A QUESTÃO DA INTELIGÊNCIA

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Só começaremos a saber quem de fato somos quando não desejarmos mais ser alguém, quando não imitarmos ninguém e quando já não seguirmos ninguém o que, com efeito, significa estar em revolta contra esta tradição de "vir a ser algo”. Esta é a única revolução verdadeira conducente a uma extraordinária liberdade. Cultivar esta liberdade é a verdadeira função da educação. [In: A Cultura e o Problema Humano (título do original: This Matter of Culture), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]

 

 

Queriam que eu fosse um bom menino.
Tentei, mas, não deu certo.
(Eu comia meleca e fazia xixi na cama!)
Queriam que eu fosse bem-comportadinho.
Tentei, mas, não deu certo.
(Eu tinha bicho-carpinteiro no corpo inteiro!)
Queriam que eu namorasse a Filó.
Tentei, mas, não deu certo.
(Eu gostava mesmo da Bucetildes!)
Queriam que eu me tornasse inupto.
Tentei, mas, não deu certo.
(Já disse: eu gostava da Bucetildes!)
Queriam que eu não me masturbasse.
Tentei, mas, não deu certo.
(Você conhece alguém que nunca se masturbou?
Ora, tenha a paciência; até santo se masturba!)

Queriam que eu fosse padre.
Tentei, mas, não deu certo.
(E me mandaram embora do seminário!)
Queriam que eu apedrejasse as putas.
Tentei, mas, não deu certo.
(Quem sou eu, cheio de 'pecados', para apedrejar puta?)
Queriam que eu apoiasse a ditadura.
Tentei, mas, não deu certo.
(A meta de todos nós é gaivotar, não rastejar!)
Queriam que eu cresse num Deus-lá.
Tentei, mas, não deu certo.
(Cedo descobri o Deus do meu Coração!)
Queriam que eu fosse médium.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse budista.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse cientologista.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse corrupto.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse mágico.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse cagüete.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu fosse político.
Tentei, mas, não deu certo.
Queriam que eu dormisse de touca.
Tentei, mas, não deu certo.
(Nem de touca, nem de beca, nem de farda,
nem de fardão, nem de camisola de dormir!)

Queriam que eu fosse 103 coisas.
Tentei, mas, nada deu certo.
But, through it all, when there was doubt,
I ate it up and spit it out,
I faced it all and I stood tall,
And did it my way!

 

 

 

 

A esperança de um novo mundo [de uma nova Raça-raiz] está em aqueles que começam a ver o que é falso e a se revoltar contra o que é falso, não apenas verbalmente, porém, realmente. [Atitudinalmente.] [Ibidem.]

 

A mente inteligente é aquela que está aprendendo constantemente, sem jamais tirar conclusões. A mente que se satisfaz com explicações é muito superficial e, por conseguinte, ininteligente. A mente inteligente é aquela que investiga, que observa, que aprende, que estuda. E, de fato, só poderá haver inteligência quando não há medo, quando estamos dispostos a nos rebelar contra toda a estrutura social, a fim de descobrir a verdade relativa a qualquer coisa. A inteligência surge com a compreensão de nós mesmos, e só poderemos nos compreender em relação com o mundo das pessoas, das coisas e das idéias. Inteligência não é coisa adquirível, como a sapiência; ela surge quando há uma grande revolta, e isto significa inexistência de medo, pois, quando não há medo, há Amor. [Ibidem.]

 

 

Se a Operação Lava Jato for assegurada,

então, o Brasil avançará.

Se a Operação Lava Jato for descontinuada,

então, o Brasil retrocederá.

 

Se o Lula tem um triplex e um sítio,

então, ele é corrupto.

Se o Lula não tem um triplex e um sítio,

então, ele está em cana injustamente.

 

Se o Cabral bifou mesmo até não poder mais,

então, ele só sairá da jaula velhinho.

Se o Cabral é um santinho injustiçado,

então, que ele seja libertado hoje, já.

 

Se o Bolsonaro der um jeito na mixórdia,

então, ele será um bom Presidente.

Se o Bolsonaro não der um jeito na mixórdia,

então, ele será só mais um Presidente.

 

Se nós continuarmos a ser preconceituosos,

então, continuaremos a sofrer-compensar.

Se nós nos tornarmos fraternos e tolerantes,

então, recoloriremos a nossa Cruz.

 

Se, na vida, nos revoltarmos contra o que é falso,

então, nós nos libertaremos.

Se, na vida, nós arremedarmos e imitarmos,

então, nós continuaremos na mesma
(e na mesma continuaremos).

 

Se, na vida, nos esforçarmos e buscarmos,

então, nós encontraremos.

Se, na vida, nós dormirmos de touca,

então, teremos jogado nossa vida no lixo.

 

Se, na vida, insistirmos em negociar com Deus,

então, iremos acabar durinhos.

Se, na vida, pararmos de desejar-requestar,

então, talvez, vislumbremos a LLuz.

 

Se, na vida, cultivarmos o desapego,

então, talvez, conquistemos tudo.

Se, na vida, continuarmos a acumular,

então, certamente, vagaremos pobres.

 

Se, na vida, combatermos o Bom Combate,

então, faremos parte dos .

Se, na vida, continuarmos a ser sacanocratas,

então, faremos parte dos .

 

 

 


(Simbolicamente)

 

 

Música de fundo:

My Way
Compositores: Claude François, Jacques Revaux & Paul Anka
Interpretação: The Three Tenors

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=wk6jVCVevkg

 

Páginas da Internet consultadas:

http://milewalk.com/

https://gifer.com/en/YVYc

http://mzayat.com/singlec/3225660.html

https://www.colourbox.com/

https://www.livrariacultura.com.br/

https://fr.123rf.com/

https://es.kisspng.com/

https://ezcanvas.com/

https://br.vexels.com/

https://www.behance.net/

https://www.jornaldacidadeonline.com.br/

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.