Rodolfo Domenico Pizzinga


 

 

 

Tesseract1

 

 

 

Eu mato porque quero e porque gosto.

Eu tiranizo porque quero e porque gosto.

Eu estupro porque quero e porque gosto.

Eu pedofilizo porque quero e porque gosto.

 

Eu roubo porque quero e porque gosto.

Eu ludibrio porque quero e porque gosto.

Eu conluio porque quero e porque gosto.

Eu atraiçôo porque quero e porque gosto.

 

Matem. Tiranizem. Estuprem. Pedofilizem.

Roubem. Ludibriem. Conluiem. Atraiçoem.

Só os puríssimos de Coração conhecerão

o Summum Bonum da Quarta Dimensão.

 

 

 

Christus Hypercubus2

 

 

 

Tesseract Universal3

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Objetos bidimensionais são delimitados por limites unidimensionais; por exemplo, um quadrado é delimitado por quatro bordas ou lados. Objetos tridimensionais são delimitados por superfícies bidimensionais; por exemplo, um cubo é delimitado por seis quadrados. Aplicando-se analogia dimensional, pode-se deduzir que um cubo quadridimensional, conhecido como tesseract, é delimitado por volumes tridimensionais. Matematicamente isto é explicado porque o tesseract é delimitado por oito cubos. Saber isto é a chave para compreender a interpretação tridimensional de uma projeção do tesseract. Os limites do tesseract projetam-se em volumes na imagem, não meramente em superfícies bidimensionais. Por outro lado, a retina do olho é uma matriz de receptores bidimensional, mas ela permite que o cérebro perceba a natureza de objetos tridimensionais usando informações indiretas (tais como sombreado, perspectiva, visão binocular etc.) para dar profundidade tridimensional a imagens bidimensionais. O conceito das sombras nos ajuda a entender melhor a teoria das quatro dimensões. Se você lançar uma luz sobre um objeto tridimensional, ele irá projetar uma sombra bidimensional. Logo, a luz que incide sobre um objeto bidimensional projetará uma sombra unidimensional (num mundo bidimensional), e a luz incidida sobre um objeto unidimensional, em um mundo unidimensional, projetará uma sombra zero-dimensional, ou seja, um ponto sem luz. Esta idéia pode ser usada em outra direção; uma luz lançada sobre um objeto quadridimensional projetará uma sombra em três dimensões. Seres tridimensionais são capazes unicamente de ver o mundo com seus olhos em duas dimensões; um ser quadridimensional vê o mundo em três. Por tudo isso, é fácil de compreender que com as nossas limitações físico-orgânico-mentais não poderemos jamais perceber o que se passa na Quarta Dimensão, e os (presumidos) seres que a habitam, para se tornarem a nós manifestos, percebíveis, usam variações dos recursos acima delineados. Imaginem, agora, o que tem sido e é a encarnação voluntária de um ser da Quarta Dimensão na Terceira Dimensão. Imaginaram? Conseguiram sentir a dor tridimensional? Conseguiram sentir a crucifixão tridimensional? Pois é. É, mais ou menos, como se nós, também voluntariamente, encarnássemos em um mundo da Segunda Dimensão. A dor e a crucifixão seriam bidimensionalmente semelhantes, ainda que não possa haver qualquer semelhança. Por isso, o Christus Hypercubus de Salvador Dali (veja nota 2) foi uma bolação intuitiva perfeita, já que envolve diversas Leis Cósmicas em uma única tela. Será que ele teve consciência do que pintou? Já quanto à dificuldade de percebermos o que ocorre na Quarta Dimensão, esta dificuldade poderá ser removida (temporariamente transmudada) se aprendermos a ver e a ouvir com o Olho e com o Ouvido Interno, pois fragmentos das manifestações da Quarta Dimensão não estão inteiramente vedadas aos seres humanos da Terceira Dimensão. Mas há um segredinho: é preciso não querer ver e não querer ouvir. Contradição? Não. Iniciação!

Editado e ampliado da fonte:
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Quarta_dimens%C3%A3o

2. A animação em flash Christus Hypercubus (ou Corpus Hypercubus) foi produzida a partir da famosa pintura de mesmo nome (de 1954) do pintor catalão Salvador Dali (1904 – 1989) – atualmente exposta no Metropolitan Museum of Art, em New York – que usou o tesseract para retratar o Cristo crucificado em uma cruz quadridimensional, com sua musa inspiradora Gala Éluard Dali (seu nome verdadeiro era Elena Ivanovna Diakonova, 1894 – 1982) aos pés do Crucificado. É interessante a visão crística de Dali. Este Christus Hypercubus não aparenta sofrimento; ao contrário, diferentemente do que ensinam as religiões de vertente cristã, esta obra transmite força, beleza, confiança e um certo prazer ou alegria. Prazer e alegria, sim. A Sagrada Missão foi cumprida. Não há motivo para lamentação e desespero, para dúvida e contradição. ALI, ALI, LMH ShBHhTh-NI! Deus Meu, Deus Meu, como me glorificaste!

3. A animação em flash Tesseract Universal foi produzida a partir do fractal Coral Tesseract disponibilizado na Página:

http://www.sgeier.net/
fractals/indexe.php

 

Páginas da Internet consultadas:

http://library.thinkquest.org/
27930/geometry.htm

http://vekron.stumbleupon.com/
tag/mathematics/

http://en.wikipedia.org/
wiki/Fourth_dimension

 

Fundo musical:

Moon River (Johnny Mercer & Henry Mancini)

Fonte:

http://virtual-xs4all.ath.cx/
world/f.html

 

 

 

6 (quadrados) x 8 (cubos) = 48
Adição teosófica: 48 = 4 + 8 = 12

a) 12 + 1 (hipercubo) = 13
Adição teosófica: 13 = 1 + 3 = 4
Valor Secreto de 4: 1 + 2 + 3 + 4 = 10
Tetractys: 10 = 1 + 0 = 1

b) 12 = 1 + 2 = 3
3 = 1 (Unidade)

c) 12 13 (Unidade)

d) 3 4 (Tetractys)

 

 

Tetractys