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Notas:
1. Bíblia,
Livro dos Provérbios, III, 7 e 9.
2. Bíblia,
Livro dos Provérbios, III, 9. Por que não dividir com
os necessitados, com os pobres, com os famintos, com os doentes, com os
sem-nada et cetera? O que as pessoas que antropomorfizam Deus não
raciocinam, é que se ele Ele existe como elas querem que exista –
às suas imagens humanas e terrenas semelhanças – Ele
é riquíssimo e não precisa de coisíssima alguma.
Por outro lado, se Ele, riquíssimo como é, exigisse as
primícias de todos os frutos, seria um Deus avarentérrimo,
pois, se já tem tudo, por que precisaria de mais um pouco? Como demonstração
de docilidade, obediência e subalternidade? Isso é pra lá
de ilógico. E ofertar a Deus ou negociar com Deus para obter algo
em troca é uma sacanagem medonha e inominável. É preciso
que se entenda, de uma vez por todas, que isso foi inventado tão-somente
para enricar os sabidões de sempre, que sempre foram alarifaços,
alarifes, ardilões, ardilosos, arguciosos, astuciosos, astutos, ataimados,
azevieiros, azougados, bilontras, cabreiros, capciosos, cavilosos, espertos,
finórios, inzoneiros, ladinos, lagarteiros, lapardões, malandros,
maliciosos, manhosos, maraus, pelados, pelintras, pilantras, retrincados,
ronhentos, ronhosos, sabidos, sacanas, sagazes, socarrões, solertes,
sorrateiros, taimados, velhacos, vivaços, zainos, zorros et cetera.
Em uma palavra: scoundrels.
Música
de fundo:
Love
Is A Many Splendored Thing (Paul Francis Webster & Sammy Fain)
Fonte: