Quem
teve a oportunidade de assistir Nunca aos Domingos (Never on Sunday)
— filme de 1960 dirigido por Jules Dassin — se antipatizava
com prostitutas, passou a amá-las. Isso só não
deve ter acontecido com os que têm coração de pedra.
Ou com os
eternos moralistas de salão que se comprazem em enganar os trouxas
e tripudiar sobre os distraídos. Nessa matéria, geralmente,
homem é pior do que mulher. Essa gente pequena tem horror de
putas, de homossexuais e de vencedores, como o Frank Sinatra que, no
final da vida, acabou se convertendo. Vai ver que esses caras têm
vergonha do seu muito por demais pequerruchinho e mimoso
copulatory and urethral organ, e compensam esse sentimento
(quando é complexo é pior) de inferioridade despotizando
quem passa por suas vidas. Ou foram molestados quando eram putos. Ou,
ainda, viveram oprimidos sob o jugo de uma mãe religiosíssima,
maluquete e dominadora. Essas coisas mal resolvidas são
um horror na vida das pessoas. No limite, alguns infelizes acabam se
tornando serial killers.
Em
Portugal, os putos são os meninos, os filhos e as crianças
em geral. Por exemplo: este cá é o meu puto; os putos
da Mouraria; deixa estar, meu putinho, etc. No Brasil, o feminino de
puto é aquela mulher de 'vida fácil' que aluga
seu buraquinho traseiro ou sua pererequinha por dim dim. 'Vida fácil'?
Vai encarar? Lá, bicha é uma fileira de pessoas (ou de
qualquer coisa) dispostas umas após as outras. Aqui... Aqui,
paneleiro é fabricante ou vendedor de panelas. Lá, é
homossexual. Vai compreender um treco desses. Então, se tu fores
a Portugal e ouvires alguém murmurar maldosamente está
lá um puto paneleiro naquela bicha a comprar bilhetes para o
elétrico, sabes bem o que o gajo está a dizer, pois
não? Sabes sim, porque elétrico não é ferro
de passar roupa, mas bonde.
As
Prostitutas que Eu Tanto Amei
(Faça um Carinho com o Mouse na Gatinha Acima)
Eu,
particularmente, acho que passei a efetivamente respeitar e a amar mais
as meninas depois que vi o filme Nunca aos Domingos. Mas, Melina Mercoury
foi a primeira 'putinha' que eu amei. Em minha imaginação...
Mas... Já lá se vão mais de quarenta anos, e esses
arrebatamentos passaram. Este filme, talvez, seja o que melhor represente
a maneira de pensar e de agir dos gregos de classe média. O clássico
Nunca aos Domingos, estrelado por Melina Mercoury, retrata o cotidiano
do Porto de Pireus. O episódio do americano que se apaixona pela
prostituta mais popular do local e se empenha em afastá-la da
'vida', assemelha-se muito a uma passagem de minha vida que
contarei mais adiante.
Melina
Mercouri (1920-1994) no Filme Nunca aos Domingos
Conheci
muito bem as meninas. E não me esqueci. Faço mesmo questão
de não esquecer. Aliás, acho que, nesta vida, pouca coisa
não conheci. Tive contato íntimo com atravessadores,
ladrões, malandros, agiotas, dependentes químicos
de todos os tipos, traficantes, aviõezinhos, estelionatários,
travecos, torturadores (um dia conto essa história), descuidistas,
jogadores, assassinos, golpistas, homossexuais, párias, autoridades
públicas desonestas, corruptos de todos os tipos etc. Acho que
conheci todos os 171s do Código Penal (CP
- Código Penal - DL-002.848-1940 - Parte Especial - Título
II - Dos Crimes Contra o Patrimônio - Capítulo VI - Do
Estelionato e Outras Fraudes - Estelionato — Art.
171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita,
em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro,
mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento).
Em parte o magistério me propiciou tudo isso. Engraçado,
por outro lado, eu só transei com duas alunas em trinta e quatro
anos de magistério. Com uma delas me casei, então não
conta, porque me apaixonei. Contudo, quanto ao resto, sempre mantive
francamente minha posição, e o máximo que fiz —
para conhecer o efeito —
foi
voluntariamente fumar um baseado. Tive 'quilhões'
de oportunidades para cheirar, mas nunca dei um 'rá tá
tá'. Também nunca fui um cagufas nem dei uma de 'cagueta'.
