Por
detrás das palavras virtuosas dos sacerdotes da igualdade se esconde
a mais secreta concupiscência de tiranos. [In:
Also Sprach Zarathustra:
Ein Buch für Alle und Keinen (Assim Falou Zaratustra:
um Livro Para Todos e Para Ninguém), escrito entre 1883 e 1885
pelo filólogo, crítico cultural, poeta e compositor e filósofo
alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche.]
—
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos tementes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos sofrentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos indolentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos inexperientes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos inadimplentes?
Como
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos intermitentes?
Como
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos incompetentes?
Como
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos insuficientes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos displicentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos descontentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos afligentes?
Como
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos inclementes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos ambivalentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos concupiscentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos impudentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos intransigentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos diferentes?
Como poderá haver igualdade,
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos inocentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos incipientes?
Como
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos imprudentes?
Como
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos impertinentes?
Como poderá haver igualdade,
se nós ainda somos insolentes?
Como
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos doentes?
omo
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos impersistentes?
Como
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos anoitecentes?
Como
poderá haver igualdade,
se nós ainda somos amentes?
Como
poderá haver igualdade,
Não
devemos esperar igualdade;
Para
muitos, serem juízes é a suprema felicidade. Eis aqui, todavia,
o conselho que vos dou, meus amigos: desconfiai de todos os que sentem poderosamente
o instinto de castigar! Os que se chamam a si mesmos “bons e justos”,
para serem fariseus só lhes falta o poder. [Ibidem.]
Muitos
há que, a um só tempo, são pregadores da igualdade
e tarântulas. E estas aranhas venenosas falam a favor da vida, apesar
de estarem acaçapadas nas suas cavernas e afastadas da vida. Noutro
tempo, foram estas tarântulas, precisamente, as que melhor souberam
caluniar o mundo e queimar hereges. [Ibidem.]
Joan of Arc's Death at the Stake
(Por Anton Hermann Stilke)
só
mesmo o cruel holocausto.
Mas,
sempre foi o artifício
o
protagonista do infausto.
—
Quase
que não há diferença
entre
inquisição e Nazismo.
São
partes da mesma doença:
a
sociopatia do despotismo.
—
O
Torquemada e o Eichmann
são
bufas do mesmo roscofe:
ambos
com fedor de mercaptan,
misto
de catástrofe com bofe.
Dois Monstros
A
Justiça me fala assim: “Os seres-humanos-aí-no-mundo
não são iguais”.1
[Ibidem.]
Os
seres-humanos-aí-no-mundo são inventores de imagens e de fantasmas,
e, com estas suas imagens e estes seus fantasmas, travam entre si o maior
combate. [Ibidem.]
Bom
e mau, rico e pobre, alto e baixo, todos os nomes de valores devem ser armas
e símbolos bélicos, em sinal de que a vida sempre se haverá
de superar novamente a si mesma. A vida quer se elevar e se superar a si
mesma. [Ibidem.]
_____
Nota:
1. Isonomia
de oportunidades? Sim. Sempre. Isonomia de justiça? Sim. Sempre.
Isonomia de opções? Sim. Sempre. Isonomia de regras para todos?
Sim. Sempre. Mas, estas e outras isonomias não querem dizer nem significam
que sejamos todos iguaizinhos sem tirar nem pôr. Não somos.
Nem aqui nem no cu-do-conde. E, basicamente, não somos iguaizinhos,
porque viemos de instâncias, domínios, campos, esferas ou oitavas
distintas do Teclado Universal. O fato é que o Uni(multi)verso é
unimúltiplo, com diversas dimensões, o que implica em diferenças
vibratórias entre todos os entes e entre todas as coisas. Talvez,
por exemplo, no caso dos seres-humanos-aí-no-mundo, os dois
maiores exemplo disto seja o fato de que cada um de nós possui tanto
um DNA específico quanto uma impressão digital individualizada,
o que nos faz únicos e nos distingue de todos os outros seres-aí.
Enfim, somos todos um, sim, mas, cada um de nós é cada um.
Impressões
Digitais Diferentes
DNAs
Diferentes
Música
de fundo:
The
Impossible Dream (The Quest)
Compositores; Mitch Leigh (música) & Joe Darion (letra)
Interpretação: Elvis Presley
Fonte:
https://youtubemp3lab.com/?v=-Mfd4E7kpvc
Páginas
da Internet consultadas:
https://myrealdomain.com/
https://pt.123rf.com/
https://www.pinterest.cl/pin/516365913519237928/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adolf_Eichmann
https://www.art.com/products/p36986054480-sa-i9602668/he
rmann-anton-stilke-joan-of-arc-s-death-at-the-stake-1843.htm
https://www.paraclitus.com.br/arqueologia-
sacra/as-reliquias-de-santa-joana-darc
https://www.animatedimages.org/
https://es.fotolia.com/search
http://www.clipartquery.com/clipart/3M8VLj/
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