A
compreensão resulta do conhecimento [sistematicamente
adquirido] ou surge quando a nossa mente não está
mais dependente da carga do passado, possibilitando que todas as coisas
nos sejam reveladas das profundezas da nossa consciência? [In:
Viver Sem Temor,
de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
Cada
um de nós deve se tornar um centro de paz, de verdadeira paz, e não
aquela paz de mentira, mantida pelos exércitos e pelos governos,
no intervalo entre duas guerras. O fato é que, quando cada um de
nós for capaz de compreender a si mesmo como um processo total
–
não meramente o problema econômico ou o problema
das massas, mas, o processo integral de nós mesmos, como indivíduos
–
então, na compreensão destes processos, surgirá
a paz. Só então poderá haver segurança. Se pusermos,
porém, em primeiro lugar a segurança, se a considerarmos como
a coisa mais importante da vida, neste caso nunca haverá paz; só
escuridão e temor. [Ibidem.]
—
Ele matou;
eu o matei.
Ele me ofendeu;
eu o ofendi.
Ele escureceu;
eu escureci.
Ele perjurou;
eu perjurei.
Ele me amedrontou;
eu o amedrontei.
Ele me lesou;
eu o lesei.
Ele me feriu;
eu o feri.
Ele me prejudicou;
eu o prejudiquei.
Ele me denigriu;
eu o denigri.
Ele bifou minha paz;
eu bifei a dele.
E fizemos a guerra;
e morreram milhões!
Por
que precisamos nos ajustar à sociedade? Por que devemos manter o
atual estado de coisas? O que é a sociedade? A sociedade é
produto da ânsia de aquisição, da ambição,
da avidez, da inveja, da busca de preenchimento individual, de alegrias
passageiras, de divertimentos variados e anestesiantes, da busca incessante,
enfim, de alguma espécie de permanência neste mundo impermanente.
Por que devemos manter estas coisas? Por que devemos nos adaptar a um determinado
padrão? [Ibidem.]
—
Se der azar,
eu
não faço.
Se
der sorte,
aí,
eu faço.
Se
for permitido,
eu
faço.
Se
não for permitido,
aí,
eu não faço.
Se
for pecado,
eu
não faço.
Se
não for pecado,
aí,
eu faço.
Se
a minha mulher deixar,
eu
faço.
Se
a minha mulher não deixar,
aí,
eu não faço.
Se
o meu padre-cura não aprovar,
eu
não faço.
Se
o meu padre-cura aprovar,
aí,
eu faço.
Se
eu não tiver cagaço,
eu
faço.
Se
eu tiver cagaço,
aí,
eu não faço.
Se
"!@#$%¨&()+^?><=,
eu
não faço.
Se
§¥µ¢©»®±°¡£™‰Ø{},
aí,
eu faço.
Todos
os problemas da Humanidade jamais poderão ser resolvidos como americano
ou como iraniano, como comunista ou como capitalista, como judeu ou como
muçulmano, como católico ou como hinduísta, como religioso
ou como ateu, como pirata ou como papagaio de pirata, como gay ou como hétero,
como Mahatma Gandhi ou como Nathuram Godse, como Yitzhak Rabin ou como Yigal
Amir; só poderemos resolvê-los como entes humanos. Se não
dermos atenção ao todo, nunca acharemos solução
alguma, e, por conseguinte, teremos complicações crescentes
e misérias e mais misérias. [Ibidem.]
—
e
odeio os iranianos.
Sou iraniano
e odeio o Uncle
Sam.
Uncle
Sam
—
Sou judeu
e
odeio os muçulmanos.
Sou
muçulmano
e
odeio os judeus.
—
Sou a Primavera Árabe
e odeio os tiranos.
Somos
tiranos
e
odiamos a Primavera Árabe.
—
Sou um problema
e odeio a solução.
Sou
a solução
e odeio o problema.
—
Sou o presidente
e odeio melancias.
Sou
melancia
e
odeio o presidente.
Você
já observou que a Citrullus
lanatus
é verde por fora e vermelha por dentro?
—
Sou Pinochet
e
odeio o Allende.
Sou
Allende
e
odeio o Pinochet.
