Uma colaboração de
Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo Deste Estudo

 

 

 

Este estudo é uma coletânea de fragmentos garimpados no texto A Região Etérea do Mundo Físico (Região responsável pela manutenção da vida nos reinos vegetal, animal e humano), tema de uma palestra apresentada na Fraternidade Rosacruz Max Heindel.

 

Para ler o texto integral, por favor, dirija-se a:

http://www.fraternidaderosacruz.org/
rgc_centenario_crc2.htm

 

 

 

Fragmentos

 

 

 

A Região Etérea é a responsável pela manutenção da vida nos reinos vegetal, animal e humano. As forças que dão vida às formas minerais dos seres humanos, dos animais e das plantas fluem através destas formas, por meio dos Éteres. Os Éteres são em número de quatro: o Químico, o Vital, o Luminoso e o Refletor.

 

O Éter Químico é o meio de assimilação e de excreção dos seres vivos. É o único éter ativo nos minerais, sendo o meio de atuação das forças químicas nos minerais. O Éter de Vida é o meio de propagação das espécies. O Éter Luminoso é o meio de percepção sensorial e o meio através do qual é gerado o calor nos animais de sangue quente e promovida a circulação do sangue nos animais de sangue frio. Por meio dele, são também construídos e nutridos os olhos. O Éter Refletor é o meio pelo qual funciona a memória e através do qual o pensamento é impresso no cérebro humano.

 

 

Memória

 

 

A Região Etérea é considerada o lado interno da matéria. Os que têm a visão etérea desenvolvida são capazes de perceber outros habitantes desta Eegião, e que são grupos de seres no início de sua evolução, como as Fadas e os Espíritos da Natureza – os gnomos, as ondinas, os silfos e as salamandras. Estes Espíritos da Natureza realizam importantes trabalhos em a Natureza, nas profundezas da Terra, em sua superfície, sobre as plantas e as flores, no ar e na água, no ciclo de evaporação da água e em sua liberação como chuva, de valor incomensurável para a Economia da Natureza.

 

 

 

 

Os corpos dos gnomos são formados principalmente de Éter Químico e, portanto, são terrenos, podendo ser queimados pelo fogo e capazes de envelhecer de modo semelhante ao ser humano, embora vivam mais. As ondinas que vivem na água, os silfos que vivem no ar e as salamandras que manipulam o fogo, os raios e os trovões, têm seus corpos formados por Éter de Vida, Éter Luminoso e Éter Refletor, respectivamente, e costumam viver mais do que os gnomos.

 

Os seres que habitam Vênus e Mercúrio são muito mais avançados do que os seres humanos que vivem na Terra. Alguns dos habitantes destes planetas foram enviados à Terra para ajudar à nascente Humanidade e são conhecidos como os 'Senhores de Vênus' e os 'Senhores de Mercúrio'. Os 'Senhores de Vênus' foram líderes das massas, ajudando a construir nossa civilização, e os 'Senhores de Mercúrio' trabalham com os indivíduos, quando estes alcançam um estágio mais avançado em seu desenvolvimento.

 

Os Anjos trabalham sobre todos os seres vivos. Trabalham sobre os vegetais, como guardiões dos campos e dos bosques, das flores, dos frutos e das plantas dos rios e dos oceanos. Cuidam também do reino animal, como guardiões das sementes da vida, mas não atuam como Espírito Grupo das espécies animais, trabalho este que é executado pelos Arcanjos, mas agem como Espíritos-Grupo do reino vegetal. Os Anjos estão em um degrau acima ao da Humanidade, no que diz respeito à sua evolução. Se no Período Lunar trabalharam sobre os éteres, no atual Período Terrestre estão aprendendo a funcionar no Mundo do Desejo, do mesmo modo que nós, no Período de Júpiter, aprenderemos a trabalhar com os éteres, já que a atual onda vida mineral terá chegado ao seu estágio vegetal. Os Anjos estão trabalhando, pois, como diz Max Heindel, com úmidas emoções, onde formosos e puros sentimentos estejam sendo experimentados por seres vivos conscientes. Eles intensificam os sentimentos puros e santos, as expressões de beleza e o gozo espiritual.