Por isso, acho que a turma do movimento e os malandros sempre gostaram
muito de mim e me respeitaram. O fato de eu ser muito brincalhão
e naturalmente carinhoso acho que ajudou um pouco. Mas, apesar dessas
belas companhias nunca participei de qualquer panamá, público
ou privado, individual ou coletivo. Nem jamais fiz um 'mole'
ou um 'trinta e um'. Recusei coisas difíceis de serem
recusadas por uma pessoa 'normal'. De uma maneira geral, só
fiz o bem. Às vezes, penso que andei no meio dessa tropa para
passar um pouquinho da luz que eu via pelo lado oposto do binóculo.
Lá longe... Bem longe. Pode ser. Mas, quando penso que passei,
ainda jovem, pela experiência mística da androginia cósmica,
sinto um pouco de tristeza e de vergonha por ter jogado fora tanto tempo
na lata de lixo. Mas, será que foi perda de tempo mesmo? Sei
lá. De qualquer forma, nem Santo Agostinho foi tão boboca
como eu. Acho que, resumidamente, é isso.
Assim,
independentemente de quaisquer possíveis ou presumidos poderes
ou não-poderes psíquicos, sou capaz de olhar no umbigo
de uma pessoa, e em menos de dez segundos fotografar o caráter
dela. Geralmente nunca errei. E quando errei, errei
porque condescendi. Nessa matéria, complacência é
um erro grave.
Se
me arrependo das sacanagens que fiz? De jeito nenhum. O que está
feito, está feito. Consenti que sucedesse. Sou o único
responsável. Mas, eu me perdoei completamente porque me compreendi.
Ignorância não pode ser (e não é) cosmicamente
perdoada nem punida. Ou é compreendida e alquimiada pelo ignorante,
ou não é. Alcancei este privilégio cognitivo insubstituível,
e hoje sou um Pequenino do Bem. Estou em paz comigo mesmo. Aliás,
nunca fui realmente um pequenino do mal. Fui mais um perdulário
de aptidões inatas. Um pouco triste isso, mas o que
está feito, está feito. Mas, é preciso ter colhão
roxo para reconhecer e publicar um treco destes. Mas ter colhão
roxo também não é vantagem
nenhuma. Um místico sincero acaba, quando menos espera, ficando
(simbolicamente) roxo em suas partes íntimas. Mas,
estou fazendo isso por amor a todos os seres humanos que se julgam mal.
Particularmente para alguns indivíduos que andam no desvio, e
pior: deram para criticar Fraternidades Místicas autênticas.
Ai, ai, ai, ai, ai. Vamos parar com isso. Como místico tenho
a obrigação de fazer este alerta. Como Revolucionário
do Bem estou escrevendo estas mal traçadas linhas. Quem não
estiver gostando pode cuspir no monitor ou dar um chute no hardware.
Eu não estou nem aí. Sigo o que um grande místico
do século passado recomendou, porque concordo com ele: Os
valores que se prezam devem ser defendidos. Um aviso, então,
àqueles que porventura passam ou passaram por situações
semelhantes às minhas: não se recupera 'tempo perdido".
O tempo não existe. É uma mera realidade ilusória.
E também não se perde absolutamente nada. Só se
ganha. Sempre se ganha. No frigir dos ovos, tudo é bom. A dor
de hoje será a compreensão de amanhã. Aprender
com os próprios erros do passado é uma arte maravilhosa.
E isto não é conversa mole para boi dormir. É a
inexorável Lei. O forte cai, mas levanta. Mil vezes, se
preciso for. Um 'zilhão' de vezes. Agora, esculhambar
as Fraternidades Místicas é uma cafajestagem sem paralelo.
Isto sim,
é uma tremenda 'perda de tempo', porque a essência
prístina que a sustenta não sofre um arranhão com
esses cafajestismos boçais. Ai, ai, ai, ai, ai. Vamos
parar com isso já. Senão, qualquer dia alguém vai
se olhar no espelho, e não verá a própria imagem
refletida. Aí eu quero ver. Enfim, Vicente
Velado,
FRC,
Abade da Ordo
Svmmvm Bonvm
para o Terceiro Mundo, em um de seus escritos, ensinou: Um MESTRE
[e quem tem caráter, me permito acrescentar] não
faz ataques a pessoas ou a instituições, não discrimina
seres humanos por sua opção sexual, pela cor ou pela condição
social. Não ofende, não agride e sequer demonstra qualquer
sombra de intolerância, de arrogância ou de prepotência.