—
Sou o Faraó
e odeio o Moisés.
Sou
Moisés
e
odeio o Faraó.
—
Sou evangélico
e
odeio os macumbeiros.
Sou
macumbeiro
e
odeio os evangélicos.
—
Sou Fidel Castro
e
odeio o Fulgencio Batista.
Sou
Fulgencio Batista
e
odeio o Fidel Castro.
—
Sou Torquemada
e
odeio os cristãos-novos.
Sou
cristão-novo
e
odeio o Torquemada.
—
Sou um leão do Masai Mara
e
odeio as hienas-malhadas.
Sou
uma hiena-malhada
e
odeio os leões do Masai Mara.
—
Sou comunista
e
odeio os capitalistas.
Sou
capitalista
e
odeio os comunistas.
—
Sou um negro de cor
e odeio os racistas.
Sou
racista
e odeio os negros de cor.
—
Sou urubu
e
odeio os pós-de-arroz.
Sou
pó-de-arroz
e
odeio os urubus.
—
Sou chincheiro
e
odeio os caretas.
Sou
careta
e
odeio os chincheiros.
—
Sou intestino grosso
e
odeio o mal-de-bicho.
Sou
mal-de-bicho
e
odeio o intestino grosso.
—
Sou fiofó apertadinho
e
odeio um chá-de-bico.
Sou
chá-de-bico
e
odeio o fiofó apertadinho.
—
Sou uniformidade
e
odeio a contradição.
Sou
contradição
e
odeio a uniformidade.
Uniformidade
na Contradição
ou
Contradição na Uniformidade
—
Sou petrolãozeiro
e odeio o Dr. Deltan Martinazzo Dallagnol.
Sou
o Deltan Martinazzo
Dallagnol
e
odeio os petrolãozeiros.
—
Sou o Winston Churchill
e odeio o Führer Sieg Adolf Heil Hitler.
Sou
o Führer
Adolf Hitler
e odeio o Winston Churchill.
—
Sou o Josef Stalin
e odeio os ucranianos.
Sou
ucraniano
e odeio o Josef Stalin.
—
Sou o DOI/CODI/II Exército
e odeio o Vladimir Herzog.
Sou
Vladimir Herzog
e odeio o DOI/CODI/II
Exército.
Vladimir
Herzog
(Até hoje, não se sabe quem suicidou
o Vlado!)
—
Sou o Ato Institucional n° 5
e odeio a sociedade civil.
Sou
a sociedade civil
e odeio o Ato Institucional n° 5.
—
Sou o Barack Obama
e odeio o Osama bin Laden.
Sou
o Osama bin Laden
e odeio o Barack
Obama.
—
Sou o
e odeio os ocidentais.
Sou
ocidental
e odeio o .
—
Sou o Charles Chaplin
e odeio o Joseph McCarthy.
Sou
o Joseph McCarthy
e odeio o Charles Chaplin.
—
Sou o George Walker Bush
e odeio o Saddam Hussein.
Sou
o Saddam Hussein
e odeio o George
Walker Bush.
—
Sou o Papa Alexandre VI
e odeio a dignidade.
Sou
a dignidade
e
odeio o Papa Alexandre VI.
Papa
Alexandre VI
—
Sou Detefon
e
odeio as baratas-caseiras.
Sou
uma barata-caseira
e
odeio o Detefon.
—
Sou Jean Moulin
e odeio a ocupação
alemã na França.
Sou
a ocupação alemã na França
e
odeio o Jean Moulin.
Jean
Moulin
—
Sou um traído
e
odeio o meu corneador.
Sou
o corneador
e
odeio o traído.
—
Sou Joaquim Silvério dos Reis
e odeio os inconfidentes mineiros.
Somos
inconfidentes
mineiros
e odiamos o Joaquim Silvério
dos Reis.
Vila
Rica e Joaquim Silvério dos Reis, o destruidor de sonhos
—
Sou gay
e
odeio os preconceituosos.
Sou
preconceituoso
e odeio todos os LGBTQQICAPF2K+.
—
Sou torturador
e
odeio os esquerdistas.
Sou
esquerdista
e
odeio os torturadores.
—
Sou o Justo Veríssimo
e
odeio os pobres.