 

 

Períodos Evolutivos1

 

Antes de os seres humanos serem relativamente iluminados pelos Anjos Lucíferes, não conheciam as enfermidades nem a dor e nem a morte, que foram o resultado do emprego ignorante das forças criadoras e de seu abuso na gratificação dos sentidos. Além de incitar o emprego das forças criadoras a seu bel-prazer, os Lucíferes instigaram também as atividades mentais humanas, já que as forças usadas para a criação do cérebro eram da mesma natureza daquelas usadas para a procriação. Sendo instigadores das atividades mentais, o uso da razão foi estimulado bem como o foco sobre a ação objetiva, levando os seres humanos ao domínio e ao poder sobre as forças da Natureza. Assim, os seres humanos desenvolveram a Ciência e se habilitaram nas artes e ofícios do mundo. Foi a compensação que recebemos, em contrapartida ao conhecimento da dor e da morte, causado pela aquisição prematura de nossa independência e de nossa consciência cerebral, resultantes da iluminação proporcionada pelos Espíritos Lucíferes – 'dadores da luz – mesmo sendo uma falsa luz.2

 

Os Arcanjos habitam o Sol e os Anjos têm a seu cargo as luas; mas os Espíritos Lucíferes não podem habitar nenhuma das luminárias porque não foram capazes de ajudar o processo de geração de forma pura e não-goísta. Foram, então, transferidos para outro planeta – o planeta Marte. Astrologicamente, Marte tem a regência de Áries, que rege, por sua vez, a cabeça; Escorpião, por seu turno, rege os órgãos reprodutores. É bom lembrar que a força criadora original foi dividida em duas partes, sendo que a parte que alçou foi usada para a construção do cérebro e da laringe. Há, portanto, um forte vínculo entre Áries e Escorpião, estando ambos relacionados às forças criadoras, com a influência do planeta Marte sobre as duas formas de expressão destas forças. O signo de Escorpião é um mistério, mas parece bastante significativo que, além de reger um signo de fogo (Áries), Marte tenha regência sobre o signo aquoso de Escorpião, que rege os órgãos reprodutores. Esta regência de Marte sobre um signo aquoso, na realidade, aponta para um caminho de volta, abrindo a oportunidade de que precisam os Lucíferes para retornar ao seu processo evolutivo, por meio da transmutação da geração em regeneração.

 

A beleza do Plano Evolutivo sempre apresenta novas oportunidades aos perdidos e extraviados no sentido de recuperarem o estado evolucionário que teriam alcançado, se não tivessem se desviado do caminho. Há mais júbilo nos Céus quando um perdido volta a trilhar o Verdadeiro Caminho, do que quando noventa e nove justos percorrem este Caminho.

 

 

 

 