Bem, pergunto: alguém que não seja convictamente um escroto
pode discordar disso? Velado diz mais: Os seres não nascem
já dotados ou infundidos de uma 'alma' que tudo permeie; mas,
eles mesmos é que a criam — quando o fazem. Isso não
é um privilégio de criaturas humanas; qualquer animal
pode fazer isso, consciente ou inconscientemente. As criaturas que não
produzem uma alma (a sua contraparte 'imaterial'), ao serem submetidas
ao evento da morte, são abolidas da individualidade e recicladas
na massa energética, que retém todas as experiências
dos seres individuais em registros que constituem a sua memória.
Essa memória é usada para definir, em um todo harmônico,
como serão as novas vibrações que irão criar
novos seres e mundos inteiros. Tudo isso é um mero reflexo na
LUZ ETERNA. Para quem quiser se borrar de medo,
leia, ainda, o que Velado afirma: A reencarnação não
é uma regra geral para os seres, mas uma exceção,
visto que a maioria dos seres é simplesmente reciclada, sendo
o seu 'lúmen' (essência cognitiva primordial) empregado
na constituição de novas manifestações (criaturas
ou não) — tal como se dá com galáxias inteiras,
enquanto umas poucas subsistem como seres cósmicos em permanente
evolução e progresso — situados em um Patamar ETERNO
ou em um plano intermediário de ‘baldeação’.
Vou concluir esta pequena lista de citações repetindo
didaticamente: os canalhas qualquer
dia vão se olhar no espelho e não verão
as próprias imagens refletidas. Misericórdia e Luz.
Tenho
dito e repetido que o pior moralista é o moralista de salão.
Recrimina
tudo. Mas, quando
esse moralista não é o rei da masturbação,
é um fariseu escroto que faz tudo escondido. Em casa e socialmente,
tudo é pecado e contrário aos bons costumes. Longe dos
olhares conhecidos, pinta e borda com a maior sem-cerimônia. Talvez,
até, faça coisas que a Vovó PhD em sexo do canal
41 da Net desconheça. Conheci, inclusive, um professor aposentado,
que quem olhasse para aquele homem pensava que era um padre. Poderia,
sem exagero, ter o apelido de 'doutor ilibado' que lhe cairia
muito bem. Há poucos anos foi flagrado
pelo pai de uma menina de doze anos que ele estava tentando molestar
à força. Pobre
homem! Pobre menina. Foi
um vexame federal. Patologia? Sim, é uma gravérrima
patologia. Merece de todos nós solidariedade e orações.
Mas, o mundo está cheio de gente assim, que prega um tipo de
comportamento, mas que, na moita e na quietude das desoras, pratica
exatamente o oposto. Alguns se transformam em verdadeiros monstros.
Eu,
como vi e passei por quase tudo na vida, não recrimino nada nem
julgo ninguém. Para mim, todos nós somos mais ou menos
doentes, mais ou menos distantes de nosso Deus Interior que nos aguarda
para ser projetado, construído e conquistado. Se houver tempo,
acordaremos e O construiremos. Se não houver... O fato irrecorrível
e inapelável é que ninguém poderá construir
nosso Mestre-Deus-Interno por nós. Só nós. Então,
caramba! Mãos à Obra!
Já
me diverti e chorei muito com algumas prostitutas deslumbrantes. Também
já convivi
por três anos,
por exemplo, de bom grado e fraternalmente, com um Homossexual cheio
de problemas. Ele teve a dignidade de nunca me dar uma cantada, e eu
nunca questionei suas preferências sexuais. O cu era dele e não
meu. Afinal, por que as pessoas têm que se meter com a vida alheia?
