QUINTA. SEXTA. SÉTIMA.

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Vocês estão com fominha?
Peçam a Deus um pãozinho!

 

 

 

Como todas as civilizações passadas, a nossa, de certa maneira, é um conjuro. Um sem-número de minúsculas divindades, cujo poder advém apenas do fato de aceitarmos não discuti-las, desvia nosso olhar do semblante fantástico da realidade e da possibilidade. [Na realidade, divindades inventadas, criadas e amamentadas por nós.] E esta conjuração maldita se empenha em nos levar a desconhecer a existência de um OUTRO MUNDO dentro do mundo que habitamos e a presença de um OUTRO HOMEM dentro do homem que somos. Então, fazer o quê? Será possível fazer alguma coisa? Sim. Mas, será necessário romper o pacto [sinistro, funesto e pernicioso com a velha tradição] e nos tornar bárbaros. [Bárbaro, bem entendido, relativamente ao que está estabelecido pela sociedade como não-bárbaro, civilizado e urbano. De passagem: houve alguém mais bárbaro, mais incivilizado e mais inurbano, para os padrões da Sua época, do que o Iniciado e Illuminado Jesus?] Todavia, antes de tudo, precisamos aprender a ser realistas. Quer dizer, devemos partir do princípio de que a realidade é desconhecida, e utilizar, sem restrições, os conhecimentos que se acham à nossa disposição e estabelecer entre os mesmos relações inesperadas, ou seja, prestar aos fatos uma acolhida isenta de preconceitos medievais ou modernos. Em uma palavra: nos comportar, em meio aos produtos do saber, como um espírito estrangeiro, ignorante dos costumes consagrados e que se esforça por COMPREENDER. Só assim estaremos aptos a VER, a cada instante, o aparecimento simultâneo do fantástico e da realidade, [isto é, da ATUALIDADE CÓSMICA.] No fundo, esta deverá ser atitude da ciência: não se restringir à tradição [sinistra, funesta e perniciosa]. Pelo contrário, a ciência deverá ser tudo aquilo que possa representar objeto de prospecção para o nosso Espírito, tanto no exterior quanto no interior de nós mesmos, sem menosprezar o insólito nem excluir o que parece fugir às normas. Isto é: descobrir a importância e o papel oculto, tanto em nossas próprias pessoas quanto no Uni[multi]verso, que devemos constantemente interrogar. [In: O Homem Eterno, de autoria de Louis Pauwels e Jacques Bergier.]

 

 

 

 

 

Ajoelhamos,

e apenas para baixo olhamos.

Nos vendamos,

pois, para cima não olhamos.

 

Vivemos,

mas, não sabemos como VIVER.

Morremos,

pois, não aprendemos a MORRER.

 

 

E o cordão dos caveirões
cada vez aumenta mais...

 

 

Quimeras!

Quimerizamos... E deliramos.

Por eras!

Autocratizamos... E tiranizamos.

 

 

 

O tempo

(que não é TEMPO) passa.

Contratempo!

A possibilidade só perpassa.

 

 

 

 

Hoje, QUINTA.

Amanhã, SEXTA. Depois, SÉTIMA.

Hoje, finta.

Amanhã, noite. Depois, lástima.

 

 

 

 

Entretanto,

nós poderemos transmutar tudo isto,

tanto quanto

conseguirmos destrinçar o permisto.

 

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Un Homme et Une Femme
Compositores: Francis Lai (música) & Pierre Barouh (letra)

Fonte:

https://www.musicenc.com/article/1851539.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.pngtree.com

https://excitementshewrote.tumblr.com

https://tenor.com

https://www.intrinseca.com.br/#modal

https://fridaynightfunking.fandom.com/wiki/Delirium

https://www.istockphoto.com/br

https://www.animatedimages.org/cat-bats-196.htm

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/03/02/

https://pt.quora.com

https://giphy.com/explore/playstation-video-game-platform

https://www.pinterest.at

http://thesuperugly.com/pop-culture

https://knowyourmeme.com

 

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