QUANTOS QUEREM?

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quantos querem transmutar

desejos, cobiças e paixões?

Quantos querem se libertar

de sebastianistas sujeições?

 

Quantos querem se esforçar

para o pé-de-gancho vencer?

Quantos querem se empenhar

em edificar seu Deus-vir-a-ser?

 

Todos nós sabemos: poucos.

São pouquíssimos os Loucos

 

Alguns: pitosgas e moucos!

Outros: ingênuos e taroucos!

 

 

 

A Procissão dos Abomináveis1

 

 

 

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Nota:

1. Eu tenho tanto horror da Segunda Grande Guerra – conflito militar global que durou de 1939 a 1945 – que, de vez em quando, por razão exclusivamente rememorativo-educativa, toco neste horrípilo assunto. Quando se recorda de Hiroshima, de Nagazaki, de Auschwitz-Birkenau, de Sobibor, de Treblinka, do Massacre da Floresta de Katyn, na Rússia, e de outras desgraças inomináveis que aconteceram durante a Segunda Grande Guerra, não devemos esquecer jamais: o altar-mor da Grande Loja Negra foi o Großdeutsches Reich (Grande Reich Alemão) e o acólito-indutor-mor foi Herr Adolf Kleinen Schnurrbart Hitler. O resto do mundo foi engolfado pelo tsunami belicista, e muitos acabaram fazendo coisas que, provavelmente, em condições normais de temperatura e pressão, não fariam. Por mais incrível que possa parecer, o ser-humano-aí-no-mundo foi capaz e continua sendo capaz de fabricar barbaridades como estas e outras até piores. Aprender as coisas e pôr em prática o que foi aprendido é difícil; mudar e se libertar das miragens e ilusões é muito mais difícil ainda. Há pessoas que não aprendem as coisas mais elementares de jeito nenhum; há outras que até conseguem aprender, mas, na hora de as pôr em execução não conseguem. Isto é um tipo de escravidão que não há Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 – Eu, França, 14 de novembro de 1921) nem Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Recife, 19 de agosto de 1849 – Washington, 17 de janeiro de 1910) que resolvam. Só o nascer-morrer sei-lá-quantas-vezes, talvez, resolva. Talvez porque, desde a Lemúria, muitos ficaram encalhados a ver pororocas e terras caídas. Já os cegos não viram nada!

 

 

 

 

Música de fundo:

Life in a Looking Glass
Composição: Henry Mancini (música) & Leslie Bricusse (letra)
Interpretação: Tony Bennett & Henry Mancini

Fonte:

http://gosong.net/download/-Zw9JQB_HI0/TONY_
BENNETT_Live_-_Life_In_A_Looking_Glass.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://209.184.119.165/library/AUDIO%20LIBRARY/
SFX/MAJ%20BACKGROUNDS/

http://www.netanimations.net/
Blazing-fire-explosion-animations.htm

http://testenecroterio.blogspot.com.br/2011/11/
vitima-da-bomba-de-hiroshima-e-nagasaki.html

http://gartic.uol.com.br/toscuz/
desenho-livre/_1244665438

http://www.netanimations.net/walking.htm

http://berita.flyyarmy.com/tag/
confused-smiley-gif-animated

 

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