É
possível e precisamos aprender a nos tornar aptos a ver os Mundos
Espirituais tão claramente como vemos o Mundo Temporal. [In:
Coletâneas de
um Místico, de Max Heindel.]
Ao
longo das nossas encarnações, somos promovidos de grau em
grau e, em cada um, obtemos uma extensão maior de consciência.
Mas, nem todos os egos se elevam ao mesmo tempo. [E
este tempo
depende mais de nós do
que de qualquer outro fator.] [Ibidem.]
Outra
grande transformação do mundo está por vir, entretanto,
não sabemos quando. Mesmo Cristo confessou Sua ignorância quanto
ao dia e à hora. Mas, Ele nos alertou que o dia virá como
o ladrão na noite, e Ele profetizou que as condições
do mundo serão similares àquelas que prevaleceram nos dias
de Noé. Eles viviam despreocupados e se divertindo quando, de repente,
a morte e a destruição se propagaram diante deles. [Ibidem.]
[Quando os sucessivos karmas individuais, grupais e coletivos não
mais educam nem mudam, quando o esforço de Aqueles-Que-Sabem-e-Podem
se torna infrutífero, quando a Última Hora está cumprida,
quando, enfim, uma civilização alcança o limite da
desarmonia que ela mesma provocou e se tornou caduca, precisa dar lugar
a outra. Destruição —› Reconstrução.
Isto é inevitável, pois, a Consciência Unimultiversal
não malha em ferro frio. Só os que podem prosseguir prosseguirão.
Eu não estou afirmando nada que todo mundo não saiba; a História
tem nos mostrado tudo isto à saciedade. ().]
O
que se vê no mundo? As pessoas estão cansadas de parábolas,
[promessas e ameaças],
e anseiam aprender os fatos essenciais como eles de fato são. [Ibidem.]
Buraco
de Minhoca
É
inferno...
É demônio...
É 666...
É a besta...
É enxofre no nariz...
É tridente na bunda...
É cobra...
É a história da maçã...
É o Adão...
É a Eva...
É o Abel...
É o Caim...
É o Pecado Original...
É pecado venial...
É pecado mortal...
É
pecado capital...
É tentação...
É transigência...
É violação de um preceito religioso...
É confissão...
É perdão...
É transigência
de novo...
É
violação de um preceito religioso de novo...
É confissão de novo...
É perdão de novo...
É transigência
sei lá quantas vezes...
É violação de um preceito religioso sei lá quantas
vezes...
É confissão sei lá quantas vezes...
É perdão sei lá quantas vezes...
É Sodoma destruída...
É Gomorra
destruída...
É dízimo...
É indulgência...
É paraíso...
É vida mansa...
São milhões de deuses inventados...
São
milhões de deuses
idolatrados...
É negócio com estes deuses...
É toma-lá-dá-cá...
É dá-cá-toma-lá...
É dar aos pobres, para emprestar a deus...
É
emprestar a deus, para ganhar em dobro...
É castigo...
É recompensa...
É exigência...
É maldito...
É escolhido...
É preferido...
É abençoado...
É arrebatamento...
A
Visão de Ezequiel
(Será que foi isto mesmo o que Ezequiel viu?)
É vaidade...
É egoísmo...
É separatividade...
É a Unidade fragmentada...
É o espaço-tempo priorizado...
Espaço-tempo
É o Buraco de Minhoca postergado...
É a universalidade desprezada...
É a unimultiplicidade subestimada...
É agressividade...
É deixa-pra-lá...
É apocalipse...
É mentira...
É promessa...
É crendice...
É escapulário...
É vela...
É água-benta...
São as 9 primeiras sextas-feiras...
É ajoelhação...
É rezaria...
É pechincharia...
É beija-mão...
É ameaça...
É isto pode...
É aquilo não pode...
É cagaço...
É imitação...
É imperativo hipotético...
É fiat voluntas
mea...
É res extensa...
É Plexo Solar...
É fé...
É esperança...
É procissão...
É cilício (que não adianta xongas)...
É jejum (que não adianta bulhufas)...
É abstinência (que não adianta necas de pitibiribas)...
É celibato (que é inútil e doentio)...
É eremitismo (que é fútil e covarde)...
É montanha...
É deserto...
É caverna...
É mosteiro...
É Il Nome
Della Rosa...
Sacra di San Michele
É milagre (que não
existe)...
É visão de Deus (que é impossível)...
É infantilidade...
É boçalidade...
É a masmorra solitária...
É o frio do inverno...
É a primavera que nunca chega...
É a fome... É a sede...
É a velhice... É a bengala...
É para sempre + 6 meses...
É sei lá mais o quê...
É o raio que o parta...
É que parta o raio...
Mas, não há nada para partir!