AINDA PRISIONEIROS

 

 

 

Os Prisioneiros da Ignorância

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Foi imposta à Humanidade a crença da criação do mundo [Universo] a partir do nada, atribuindo, além disto, a esse mundo [Universo] um começo. [In: Isis Unveiled: A Master-Key to the Mysteries of Ancient and Modern Science and Theology (em português, Ísis sem Véu: Uma Chave-Mestra para os Mistérios da Antiga e Moderna Ciência e Teologia), Helena Petrovna Blavatsky.]

 

 

 

Uma criação ex nihilo?1
Mas, que ex nihilo?
A partir da inexistência?
Mas, qual inexistência?
A partir de uma onipotência?
Mas, qual onipotência?
A partir do não-tempo?
Mas, que não-tempo?
A partir do não-espaço?
Mas, que não-espaço?
A partir de um átomo primordial?2
Mas, que átomo primordial?
A partir de um porquê?
Mas, qual porquê?
A partir de uma justificativa?
Mas, qual justificativa?
Por meio de mágica?
Mas, que tipo de mágica?
Uma criação do começo?
Mas, que começo?
Por isto, haverá um fim?
Mas, que fim?
E tudo e todos nós? Para onde?
Mas, onde fica esse onde?
No céu? No inferno?
No verão? No inverno?
Na Terra do Nunca?
Na quinta do funca?

 

 

 

O Ponto Indivisível, que não tem limite, não pode ser compreendido... O termo Tempo Ilimitado [bem como o termo Espaço Ilimitado] só pode ser aplicado ao UM, que nunca teve começo nem terá fim. A Glória do UM é exaltada demais e a Sua LLuz é resplandecente demais para o intelecto do ser-humano-aí-no-mundo e para que os seus olhos mortais possam alcançá-Las e vê-Las. [Ibidem.]

 

 

 

Ainda em Sentido Horário!

 

 

 

É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
e porque, basicamente, (ainda) somos ignorantes
e prisioneiros do nosso Corpo Astral,
isto é, dos desejos, das cobiças e das paixões
– peregrinando em Educativa Peregrinação
no Espaço-Tempo Universal,
até que, enfim, Compreendamos –
que insistimos obstinadamente em horariar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente na Cruz Comum3 nos crucificar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em samsarizar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em temporalizar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em espacializar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em absolutizar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em divinizar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em onipotentizar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em antropolatrizar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em antropomorfizar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em nos vangloriar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em baratinar.

 

 

Dona Baratinha e Dom Ratão

 


É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em nadificar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em dormitar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em postergar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em pespegar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em asseverar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em mistificar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em nos deseducar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em nos anestesiar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em prejulgar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em entesourar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em concordar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em discordar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em dogmatizar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em ultramontanizar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em bigodear.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em impugnar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em expulsar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em muralhar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em xenofobiar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em nos separar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em criticar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em odiar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em degolar.

 

 

Fonte: http://www.insidehoops.com/forum/showthread.php?t=404904

 


É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em acusar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em condenar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em calcinar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em anegratar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em prejudicar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em nos amedrontar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em nos acovardar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em nos autoflagelar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em pedinchar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em nos ajoelhar.

 

 

 


É
exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em esgotar.
É exatamente porque (ainda) não Compreendemos,
que insistimos obstinadamente em...

 

 

Esgotando...

 

 

É tão-somente devido à incompreensão
que ainda somos prisioneiros!

É tão-somente devido à obstinação
que ainda estamos encavernados!

É tão-somente devido à transferência
que ainda vivemos plexo-solarizados!

Mas – um Dia – Compreenderemos,
e, então, haveremos de nos Libertar!

Está feito. Está selado.
A.'. U.'. M.'.

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Ex nihilo nihil fit é uma expressão latina que significa nada surge do nada. Esta afirmação é a base do Princípio Metafísico segundo o qual o Ser não pode começar e nunca começou a existir a partir de um (inexistente) nada. A sentença é atribuída ao filósofo grego Parmênides de Eléia (em grego clássico: , 530 a.C. – 460 a.C.). Já o poeta e filósofo romano Titus Lucretius Carus (cerca de 99 a.C. – cerca de 55 a.C.) expressou este princípio no primeiro livro da sua obra De Rerum Natura (traduzido como Sobre a Natureza das Coisas): Principium cuius hinc nobis exordia sumet, nullam rem e nihilo gigni divinitus umquam. O Princípio que tomaremos como base é o de que nada pode ser criado a partir do nada por intermédio de um poder divino. Enfim, Ex nihilo nihil fit equivale a Princípio Iniciático e Metafísico, que assevera: Para o Ser, nunca houve começo, pois, o nada não pode dar origem a alguma coisa.

