Quando
percebermos que somos uma parte do medo, que não estamos separados
dele, que, enfim, nós somos o próprio medo, então,
nada poderemos fazer a seu respeito, e o medo terminará totalmente.
Em outras palavras: se percebermos que o observador é o medo, uma
vez percebido isto não haverá mais dissipação
de energia no esforço para nos livrarmos do medo, e o intervalo espaço-tempo
entre o observador e a coisa observada desaparece. [In:
Liberte-se do Passado (Freedom
From the Known), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
Medo,
prazer, sofrimento, pensamento e violência estão relacionados
entre si. Mas, no estado mental em que a violência desapareceu completamente,
há uma alegria muito diferente do prazer da violência, com
os seus conflitos, rancores e temores. [Ibidem.]
Se
soubermos olhar a violência, não só exteriormente, na
sociedade –
guerras, rebeliões, atentados, massacres, antagonismos nacionais,
conflitos de classes, etc. –
mas, também [com
o Olho Interior], em nós mesmos, talvez, então,
tenhamos a possibilidade de transcendê-la. [Ibidem.]
—
Olhei para o passado,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para o presente,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para o futuro,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para a esquerda,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para a direita,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para cima,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para baixo,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para o outro,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para os animais,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para a Natureza,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para a multiplicidade,
e só vi brutalidade e violência.
Olhei para mim,
e só vi brutalidade e violência.
— Olhei de novo para mim,
e vi as Primeiras 7 Chaves:
1ª Chave: Encarnação,
2ª Chave: Peregrinação e Silêncio,
3ª Chave: Humildade e Segundo Nascimento,
4ª Chave: Humildade e Batismo pelo Fogo,
5ª Chave: Humildade e Transfiguração,
6ª Chave: Humildade e Renunciação e
7ª Chave: Confiança e Grande Aventura.
— E, depois de ver todas essas coisas,
a brutalidade e violência
desapareceram do meu Coração,
pois, passei a lutar o Bom Combate
– sem combater de forma alguma
nem comigo nem com ninguém,
sem esforço e sem contradição,
sem ansiedade, sem expectação e sem meta –
exatamente como ensinou Krishnamurti,
e, em Silêncio, eu pude compreender que
a violência não
é meramente assassinar.
Há violência no uso de uma palavra áspera,
num gesto de desprezo,
no preconceito e na crítica,
nos coisismos e nos achismos,
no religiosismo e no fideísmo,
no dogmatismo e no autoritarismo,
no milagrismo e no crendeirismo,
no nacionalismo e no patriotismo,
no isolacionismo e no separatismo,
na ajoelhação e no beija-mão,
no exclusivismo e no egoísmo,
no vantagismo e na mais-valia,
na obediência motivada pelo medo,
e quando nos denominamos
indiano, maometano, cristão,
europeu ou o que quer que seja,
porque todos estes monstrengos nos separam
do resto da Humanidade.
E, quando nos separamos,
pela crença, pela nacionalidade e pela tradição,
pela pretensão, pela
intolerância e pela presunção,
pela prenoção, pela desconfiança e
pela suposição,
pela vaidade, pela incúria e pelo egocentrismo,
inevitavelmente, estamos gerando
tanto a brutalidade quanto a violência.
A violência, portanto, não é apenas
carnificina organizada em nome de Deus,
da sociedade, da pátria
ou de uma ideologia qualquer.
A violência é muito
mais sutil e profunda,
e ao compreender tudo isto,
deixei de pertencer a qualquer nação,
a qualquer religião,
a qualquer partido político,
a qualquer
sistema partidário,
a qualquer escola, tradição ou filosofia,
e passei a só me interessar
em compreender totalmente
a mim mesmo e a Humanidade,
pois, senti que tudo e todos nós somos Um.
—
Então,
juntos, façamos esta invocação:
Vida
digna para todos os seres-aí do Unimultiverso.
Que Cristo retorne à Terra.
Que os Mistérios sejam reensinados.
Que a Iniciação
seja generalizada.
Que
a G.'. L.'. N.'. seja extinta.
Que todos compreendam e se libertem.
Que +
= .
Que a unimultiplicidade seja efetivada.
Paz Perpétua para toda a Humanidade.
Paz Perpétua
em todo o Unimultiverso.
Hoje. Agora. Já. Eternamente.
Está
feito. Está selado. A.'. U.'. M.'.
Música
de fundo:
Ah!
Sweet Mystery of Life
Compositor: Victor August Herbert
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=Qg4gFbnqhsg
Páginas
da Internet consultadas:
https://trueconsciousness.net/
https://br.pinterest.com/pin/552183604305078186/
https://giphy.com/
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Relativity_of_Simultaneity_Animation.gif
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