PUBLILIUS SYRIUS
(Máximas)

 

 

Publilius Syrus

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão algumas máximas de Publilius Syrus (século I a.C.), um escritor latino da Roma Antiga, conhecido por sua obra Sentenças. Publilius era nativo da Síria, e foi feito escravo e enviado à Itália, mas, graças ao seu talento, ganhou o favor de seu senhor, que o libertou e o educou.

 

 

Máximas de Publilius

 

 

Ninguém pode fugir ao amor e à morte.

 

Quando o culpado é absolvido, o juiz é condenado.

 

 

 

 

Quando a disputa se torna muito longa, se perde a verdade.

 

Grande é a força do hábito.

 

O tato não pode ser ensinado; é inato.

 

O plano [projeto] que não pode ser mudado não presta.

 

 

 

 

Aquele que não impede um crime é cúmplice dele.

 

Oh! Delirantes do mundo!
Oh! Desfraternos do mundo!
Oh! Impiedosos do mundo!
Oh! Oligarcas da Mãe Rússia!
Oh! Patriarca Kirill!
Oh! Aleksandr Lukashenko!
Oh! José Daniel Ortega Saavedra!
Oh! Nicolás Maduro Moros!
Oh! Bashar Hafez al-Assad!
Oh! Vocês, desconhecidos!
Até quando sereis cúmplices do Putin?
Até quando sereis insensatos e irresponsáveis?
Até quando apoiareis a destruição da Ucrânia?
Até quando apoiareis o putinicídio dos ucranianos?
Até quando apoiareis a barbárie e a selvageria?
Até quando sereis magos negros?

 

Nada desejamos tanto como aquilo que não nos é consentido.

 

Revela sensatez quem vê na infelicidade o que se deve evitar.

 

Não é feliz quem não se considera como tal.

 

É melhor ser ignorante de alguma coisa do que aprendê-la mal.

 

O medo nunca levou ninguém ao cume.

 

 

 

 

Não importa o que os outros pensam de nós, mas, sim, o que, efetivamente, nós somos.

 

Quando o mar está calmo, qualquer um pode ser timoneiro.

 

Uma boa causa não teme nenhum juiz.

 

Não prometas mais do que podes oferecer.

 

Não há nada que se possa fazer com pressa e prudência simultaneamente.

 

 

 

 

A dor que mata a dor age como remédio.

 

À pobreza faltam muitas coisas; à avidez falta tudo.

 

Em qualquer iniciativa que tomes, pensa bem onde queres chegar.

 

Quem perdeu a confiança não tem mais o que perder.

 

Arrependo-me muitas vezes por ter falado; nunca por me ter calado. [Depende!!!]

 

Aquele que busca muitos amigos encontra sempre muitos inimigos.

 

É um consolo para os infelizes ter companheiros de desventura. [Nem sempre, ou melhor, nunca. A desventura é inconsolável.]

 

Aquele que sabe se vencer na vitória é duas vezes vencedor.

 

Ninguém poderá conhecer a sua própria capacidade, se não a colocar à prova.

 

Quem com gosto aceita presentes perde a liberdade.

 

 

As jóias sauditas que pariram o maior fudelhufas de cagahouse no pedaço!

 

 

A amizade que acaba nunca principiou. [Depende.]

 

Somente nas infelicidades é possível conhecer os verdadeiros amigos. [Depende.]

 

As grandes coisas nascem de pequenos começos.

 

A nossa vida nos é apenas emprestada, não é dada. [Na verdade, ninguém é proprietário de nada.]

 

Ninguém pode ser juiz em causa própria.

 

A felicidade é como o vidro; tem, como ele, o brilho e a fragilidade.

 

As feridas do amor só podem ser curadas por aquele que as fez.

 

Tolo é aquele que afundou o seu navio... E ainda culpa o mar!

 

Quem decide praticar o mal, encontra sempre um pretexto. [Invadirei a Ucrânia porque... Destruirei a Ucrânia porque... Matarei todos os ucranianos porque... Invade... Invade... Invade... Destrói... Destrói... Destrói... Mata... Mata... Mata...]

 

A dívida é a escravidão do homem livre.

 

A palavra é o espelho da [personalidade-]alma: tal o homem, tal a palavra.

 

Considera sempre o que precede e o que sucede.

 

Torna-se escravo o senhor que teme aqueles a quem governa.