 

 

 

 

2. A Teoria do Big Bang (ou da Grande Expansão) da origem do Universo proposta pelo padre jesuíta, astrônomo, cosmólogo e físico belga Georges-Henri Édouard Lemaître (Charleroi, 17 de julho de 1894 – Louvain, 20 de junho de 1966), originariamente, foi denominada de Hipótese do Átomo Primordial. Ora, eu gostaria de saber de qual caixinha desconhecida (será que é a Caixinha da Dona Baratinha?) esse padre tirou esse Átomo Primordial! E, se esse Átomo Primordial existiu mesmo, ele precisaria ter pai e mãe. Onde estarão esse pai e essa mãe? E, por aí e daí, para trás... Para trás... Para trás... Ad æternum ao contrário. De fato, sem começo. Sabe o que eu acho? Eu acho que esse padre, para acomodar e fazer combinar Catolicismo com Ciência, pisou feio na bola, e o Einstein, que não era católico, entrou nessa de gaiato, pois, ao escutá-lo em uma conferência na Califórnia, em pé, ele afirmou que a Teoria da Origem do Universo do padre Georges-Henri é a mais bela e satisfatória explicação da criação que em algum momento eu tenha escutado. Já o Papa Pio XII delirou papalmente e papou mosca, pois, disse que a Teoria do padre Lemaître era, praticamente, a prova científica da existência de Deus, ou seja: Quentura Torrificante + Densidade Descomunal + Resfriamento Progressivo + Expansão Paulatina = Deus! Simples assim! Mais simples do que isso só Simplístico Simplório Simplificável Simplificativo De Pizzinga! Bem, eu acho essa Teoria um monstrengo sesquipedal, mais monstruoso do que filhote prematuro e anencéfalo de escorpião-vinagre com aranha-caranguejeira! Para mim, isto tudo é muito mais singelo: no Tempo (que não é tempo) e no Espaço (que não é espaço), a Existência incriada sempre existiu (e não irá morrer). Agora, sinceramente, eu não sei o porquê de não me galardoarem com um Premiozinho Nobel! No mínimo, poderiam me oferecer uma Medalhinha Copley!

 

 

Lamaître e o Papa Pio XII

Lamaître e o Papa Pio XII

 

 

Albert Einstein e Georges Lemaître

Albert Einstein e Georges Lemaître
(E um papagaio de pirata atrás do padre)

 

Se há uma coisa que não suporto
é esse tal de papagaio de pirata.
Sempre com cara de bunda e retorto,
esse papagaio não ata nem desata!

 

 

O Gancho Sorrisonho e o Papagaio de Pirata (Verdadeiro)

 

 

3. Mais uma vez vou explicar isto: as Três Cruzes do Gólgota são símbolos bíblicos das Três Cruzes Astrológicas: 1ª) Cruz Comum, Cruz Mutável ou Cruz da Experiência Mutável e Adquirida (Crise da Encarnação); 2ª) Cruz Fixa ou Cruz da Transmutação (Crise da Reorientação); e 3ª) Cruz Cardinal ou Cruz da Transcendência [Fundamental] (Crise da Iniciação). Nesta terceira e última Cruz, a vida do ego, a vida na forma e a vida planetária já não mais controlam o ser-humano-aí-no-mundo. [O mau ladrão – Gestas – representa a Cruz Mutável. O bom ladrão – Dimas – manifesta a Cruz Fixa. Jesus – o Cristo – simboliza a Cruz Cardinal.] [In: Astrologia Esotérica, Alice Ann Bailey.]

 

Música de fundo:

Cha Cha Cha da Baratinha
Interpretação: Carequinha

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=7JooBDTvdQA

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.youtube.com/watch?v=33_d1qM5P9E

https://www.americanas.com.br/

http://www.catolicismoromano.com.br/index2.
php?option=com_content&do_pdf=1&id=5072

http://www.esalq.usp.br/lepse/imgs/conteudo_thumb/O-padre-
Georges-Lema-tre-viu-bem-mais-que-a-teoria-do-Big-Bang.pdf

http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/581045-o-sacerdote-georges
-lemaitre-o-padre-do-big-bang-que-fez-einstein-mudar-de-ideia

https://www.amazon.it/

https://super.abril.com.br/

https://uclouvain.be/fr/index.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/Big_Bang

http://bestanimations.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ex_nihilo_nihil_fit

http://www.animatedimages.org/

https://br.vexels.com/

https://br.freepik.com/

https://giphy.com/

http://photobucket.com/gifs/burung%20terbang

http://www.watervision.co.nz/

http://thesuperugly.com/pop-culture/

https://www.colourbox.com/

https://gronfeld-cement.dk/eu-og-haver/

https://edoc.site/queue/isis-sem-veuvoliiihpblavatsky-pdf-free.html

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.