RENÚNCIA E RESTRIÇÃO

 

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

A recusa em cumprir a determinação de fazer o Serviço Militar Obrigatório é a melhor atitude para combater o armamentismo, as atitudes belicosas e as guerras propriamente ditas. [In: Como Vejo o Mundo, de autoria de Albert Einstein.]

Se, na vida econômica, o egoísmo monstro sagrado acarreta conseqüências nefastas, na vida política internacional causa estragos ainda mais atrozes. [Ibidem.]

A guerra não é um jogo de sociedade na qual os parceiros respeitam escrupulosamente as regras. Quando se trata de ser ou de não ser, no caso das guerras, regras e compromissos não valem nada. Somente a rejeição incondicional da guerra poderá nos salvar. Portanto, a criação de uma corte de arbitragem não basta de forma alguma nesta circunstância. Seria preciso que os tratados também incluíssem a certeza inequívoca de que as decisões de semelhante corte seriam coletivamente respeitadas por todas as nações. Afastada esta certeza, jamais as nações assumirão o risco de, individualmente, praticarem o desarmamento. [Na contemporaneidade, 2022/2023, haverá exemplo mais flagrante disto do que a destruição da Ucrânia, pela Federação da Rússia, e o genocídio dos ucranianos, criminosamente ordenado por Putin e pela oligarquia que o apóia?] [Ibidem.]

Pergunta: qual a origem da Grande Heresia da Separatividade? Resposta: de maneira geral, o fato absurdo de cada qual só ter em vista o próprio proveito, imediato e desprezível, e não querer considerar primeiro o bem e o proveito da Humanidade. Mas, uma coisa é certa: o destino da Humanidade repousa, essencialmente e mais do que nunca, sobre as forças morais do homem. Se quisermos ter uma vida livre e feliz, será absolutamente necessário haver renúncia e restrição. [Ibidem.]

 

 

 

 

De maneira geral, na Terra,
pode-se dizer mesmo que sem exceção,
em qualquer guerra, grande ou pequena,
nenhum princípio, nenhum ditame moral,
nenhuma regra, nenhuma lei e nenhum preceito são respeitados,
porque, se os princípios, ditames, regras, leis e preceitos
forem cumpridos e observados à risca,
a derrota será mais certa do que a vitória,
e o esforço de guerra (levée en masse)
se converterá em águas de bacalhau.
Portanto, arrasar, destruir e avassalar,
e, em muitos casos, até genocidar,
são as palavras-chave das guerras.
Cruel, mas, infelizmente, é simples assim!
Esquecemos os horrores da 2ª Guerra Mundial e do Holocausto,
e, hoje, estamos vendo a barbárie se repetir na Ucrânia.

 

Einstein estava rigorosamente correto.
Só um Maduro – que continua verde

e muitos outros não estão vendo este aborto!
Sem anestesia! Sem assepsia! Sem ultra-sonografia!

 

 

 


Ora, q
uando se trata
de invadir e de dominar,
de dominar e de arrasar,
de arrasar e de aleijar,
de aleijar e de assassinar,
de assassinar e de genocidar,
de genocidar e de avassalar,
de avassalar e de estuprar,
de estuprar e de destruir,
de destruir e de anexar,
de anexar e de escravizar,
de escravizar e de sei lá mais o quê
que é o que acontece em todas as guerras –
o amor, o bem e a beleza,
a clemência, a misericórdia e a fraternidade,
o consolo, a solidariedade e o bem-querer,
a honra, a dignidade e a probidade,
a retidão, a integridade e a perenidade,
o amparo, a salvaguarda e a conservação,
os princípios, os ditames e as regras,
as leis, os preceitos e os compromissos valem menos
do que o cocô fedorento do cavalo suarento do bandido pestilento.
Isto sempre foi assim, é assim e será assim.