E por que um místico, ou qualquer pessoa, não pode ser
homossexual? A questão da 'utilização do sexo'
é uma opção que só diz respeito a quem assim
procede, seja de forma homo ou heterossexual. Talvez seja pior ter vontade
de fazer e não fazer. Nesse sentido, comentarei mais adiante
a questão do celibato. E ninguém, vou repetir, tem nada
com as preferências sexuais alheias. Fico pensando se quem recrimina,
condena e ridiculariza homossexuais não tem, reconditamente,
vontade de ser homossexual também. Todos deveriam se preocupar
com seus próprios enterros. Eu penso, realmente, que enquanto
houver quaisquer juízos de valores nos corações
humanos, será impossível qualquer avanço em direção
a qualquer tipo de espiritualidade, seja de natureza meramente religiosa,
seja de cariz iniciático. Ou as pessoas resolvem e desatam franca
e honestamente seus nós e modificam seus comportamentos de natureza
restritiva (intolerâncias, egoísmos, tiranias, preconceitos
etc.), ou ficarão de joelhos para o resto da vida esperando e
contando com o impossível concurso da Providência Divina
(que não irá mesmo fabricar nenhuma providencialidade
para agradá-las ou provê-las, pois esta não é
Sua função). É absolutamente necessário
que prevaleça a mais austera e inflexível tolerância
e o mais rigoroso e acurado espírito de compreensão para
com o próximo, pois haveremos de compreender e de realizar intestinamente,
que este próximo está em nós como nós estamos
nele. Reconheço que é difícil aceitar um pedófilo
como irmão. Reconheço
que é difícil aceitar um degolador como irmão.
Reconheço
que é difícil aceitar um estuprador como irmão.
Reconheço,
enfim,
que
é difícil aceitar um presumido
'não-irmão' como irmão. O fato é
que não temos mesmo que aceitar. Quem aceita (ou diz que aceita)
isso à-toa é maluco ou esquizofrênico. Esta aceitação
de que falo não é, portanto, racional, valorativa. É
uma certeza fraterna que só pode ocorrer no coração.
In corde. De repente acontece. De repente, na verdade, não.
Como deixou escrito Horácio em Sátira 1, Livro
I:
Est modus in rebus, sunt certi denique
fines. Há uma justa medida ('modus') em todas as
coisas ('rebus'). É preciso trabalhar muito para que
um dia isso aconteça,
e essa compreensão-realização mística ocorra
in corde: Então:
|
Mas,
há mais ou menos quinze anos, quando meu primeiro casamento terminou,
acabei me envolvendo com uma menina. Uma linda prostituta. A prostituta
dos sonhos de qualquer canalha. Quis, inclusive, tirá-la da 'vida'.
Não consegui. Nem tinha bala suficiente para isso. Mas, eu estava
tão embalado com a garota, que não me importava de pegá-la
na sauna em que trabalhava. E, depois de aturar os clientes mais fedorentos,
obscenos e medonhos, essa garota encontrava pelas madrugadas do Rio
de Janeiro sua paz comigo. Quase moramos juntos, mas ela preferiu um
outro relacionamento que lhe deu mais estabilidade. Na época,
fiquei triste por perdê-la, mas, curiosamente, feliz por ela.
Lembro-me, ainda hoje, de nossa última conversa. Em nosso último
papo, eu lhe disse, por telefone, algo mais ou menos assim: —
Garota, seja fiel a esse cara. Acho que a primeira coisa que você
deveria fazer é se desfazer de sua agenda. O cara está
gostando de você, segundo você me disse, e você se
interessou por ele. Então, vê se não suja a barra.
Eu, como gosto muito de você, não atenderei mais seus telefonemas.
Vai ser duro, mas eu não quero estragar sua vida. Peço,
até, para você não ligar mais para mim. Nem para
ninguém. Isto é para o seu bem. Um beijo. Seja feliz.
Agora, se a parada sujar, pode me procurar a qualquer hora. Eu
estarei sempre com você. Essa
moça nunca mais me procurou, e penso que esteja muito bem. Pelo
menos, eu almejo que esteja. Parei um pouquinho aqui para, emocionado,
desejar à ela e a todas outras meninas que comigo estiveram,
um pouco de paz e de iluminação. Esta noite, quando for
dormir, dedicarei meus trabalhos noturnos à todas as putinhas
deste Planeta. Bem-aventuradas putas que não sabem o que fazem.
Misericórdia! Misericórdia!
Misericórdia!
Malditos cafetões que delas se aproveitam. Malditos velhacos
que comem as meninas e não pagam os serviços contratados.
