Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

... o desperdício da vida está no amor que não damos,

nas forças que não usamos,

na prudência egoísta

que nada arrisca...1

 

É Carlos. Você tem toda a razão!

Ultra coisados em egoísmo e desrazão,

somos ainda meio que macacos egoístas.

Também somos um pouquinho meio abracadabristas.

 

Egoísmo e desrazão deveriam estar no plural.

Mas, como tudo é carnaval bem antes do carnaval,

os egoísmos e as desrazões são singulares alegorias.2

 

E o amor que recusamos também transformamos em alegorias...

A Vida que solapamos também transformamos em alegorias...

 

 

 

 

 

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Notas:

1. Fragmento do texto Viver Não Dói de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).

2. Há diversas interpretações para este verso!

Música de fundo:

Este Seu Olhar (Antônio Carlos Jobim; intérprete: Dick Farney)

Fonte:

http://www.almacarioca.com.br/dick.htm

Páginas Web e Websites consultados:

http://www.saraphina.com/moseyseville
/040399/040399a_miracle_of_belonging.htm

http://primates.ximian.com/~lewing/

http://homepage.mac.com/akitzmil/iblog/
C826490882/E758443667/Media/monkey.jpg

http://www.robertbermangallery.com/
sept2003/english/english.html

Resposta:

A resposta para a pergunta do título destas reflexões místico-literárias está oculta no próprio título. Volte lá e aponte o mouse para o título do soneto.

Mensagem:

A animação da caveira cogitabunda tem uma mensagem para todos nós. Para ouvi-la, com o som ligado, aponte o ratinho para ela. É surpreendente o que ela tem para nos segredar!