A ESCOLHA DE QUEM NÃO TEIMA

 

 

 

A eviterna e livre Vontade,
um Dia, de Si, se propagou...


 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Há um Fogo que não queima!

 

 

 

á um Fogo que não queima;

há uma Água que não molha.

Para aquele que já não teima,

não poderá haver outra escolha.

 

udo aquilo que já aconteceu

haverá de acontecer de novo.

Para quem não apre[e]ndeu,

 

á um Fogo que não queima;

há uma Água que não molha.

Para aquele que já não teima,

não poderá haver outra escolha.

 

á uma Parabola iniludível

que mantra em cada Coração.

É um Verbum Æternum audível

que opera toda Transmutação.

 

á um Fogo que não queima;

há uma Água que não molha.

Para aquele que já não teima,

não poderá haver outra escolha.

 

eviterna e livre Vontade,

um Dia, de Si, se propagou...

Por isto, sentimos Saudade...

Só de nós depende o Eu-sou!

 

á um Fogo que não queima;

há uma Água que não molha.

Para aquele que já não teima,

não poderá haver outra escolha.

 

ada é perdido, nada é criado;

portanto, nihil est sine ratione.1

É preciso 5entagonar o 4uadrado,

e, ad semper, dominar o lazarone.

 

á um Fogo que não queima;

há uma Água que não molha.

Para aquele que já não teima,

esta é a eleita e ímpar escolha.

 

 

 

É preciso Pentagonar o Quadrado!

 

 

 

_____

Nota:

1. Nihil est sine ratione. Nada é sem razão. [Leibnitz].

 

Observação:

O fundo musical deste poema foi, por empréstimo, obtido da Página Sintonia Saint Germain (O Ponto Dois) no endereço:

http://www.sintoniasaintgermain.com.br/
viagem_interior_ponto_dois.htm

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.hkocher.info/
minha_pagina/dicionario/n08.htm

http://media.photobucket.com/image/violet%
20fire%20gif/roseashm/chamavioleta.gif?o=1