Malditos animais que machucam essas garotas. Maldita sociedade de merda
que as discrimina. Misericórdia!
Misericórdia!
Misericórdia!
|
PROSTITUIÇÃO,
SEXO E DROGAS
Dizem
que a profissão mais antiga da Terra é a prostituição.
Sei não. Quem espalhou esse boato deve ter se lembrado das sacanagens
que andou fazendo lá pela 3ª Terceira Raça Raiz desta
Ronda. Bota tempo nisso. E, como duvido que o inventor dessa maldade
tenha se lembrado de alguma coisa — até porque muito provavelmente
nem tinha consciência de si por aqueles tempos — esse boato
mal intencionado é simplesmente e tenebrosamente preconceituosíssimo.
A prostituição e todos os outros equívocos de comportamento
são oriundos de um único fator: a ilusão que nos
consome e fatalmente nos arrasta para satisfazer as demandas dos nossos
corpos astrais. O dito sexo, mesmo se praticado apenas e 'santamente'
entre marido e mulher, se for exagerado, avilta, desonra e rebaixa o
ente no que ele tem de mais nobre: sua energia mais poderosa e realmente
transmutatória. Na realidade, o sexo — pouco ou muito —
é profundamente detrimental para a elevação da
consciência. Mas, deixar de praticá-lo para nele pensar
o dia inteiro, ou se masturbar como um alucinado, é, como dizem
os menos jovens, pior a emenda do que o soneto. Esse é um dos
muitos problemas de determinadas religiões que obrigam seus religiosos
a ser celibatários. O celibato é uma opção.
Mais do que isso: é uma opção consciente. Um pouco
mais: não é opção nenhuma. Ninguém
que seja razoavelmente normal pode optar por uma maluquice dessas. Decisões
atabalhoadas e radicais tendo por objetivo tão-somente conquistar
presuntivos estados elevados de consciência ou de poder (o que
é muito pior), acabam enlouquecendo o maníaco que se mete
nesses delírios. O desejo sexual é como a sede ou a fome:
se não for contemplado deixa o indivíduo ensandecido.
E ao dormir... Bem, eu não acho que deva comentar o que acontece,
quando pessoas sexualmente dependentes ou que se independeram (ou pensam
que se independeram) à força dormem. O fato é que
o celibato é uma condição profundamente mística
adquirida lentamente, iniciaticamente, iluminadoramente, que em um dado
momento se torna irreversível, porque o desejo desapareceu em
virtude de um casamento suprafísico, não entre uma alma
e sua alma gêmea, mas entre o ser e seu Ser Interno. É
o alcançamento em vida (no estado encarnativo atual) de um estado
vibratório extremamente sutil, freqüencialmente muito elevado,
no qual a maioria das práticas tidas e havidas como normais neste
Plano, são absolutamente incompatíveis com esta(s) faixa(s)
vibratória(s). Então, tanto o sexo como o não-sexo
auto-imposto, por exemplo, são fatores impeditivos e restritivos
para que sejam alcançadas estas Oitavas do Teclado Universal,
como estas mesmas Oitavas não comportam vibrações
grosseiras que as desarmonizem ou perturbem. A palavra que resume tudo
isso é incompatibilidade. Nem o Amor Cósmico Incondicional
pode milagrosamente fazer entrar o que não pode entrar onde só
entra o que pode entrar. No Cósmico não há privIlégios
nem burlas; não há prêmios nem punições;
e nem existem preferidos nem execrados. O que regula o funcionamento
do Teclado Cósmico é a IMPARCIALIDADE.
Mal comparando: ninguém consegue colocar o dedo em um ventilador
em movimento sem que o mesmo não seja decepado. Ninguém
é tão rápido que possa conseguir essa proeza. Não
há ninguém, ipso facto, em qualquer universo,
presumido ou existente, que possa penetrar nos Planos Superiores vibrando
como um zé-meleca. Nem que os Habitantes desses Planos queiram.
Esse tipo de coisa, na verdade, Eles não querem porque não
podem querer. Eles auguram, sim, que nos reabilitemos e que refinemos
toda a nossa estrutura, para que com Eles possamos comungar e viver
perenemente. No versinho carinhoso que dediquei às putinhas,
escrevi:
...nada
pode ser mais fatal,
do
que existir sem Comunhão.