Enfim, para concluir, é isto que, misticamente, nos ensina a Parábola do Filho Pródigo, em que o filho mais moço, a quem o Pai deu sua parte dos bens, representa a Onda de Vida Humana. A saída do filho mais moço da casa de seu Pai representa a queda da Humanidade do estado espiritual primitivo, no início de sua evolução na Terra, para o mundo físico. Em sua jornada no mundo material, a Humanidade – simbolizada pelo filho pródigo – desperdiçou a Força Vital em uma vida dissoluta, ou seja, usou a força criadora para seu prazer pessoal. Diz a parábola que depois de ter consumido tudo, o filho pródigo começou a passar necessidades. A fome que sobreveio era de natureza espiritual, que resultou na perda de contato da Humanidade com o Mundo Espiritual. Então, o filho pródigo (a Humanidade) se arrependeu e foi ao encontro de seu Pai. Vinha ele ainda longe, quando seu Pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e o beijou. Ele finalmente reconheceu a miséria da sua existência e resolveu retornar à Casa do Pai – o Mundo Celestial. O Pai, naturalmente, correu ao seu encontro. Deus sempre percorre mais de metade do Caminho para nos buscar quando resolvemos voltar a trilhá-Lo. O Pai disse a seus servos que trouxessem a melhor roupa – que representa o Traje Dourado de Bodas, o Veículo Espiritual que todos construiremos com os Éteres Superiores e usaremos no futuro para retornar à Casa Paterna. O filho mais velho, ao saber do ocorrido, se indignou. O Pai procurou conciliá-lo. Mas, ele respondeu ao Pai que há anos O servia, sem jamais transgredir uma ordem Dele e nunca Dele recebeu um agrado. O irmão mais velho representa a Onda de Vida Angélica, que se queixou que o Pai nunca se regozijou por Ela. O Pai respondeu que assim procedeu porque o filho mais velho (a Hierarquia dos Anjos) sempre esteve junto a Ele. Isto significa que os Anjos sempre estiveram junto ao Pai no Mundo Espiritual. Nunca desceram ao mundo material, como fez a Humanidade com sua queda. Naturalmente, assim, tudo o que era do Pai pertencia também a eles. Esta parábola pode muito bem se aplicar, por extensão, aos Anjos Caídos, se também forem vistos como filhos pródigos. Assim, o trabalho que estão fazendo para a sua regeneração, além da ajuda que é proporcionada aos seres humanos, é o caminho de volta para prosseguirem em sua evolução.3

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. Quando a Onda de Vida encerra sete Voltas em torno dos sete Globos – completando as sete Revoluções – termina um 'Dia da Criação'. Segue-se uma Noite Cósmica de repouso e de assimilação, depois da qual tem início um novo Período. Isto já aconteceu no encerramento do Período de Saturno e no começo do Período Solar, no encerramento do Período Solar e no começo do Período Lunar e no encerramento do Período Lunar e no começo do Período Terrestre – o Período ou Ciclo atual. Aqui, na Terra, na atual Quarta Revolução, há alguns milhões de anos, foi alcançada a maior densidade de matéria — o nadir da materialidade. Daqui para diante, a tendência, neste Período Terrestre, é no sentido de uma elevação para uma substância mais rarefeita. Esta mesma Lei, seqüencialmente, vigerá nos Períodos de Júpiter, de Vênus e de Vulcano, que se seguirão, nesta ordem, ao Período Terrestre. No Período de Saturno, o homem atravessou a existência em um estado equivalente ao mineral. Iniciou-se a formação do Corpo Denso. A Consciência era semelhante à condição de transe profundo. No Período Solar, o homem atravessou a existência em um estado equivalente ao vegetal. Iniciou-se a formação do Corpo Vital. A Consciência era análoga à do sono sem sonhos. No Período Lunar, o homem atravessou a existência em um estado equivalente ao animal. Iniciou-se a formação do Corpo de Desejos. A Consciência era pictórica (interna) das coisas externas, análoga à do sono com sonhos. A mudança da consciência pictórica interna para o estado de consciência objetiva e do Eu foi efetuada muito lentamente, em gradação proporcional à sua magnitude, desde a permanência no Globo C, na Terceira Revolução do Período Lunar, até a última parte da Época Atlante. No Período Terrestre, ao final do Período Lunar, houve de novo um intervalo de repouso — mais uma necessária Noite Cósmica. As partes divididas foram dissolvidas e submergidas no [necessário] Caos geral que precedeu a reorganização do Globo para o Período Terrestre e o desenvolvimento da individualidade e da autoconsciência. No Período Terrestre, a parte material da Evolução está em seu grau mais elevado ou mais pronunciado. Em contrapartida, o Espírito está mais abandonado e coibido. Do estado atual do homem até a última das Grandes Iniciações há Treze Iniciações: os nove graus dos Mistérios Menores e as quatro Grandes Iniciações [Mistérios Maiores]. Disto, podemos resumir: involução —› Períodos de Saturno, Solar e Lunar e mais a metade, já ultrapassada, do atual Período Terrestre; evolução —› Tempo presente [contemporaneidade] até o completamento do Período de Vulcano. (Esta nota foi editada do Conceito Rosacruz do Cosmos, de autoria de Max Heindel).

