O
escritor e filósofo médio platônico romano Lucius Apuleius
(cerca de 125 –
cerca de 170) afirmou: Chegamos
a este mundo vindo de um outro, no qual tivemos uma existência cuja
lembrança perdemos. [Propriamente,
não perdemos, mas, temporariamente, esquecemos. Um Dia, recordaremos.
Mais adiante, jamais esqueceremos.] [In:
Isis Unveiled: A Master-Key to the Mysteries of Ancient and Modern Science
and Theology (em português, Ísis sem Véu:
Uma Chave-Mestra para os Mistérios da Antiga e Moderna Ciência
e Teologia), Helena Petrovna Blavatsky.]
—
Onde nós estávamos?
Esquecemos!
Por que estávamos lá?
Esquecemos!
Com quem estávamos lá?
Esquecemos!
O que fazíamos lá?
Esquecemos!
De
onde viemos?
Esquecemos!
Como viemos?
Esquecemos!
Por que viemos?
Esquecemos!
Quisemos
vir?
Esquecemos!
Fomos
obrigados a vir?
Esquecemos!
Viemos
de bom grado?
Esquecemos!
Quem fomos?
Esquecemos!
Quem
somos?
Esquecemos!
O que fazemos aqui?
Esquecemos!
Para onde iremos?
Esquecemos!
Um dia, todos nós
recordaremos tudo o que esquecemos!
Então, já seremos Deuses,
e nunca mais esqueceremos!
—
Aí, porque seremos Deuses
–
já
livres de todos os preconceitos,
de
todas as intolerâncias,
de
todas as manias
e
de todos os coisismos –
S(h)aberemos
e deixaremos S(h)aber,1
viveremos
e deixaremos viver,
navegaremos
e deixaremos navegar,
seremos e deixaremos ser,
ouviremos e deixaremos ouvir,
veremos e deixaremos ver,
cantaremos e deixaremos cantar,
dançaremos
e deixaremos dançar,
leremos
e deixaremos ler,
falaremos
e deixaremos falar,
riremos
e deixaremos rir,
vestiremos
e deixaremos vestir,
escreveremos
e deixaremos escrever,
beberemos
e deixaremos beber,
comeremos e deixaremos comer,
'tudaremos'
e deixaremos 'tudar'2
e, enfim, amaremos e deixaremos amar!