Por
isso, se sacrificam ilimitadamente para nos arrancar dos lodaçais
em que nos metemos com as caganças que fazemos, conscientemente
ou inconscientemente. Por isso, por exemplo, amparam as Fraternidades
Iniciáticas autênticas, e sofrem com as múltiplas
cagadas que muitos de nós fazemos no seio dessas Ilustríssimas
Fraternidades e fora Delas. Será que alguém já
imaginou o que poderá significar 'descer' da Eterna
Luz e se misturar com boçalóides como nós? Quando,
eventualmente, alguém, por descuido, ao cuspir seu catarro amarelão
e gosmento, acerta sem querer nosso braço, ficamos o quê?
Desesperados e enojados, não? Então, o suplício
dos Mestres, dos Santos e dos Avatares ao se aproximarem da Aura da
Terra, deve ser tão absurdamente monumental, que não podemos
sequer imaginar a magnitude desse sacrifício e dessa crucificação.
Acho que precisamos meditar sobre isso, ter um pouco mais de vergonha
no focinho, e deixar de ser focinhudos. Todos nós. Eu principalmente.
Sexo,
não-sexo auto-imposto, álcool, drogas, alimentação
à base de carne animal, maus pensamentos, transigências
e outras misérias só produzem um resultado: descensão
vibratória prisional. É como se o ser dependente dessas
ilusões, se esvaísse ininterruptamente vampirizado por
energias medonhas que se alimentam desses horrores. Basta imaginar um
tubo saindo do plexo solar e cedendo nossa energia continuamente para
essa multidão astral pútrida. Há, nessa situação,
duas coisas extraordinariamente horrendas: enquanto vamos minguando,
essas formas vão se robustecendo. É por isso que o nosso
tão querido Planeta Azul está tão doente, e a Humanidade
tão sem alternativa, igualmente doente e profundamente desolada
está. Por isso, e só por isso, há tanta dor e tanta
desgraça crescentes. É também por isso, por exemplo
entre tantos exemplos, que um soldado enfiado em uma guerra insana se
vê, de repente, cometendo atos tão descabidos, que ele
jamais pôde imaginar que seria capaz de cometer. Depois, sobrevêm
os remorsos, os traumas de guerra e os pesadelos. Mas, os que mandam
esses pracinhas para a guerra, esses estão muito mal parados.
Estão, verdadeiramente, em muito pior situação
do que eles. A loucura é que a Egrégora das Trevas acaba
dominando inteiramente a mente dos fracos, dos déspotas, dos
preconceituosos, dos moralistas de merda e dos devassos. E o novelo
fica cada vez maior. E, por aí vai.
Estava
o boi em seu lugar.
Veio o homem lhe fazer mal.
O homem no boi,
o boi na água ,
a água no fogo,
o fogo no pau,
o pau no cachorro,
o cachorro no gato,
o gato no rato,
o rato na aranha,
a aranha na mosca,
a mosca na velha...
E a velha a fiar.
A
prostituição é uma forma lenta e progressiva de
dissipação. Quando eu namorava minhas putinhas desconfiava
disso, mas não tinha certeza. E a prostituição
não está restrita apenas às meninas. Prostitutos
também passeiam no mesmo barco pelo Rio da Morte. O que fica
aderido ao campo eletromagnético das pessoas que se entregam
à essas tristezas é simplesmente medonho. Não é
necessário 'ver' essas formas astrais em ação.
Basta senti-las. Por isso, e por muito mais, amo de paixão todas
as meninas. Como sinto uma afeição muito grande por todos
os perdidos, distraídos e equivocados. Não sabem o que
estão fazendo consigo próprios.
Por
exemplo, estima-se hoje que na Rússia 500 mil russos sejam portadores
do vírus HIV. A catástrofe está em curso e apenas
começou.
Drogas
injetáveis (principalmente a heroína que se alastrou nos
últimos três anos) e prostituição tomaram
conta da juventude russa depois da perestróica, a partir de 1985.
A insustentável situação econômica do País
— em grande parte decorrente da corrupção —
vem empurrando os jovens para as drogas e para a aviltante libertinagem,
e a porta mais fácil de ser aberta para uma russinha bonita é
a prostituição. Todos sabem que o binômio infernal
prostituição-seringas está degradando o povo russo,
mas as autoridades ainda estupidamente preferem que as crianças
fiquem sem ser devidamente informadas dos problemas. Ah! As crianças!
