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Notas:
1. Dor
Medo —› Ignorância = Ódio (Preconceito).
2.
Apeiron ()
é uma palavra grega que significa ilimitado (infinito ou indefinido).
O Apeiron
é central na Teoria Cosmológica criada pelo geógrafo,
matemático, astrônomo, político e filósofo pré-socrático
Anaximandro (610 – 547 a.C.). A obra de Anaximandro foi praticamente
toda perdida. Dos fragmentos existentes, aprendemos que ele acreditava que
a realidade última – a Arché
() –
é eterna e infinita, ou seja, sem fronteiras (Apeiron),
não sujeita à idade ou à desintegração,
e de onde provém sempre novo material do qual tudo o que percebemos
é derivado. O Apeiron
gerou os opostos amor-ódio, indispensável-dispensável,
categórico-hipotético, certeza-dúvida, quente-frio,
seco-molhado etc., que se manifestaram na criação do mundo,
mas, de tal sorte que, em cada coisa, somente um de cada par pode existir,
não podendo, pois, coexistirem em um mesmo objeto, por exemplo, o
quente e o frio. Tudo é gerado a partir do Apeiron,
e, então, é aí destruído conforme a necessidade.
Anaximandro também acreditava que infinitos mundos são criados
do Apeiron
e destruídos posteriormente. As suas idéias foram influenciadas
pela tradição da Mitologia Grega e pelo seu antecessor Tales
de Mileto (623 a.C. ou 624 a.C. – 556 a.C. ou 558 a.C.). Anaximandro,
tentando descobrir algum princípio universal assumiu, como a religião
tradicional, que haveria uma ordem cósmica, e tentou explicar isto
de maneira racional, usando a linguagem mitológica antiga, que admitia
controlo divino das várias esferas da realidade. Esta linguagem era
mais apropriada para uma sociedade que se habituara a ver deuses em tudo
à sua volta, e assim, as primeiras leis da Natureza eram elas próprias
derivadas das leis divinas. Os gregos acreditavam que os princípios
universais também poderiam ser aplicados às sociedades humanas.
A Filosofia Grega entrou em um nível mais alto de abstração,
adotando o Apeiron
como origem de todas as coisas, por ser algo indefinido. Isto é uma
transição adicional a partir do modo de pensamento anterior,
fundamentalmente mitológico, para um novo modo de pensamento racional,
principal característica do período grego arcaico, entre os
séculos VIII e VI a.C. Este modo de pensamento foi resultado de novas
condições políticas das cidades-Estado gregas durante
o século VI a.C. Mas, enfim, por que quero, para todos e para mim,
o eterno Apeiron?
Porque se Ilimitar significa conscientemente se Super-hominalizar, coerentemente
se Unificar, cosmicamente se Divinizar. Isto tudo, na realidade, é
se Apeironizar.
Anaximandro
3. Eu
Sou a Rosa de Sharon, o Lírio dos Vales. (Cânt.
II, 1). E, por que quero, para todos e para mim, a Rosa
de Sharon? Porque, em cada ente, isto significa o nascimento
consciente do Cristo Interno. Todavia, o nascimento consciente do Cristo
Interno só advirá pela Iniciação.
Música
de fundo:
C'est Si Bon
Composição: Henri Betti (música) & André
Hornez (letra); Jerry Seelen (versão inglesa)
Interpretação: Louis Armstrong
Página
da Internet consultada:
http://www.brasilescola.com/filosofia/anaximandro.htm
http://zerobs.net/distillation-of-ignorance
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anaximandro
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81peiron
http://caccioppoli.com/
http://poetrylady.homestead.com/GangPoems.html
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