Como todas as civilizações passadas, a nossa, de certa maneira, é um conjuro. Um sem-número de minúsculas divindades, cujo poder advém apenas do fato de aceitarmos não discuti-las, desvia nosso olhar do semblante fantástico da realidade e da possibilidade. [Na realidade, divindades inventadas, criadas e amamentadas por nós.] E esta conjuração maldita se empenha em nos levar a desconhecer a existência de um OUTRO MUNDO dentro do mundo que habitamos e a presença de um OUTRO HOMEM dentro do homem que somos. Então, fazer o quê? Será possível fazer alguma coisa? Sim. Mas, será necessário romper o pacto [sinistro, funesto e pernicioso com a velha tradição] e nos tornar bárbaros. [Bárbaro, bem entendido, relativamente ao que está estabelecido pela sociedade como não-bárbaro, civilizado e urbano. De passagem: houve alguém mais bárbaro, mais incivilizado e mais inurbano, para os padrões da Sua época, do que o Iniciado e Illuminado Jesus?] Todavia, antes de tudo, precisamos aprender a ser realistas. Quer dizer, devemos partir do princípio de que a realidade é desconhecida, e utilizar, sem restrições, os conhecimentos que se acham à nossa disposição e estabelecer entre os mesmos relações inesperadas, ou seja, prestar aos fatos uma acolhida isenta de preconceitos medievais ou modernos. Em uma palavra: nos comportar, em meio aos produtos do saber, como um espírito estrangeiro, ignorante dos costumes consagrados e que se esforça por COMPREENDER. Só assim estaremos aptos a VER, a cada instante, o aparecimento simultâneo do fantástico e da realidade, [isto é, da ATUALIDADE CÓSMICA.] No fundo, esta deverá ser atitude da ciência: não se restringir à tradição [sinistra, funesta e perniciosa]. Pelo contrário, a ciência deverá ser tudo aquilo que possa representar objeto de prospecção para o nosso Espírito, tanto no exterior quanto no interior de nós mesmos, sem menosprezar o insólito nem excluir o que parece fugir às normas. Isto é: descobrir a importância e o papel oculto, tanto em nossas próprias pessoas quanto no Uni[multi]verso, que devemos constantemente interrogar. [In: O Homem Eterno, de autoria de Louis Pauwels e Jacques Bergier.]
Ajoelhamos,
e apenas para baixo olhamos.
Nos vendamos,
pois, para cima não olhamos.
Vivemos,
mas, não sabemos como VIVER.
Morremos,
pois, não aprendemos a MORRER.
E o cordão dos caveirões
cada vez aumenta mais...
Quimeras!
Quimerizamos... E deliramos.
Por eras!
Autocratizamos... E tiranizamos.
O tempo
(que não é TEMPO) passa.
Contratempo!
A possibilidade só perpassa.
Hoje, QUINTA.
Amanhã, SEXTA. Depois, SÉTIMA.
Hoje, finta.
Amanhã, noite. Depois, lástima.
Entretanto,
nós poderemos transmutar tudo isto,
tanto quanto
conseguirmos destrinçar o permisto.
Música de fundo:
Un Homme et Une Femme
Compositores: Francis Lai (música) & Pierre Barouh (letra)Fonte:
https://www.musicenc.com/article/1851539.html
Páginas da Internet consultadas:
https://excitementshewrote.tumblr.com
https://www.intrinseca.com.br/#modal
https://fridaynightfunking.fandom.com/wiki/Delirium
https://www.istockphoto.com/br
https://www.animatedimages.org/cat-bats-196.htm
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2022/03/02/
https://giphy.com/explore/playstation-video-game-platform
http://thesuperugly.com/pop-culture
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