Sempre as crianças! Isso é de doer.
Mas,
isso é apenas uma parte do inferno. Na África, as crianças
ou são vendidas ou são obrigadas a trabalhar em regime
de escravidão em plantações de cacau. No Zaire,
elas catam diamantes sem parar para satisfazer a insânia os poderosos.
As grandes empresas européias adoram as pedrinhas e estão
se lixando para as crianças, que acabam morrendo inanes ou de
AIDS. A Nigéria vende os meninos para serem escravizados e as
meninas para serem prostitutas. A pesquisadora Tânia Rocha informa
que em 44 países do nosso civilizado Planeta, os homens usam
crianças como soldados em suas sangrentas guerras. Criança-soldado
quando deixa de ser criança, nem se lembra se foi criança.
Na índia e nos países árabes as filhas são
um estorvo. Só os filhos têm um tratamento mais ou menos
conseqüente. Mais para menos. Muitas mães-de-família
pobres, na Índia, quando não conseguem vender imediatamente
suas filhas após o parto, simplesmente as matam com as próprias
mãos. Quando as crianças conseguem sobreviver, são
escravizadas nas fábricas que exportam tapetes para as lojas
do mundo inteiro. Na China as meninas são afogadas pelos
pais ignorantes, pois lá as crianças ainda só podem
nascer com a autorização do Governo. E, voltando à
Rússia e aos países da ex-União Soviética,
as máfias aniquilam a infância e a esperança de
milhões de crianças. Transformam-nas criminosamente em
atores e atrizes em filmes pornográficos, que são cobiçados
no mundo inteiro. Até zoofilia eles obrigam as crianças
a praticar. As máfias russas também operam no ramo da
adoção ilícita, seqüestrando e raptando bebês
para vendê-los à casais infertéis por toda a Europa.
Tudo isso porque a corrupção está institucionalizada
na Rússia. Estará o Brasil em situação diferente?
Nessa matéria de prostituição, nem se sabe direito
o número de garotas de 8, 10 e 12 anos que se prostituem em nosso
País. Muitas vezes são os próprios pais que incentivam
essa coisa caliginosa. Isso quando não obrigam suas filhas a
se vender para ajudar no orçamento doméstico. Mas, qual
é a diferença entre incentivar e obrigar? Pior é
quando os próprios pais 'comem' seus filhos primeiro.
Quando penso nessas coisas, se não tomo cuidado entro em parafuso.
Isso me horroriza tanto que me dá vontade dormir. Os psicanalistas
entendem bem isso. Só que não durmo nem fujo de minhas
responsabilidades. Prefiro vomitar.
O
problema todo, enfim, está centrado naquilo que Vicente Velado
denominou de extrema crueldade, extrema insensibilidade, extrema cobiça
e extremo egoísmo, componentes, entre outros, dos estados múltiplos
de possessão demoníaca. Há mais gente a serviço
e dominada pela Grande Loja Negra do que se pode imaginar.
O
Neoliberalismo e a Globalização, da maneira como foram
orquestrados e estão sendo implementados, levarão a Humanidade
a um impasse. Mas, os demônios-deuses fabricados pela crueldade
humana não triunfarão para sempre. Das flores ainda escondidas
no meio das trevas será construída uma Raça mais
delicada e mais espiritualizada. Esta será a Raça que
nos sucederá. Os que não puderem se adaptar irão
cantar e gemer em outras freguesias. A quantidade crescente —
geometricamente crescente — de miseráveis e sem-porra-nenhuma
no Mundo obrigará, no peito, a uma revisão nesse
hoje maquilado laissez faire, laissez passer (palavra de
ordem do Liberalismo econômico, cunhada no século XVIII
pelos fisiocratas franceses, proclamando a mais absoluta liberdade de
produção e comercialização de mercadorias).