 

Fagulhas não assustam filhos de ferreiros.

 

Nenhum homem de bem se torna rico de repente. [Para que alguém possa enriquecer alguém terá que empobrecer. Para que alguém possa lucrar alguém terá que perder.]

 

 

 

 

A boa reputação é um segundo patrimônio.

 

Jamais deveremos nos deleitar com a desgraça do outro.

 

O remédio para as injustiças é o esquecimento. [Isto é impossível. Como os ucranianos poderão esquecer a crueldade que a Rússia lhes está impondo? Como os judeus que escaparam da morte nos campos de Hitler poderão esquecer aquela desgraceira? Por outro lado, devemos perdoar tudo, porém, esquecer jamais. A lembrança das desventuras nos mantêm alertas.]

 

O ouro só aumenta a fome por mais ouro.

 

 

 

 

Não se pode calçar o mesmo sapato em todos os pés.

 

Uma fortuna grande é uma grande escravidão para seu possuidor. [Qualquer apego é uma escravidão.]

 

Deve temer a muitos aquele a quem muitos temem.

 

 

 

 

Nunca esqueças os benefícios recebidos, mas, esquece rapidamente os que fizestes.

 

Geralmente, a fortuna torna insolentes os seus favoritos.

 

É mais fácil praticar uma injustiça do que suportá-la.

 

Quem foge do julgamento confessa seu crime. [O direito fundamental ao silêncio, uma das implicações do princípio nemo tenetur se detegere, segundo o qual ninguém será obrigado a produzir provas contra si, quando exercido, não é, nada mais, nada menos, do que se confessar culpado do que está sendo interrogado.]

 

Se a vergonha não dobrar uma pessoa, o medo não a esmagará.

 

Ousando, cresce a coragem; hesitando, cresce o medo.

 

Não há ganhos mais seguros do que as economias.

 

Todo preconceito é iníquo.

 

 

Todas as Vidas Importam!
(Não há vidas meis importantes nem vidas menos importantes.)

 

 

A necessidade não obedece à lei; ela faz a lei.

 

Os ouvidos suportam uma injustiça com mais facilidade do que os olhos.

 

Calando-te sempre, darás lugar à injustiça.

 

Rios poderosos podem ser facilmente dominados na sua nascente.

 

Quando a fortuna nos acaricia, é porque nos quer ludibriar.

 

Fazer duas coisas ao mesmo tempo é não fazer nenhuma delas.

 

Não há uma felicidade tal, que te sintas sempre satisfeito.

 

A paciência é um remédio para todas as tristezas.

 

O pobre fica arruinado assim que começa a imitar o rico.

 

Mesmo quando a ferida é curada, a cicatriz permanece.

 

 

Auschwitz
(Esta cicatriz permanecerá séculos, talvez milênios, para desaparecer!)

 

 

Até mesmo um único fio de cabelo lança sua sombra.

 

Quanto menos desejarmos menos precisaremos.

 

Quanto menos a fortuna der, menos ela poderá tirar.

 

Apenas um ignorante desprezará a educação. [Apenas um ignorante sesquipedal poderá ser um negacionista ou um antivacinista.]

 

 

 

 

Uma consciência pesada nunca se sentirá segura.

 

Aquele que naufraga uma segunda vez faz mal em acusar Netuno.

 

A vida é curta. Portanto, uma morte honrada é imortalidade.

 

O que resta quando a honra é perdida? [Resposta em bom português: porra nenhuma!]

 

 

 

 

Música de fundo:

One Alone
Composição: Sigmund Romberg (música); Oscar Hammerstein II & Otto Harbach (letra)
Interpretação: Dennis Morgan

Fonte:

https://archive.org/details/78_one-alone_dennis-morgan

Observação:

Admite-se que esta composição esteja associada ao 6º Raio (Paz e Serviço).

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.linkedin.com/

https://forum.affinity.serif.com/

https://en.picmix.com/

https://citacoes.in/autores/publio-siro/

https://www.vecteezy.com/free-png/skeleton

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https://alchetron.com/Publilius-Syrus

https://www.pensador.com/autor/publio_siro/

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https://gifer.com/pt/gifs/judge

https://pt.wikiquote.org/wiki/P%C3%BAblio_Siro

https://pt.wikipedia.org/wiki/Publ%C3%ADlio_Siro

 

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