceu... Perdeu... Reverteu...

Resiliência positiva.

 

 

Negou... Declinou... Rejeitou...

Resiliência positiva.

Quadrou... Prevaricou... Enricou...

Resiliência negativa.

 

 

O que será de um desbrioso?

Putrescência aflitiva.

O que será de um valoroso?

Seqüência construtiva.

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. Resiliência é um conceito oriundo da Física. Ele se refere à propriedade de que são dotados alguns materiais de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem que ocorra ruptura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação residual causada pela histerese (tendência de um material ou de um sistema de conservar suas propriedades na ausência ou término de um estímulo) do material – como um elástico ou uma vara de salto em altura, que se verga até um certo limite sem se quebrar e depois retorna com força lançando o atleta para o alto.

A Psicologia tomou emprestado este conceito da Física, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo de lidar com problemas, de superar obstáculos ou de resistir à pressão de situações adversas – choque, estresse, hipoteticidades etc. – sem entrar em surto psicológico. Tais conquistas, face a estas decisões, propiciam forças na pessoa para enfrentar as adversidades. Assim entendido, em termos psicológicos, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano condições para enfrentar e superar problemas e infelicidades, infortúnios e fubecadas.

Já a resiliência negativa é ideológica ou interesseira, ou seja, é a pasividade, o fatalismo, a prevalência de mitos, o levar vantagem etc. Refiere-se, portanto, à forma com que os homens concebem ilusoriamente o mundo e o meio ambiente que habitam e com o qual interatuam.

Enfim, para que fique bem claro o teor e o conteúdo do poema que escrevi, cito Cenise Monte Vicente, que escreveu em seu trabalho Guia de Promoção de Resiliência: A resiliência [positiva] tem uma dimensão ética que não pode ser negada. Ela só é possível quando existe esperança no futuro e um sentido anunciado, uma meta, um horizonte ético que nos atiça para frente... O modelo fundamental para o desenvolvimento da resiliência [positiva] é o modelo do desafio, no qual tanto o reconhecimento do problema quanto das soluções estão presentes.

Para um Místico, particularmente para um Rosa+Cruz, quando a coisa aperta e as soluções não estão presentes, ele as cria; o que um Místico sincero jamais fará é sucumbir covardemente ou vender sua alma por trinta dinheiros ou por mais trinta quilômetros.

Com uma foto de Gutemberg Silva Ferreira Júnior e um excerto do poema Trinta Dinheiros, de Manuel Alegre, encerro esta nota com uma animação em flash produzida e editada destas duas referências.

 

 

 

 

 

 

Observação:

Para ver a expressiva foto original de Gutemberg Silva Ferreira Júnior e ler o poema Trinta Dinheiros, de Manuel Alegre, o endereço é:

http://torredahistoriaiberica.blogspot.com/
2008/04/manuel-alegre-trinta-dinheiros.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://torredahistoriaiberica.blogspot.com/
2008_04_01_archive.html

http://www.cmdcagja.org.br/
cmdca/resiliencia.htm

http://www.redbogota.com/univerciudad/
bajar-pdf/013/gac-mendicidadycod.pdf

http://magic.un.org.mx/www3/ricardo/tesis%20
nayeli/&%20documento%20completo%202.doc

http://pt.wikipedia.org/wiki/Resili%C3%AAncia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Histerese

 

Fundo musical:

Affections

Fonte:

http://br.geocities.com/mimifantasy01/midi.htm