Esse diabólico sistema econômico que está aí
a nos dilapidar a todos aluga os mais frágeis para servirem nos
piores desvãos. E a prostituição é um desvão
muito tentador. Uma menina, no Brasil, por exemplo, ganha muito mais
alugando seu corpo em um dia do que conseguiria receber de salário
em um mês. E há preço para tudo. Sempre negociável,
é claro. Punhetinha custa w; bundinha custa x; boquete custa
y (se for anal tem outro nome e tem acréscimo de 25%); pra passar
a noite é z; suruba é x + y; pra levar porrada e sofrer
é w + 0,5z; com consolo enfiado no rabo é 2w + z; vendado
e amarrado custa 2 2
+ 0,75 y; com música não há acréscimo na
tarifa; mas, se o cliente quiser tomar uma sopinha tem que pagar um
extra; só pra ver é... sei lá. Isso é uma
loucura. Sopinha? Coitadas das meninas. Isso é pura e simplesmente
degradante. Por isso, repito: amo de paixão essas garotas. Será
que alguém pode imaginar o que é encostar seu próprio
corpo no corpo de outra pessoa que em seu íntimo lhe dá
nojo? Isso é uma tremenda crucificação. E mais:
quando seres humanos participam dessas coisas, a suruba e a barulheira
no âmbito da astralidade é medonha e inconcebível.
Será que alguém já parou para refletir porque as
pessoas sentem sono depois que transam? Não era, realmente, para
ser assim. O sono... O reparador sono. Enfim, estes comentários
não embutem qualquer recriminação ou qualquer condenação
a priori. São verdades que devem ser ditas para que
possam ser avaliadas. Lembro que eu mesmo pratiquei algumas dessas loucuras.
Portanto, se eu recriminasse ou condenasse alguém, seria pior
do que um canalha sem nada que sobrasse para ser respeitado. E eu posso
ser tudo, menos um canalha.
Mas,
mais sofrido é quando uma moça de alto coturno tem que
'cair na vida', por causa de uma crise econômica que
foi gerada e parida às custas de uma tresloucada corrida armamentista
e de uma corrupção impossível de ser controlada.
E a máfia russa está adorando tudo isso. Quanto pior,
melhor. Enquanto isso, as autoridades russas, hoje, estão mais
preocupadas com os tchetchenos e em recrudescer a antiga corrida armamentista.
Combater a corrupção também não consta da
lista de prioridades das autoridades russas. E, com isso, o Estado Russo
está sendo comido pelas sapatas. Meus Irmãos russos: reflitam
um pouquinho só! Vamos mudar tudo isso. Autoridades Brasileiras:
reflitam um pouquinho só! Vamos mudar tudo isso.
Enfim,
o que estão passando muitas moças russas pós-perestróica
é simplesmente abominável e doloroso. Aliás, isso
não é privilégio da Rússia. O Mundo está
de pernas para o ar. Vejam algumas fotos de algumas meninas russas e
tirem suas conclusões.
RAPIDINHO
Eu
ainda tinha muita, muita coisa que comentar. O trabalho está
grande, mas acho que já forneci bastante material para reflexão.
Por último, afirmo enfaticamente a todos os Místicos meus
Irmãos: Um MÍSTICO não nasce feito.
E, enquanto prevalecer o mais mínimo preconceito, NADA
FEITO. Não tenho mais nada para acrescentar, a não
ser dizer — palavra por palavra — de todo Coração:
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DADOS
SOBRE O AUTOR
Mestre
em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF, 1988.
Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET-RJ. Consultor em Administração
Escolar. Presidente do Comitê Editorial da Revista Tecnologia
& Cultura do CEFET-RJ. Professor de Metodologia da Ciência
e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico do Instituto
de Desenvolvimento Humano - IDHGE.
SITES
CONSULTADOS
http://www.fotoperiodismo.org/source/html/galeria/adrianazebaruskas/adriana.html
http://www.elsalvador.com/noticias/2001/6/22/ELPAIS/elpais1.html
http://educaterra.terra.com.br/sualingua/04/04_modusinrebus.htm
http://www.bymayte.net/
http://www.myriamperes.mayte.us/versos/reliquias.htm
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2000/001129_aidsrussia.shtml
http://www.abcdobebe.com/index.cfm?Artigo=527&Seccao=170
http://zna.nu/
http://www.atpm.com/6.09/montgomery/index.shtml
http://www.med.umich.edu/genetics/faculty/collinsmore.htm
http://www.anfip.org.br/convencao2003/bsb_preconceito.php
http://www.bbc.co.uk/schools/gcsebitesize/english
_literature/prosemockingbird/3prose_mockingbird_themerev2.shtml
http://economiabr.net/dicionario/jkl.html