Rodolfo
Domenico Pizzinga
Helena
Blavatsky
Quedamo-nos
estupefatos diante do mistério que nós próprios
fabricamos e dos enigmas da vida que não queremos resolver,
e, depois, acusamos a Grande Esfinge de nos devorar. Mas, em verdade,
não há um acidente em nossa vida, não há
um dia mau ou uma desgraça, cuja causa não possa ser
encontrada em nossas próprias ações, nesta
ou em outra existência. Se alguém infringe as leis
da harmonia, ou, conforme a expressão de um teósofo,
as 'leis da vida', deve estar preparado para cair no caos que produziu.
A
Doutrina Secreta
Helena Petrovna Blavatsky (1831 - 1891)
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O
Estupefato
Por
que nos quedamos
estupefatos?
Ora, ou
aprendemos ou aprenderemos:
haveremos
de reequilibrar e retribuiremos
todos
os julgamentos, palavras e atos.
Tudo
está a ser devidamente registrado:
de matar
uma baleia a matar um mosquito,
de sanfonar
uma sanfona a apitar um apito,
de ser
cúmplice efetivo a olhar para o lado.
Não
há prêmio, perdão ou punição.
É
necessário, desde já, fazer a hora:
não
amanhã, não daqui a pouco; já agora.
Por que
esperar a próxima encarnação?
O
Náufrago