Sou
pobre
e
odeio o Justo Veríssimo.
—
Sou um grande fazendeiro
e odeio o Chico Mendes.
Sou
o Chico Mendes
e
odeio os grandes fazendeiros.
—
Sou o Gardelón
e odeio o muy
amigo.
Sou
o
muy amigo
e
odeio o Gardelón.
—
Sou o Bertoldo Brecha
e odeio o Farfantepenæus
subtilis.
Sou
um
Farfantepenæus
subtilis
e
odeio o Bertoldo Brecha.
Mário
Bertoldo Brecha
Tupinambá
—
Sou o primo rico
e
odeio o primo pobre.
Sou
o
primo pobre
e
odeio o primo rico.
—
Sou um religioso fanático
e
odeio os franco-maçons.
Sou
franco-maçom
e
odeio os fanáticos religiosos.
—
Somos Ânito, Meleto e Lícon
e
odiamos o Sócrates, de Atenas.
Sou
Sócrates,
de Atenas
e
odeio o Ânito, o Meleto e o Lícon.
—
Sou a Democracia
e odeio as ditaduras.
Sou
a
ditadura
e
odeio as Democracias.
—
Sou a tentação
e odeio os bem-comportados.
Sou
bem-comportado
e
odeio a tentação.
—
Sou Marcus Junius Brutus
e odeio Gaius Iulius Caesar.
Sou
Gaius Iulius Caesar
e
odeio Marcus Junius Brutus.
—
Sou a Verdade
e odeio a mentira.
Sou
a
mentira
e
odeio a Verdade.
—
Sou a escravidão
e odeio a Liberdade.
Sou
a
Liberdade
e
odeio a escravidão.
—
Sou a Sabedoria
e odeio a ignorância.
Sou
a
ignorância
e
odeio a Sabedoria.
—
Sou o mânvântâra
e odeio o prâlâya.
Sou
o prâlâya
e
odeio o mânvântâra.
—
Sou a tese
e odeio a antítese.
Sou
a
antítese
e
odeio a tese.
—
Sou a razão
e odeio a fé.
Sou
a fé
e
odeio a razão.
—
Sou a res
cogitans
e odeio a res
extensa.
Sou
a res
extensa
e
odeio a res
cogitans.
—
Sou um Imperativo Categórico
e odeio os Imperativos
Hipotéticos.
Sou
um Imperativo
Hipotético
e
odeio os Imperativos Categóricos.
—
Sou o Dia
e odeio a noite.
Sou
a
noite
e
odeio o Dia.
—
Sou Tiradentes
e odeio a D. Maria I.
Sou
D. Maria I
e
odeio o Tiradentes.
—
Somos a
Liberté,
a Égalité
e
a
Fraternité
e
odiamos
os absolutistas.
Somos
absolutistas
e odiamos
a Liberté,
a
Égalité
e
a
Fraternité.
—
Sou a Vida
e odeio a morte.
Sou
a Morte
e
odeio a vida.
—
Somos escravistas
e odiamos o Abraham Lincoln.
Sou
Abraham Lincoln
e
odeio os escravistas.
—
Sou a Iniciação
e odeio a estagnação.
Sou
a estagnação
e
odeio a Iniciação.
—
Sou a Misericórdia
e odeio o preconceito.
Sou
o preconceito
e
odeio a Misericórdia.
—
Sou a caverna
e odeio a LLuz.
Sou
a LLuz
e
odeio a caverna.
—
Sou uma guantanamera
e odeio os insinceros.
Sou
um insincero
e
odeio as guantanameras.
Música
de fundo:
Guantanamera
Compositores: José Martí (letra) & Joseito Fernandez (música)
Fonte:
https://vwv.yump3.ws/descargar-mp3/guantanamera-by
-jose-fernandez-diaz-arr-michael-philip-mossman.html
Páginas
da Internet consultadas:
https://www.oantagonista.com/
https://toppng.com/
https://economictimes.indiatimes.com/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Moulin
https://blogdaboitempo.com.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chico_Mendes
https://pt.wikipedia.org/wiki/
Vladimir_Herzog#Prisão_e_morte
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Revolução_de_25_de_Abril_de_1974
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