2. Max Heindel admite que um grande número de Lucíferes poderá não conseguir alcançar sua própria evolução, e, possivelmente, terá de voltar ao Caos. Contudo, segundo Max Heindel, há alguns Lucíferes que estão trabalhando com os Senhores de Mercúrio para aprenderem as lições de regeneração, e, assim, poderem voltar posteriormente à Onda de Vida e prosseguirem em sua evolução até o final [que não tem fim]. Eu só posso desejar: assim seja. Assim seja, não só para os perdidos e os extraviados – de ontem, de hoje, de sempre – mas para todos nós, peregrinos, para que possamos alcançar o Período de Vulcano. E depois, prosseguir, pois a Santa Escada é ilimitada. E mais: nesta insubstituível Peregrinação, sempre auxiliando os que escorregam ou os que caem no Caminho. Somos todos Um.

3. Simples e absolutamente compreensiva esta explicação da Parábola do Filho Pródigo. Isto me fez lembrar da Navalha de Ockham – princípio lógico atribuído ao frade franciscano, filósofo, lógico e teólogo escolástico inglês William de Ockham (1285 – 1347), considerado como o representante mais eminente da Escola Nominalista, principal corrente oriunda do pensamento de Roscelino de Compiègne (1050 – 1120). O Princípio ockhamiano afirma que a explicação para qualquer fenômeno deve utilizar apenas as premissas estritamente necessárias à explicação do fenômeno, e eliminar todas as que não causarem qualquer diferença nas predições da hipótese ou teoria. O princípio é freqüentemente designado pela expressão latina Lex Parsimoniæ (Lei da Parcimônia) enunciada como: Entia non sunt multiplicanda præter necessitatem (As coisas não devem ser multiplicadas desnecessariamente). Esta formulação, muitas vezes, é parafraseada da seguinte forma: Se em tudo o mais forem idênticas as várias explicações de um fenômeno, a mais simples é a melhor. O Princípio recomenda, assim, que se escolha a teoria explicativa que implique o menor número de premissas assumidas e o menor número de entidades. Isto também serve para as explicações, sejam elas quais forem: qualquer explicação deve ser dada da forma mais simples; o que não puder ser explicado de forma simples é melhor que não seja explicado, pois, muito pior do que não saber uma coisa é compreendê-la de maneira atravessada. É por isto que, por exemplo, o Teorema de Pitágoras é, simplificativamente, enunciado da seguinte forma: Em qualquer triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos. Esta proposição geométrica está rigorosamente correta, mas, enunciada desta maneira, só pode ser decorada.

 

 

 

A demonstração mais simples do Teorema de Pitágoras é a que segue:

 

 

Esta nota foi editada das fontes:

http://fisicaempratica.wordpress.com/2010/09/
04/pitagoras-lendas-mitos-e-meias-verdades/

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Teorema_de_Pit%C3%A1goras

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Navalha_de_Occam

 

Bem, agora que você recordou o Teorema de Pitágoras, faça o teste a seguir, mas, se errar, não se envergonhe. Eu, por exemplo, não cheguei à conclusão se era para a esquerda ou para a direita. Clique AQUI.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://media.photobucket.com/image/%22
gnome.gif%22+/SnuffDragon/gnome.gif

http://www.missmoura.com/5-acoes-que-
ligam-suas-memorias-afetivas-e-sociais

http://tsl.org/family/spiritual-lessons-2/book-study/
10-to-18/aura/lesson-7-the-third-eye-energy-center/

 

Fundo musical:

An Der Schönen Blauen Donau (Op. 314)
Compositor: Johann Strauss II

Fonte:

http://www.4shared.com/get/x_ElzUYL/
Orquestra_Imperial_-_Valsa_Dan.html