 

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Guerra Mundial...
2ª Guerra Mundial...
Guerra da Coréia...
Guerra do Vietname...
Guerra dos Seis Dias...
Guerra do Yom Kipur...
Guerra do Afeganistão...
Guerra Civil Síria...
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Hoje, Guerra na Ucrânia,
com apoio da Bielorrússia
do Irã, da Coréia do Norte,
da Venezuela, da Nicarágua, da Síria...
Já, por exemplo, Brasil,
Botswana, África do Sul,
Bolívia, Cuba, El Salvador,
México, Índia
e a maioria dos países africanos
todos em cima do muro, encagaçados e ambivalentes
desfraternamente, relutam em apoiar a Ucrânia.
Quando muito, condenam a invasão sem condenar,
ou seja, condenam com açúcar, mel, cocada e groselha!
É por isso que...

 

Mas, por que insisto tanto, tanto e tanto neste tema?
Porque, por diversas razões que (penso que) compreendi,
não consigo enxergar, de jeito nenhum,
solução de continuidade,
buracos, lacunas, nem interrupções da unicidade
entre pessoas e entre países,
entre sistemas solares e entre galáxias,
entre o aqui pertinho e o lá longe,
entre o que foi, o que é e o que será.
Interiormente, eu só consigo ver e sentir o Unimultiverso
como uno e o mesmo-em-si, mas, múltiplo, desde sempre e para sempre
– ou seja, uno + mesmo-em-si + múltiplo = unimesmomúltiplo –
livre de Átomos Primordiais, de Big Bangs e de apocalipses delirantes,
livre de guerras, de querelas e de conflitos de interesses,
livre de tiranias, de totalitarismos e de ditaduras,
livre de tortura, de censura e de paúra,
livre de suicídios fabricados e de honestos, probos e dignos injustiçados,
livre de antidemocratas, de anti-republicanos e de manipuladores,
livre de festas da Selma, de quebra-quebras e de vandalismos,
livre de minutas golpistas, de news e de gabinetes odientos,
livre de negacionistas, de antivacinistas e jacarés,
livre de corrupção, de toma-lá-dá-cá e de rachadinhas,
livre de miséria, de desigualdades e de mais-valias,
livre de escravidão, de mais-trabalho e de impossibilidades,
livre de preconceitos, de hostilidade e de separatividade,
livre de privilégios, de prêmios e de castigos,
livre de deuses, de demônios, de céus e de infernos,
livre de glossolalias fajutas, de H2Os consagradas e de feijões mágicos.
Para mim, ainda que originariamente diferentes,
tudo e todos os seres, em essência, são uma COISA-SÓ.

 

 

 

 

 

 

Enquanto a Humanidade não aprender a conjugar
muito direitinho o verbo unimultifraternizar
em todos os modos, tempos e formas verbais
necessária, inflexível e educativamente,
alternada e inexoravelmente, serão .

 

Enfim, enquanto a Humanidade não aprender a conjugar
muito direitinho o verbo unimultifraternizar
em todos os modos, tempos e formas verbais
necessária, inflexível e educativamente,
muitos seres-aí, para minha tristeza e, certamente, DELES,
se tornarão não-entidades absolutas.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Piano Concerto, Op. 16, A minor (Allegro Molto Moderato)
Composição: Edvard Hagerup Grieg
Interpretação: Arthur Rubinstein

Fonte:

https://archive.org/details/GriegPianoConcertoInAMinorrubinstein
-dorati1949/06PianoConcertoOp.16InAMinor-Adagio.mp3

Observação:

Admite-se que esta composição esteja associada ao 4º Raio [Pureza (Interior)].

 

 

Páginas da Internet consultadas:

https://oldnetreasures.tumblr.com/

https://grabois.org.br/2018/06/05/notas-rapidas-internacionais-05-06-18/

https://www.pinterest.co.uk/pin/86201780355409452/

https://www.pensador.com/guerra/2/

https://br.pinterest.com/L23of4/the-roosevelt-family/

https://br.pinterest.com/

https://forum.affinity.serif.com/

https://www.freepnglogos.com/pics/blood-drop

https://br.pinterest.com/pin/740771838693424365/

 

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